ANÁLISE CRÍTICA DOS EFEITOS DO CONTROLE DIFUSO DE CONSTITUCIONALIDADE E DA CLÁUSULA DE RESERVA DE PLENÁRIO (*)

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Transcrição:

1 ANÁLISE CRÍTICA DOS EFEITOS DO CONTROLE DIFUSO DE CONSTITUCIONALIDADE E DA CLÁUSULA DE RESERVA DE PLENÁRIO (*) (*) O Autor: Fábio Alves Dos Reis Professor de Direito, Advogado, Pós-Graduado Especialista em Direito Processual Civil pelas Faculdades Metropolitanas Unidas, Mestrando em Direito da Sociedade Da Informação, pelo Centro Universitário das Faculdades Metropolitanas Unidas. Mediador pela Escola Paulista de Magistratura; Membro da Comissão de direito da Sociedade da Informação da OAB. Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/9254080303666570 SUMÁRIO 1.1.Resumo. 1.2.Abstract. 1.3.Palavra-chave. 2.Introdução. 3.Norma Jurídica. 4.Conflito de Normas. 5.Controle de Constitucionalidade. 6.Efeitos Produzidos por Meio do Controle Difuso de Constitucionalidade. 7.O Efeito Erga Omnes no Controle Difuso de Constitucionalidade. 8.Considerações Finais. 9.Referencias. 1.1. RESUMO O artigo procura demonstrar os diferentes sistemas de controle de constitucionalidade adotados pela constituição brasileira e, posteriormente, fazer uma análise dos efeitos que a declaração de inconstitucionalidade gera nos casos concretos.

2 Finalmente levanta-se uma crítica sobre a Cláusula de Reserva de Plenário e o efeito ex nunc e inter partes do controle difuso de constitucionalidade. 1.2. ABSTRACT The present essay tries to demonstrate the different systems of control of constitutionality taken on by the Brazilian Constitution and, later, to do an analysis of the effects into the concrete cases. Finally, as examination of the Plenary Session Reservation's Clause and the ex nunc and inter parts effect of the diffuse control of constitutionality is made. 1.3. PALAVRA-CHAVE efeitos. Direito Constitucional; controle de constitucionalidade; controle difuso; 2. INTRODUÇÃO O processo deita suas raízes na Constituição Federal e todas as regras do ordenamento jurídico devem ser interpretadas de acordo como os princípios por ela resguardados. É nesse contexto que nasce o Direito Civil Constitucional, visando com que o Código Civil e demais leis de ordem material e processual sejam interpretados de acordo com a Constituição Federal. Assim o direito passa a ser reconstruído sob novos parâmetros, onde se busca acima de tudo a consagração da cidadania e da dignidade da pessoa humana. Pretende o presente artigo ponderar sobre o controle difuso de constitucionalidade das leis e os seus efeitos nos demais pleitos que envolvam a mesma norma jurídica.

3 MORAES assevera a importância do controle de constitucionalidade das leis nos seguintes termos: O controle de constitucionalidade configura-se, portanto, como garantia de supremacia dos direitos e garantias fundamentais previstos na constituição que, além de configurarem limites ao poder do Estado, são também uma parte da legitimação do próprio Estado, determinando seus deveres e tornando possível o processo democrático em um Estado de Direito 1. 3. NORMA JURÍDICA As normas jurídicas derivam da necessidade do homem em regular o comportamento de todos os membros de uma sociedade para que convivam de uma forma harmônica e igualitária haja vista que da vida em sociedade surgem interesses divergentes que devem ser compatibilizados na busca do equilíbrio e da paz. Dessa forma, podemos sempre afirmar que a norma está diretamente correlata à existência de um direito, o qual implica em um sistema normativo. GUERRA e MERÇON afirmam que a norma jurídica pode ser vista por dois ângulos, quais sejam: sentido stricto e sentido lato; vejamos: Doravante, em sentido stricto, a norma jurídica equivale às espécies normativas constitucional e infraconstitucional de origem legislativa (norma legislativa). Entretanto, já em sentido lato, corresponde a um gênero, no qual se incluem como espécies não só as espécies normativas de origem legislativa, mas também, a analogia, os costumes e os Princípios Gerais do Direito. 2 características: Segundo os doutrinadores, a norma jurídica apresenta as seguintes 1 MORAES, Alexandre de. Direito Constitucional. 15ª ed. São Paulo: Atlas, 2004, p. 599. 2 GUERRA, Sidney. MERÇON, Gustavo. Direito Constitucional aplicado à função legislativa. 1º ed. Rio de Janeiro: América Jurídica, 2002, p. 84.

