VAT PACKAGE A partir de 1 Janeiro de 2010, entrarão em vigor na União Europeia novas normas relativas ao IVA (VAT Package). No ordenamento jurídico português, a transposição da Directiva Europeia 2008/8/CE é operada através do Decreto-Lei 186/2009. A Directiva 2008/9/CE, transposta para o ordenamento jurídico português através do referido Decreto-Lei, vem ainda alterar o regime de reembolso do IVA a sujeitos passivos não estabelecidos no Estado-Membro de reembolso e estabelecidos noutro Estado-Membro. EM FUNÇÃO DO DESTINATÁRIO DOS SERVIÇOS FORAM CRIADAS DUAS REGRAS GERAIS DE LOCALIZAÇÃO: B2B - Nas prestações de serviços que tenham como principal destinatário sujeitos passivos do IVA, a regra geral de localização atenderá ao lugar em que o destinatário disponha da respectiva sede ou estabelecimento estável; B2C - Caso o destinatário da prestação de serviços não seja sujeito passivo do IVA (não actuando como empresário ou profissional), será considerado para efeitos da localização, o lugar da sede ou do estabelecimento estável do prestador de serviços. Existirão algumas excepções / derrogações face a situações específicas, não estando o seu tratamento em sede de IVA exclusivamente dependente da condição do destinatário da prestação. Para facilitar o controlo das operações, as Declarações Recapitulativas passarão a incluir também a informação referente às prestações de serviços de carácter intracomunitário. A partir de 1 de Janeiro de 2010, os pedidos de reembolso apresentados por sujeitos passivos não estabelecidos no Estado-Membro de reembolso (isto é, no Estado-Membro onde o IVA foi cobrado), deverão ser submetidos no Estado-Membro onde estes disponham da respectiva sede, de um estabelecimento estável ou do domicílio fiscal. A preparação adequada é essencial para antecipar os potenciais problemas que certamente ocorrerão devido à complexidade da nova legislação. A VAT Academy através de acções de formação dirigidas às empresas e profissionais, tem como objectivo não só consolidar conhecimentos como, também, assegurar a correcta interpretação da legislação. Os mais de 15 anos de experiência em IVA Internacional permitem à VAT Company a aplicação do conceito one stop shop para a prestação de serviços fiscais. Este conceito inclui a identificação de erros comuns na facturação, apoio nos processos de recuperação do IVA, bem como acompanhamento em inspecções fiscais, preparação de processos fiscais administrativos e reclamações junto das autoridades fiscais. Como todas as mudanças, também estas implicam alterações de fundo na forma como as empresas planeiam a sua actividade na UE. Não deixe que erros de interpretação se transformem em pesadas sanções por incumprimento! SERVIÇOS Registo do IVA e Obrigações Declarativas Representação e Domiciliação Fiscal Recuperação do IVA Consultoria Fiscal Recuperação do Imposto Sobre Produtos Petrolíferos e Energéticos Inspecções Tributárias e Preparação de Processos Fiscais Administrativos VAT Academy
VAT PACKAGE 1. 2. AS ALTERAÇÕES PREVISTAS NO VAT PACKAGE TÊM COMO OBJECTIVO: Redução da fraude fiscal na Europa; COMO SE REFLECTEM NA PRÁTICA? Alterações ao regime geral de localização das prestações de serviços; Maior controlo dos procedimentos que regem as transacções intracomunitárias; Introdução de novos procedimentos para o reembolso do IVA. Reforço dos mecanismos de acesso à informação e de intercâmbio da mesma pelas Autoridades Fiscais dos Estados-Membros; Uniformização da aplicação do IVA nos serviços dentro da União Europeia. A transposição da Directiva Europeia 2008/8/CE para o ordenamento jurídico português, operada através do Decreto-Lei 186/2009, tal como referido anteriormente, comporta várias excepções aplicáveis a certos serviços especificamente identificados, os quais, pela sua natureza, justificam a consagração de critérios de conexão diversos dos que constituem as regras gerais de localização das prestações de serviços. Deste modo, apresentamos algumas das mais relevantes excepções ao regime geral de localização das prestações de serviços: SUJEITO PASSIVO EMPRESÁRIO OU PROFISSIONAL OPERAÇÕES Serviços relativos a imóveis Localização do imóvel SUJEITO NÃO PASSIVO CONSUMIDOR Localização do imóvel Serviços de intermediação por conta de outrem Localização da operação subjacente Transporte de passageiros Local efectivo do transporte realizado, em função das distâncias Local efectivo do transporte realizado, em função das distâncias Transporte de mercadorias (não intracomunitário) Local efectivo do transporte realizado, em função das distâncias Transporte de mercadorias (intracomunitário) Local de partida Serviços de carácter cultural, artístico, científico, desportivo, recreativo, de ensino e similares