Economia do Setor Público

Documentos relacionados
4 Economia do Setor Público

Externalidades. Mas falhas de mercado ainda podem ocorrer. Falhas de Mercado: Externalidades. Capítulo 10. Eficiência do Mercado e Falhas de Mercado

Políticas públicas para as externalidades: Regulamentação. Impostos e subsídios de Pigou e seus efeitos sobre a eficiência de mercado.

Introdução à Economia R. Glenn Hubbard e Anthony Patrick O'Brien EXTERNALIDADES. Objetivo de Aprendizagem 4.4

EXTERNALIDADES. Graduação Curso de Microeconomia I Profa. Valéria Pero. (notas de aula)

Tradução da 6a. edição norte-americana

ECONOMIA NO SETOR PÚBLICO AULA 2-06/03

ECONOMIA E FINANÇAS PÚBLICAS

Noções de Microeconomia (Tópicos do Edital)

Análise de Mercados competitivos Parte 1

Finanças Públicas. Políticas de Tributação CAP. 17; 18; 19 STIGLITZ

Unidade 1 - Desenvolvimento Sustentável e a Mudança de Paradigma. Prof. Luciana Leite

Externalidades. CSA 160 Microeconomia IV

O SETOR PÚBLICO LEITURA OBRIGATÓRIA

Lista de Exercícios - Introdução à Economia 1 - FCE/UERJ Primeira parte da matéria

Tradução da 6a. edição norte-americana

Recursos comuns: conceituação e exemplos, a tragédia dos comuns. O Problema da Carona

Capítulo 10 Externalidades

e Recursos Comuns Capítulo 11

Externalidades. Graduação - Curso de Microeconomia I Profa. Valéria Pero

Finanças Públicas BENS PÚBLICOS CAP. 7 STIGLITZ

Finanças Públicas BENS PÚBLICOS CAP. 7 STIGLITZ

Teoria dos Bens Públicos Prof. Giácomo Balbinotto Neto. Slide 1

Microeconomia. 9. O Estado e a Empresa. Francisco Lima. 1º ano 2º semestre 2015/2016 Licenciatura em Engenharia e Gestão Industrial

MERCADO: OFERTA X DEMANDA EXCEDENTE DO CONSUMIDOR E DO PRODUTOR

Bens Públicos e Recursos Comuns: Bens Rivais e não-rivais, bens excludentes e não excludentes. O Problema do Carona

Gabarito Lista 1 Teoria das Organizações e Contratos Professor: Humberto Moreira Monitora: Érica Diniz Oliveira

Falha de Mercado: Externalidades e Bens Públicos. Kolstad Capítulo 5

ECONOMIA - PROFº. ALEX MENDES. Economia. PROFº Alex Mendes

Microeconomia. 1. Procura, Oferta, Mercados e Organizações. Francisco Lima

O ESTADO PODE SER ENTENDIDO COMO O CONJUNTO DAS RELAÇÕES E CONTRADIÇÕES ECONÔMICAS QUE TRAZEM IMPACTOS DIRETOS E INDIRETOS SOBRE A SOCIEDADE A ESTE

ECONOMIA. Microeconomia. Tributos e Regulação Econômica Parte 4. Prof. Alex Mendes

10 princípios da economia

Saneamento Básico: Recuperar o Tempo Perdido

Escola Brasileira de Economia e Finanças - EPGE/FGV Graduação em Ciências Econômicas - Ciclo Pro ssional

Finanças Públicas. Provisionamento Público: SAÚDE CAP. 12 STIGLITZ

EMPRESAS EM MERCADOS COMPETITIVOS

Instrumentos Económicos e Financeiros. GIRH para Organizações de Bacias Hidrográficas

3 Mercados e Bem-Estar Econômico

Microeconomia. 1. Mercados, Organizações, Procura e Oferta. Francisco Lima

A Regulação da Mobilidade Urbana. Mobilidade Urbana Desafios e Perspectivas para as Cidades Brasileiras Rio de Janeiro, 7 de novembro de 2014

Eficiência e Mercados. Kolstad Capítulo 4

Bens Públicos e. Recursos Comuns. Copyright 2004 South-Western

Oferta no longo prazo em um setor de custo constante:

UNIDADE III TRIBUTAÇÃO RECEITA PÚBLICA ORÇAMENTO PÚBLICO. Orçamento Público. Orçamento Público