4 a) bilateralidade: a norma é uma correlação entre um direito e um dever, onde uma das partes tem a faculdade de exigir a observância de um dever imposto pela norma a outra parte. b) imperatividade: a norma é sempre imperativa e decreta um comando que deve ser observado. c) heteronomia: a norma submete o individuo independente de sua vontade e independente do conhecimento da norma ou não. Neste sentido dispõe o art. 3º da Lei de Introdução ao Código Civil: Ninguém se escusa de cumprir a lei, alegando que não a conhece. d) generalidade: a norma jurídica é universal e atinge a todos os que estiverem na mesma situação jurídica. Este é o principio da isonomia consagrado no art. 5º da Constituição Federal: Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza (...). e) coercibilidade: a não observância das normas jurídicas submete o individuo a uma sanção. 4. CONFLITO DE NORMAS O ordenamento jurídico brasileiro é composto por um conjunto hierárquico de normas, onde a Constituição Federal é o fundamento para as demais. Dessa forma, todas as normas jurídicas devem estar de acordo com os preceitos constitucionais para que sejam considerados válidos, tanto do ponto de vista formal, quanto material. Nesse sentido afirma MORAES: A análise da constitucionalidade das espécies normativas consubstancia-se em compará-las com determinados requisitos formais e materiais, a fim de verificar-se sua compatibilidade com as normas constitucionais 3. No caso da existência de conflito entre as normas infraconstitucionais e a Constituição Federal no que diga respeito quer quanto ao processo de elaboração das normas, quer quanto ao seu conteúdo, a norma será declarada inconstitucional. 3 MORAES, Alexandre de. Op. cit., p. 600.

5 No Brasil adota-se o sistema de Constituição Rígida, de forma que para que suas normas sejam alteradas é necessário a provação de 3/5 em 2 turnos nas duas casas do Congresso Nacional, de acordo com o que dispõe o art. 60 da Constituição Federal. MORAES leciona que a existência de escalonamento normativo é pressuposto necessário para a supremacia constitucional, pois, ocupando a constituição a hierarquia do sistema normativo é nela que o legislador encontrara a forma de elaboração legislativa e o seu conteúdo 4. Entende-se nesse sentido que a rigidez constitucional confere a constituição uma posição hierárquica superior às demais normas do ordenamento jurídico. De acordo com o entendimento de BONAVIDES o controle da constitucionalidade é uma conseqüência das Constituições rígidas, resultando na superioridade da lei constitucional sobre a lei ordinária. Nesse sentido afirma: O órgão legislativo, ao derivar da Constituição sua competência, não pode obviamente introduzir no sistema jurídico leis contrárias às disposições constitucionais: essas leis se reputariam nulas, inaplicáveis, sem validade e inconsistentes com a ordem jurídica estabelecida. 5 5. CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE O controle de constitucionalidade é pressuposto essencial para a segurança jurídica e para isso é necessária a existência de um órgão que o exerça. Ele se apresenta ora como controle formal, ora como controle material. O controle formal é um controle jurídico e diz respeito tão somente ao procedimento 4 MORAES, Alexandre de. Op. cit., p. 598. 5 BONAVIDES, Paulo. Curso de Direito Constitucional. 6ª ed. São Paulo: Malheiros Editores, 1997.