Feiras e Exposições Prestações auxiliares ao transporte Prestações de serviços realizadas sobre um bem móvel materialmente materialmente Serviços de catering e restauração materialmente materialmente Serviços de catering a bordo de embarcações e aviões Local de partida do meio de transporte Local de partida do meio de transporte Locação de curta duração de um meio de transporte * Local onde se ponha à disposição o meio de transporte Local onde se ponha à disposição o meio de transporte Serviços prestados fora da União Europeia por via electrónica Local de residência ou domicílio do destinatário * Não superior a 30 dias, no caso de locação de embarcações, considera-se de curta duração a locação por período inferior a 90 dias
VAT PACKAGE É introduzida a declaração recapitulativa (que substitui o Anexo recapitulativo à declaração periódica) a qual será enviada num prazo mais curto que a declaração periódica (até ao dia 20 do mês seguinte ao período do imposto). Esta declaração, para além das operações isentas do IVA ao abrigo do artigo 14º do RITI, passa também a incluir as prestações de serviços não tributáveis em sede de IVA no território nacional, efectuadas a sujeitos passivos estabelecidos noutros Estados-Membros ao abrigo do artigo 6º do CIVA. REEMBOLSO DO IVA No que diz respeito ao reembolso do IVA aos sujeitos passivos não estabelecidos no Estado- -Membro de reembolso, a Directiva 2008/9/CE, transposta para o ordenamento jurídico português através do Decreto-Lei nº186/2009, de 12 de Agosto, vem alterar o regime de reembolso do IVA. A partir de 1 de Janeiro de 2010, os pedidos de reembolso apresentados por sujeitos passivos não estabelecidos no Estado-Membro de reembolso (isto é, no Estado-Membro onde o IVA foi cobrado) serão efectuados através de um sistema electrónico (a criar pelos Estados--Membros) de recepção e de processamento dos pedidos de reembolso. O pedido de reembolso deve respeitar ao IVA suportado em aquisição de bens ou serviços facturados ao sujeito passivo não estabelecido em território nacional ou em importações de bens efectuadas durante esse período, podendo também incluir facturas ou documentos de importação não abrangidos em pedidos anteriores, desde que referentes a operações concluídas durante o ano civil em questão. Cada Estado-Membro deverá passar a dispor de um sistema electrónico de recepção e de processamento dos pedidos de reembolso, no qual possa armazenar e processar as informações recolhidas, com o objectivo de prevenir infracções à legislação do IVA. Assim, quando a autoridade competente do Estado-Membro de estabelecimento receber um pedido de reembolso do IVA, ao abrigo da citada Directiva, deverá reencaminhar esse pedido, por via electrónica, no prazo de quinze dias a contar da recepção do mesmo, às autoridades competentes de cada Estado-Membro de reembolso em causa.
SISTEMA DE INCENTIVOS FISCAIS À I&D EMPRESARIAL (SIFIDE) O Governo Português decidiu reforçar o estímulo ao investimento das empresas em actividades de I&D através da reabertura do Sistema de Incentivos Fiscais à I&D empresarial (SIFIDE). O SIFIDE surge como resultado da necessidade de um programa de incentivos à I&D empresarial, premiando o esforço em inovação nas empresas que queiram apostar na inovação científica e tecnológica como eixo central das suas estratégias de competitividade e destina-se a sujeitos passivos de IRC, residentes em território português que exerçam, a título principal ou não, uma actividade de natureza agrícola, industrial, comercial ou de serviços, bem como a não residentes com estabelecimento estável no território. O programa é gerido pela Agência de Inovação (Adi), que avalia o potencial de I&D dos projectos e certifica os custos em que as empresas incorreram com os mesmos. Por I&D entendem-se todas as actividades relacionadas com a criação ou melhoria substancial de um produto, de um processo, de um programa ou de um equipamento. O INCENTIVO REFLECTE-SE SOB A FORMA DE UM CRÉDITO FISCAL E É CALCULADO DE ACORDO COM AS SEGUINTES PREMISSAS: 32,5% 50% A candidatura ao SIFIDE deverá ser apresentada preferencialmente antes da entrega da declaração anual de rendimentos, uma vez que será necessário que a empresa efectue o cálculo do crédito fiscal de que pretende beneficiar (que deverá inscrever no Mod.22 e respectivo anexo). CONTACTOS (20% nos exercícios fiscais anteriores a 2009) das despesas em I&D realizadas naquele ano; do acréscimo das despesas realizadas naquele ano em relação à média aritmética simples dos dois exercícios anteriores até ao limite de 1.500.000 (750.000 nos exercícios fiscais anteriores a 2009). As despesas que, por insuficiência de colecta, não possam ser deduzidas no exercício em que foram realizadas, poderão