Finanças Públicas. Federalismo Fiscal CAP. 26 STIGLITZ

Economia. Bens públicos e recursos comuns. Introdução à. N. Gregory Mankiw. Tradução da 6a. edição norte-americana

Prof. Marcelo Matos. Aula 21

Externalidades. Teoria Microeconômica II. Sérgio Almeida. Agosto 2017

Monopólio. 15. Monopólio. Porque Surgem os Monopólios. Porque Surgem os Monopólios. Economias de Escala. Monopólio Natural

3 Mercados e Bem-Estar Econômico

BENS PÚBLICOS RECURSOS COMUNS

Microeconomia II. Cursos de Economia e de Matemática Aplicada à Economia e Gestão AULA 5.5. Externalidades: Solução de Coase. Isabel Mendes

DFB ECONOMIA PARA ADVOGADOS Segunda Prova, modelo: D

DFB ECONOMIA PARA ADVOGADOS Segunda Prova, modelo: C

Monopólio. Varian cap. 24

UFRJ IE PPED Teoria Econômica II. Política Econômica. Setor Público e Política Fiscal. Vasconcellos (cap.15), Giambiagi e Além (caps.

A EMPRESA, O MERCADO E A LEI

Conceito e principais questões em torno de um esquema de Créditos de Mobilidade

Gabarito - Lista de Exercícios - Introdução à Economia 1 - FCE/UERJ Primeira parte da matéria

DFB ECONOMIA PARA ADVOGADOS Segunda Prova, modelo: A

para uma cidade melhor

Fundamentos de Microeconomia

O modelo de IVA é o mais apropriado ao contexto brasileiro?

Questões de AFO para ESAF IGEPP 2016 Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli. Tópico 8

Consumidores, Produtores e a Eficiência dos Mercados

Microeconomia. 9. O Estado e a Empresa. Francisco Lima. 1º ano 2º semestre 2013/2014 Licenciatura em Engenharia e Gestão Industrial

Finanças Públicas. Federalismo Fiscal CAP. 26 STIGLITZ

PAGANDO POR SERVIÇOS GOVERNAMENTAIS LOCAIS: VELHAS E NOVAS ABORDAGENS

Resolução da Lista de Exercício 2

TÓPICOS DE RESOLUÇÃO DO EXAME. Exercício I

Proposta de Reforma do Modelo Brasileiro de Tributação de Bens e Serviços. Bernard Appy Diretor do Centro de Cidadania Fiscal - CCiF

Economia. Teoria da Tributação Ótima e Princípios. Professor Jacó Braatz.

Consumidores, produtores e eficiência dos mercados

DEZ PRINCÍPIOS DA ECONOMIA

Geração Distribuída de Energia Elétrica

ECONOMIA DOS RECURSOS NATURAIS. Exercícios de aplicação

PARTE IV Análise Mercado Competitivo. Marta Lemme - IE/UFRJ

Macroeconomia. Fundamentos 1. O Mercado e o Estado. Francisco Lima. 2º ano 1º semestre 2013/2014 Licenciatura em Engenharia e Gestão Industrial

TÓPICOS DE RESOLUÇÃO DO EXAME. Exercício I

Exercícios de fixação Para resolução dos exercícios, seguem abaixo as tabelas do INSS e IR para o ano de 2016:

Prova FINAL GABARITO

Gabarito - Lista de Exercícios - Introdução à Economia 1 - FCE/UERJ Primeira parte da matéria

Soluções privadas para o problema das externalidades. Teorema de Coase. Custos de Transação e os limites das soluções privadas ao problema das

ORGANIZAÇÃO INDUSTRIAL (EAE 508)

Economia Ambiental. económico na presença de uma externalidade

Macroeconomia. Fundamentos 1. O Mercado e o Estado. Francisco Lima. 2º ano 1º semestre 2012/2013 Licenciatura em Engenharia e Gestão Industrial

Oferta e Demanda II: mercados e bem-estar

Universidade Federal de Pelotas Disciplina de Direito e Economia Professor Rodrigo Nobre Fernandez

Capítulo 4 Aplicações da Teoria de Demanda e Oferta

RECURSOS E FONTES ALTERNATIVAS PARA O TRANSPORTE PÚBLICO SÔBRE TRILHOS

Microeconomia. 9. O Estado e a Empresa. 1º ano 2º semestre 2011/2012

Finanças Públicas: Incidência Tributária Notas de Aula Prof. Giácomo Balbinotto

Aula 14-14/04/2010 Bibliografia: Mankiw(2007), Vasconcellos (2006), Pindyck (2007)

Produção e o Custo da Empresa. Conceitos básicos; Função de produção; Lei dos rendimentos decrescentes; Equilíbrio da firma; Custos de Produção.