6 adotado na criação da norma; ou seja, não diz respeito ao conteúdo ou substância da norma. O controle material incide sobre o conteúdo da norma e pode ser exercido por um órgão político ou jurisdicional. Quanto ao momento, o controle de constitucionalidade pode ser classificado em preventivo ou repressivo; vejamos: O controle preventivo tem por objetivo impedir que um projeto de lei inconstitucional venha a ser uma lei. Ocorre antes da lei nascer e é exercido das seguintes formas: a) Por meio da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara e do Senado. Nas esferas Federais, Estaduais, Distrital e Municipais, por meio dos seguintes poderes: Poder Legislativo Federal (Câmara e Senado), Estadual (Assembléia Legislativa), Distrito Federal (Câmara Legislativa), Municípios (Câmara Municipal). Lei Federal é o único projeto-lei que passa por duas CCJ distintas. O art. 58 da Constituição Federal prevê a criação de Comissões constituídas na forma do respectivo regimento; vejamos: Art. 58. O congresso Nacional e suas Casas terão comissões permanentes e temporárias, constituídas na forma e com atribuições previstas no respectivo regimento ou no ato de que resultar sua criação. O art. 63, subseção IV, do Regimento Interno da Câmara dos Deputados criou a Comissão de Constituição e Justiça; vejamos: Art. 63. Compete à Comissão de Constituição e Justiça: I examinar a admissibilidade das proposições em geral, quanto à constitucionalidade, juridicidade, legalidade, regimentalidade, técnica legislativa e redação; II responder a consultas formuladas pelo Presidente da Câmara Legislativa, Mesa Diretora ou outra Comissão sobre os aspectos do inciso anterior; III

7 analisar e, quando necessário, emitir parecer sobre o mérito das matérias seguintes (...). 1º É terminativo o parecer da Comissão de Constituição e Justiça sobre a admissibilidade das proposições quanto à constitucionalidade, juridicidade e legalidade, cabendo recurso ao Plenário interposto por um oitavo dos Deputados Distritais, no prazo de cinco dias. 2º Os vícios de linguagem, de técnica legislativa e de regimentalidade, se possível, serão sanados pela própria Comissão, e, não sendo, a proposição será remetida ao Presidente da Câmara Legislativa para ser devolvida ao autor. b) Sanção e Veto do Presidente da República, ou seja, por meio do Poder Executivo. O Presidente da República, entendendo o projeto de lei inconstitucional poderá vetá-lo nos termos do art. 66, 1º da Constituição Federal. Art. 66, 1º. Se o Presidente da República considerar o projeto, no todo, ou em parte, inconstitucional ou contrário ao interesse público. O poder judiciário pode exercer controle preventivo através de Mandado de Segurança ao STF por inconstitucionalidade do projeto de lei. O controle repressivo ocorre quando a lei já está em vigor. Caso haja um erro do lado preventivo, pode se desfazer essa lei que escapou dos trâmites legais e passou a ser uma lei inconstitucional. É exercido através do controle difuso e do controle concentrado.

