Sociologia Jurídica. Apresentação 2.2 Capitalismo, Estado e Direito

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Sociologia Jurídica Apresentação 2.2 Capitalismo, Estado e Direito

A construção jurídico-política da modernidade Fonte: CAPELLA, Juan Ramón. Fruta prohibida una aproximación histórico-teorética al estudio del derecho y del estado. 3ª edição. Madrid: Editorial Trotta, 2001, pp. 95-158 (cap. 3) Elementos da moderna teoria política Estado no capitalismo concorrencial O direito moderno Os juristas na sociedade concorrencial

Elementos da moderna teoria política No mundo feudal, atividades produtivas tinham por finalidade o consumo do próprio produtor Atos de troca eram excepcionais Aos poucos generaliza-se a troca Surgem intermediários entre produtores e consumidores: os comerciantes A propriedade rural torna-se uma mercadoria A força de trabalho torna-se uma mercadoria

Elementos da moderna teoria política Durante séculos convivem na Europa um feudalismo decadente e um capitalismo mercantil ascendente Com a introdução de máquina a vapor na produção, ocorre a Revolução Industrial Elimina-se a produção direta dos meios de vida pessoal e familiar Generaliza-se a produção para a troca

Elementos da moderna teoria política Para formação de mundo moderno, duas outras mudanças ocorrem: No plano cultural Renascimento Iluminismo Razão substitui a fé No plano político Teoria política moderna (Estado Moderno) Legitimação laica, secularizada, do poder» Construída pela razão

Elementos da moderna teoria política Teoria política moderna possui um vocabulário mínimo : 1. Indivíduo 2. Estado de natureza 3. Esfera pública e esfera privada 4. Soberania 5. Cidadania e Direitos 6. Povo e Pacto Político 7. Vontade geral e representação

Elementos da moderna teoria política 1. Indivíduo Ponto de partida das teorias É uma construção metafísica Definido à margem da sociabilidade, que se torna apenas mais uma função do conceito incorpora muito bem a psicologia dos novos tipos humanos exigidos pelo modo caracteristicamente moderno de produzir

Elementos da moderna teoria política 2. Estado de natureza Construção abstrata adequada para fazer funcionar o indivíduo extrassocial Marcado pela ausência de qualquer poder superior Certos institutos são introduzidos neste estado: Propriedade privada Trabalho assalariado Contratos entre desiguais Naturalizam o mercado capitalista Permitem a apresentação de direitos naturais

Elementos da moderna teoria política 3. Esfera pública e esfera privada Relações entre indivíduos ou relações que envolvem a coletividade Estritamente separadas Uma relação ou é privada ou é pública O poder público não pode interferir na esfera privada Apenas pode delimitar o espaço da esfera pública, de modo geral ( ordem pública ) Relações econômicas, familiares, religiosas... Indivíduos são desiguais O privado ou particular mostra-se irrelevante para a esfera pública O público é o geral, o comum a todos Não pode revelar um poder particular ou classista Não é composto por pessoas, mas por cidadãos

Elementos da moderna teoria política 4. Soberania No sentido original, era um poder indiferenciado Político, econômico e cultural Torna-se apenas poder político No capitalismo concorrencial, é superior a qualquer poder econômico Seu titular deixa de ser o rei ou o Estado e tornase o povo

Elementos da moderna teoria política 5. Cidadania e Direitos Na esfera pública, todos os indivíduos são iguais São cidadãos Todas suas qualidades físicas e sociais são ignoradas Esses seres abstratos são dotados de direitos, sobretudo os políticos

Elementos da moderna teoria política 6. Povo e pacto político Povo é o conjunto de cidadãos Não coincide com a totalidade da população Ideia de pacto originário para sair do estado de natureza e entrar na sociedade política Caráter fundamentalmente convencional do estado moderno

Elementos da moderna teoria política 7. Vontade geral e representação A vontade popular que legitima o estado moderno é delegada a representantes Na prática, o povo limita-se a votar

A construção jurídico-política da modernidade Fonte: CAPELLA, Juan Ramón. Fruta prohibida una aproximación histórico-teorética al estudio del derecho y del estado. 3ª edição. Madrid: Editorial Trotta, 2001, pp. 95-158 (cap. 3) Elementos da moderna teoria política Estado no capitalismo concorrencial O direito moderno Os juristas na sociedade concorrencial

Estado no capitalismo concorrencial Estado liberal torna-se mero modelo Reveste a aparência de uma organização racional mas conserva a força arbitrária para o caso de emergências Corresponde à fase concorrencial do capitalismo Normalmente adota uma das formas representativas Cumpre funções características e possui aparatos típicos

Estado no capitalismo concorrencial Sistema representativo Estruturação jurídica da cidadania Mínimo de direitos, liberdades e garantias Organização estatal Organização impessoal: domínio social converte-se em algo politicamente invisível Delimitação territorial Divisão funcional do estado (Separação de Poderes) Formação de massa de funcionários públicos Sistema misto de recrutamento: cargos concursados e de confiança Função pública controlada juridicamente e transformação do estado em pessoa