INCENTIVOS FISCAIS PARA AS NOVAS TECNOLOGIAS JOZÉLIA NOGUEIRA

Capítulo Introdução à Economia Mankiw, N.G. Copyright 2001 by Harcourt, Inc.

Antes de iniciar a sua prova, tenha em atenção os seguintes aspectos:

EXERCÍCIOS FINANÇAS CORPORATIVAS E VALOR ASSAF NETO CAPÍTULO 2 CÁLCULO FINANCEIRO E APLICAÇÕES

Economia. Imperfeições de Mercado Externalidades e Bens Públicos. Professor Jacó Braatz.

Transcrição:

Externalidades É um impacto das ações de uma pessoa sobre o bem-estar de outras que não participam da ação. a) gases que são produzidos pelos veículos automotores (externalidade negativa); b) imóveis antigos restaurados (externalidade positiva); c) latido de cachorro (externalidade negativa); d) pesquisa de novas tecnologias (externalidade positiva). A curva de oferta e demanda tendem a se equilibrar no ponto em que a soma dos excedentes de consumidores e produtrores é máxima. Existindo externalidades, perdas ou ganhos adicionais de outras pessoas alheias ao consumo e produção, ocorrem sem ser contabilizados. É necessário considerá-los, pois as mesmas alteram o bem-estar da sociedade. Em outras palavras, as externalidades produzem ineficiências no mercado.

Externalidades negativa na produção Ex: A indústria de alumínio produz, além do alumínio, muita poluição. A poluição é uma externalidade que precisa ser contabilizada. A externalidade positiva na produção é um custo adicional que se sobrepõe ao custo marginal de produção. Se o produtor polui, deve pagar pelas externalidades produzidas. Uma externalidade negativa pode ser internalizada através da aplicação de um imposto, que dá direito ao produtor para poluir, mediante o pagamento de uma quantia equivalente ao custo social causado pelo produtor.

Externalidades positiva na produção Ex: Os benefícios da fabricação de um robô, por exemplo, transcende ao produtor e ao consumidor. Sempre há a possibilidade surgimento de que uma nova tecnologia, que é absorvida no acervo do conhecimento tecnológico de toda sociedade (transbordamento tecnológico). Neste exemplo, a quantidade ótima de robôs é maior que a quantidade de equilíbrio do mercado, pois o conhecimento que a sociedade obtém com a produção de bens tecnológicos faz com que seja interessante produzir mais.

Política Tecnológica Deve o governo incentivar as indústrias que geram maior transbordamento tecnológico? Deve o governo dar incentivos fiscais às empresas que produzem chips de computador, por exemplo? Como medir o benefício desta externalidade, e, consequentemente, determinar o tamanho do incentivo? Como evitar as influências políticas que determinadas indústrias podem ter? A solução para estas questões é permitir que as empresas protejam suas invenções através do registro de patentes. Assim, durante um dado período, quando alguma outra empresa desejar fazer uso da invenção terá que obter autorização mediante o pagemanto de royalties à empresa desenvolvedora pelo direito de propriedade. Com isto, a externalidade positiva é internalizada, e o preço do benefício é ajustado pelo mercado. Com isso o novo equilíbrio obtido faz com que mais produtos de base tecnológica sejam produzidos.

Externalidade no Consumo O consumo de álcool pode produzir acidentes indesejáveis (externalidades), seja no trânsito, no trabalho,... A educação produz uma externalidade positiva desejada, pois um indivíduo com educação contribui para o desenvolvimento da sociedade como um todo, e não apenas o seu próprio... Para internalizar estas externalidades, e melhorar a quantidade produzida pelo mercado, o governo poderá aplicar impostos e subsídios.

Soluções Privadas para as Externalidades Teorema de Coase: proposição de que se os agentes privados puderem negociar sem custos a respeito da alocação de recursos, eles podem resolver por si próprios o problema das externalidades. Ex.: O Sr. Ricardo tem um cão que late muito e incomoda a Sra. Jane. O que fazer depende se a lei permite que o Sr. Ricardo tenha (ou não) um cão que late. 1. Se a lei permite, a Sra. Jane poderia oferecer um pagamento em dinheiro para que o Sr. Ricardo se desfaça do cachorro. Se o pagamento for maior que o benefício que o Sr. Ricardo tem em manter o animal, ele aceitará o pagamento. 2. Se a lei não permite, o Sr. Ricardo poderia oferecer um pagamento a Sra. Jane para que esta aceite ser incomdada pelos latidos. Se o pagamento for suficiente, a Sra. Jane aceitará o acordo e sentir-se-á recompensada pelos latidos incômodos que produzidos pelo animal. Nem sempre a solução privada funciona, pois existe o custo da transação. Enquanto o valor não é resolvido, os latidos continuarão a prejudicar a Sra. Jane.