8 MORAES afirma que no Direito Constitucional brasileiro, em regra foi adotado o controle de constitucionalidade repressivo jurídico ou judiciário, em que é o próprio Poder Judiciário que realiza o controle da lei ou ato normativo. 6 O controle Difuso/Concreto/Via defesa/ Via de Exceção/ Incidental ocorre quando qualquer pessoa em um caso concreto queira contestar a constitucionalidade de uma lei. A Inconstitucionalidade da Lei pode ser suscitada em qualquer foro, sendo que a ação competente é a ação de embargos á execução da sentença ou Recurso Extraordinário ao STF. O objetivo principal não é a declaração da inconstitucionalidade, mas embargar execução. O efeito é inter partes mesmo quando julgado pelo STF. O STF obrigatoriamente deve comunicar ao Senado para que suspenda a execução da lei, se assim entender o que se denomina cláusula de reserva de plenário. O controle Concentrado/ Abstrato/ Direto/ Via de Ação/ Fiscalização Abstrata é exercido somente pelos legitimados do art. 103 da Constituição Federal, de forma que não cabe a qualquer cidadão questionar a inconstitucionalidade da lei, mas tão somente Presidente da República, Governador do Estado e Governador do Distrito Federal, Mesa da Câmara dos Deputados, Mesa do Senado Federal, Mesa da Assembléia legislativa em âmbito Estadual, Mesa da Câmara Legislativa em âmbito Distrital, Procurador Geral da República, Conselho Federal da OAB, Entidade de classe de âmbito nacional (representada em no mínimo nove estados), Confederação Sindical (união dos sindicatos a nível Federal) e Partido Político com Representação no Congresso Nacional. O controle concentrado se dá por meio das seguintes ações: Ação Direta de Inconstitucionalidade Genérica, Supridora da Omissão e Interventiva; Ação Declaratória de Constitucionalidade e Ação de Argüição de Descumprimento de Preceito Fundamental. A Principal diferença entre o controle Difuso e Concentrado são os efeitos que produzem, enquanto aquele gera efeitos somente inter partes e ex tunc este gera efeito erga omnes e vinculante ao poder judiciário e administração pública Federal, 6 MORAES, Alexandre de. Op. cit., p. 606.

9 Estadual e Municipal. O efeito em controle concentrado pode ser tanto ex tunc quanto ex nunc. Em liminar gera efeito ex nunc, em decisão final gera efeito ex tunc. 6. EFEITOS PRODUZIDOS POR MEIO CONTROLE DIFUSO DE CONSTITUCIONALIDADE O Controle de Constitucionalidade por Meio Difuso ou Concreto pode ser realizado pelo Primeiro Grau de jurisdição e pelo Segundo Grau de Jurisdição 7. O magistrado pode, por meio da via de exceção, declarar a inconstitucionalidade de uma determinada lei, mediante requerimento da parte ou não, quando decidir por deixar de aplicar uma determinada norma no caso concreto ao entendê-la inconstitucional. Segundo BONAVIDES, o controle de Constitucionalidade por via de exceção, aplicado às inconstitucionalidades legislativas ocorre quando, no curso de um pleito judiciário, uma das partes levante, em defesa de sua causa, a objeção de inconstitucionalidade da lei que se lhe quer aplicar. O entendimento se revela no sentido que o julgamento da inconstitucionalidade da lei só diz respeito às partes em juízo e a sentença não conduz a anulação da lei, mas tão somente sua não aplicação ao caso particular objeto da demanda. Assim a lei não desaparece do ordenamento jurídico e pode ter aplicação em outros processos. Nesse sentido afirma MORAES: Os tribunais em qualquer processo, tem a faculdade e a obrigação de não aplicar a um caso concreto as leis e atos normativos que considerem inconstitucionais. Este controle não acarreta a anulação da lei ou do ato normativo com efeitos erga omnes, aplicando-se somente ao caso concreto em que a norma foi julgada inconstitucional 8. 7 MEZZOMO. Marcelo Colombelli. Introdução ao controle de constitucionalidade, difuso e concentrado. Artigo retirado da seguinte página da internet: http://jus2.uol.com.br/doutrina/texto.asp?id=8186&p=3, acessada em 23 de março de 2008 ás 18:00 hrs. 8 MORAES, Alexandre de. Op. cit., p. 608.