Estado no capitalismo concorrencial Funções do estado moderno 1. Criar as condições necessárias para o desenvolvimento da atividade produtiva Técnicas: transporte, comunicações, fornecimento de energia e água, padronizações (pesos, medidas, calendários...) Sociais: delimitação do território e do mercado, manutenção da estabilidade produtiva (sistema monetário e bancário, disciplina financeira...) Saúde pública, produção científica e gerenciamento das crises do capitalismo 2. Reprimir ameaças ao modo de produção dominante (gastos militares) 3. Integrar ideologicamenete as classes baixas ao sistema sócio-político (família e educação)

A construção jurídico-política da modernidade Fonte: CAPELLA, Juan Ramón. Fruta prohibida una aproximación histórico-teorética al estudio del derecho y del estado. 3ª edição. Madrid: Editorial Trotta, 2001, pp. 95-158 (cap. 3) Elementos da moderna teoria política Estado no capitalismo concorrencial O direito moderno Os juristas na sociedade concorrencial

O direito moderno Embora tome figuras do direito romano, o direito moderno difere de todos os demais por buscar Sistematicidade Exatidão Confiança Completude O princípio da calculabilidade, ou seja, a pretensão de livrar a produção de qualquer incerteza, preside a elaboração do direito moderno

O direito moderno Predomina o direito privado Corresponde à forma mercantil generalizada pelo capitalismo Pressupõe que todas as coisas podem ser mercantilizáveis, possuem valor de troca Para que as trocas se realizem, há a necessidade de um acordo Transforma os indivíduos em sujeitos

O direito moderno Ordem pública e autonomia normativa dos sujeitos privados O direito da fase concorrencial do capitalismo deixa aos sujeitos a capacidade de autorregulamentar as relações privadas O Estado apenas estabelece os limites gerais da esfera privada (ordem pública) O negócio jurídico torna-se a fonte típica de deveres dessa esfera

O direito moderno A legislação que delimita a esfera privada torna-se codificada Sistematizam, simplificam as normas Os Códigos criam condições técnico-jurídicas que estabilizam a produção jurídica Aumentam a calculabilidade do direito e sua segurança A segurança jurídica, além dos códigos, materializa-se em Tribunais estáveis e em um sistema hermenêutico confiável

O direito moderno Na zona codificada do direito, encontram-se disposições normativas da teoria geral do direito Depois da codificação civil, ocorre a penal Desenvolvimento de uma teoria penal nas partes gerais Incorporação de princípios humanizadores de repressão Delimitação precisa dos crimes (tipicidade, autoria e culpabilidade) O próprio processo penal se modifica

O direito moderno O sistema de julgamentos Os tribunais são organizados hierarquicamente e surge uma magistratura tecnicamente capacitada O processo privado é presidido pela ideia de que as partes instauram o processo e o impulsionam; já o penal é movido pelo impulso oficial Os julgamentos reafirmam a neutralidade estatal As leis falam pela boca dos juízes Desenvolvimento da concepção silogística do julgamento Reforça a certeza e a segurança na produção do direito

O direito moderno Responsabilização do Estado O governo, inicialmente, escapa de qualquer controle jurídico Os processos são civis ou penais Napoleão cria o Conselho de Estado Sua atuação é limitada Dificuldade de se dizer quais atos administrativos devem ser controlados Também os atos de governo? Em meados do séc. XIX, surge o conceito Estado de Direito Todos os atos do Estado estão sujeitos às normas e ao controle jurídico Características: Reconhecimento de direitos fundamentais e políticos; império da lei e soberania popular; separação dos poderes; submissão do Estado à lei; humanização do direito penal

A construção jurídico-política da modernidade Fonte: CAPELLA, Juan Ramón. Fruta prohibida una aproximación histórico-teorética al estudio del derecho y del estado. 3ª edição. Madrid: Editorial Trotta, 2001, pp. 95-158 (cap. 3) Elementos da moderna teoria política Estado no capitalismo concorrencial O direito moderno Os juristas na sociedade concorrencial

Os juristas na sociedade concorrencial Jurista de mercado Advogado Função principal não é litigar, mas liga-se às fases preparatórias da produção e da circulação, elaborando contratos Precisa conhecer o direito (privado) e as especificidades dos ramos produtivos Não há a necessidade de especialização Possui um pequeno escritório, auxiliado por poucos advogados mal remunerados e um corpo administrativo pequeno Conquista clientes por meio de seus relacionamentos pessoais Importância das aparências externas

Os juristas na sociedade concorrencial Jurista de estado Magistrado Dirime conflitos que escapam ao mercado, velando pelo capital em geral e pela sociedade mercantil em seu conjunto Considera-se mera boca da lei porque sua função é eliminar as dificuldades para a autorregulação mercantil e para prevalecer a ordem pública e social Vestuários e cenários dos tribunais reforçam a ideia de distanciamento e neutralidade

Os juristas na sociedade concorrencial Outros: Registradores e profissionais notariais Jornalistas, políticos Corporativamente, os juristas, por vezes, assumem papel de luta social Humanização das penas Liberdades públicas