ser deduzidas até ao 6º exercício imediato. VATWorld III, Fiscal Services S.A. Av. D. João II, lote 1.02.2.2A - 1º Esq. 1990-095 Lisboa TEL.: 21 893 91 40 FAX: 21 893 91 45 CESSAÇÃO DE ACTIVIDADE A entrega de uma declaração de cessação de actividade faz parte das obrigações acessórias dos sujeitos passivos em sede de IRC e de IVA, por força das seguintes disposições legais: Os sujeitos passivos de IRC devem apresentar a declaração de cessação no prazo de 30 dias a contar da data da cessação de actividade (nº 6 do art. 110º do Código do Imposto sobre o Rendimento de Pessoas Colectivas - CIRC). As pessoas singulares ou colectivas que exerçam uma actividade sujeita a IVA devem apresentar, no prazo de 30 dias a contar da data da cessação, a declaração de cessação de actividade no Serviço de Finanças competente (art. 33º do Código do Imposto sobre o Valor Acrescentado - CIVA). Quanto aos motivos que podem integrar uma situação de cessação de actividade, são os previstos, mediante o tipo de imposto: IRC (n.º 5 do art.º 8.º do CIRC) ou IVA (n.º 1 do art.º 34.º do CIVA). Cumpre salientar que a cessação de actividade não desonera a pessoa colectiva/contribuinte de toda e qualquer responsabilidade inerente à actividade anteriormente exercida. Ao abrigo do número 4 do artigo 19º da Lei Geral Tributária, [ ] as pessoas colectivas e outras entidades legalmente equiparadas que cessem a actividade, devem, para efeitos tributários, designar um representante com residência em território nacional. A nomeação de representante para efeitos de cessação visa a responsabilização tributária durante o prazo de caducidade de liquidação do imposto (artigo 45º da Lei Geral Tributária) bem como salvaguarda a manutenção da comunicação com a Administração Fiscal durante o referido prazo de 4 anos. vatcompany.com / portugal@vatcompany
VAT ACADEMY VAT PACKAGE - FORMAÇÃO A partir de 1 Janeiro de 2010, entrarão em vigor no ordenamento jurídico português novas normas relativas ao IVA. A transposição das Directivas Europeias 2008/8/CE e 2008/9/CE é operada através do Decreto-Lei 186/2009 que se reflecte, na prática, em duas grandes alterações: regime geral de localização das prestações de serviços e introdução de novos procedimentos para o reembolso do IVA. A preparação adequada é essencial para antecipar os potenciais problemas que certamente ocorrerão, devido à complexidade da nova legislação. A VAT Academy, através de acções de formação dirigidas às empresas e profissionais, tem como objectivo não só consolidar conhecimentos, como assegurar a correcta interpretação da legislação. Os nossos programas de formação in company são adaptados às necessidades específicas dos nossos Clientes. Os mais de 15 anos de experiência em IVA Internacional permitem à VAT Company a aplicação do conceito one stop shop para a prestação de serviços fiscais. Este conceito inclui a identificação de erros comuns na facturação, a tramitação de todo o processo de recuperação do IVA, bem como o acompanhamento em inspecções fiscais, preparação de processos fiscais administrativos e reclamações junto das autoridades fiscais. Como todas as mudanças, também estas implicam alterações de fundo na forma como as empresas planeiam a sua actividade na UE. Não deixe que erros de interpretação se transformem em pesadas sanções por incumprimento!
VAT ACADEMY VAT PACKAGE - PROGRAMA DE FORMAÇÃO INTRODUÇÃO IVA Imposto Harmonizado na U.E. ; Directiva 2008/8/CE ; Integração das novas alterações do regime do IVA no Sistema Tributário Português ; Decreto-lei 186/2009. SITUAÇÕES PRÁTICAS Operações Intracomunitárias; Operações Triangulares; Exemplos. CONCEITOS GERAIS Novas regras de localização; Anteriores regras versus novas regras gerais de localização; Operações sujeitas a IVA; Operações não sujeitas a IVA; Conceito de Sujeito Passivo ou Consumidor ; Transmissões de Bens / Prestações de Serviços ; Inversão do Sujeito Passivo IVA Reverse Charge. REEMBOLSOS Requisitos relativos ao reembolso do IVA; Directiva 2008/9/CE ; Integração das novas alterações ao regime de reembolso do IVA no sistema tributário português ; Procedimentos de Reembolso; Exemplos. CUSTO Até 4 participantes : 1.000,00 * por cada participante adicional acresce 200,00 * Duração: 4 horas Local: Instalações do cliente ou local a designar (Hotel) Sala, equipamentos e deslocações do formador são custos imputados ao cliente. * Aos valores acima acresce IVA à taxa legal em vigor. O PROGRAMA DE FORMAÇÃO PODE SER AJUSTADO DE ACORDO COM AS NECESSIDADES ESPECÍFICAS DO CLIENTE Para mais informações sobre o programa de formação e agendamento por favor contactar: Patrícia Nunes ou Ana Barreto Tel: 21 8939140 Fax: 21 8939145 pnunes@vatcompany.com abarreto@vatcompany.com