10 Pela via de exceção (controle difuso), qualquer juiz ou Tribunal que estiver analisando um caso concreto deve manifestar-se sobre a inconstitucionalidade alegada ou verificada. Vale dizer: qualquer órgão judicante singular, Tribunal Estadual ou Tribunal Federal, por provocação ou de ofício, tem competência para apreciar a constitucionalidade das leis e atos normativos pela via de exceção. 9 O controle de Constitucionalidade realizado na Segunda Instância se dá mediante propositura incidente de inconstitucionalidade junto ao STF, regulado pelos artigos 480 à 482 do CPC e artigo 102, inciso III, da CF/88; vejamos: Art. 480. Argüida a inconstitucionalidade de lei ou de ato normativo do poder público, o relator, ouvido o Ministério Público, submeterá a questão à turma ou câmara, a que tocar o conhecimento do processo. Art. 481. Se a alegação for rejeitada, prosseguirá o julgamento; se for acolhida, será lavrado o acórdão, a fim de ser submetida a questão ao tribunal pleno.parágrafo único. Os órgãos fracionários dos tribunais não submeterão ao plenário, ou ao órgão especial, a argüição de inconstitucionalidade, quando já houver pronunciamento destes ou do plenário do Supremo Tribunal Federal sobre a questão. Art. 482. Remetida a cópia do acórdão a todos os juízes, o presidente do tribunal designará a sessão de julgamento. 1 o O Ministério Público e as pessoas jurídicas de direito público responsáveis pela edição do ato questionado, se assim o requererem, poderão manifestar-se no incidente de inconstitucionalidade, observados os prazos e condições fixados no Regimento Interno do Tribunal. 2 o Os titulares do direito de propositura referidos no art. 103 da Constituição poderão manifestar-se, por escrito, sobre a questão constitucional objeto de apreciação pelo órgão especial ou pelo Pleno do Tribunal, no prazo fixado em Regimento, sendo-lhes assegurado o direito de apresentar memoriais ou de pedir a juntada de 9 CHIMENTI, Ricardo Cunha. O Controle da Constitucionalidade das Leis e dos Atos Normativos Artigo retirado da seguinte página da internet http://www.unimep.br/fd/ppgd/cadernosdedireitov2n3/04_artigo.html, acessada em 23 de março de 2008 ás 13:00 hrs.

11 documentos. 3 o O relator, considerando a relevância da matéria e a representatividade dos postulantes, poderá admitir, por despacho irrecorrível, a manifestação de outros órgãos ou entidades. Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe: III - julgar, mediante recurso extraordinário, as causas decididas em única ou última instância, quando a decisão recorrida: a) contrariar dispositivo desta Constituição; b) declarar a inconstitucionalidade de tratado ou lei federal; c) julgar válida lei ou ato de governo local contestado em face desta Constituição. d) julgar válida lei local contestada em face de lei federal. Quando a inconstitucionalidade for suscitada perante o STF, através de Recurso Extraordinário, a declaração da inconstitucionalidade deve ser feita através da maioria absoluta da totalidade dos membros do tribunal, sob pena de nulidade da decisão. Isso se dá com fundamento no art. 97 da Constituição Federal, que disciplina sobre a reserva de plenário; vejamos: Art. 97. Somente pelo voto da maioria absoluta de seus membros ou dos membros do respectivo órgão especial poderão os tribunais declarar a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo de Poder Público. leciona: O professor MORAES, comentando o mencionado artigo, neste sentido Esta verdadeira cláusula de reserva de plenário atua como verdadeira condição de eficácia jurídica da própria declaração jurisdicional de inconstitucionalidade dos atos do Poder Público,

12 aplicando-se para todos os tribunais, via difusa, e para o Supremo Tribunal Federal, também no controle concentrado. 10 A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal tem reiteradamente proclamado que a desconsideração do princípio em causa gera, como inevitável efeito, a nulidade absoluta da decisão judicial colegiada que, emanando de órgão meramente fracionário, haja declarado a inconstitucionalidade de determinado ato estatal. 11 A cláusula de reserva de plenário se fundamenta no princípio da segurança jurídica; todavia é vista com ressalva pelo STF que somente obriga a sua aplicação quando for a primeira vez que o tribunal estiver apreciando e declarando a inconstitucionalidade da norma hostilizada. (verificar RE nº 190.725 12, Relator Min. Ilmar Galvão; Agravo de Instrumento nº 172.992-9, Relator Min. Celso de Mello). respeito: Vejamos transcrição de decisão proferido pelo STF a esse Versando a controvérsia sobre ato normativo já declarado inconstitucional pelo guardião maior da Carta Política da República o Supremo Tribunal Federal descabe o deslocamento previsto no art. 97 do referido Diploma maior. O julgamento de plano pelo órgão fracionado homenageia não só a racionalidade, como também implica interpretação teleológica do art. 97 em comento, evitando a burocratização dos atos judiciais no que nefasta ao princípio da economia e da celeridade. A razão de ser do preceito está na necessidade de evitar-se que órgãos fracionados apreciem, pela primeira vez, a pecha de inconstitucionalidade argüida em relação a um certo ato normativo.(rtj 162/765) 10 MORAES, Alexandre de. Op. cit., p. 608. 11 MORAES, Alexandre de. Op. cit., p. 608. 12 Não ofende o art. 97 da CF decisão de órgão fracionário de tribunal que declara a inconstitucionalidade de norma já considerada inconstitucional pelo STF, ainda que incidentemente. Precedentes citados: RE 141.124, RE 168.149 (AgRg), RE 169.873, RE 190.725. Re 191.896-PR, rel. Min. Sepúlveda Pertence, 27.5.97.

13 7. O EFEITO ERGA OMNES NO CONTROLE DIFUSO DE CONSTITUCIONALIDADE Verifica-se que há a possibilidade de que a decisão proferida em um caso concreto tenha a sua abrangência ampliada, passando a ser oponível contra todos (eficácia erga omnes). A constituição prevê que poderá o Senado Federal suspender a execução de lei (municipal, estadual ou federal), declarada inconstitucional por decisão definitiva do Supremo Tribunal Federal. Tal atribuição prevista no artigo 52, X, CF, permitirá, portanto, a ampliação dos efeitos da declaração de inconstitucionalidade originária de casos concretos (via difusa). A suspensão da execução será procedida por meio de resolução do Senado federal, que é provocado pelo STF, cujos efeitos vincularão a todos apenas após a publicação da resolução. Nesses casos o efeito é irretroativo, pois é para terceiros 13. Neste sentido vejamos o disposto no art. 52, inciso X da Constituição Federal: Art. 52. Compete privativamente ao Senado Federal. X - suspender a execução, no todo ou em parte, de lei declarada inconstitucional por decisão definitiva do Supremo Tribunal Federal; O questionamento surge com relação à discricionariedade do STF em retratar a decisão de inconstitucionalidade da lei e ao dever do Senado em acatar o posicionamento do STF. Respondendo o primeiro questionamento, podemos citar a explanação de MIRANDA MAIA, ao lecionar que o Supremo Tribunal Federal, na qualidade de guardião dos preceitos e princípios constitucionais, poderá, havendo decidido em última instância pela inconstitucionalidade, encaminhar o correspondente acórdão ao Senado Federal, instando para que este edite Resolução suspendendo a eficácia da lei inconstitucional em todo o país. Apenas o Senado poderá imprimir efeito erga omnes à 13 MACHADO, Mariana de Moura A. A. Controle de Constitucionalidade. Artigo retirado da seguinte página da internet: http://www.direitonet.com.br/artigos/x/19/24/1924/, acessada em 23 de março de 2008 ás 13:00 hrs.

14 declaração de inconstitucionalidade in concreto 14. Entende-se, portanto, tratar-se de medida discricionária do STF, que poderá ou não retratar a decisão de inconstitucionalidade de lei federal ao Senado. Outrossim, não se pode negar a fundamental importância da decisão do Senado eis que somente esta decisão tem o poder de fazer com que seus efeitos passem a valer erga omnes, a partir de sua publicação. Igualmente, não tem o Senado obrigatoriedade de acatar o entendimento do STF, podendo manter o entendimento sobre a constitucionalidade da lei. 8. CONSIDERAÇÕES FINAIS Em regra, no sistema difuso, a abrangência da decisão sentenciada pelo juiz, é apenas entre as partes envolvidas no processo. Tendo em vista a cláusula de reserva de plenário adotada pelo ordenamento jurídico brasileiro, só há a possibilidade de que a decisão proferida em um caso concreto seja oponível contra todos (eficácia erga omnes) quando o Senado Federal suspender a execução de lei que fora declarada inconstitucional por decisão definitiva do Supremo Tribunal Federal. Vejamos o que dispõe o art. 52, X, CF: Art. 52, X. Compete privativamente ao Senado Federal suspender a execução, no todo ou em parte, de lei declarada inconstitucional por decisão definitiva do supremo Tribunal Federal. Todavia, ressalta-se que a atribuição do Senado Federal é discricionária, ou seja, ele não está obrigado a proceder à edição da resolução suspensiva da lei inconstitucional e uma vez permanecendo inerte no sentido de editar uma Resolução Suspensiva, a sociedade como um todo resta prejudicada, pois a lei já declarada 14 MIRANDA MAIRA, Karla de Almeida. Constitucionalidade: Sistemas e Formas. Artigo retirado da seguinte página da internet: http://www.geocities.com/imagice/doc0412.htm, acessada em 23 de março de 2008 ás 23:00 hrs.

15 inconstitucional continua sendo aplicada, mesmo tendo sido votada pela maioria absoluta dos membros do STF. MENDES, sobre a cláusula de reserva de plenário, afirma o seguinte: Ora, se a razão maior de ser do controle de constitucionalidade é a proteção dos direitos fundamentais e da supremacia da Carta Magna e se o órgão jurisdicional competente para declarar, em última instância, a inconstitucionalidade de uma lei já o fez por maioria absoluta de seus membros, tal decisão, ainda que em sede de controle difuso de constitucionalidade deveria ter efeitos ex tunc e erga omnes 15. Dessa forma, uma vez tendo Supremo Tribunal Federal apreciado a inconstitucionalidade da lei, não há razão para essa lei continuar tendo eficácia no ordenamento jurídico. A referida decisão deve aproveitar a todos os jurisdicionados, até mesmo por questão de segurança jurídica, pois uma lei inconstitucional será sempre inconstitucional e não poderá ser ineficaz para determinada pessoa e produzir efeitos para os demais. MENDEZ defende que os efeitos da lei inconstitucional devem ser retroativos a data em que entrou em vigor vez que: Uma lei declarada inconstitucional já nasceu inconstitucional, não se tornou inconstitucional, sendo assim, desde o momento em que a lei entrou em vigor, os atos emanados a partir dela (quando declarada a inconstitucionalidade) são nulos. A declaração de inconstitucionalidade de uma lei, ainda que em sede de controle difuso, por óbvio, tem cunho declaratório, ou seja, declara uma situação pré-existente, a própria inconstitucionalidade da norma. A inconstitucionalidade da lei já existia desde o seu nascedouro, só não havia sido declarada, não havendo, pois, como aceitar válidos os atos praticados com base em 15 MENDEZ, Cristiano Feitosa. Ensaio acerca da extensão dos efeitos do controle difuso de constitucionalidade no Supremo Tribunal Federal a prevalência do tratado internacional na sistemática jurídica do estado do Brasil. Artigo retirado do endereço eletrônico http://64.233.187.104/search?q=cache :ewvvzegclf8j www.jfrn.gov.br/docs/doutrina166.doc+controle+difuso+constitucionalidade&hl=pt-br&gl=br&ct=clnk&cd=6. Acesso em 08 de junho de 2006 ás 21:45 hrs.

16 uma lei inconstitucional. Os atos inconstitucionais são nulos, assim como nulos são os derivados, não possuem eficácia jurídica, e, se nulo são, a nulidade abrange a todos, pois a todos a lei atinge 16. Verifica-se, portanto, que tal sistemática legislativa vem acarretar severo prejuízo a segurança jurídica e ao próprio processo e, fere os princípios basilares da constituição, que são: a economia, celeridade processual, e a efetividade da jurisdição. Ora, se uma vez a inconstitucionalidade de uma lei já fora declarada, não há razão alguma para que a mesma norma jurídica continue sendo valida e eficaz para os demais processos que versem sobre a mesma matéria. Tal fato se configura um antagônico e abusivo e a mais pura expressão de descaso ao ordenamento jurídico como um todo. 9. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BAHIA, A. G. M. L. Controle difuso de constitucionalidade das leis e espaço público no Brasil. Artigo retirado do endereço eletrônico http://jus2.uol.com.br/doutrina/texto.asp?id=3988&p=2 Acesso em 08 de junho de 2006 ás 21:45 hrs. BONAVIDES, P. Curso de Direito Constitucional. 6ª ed. São Paulo: Malheiros Editores, 1997. CHIMENTI, Ricardo Cunha. O Controle da Constitucionalidade das Leis e dos Atos Normativos. Artigo retirado da seguinte página da internet http://www.unimep.br/fd/ppgd/cadernosdedireitov2n3/04_artigo.html, acessada em 23 de março de 2008 ás 13:00 hrs. GUERRA, S. MERÇON, G. Direito Constitucional aplicado à função legislativa. 1º ed. Rio de Janeiro: América Jurídica, 2002. 16 MENDEZ, Cristiano Feitosa. Op. Cit.

17 MACHADO, Mariana de Moura A. A. Controle de Constitucionalidade. Artigo retirado da seguinte página da internet: http://www.direitonet.com.br/artigos/x/19/24/1924/, acessada em 23 de março de 2008 ás 13:00 hrs. MENDEZ, Cristiano Feitosa. Ensaio acerca da extensão dos efeitos do controle difuso de constitucionalidade no Supremo Tribunal Federal a prevalência do tratado internacional na sistemática jurídica do estado do Brasil. Artigo retirado do endereço eletrônico http://64.233.187.104/search?q=cache :ewvvzegclf8j www.jfrn.gov.br/docs/doutrina166.doc+controle+difuso+constitucionalidade&hl=pt- BR&gl=br&ct=clnk&cd=6. Acesso em 08 de junho de 2006 ás 21:45 hrs MEZZOMO. Marcelo Colombelli. Introdução ao controle de constitucionalidade, difuso e concentrado. Artigo retirado da seguinte página da internet: http://jus2.uol.com.br/doutrina/texto.asp?id=8186&p=3, acessada em 23 de março de 2008 ás 18:00 hrs. MIRANDA MAIRA, Karla de Almeida. Constitucionalidade: Sistemas e Formas. Artigo retirado da seguinte página da internet: http://www.geocities.com/imagice/doc0412.htm, acessada em 23 de março de 2008 ás 23:00 hrs. MORAES, A. de. Direito Constitucional. 15ª ed. São Paulo: Atlas, 2004. MENDEZ, C. F. Ensaio acerca da extensão dos efeitos do controle difuso de constitucionalidade no Supremo Tribunal Federal a prevalência do tratado internacional na sistemática jurídica do estado do Brasil. Artigo retirado do endereço eletrônico http://64.233.187.104/search?q=cache :ewvvzegclf8j :www.jfrn.gov.br/docs/doutrina166.doc+controle+difuso+constitucionalidade &hl=pt-br&gl=br&ct=clnk&cd=6. Acesso em 08 de junho de 2006 ás 21:45 hrs MOTA, L. P. SPITZCOVESKY, C. Curso de Direito Constitucional. 5º ed. São Paulo: Editora Juarez de Oliveira, 2000. NASCIMENTO FILHO, F. Da Ação Direita de Declaração de Inconstitucionalidade. 1ª ed. Rio de Janeiro, Lúmen Júris Ltda, 1996.