Soluções Públicas para as Externalidades Regulamentação: o governo pode solucionar uma externalidade tornando certos comportamentos ou exigidos ou proibidos. Ex. Ao despejar em um reservatório d água um produto químico tóxico, muitos habitantes são prejudicados. Neste caso o governo institui uma política que transforma esta ação em crime, impedindo totalmente a sua realização. Nem sempre a solução é simples, como esta. Apesar de alguns ambientalistas pensarem ao contrário, eliminar todos os resíduos da produção pode ser inviável, pois, virtualmente toda atividade humana produz alguma forma de subproduto poluente indesejável. Imposto de Pigou: imposto implementado para corrigir os efeitos de uma externalidade negativa. Ex: Caso uma empresa polua o meio ambiente, deve pagar um imposto que compense os efeitos negativos da poluição. Licenças Negociáveis: o governo implementa uma política de vender licenças para empresas que estão dispostas a pagar pelo uso de um direito. Ex. Caso uma empresa deseje, poderá comprar uma licença para ter direito de poluir o meio ambiente.

Discussão Por que a gasolina paga tanto imposto? No Brasil, o custo de produzir 1 litro de gasolina é da ordem de apenas R$ 1,00. A logística custa mais alguns centavos. Quase R$ 2,00 são impostos! Quais são as externalidades envolvidas? Regulamentação x Imposto de Pigou, o que funcionaria melhor para controlar a poluição do meio ambiente? Imposto de Pigou x Licenças Negociáveis, o que funcionaria melhor para controlar a poluição do meio ambiente? Objeção à análise econômica da poluição: como pode um bem comum tão relevante como água e ar limpos serem objetos de negociação? PESSOAS ENFRENTAM TRADE-OFFS

Diferentes tipos de bens Bens Excluíveis: um bem é excluível se for possível impedir as pessoas de usarem o bem. Bens Rivais: um bem é rival se o uso por parte de uma pessoa restringe o uso por parte de outra.

BENS PÚBLICOS (não rival, não excluível) O problema dos caronas: pessoas que usufruem do bem sem pagar pelo mesmo. Ex. Fogos de artifício Bens Públicos Importantes Defesa Nacional Pesquisa básica Programas de combate à pobreza Dificuldades: Quais são os bens públicos a serem oferecidos pelo governo? Em que quantidade estes bens devem ser oferecidos? Como realizar a análise de custo-benefício quando envolve a vida de cidadãos? Qual o valor de uma vida? Ex. Um farol marítmo é um bem público ou privado? Ex. Como decidir se deve ser implantado (ou não) um semáforo?

RECURSOS COMUNS (não excluível, rival) Recursos Comuns Importantes Ar e água puros Bacias de petróleo Rodovias congestionadas Peixes, baleias, e outras vidas selvagens Discussão: a) Como evitar o congestionamento dos centros urbanos? b) Como recuperar e preservar os parques naturais? c) Quando a América foi descoberta, estima-se que haviam mais de 60 milhões de búfalos. No século XIX o búfalo americano quase foi extinto por causa da caça indiscriminada. O gado (vaca), entretanto, apesar de muito mais valioso na alimentação humana, nunca chegou perto de ser extinto. Por que?

Estudo de caso real Num dado condomínio a água é distribuída para as unidades através de uma tubulação comum, sem que o consumo individual de cada unidade seja registrada. Na reunião de condomínio, alguns condôminos, percebendo que a conta de água e esgoto era de R$ 7.000, reclamaram do sistema, pois alegavam que o rateio feito com base no tamanho de cada unidade, em metros quadrados era injusto, afinal, existem unidades de 200 m2 onde habita apenas um morador, enquanto que em outras unidades com área menor moram 3 ou 4 pessoas. Tentaram propor que a divisão fosse realizada com base no número de moradores, mas houve quem alegasse que em algumas unidades de cobertura existiam piscinas, que em outras unidades era frequente o recebimento de visitantes em férias, e que o controle desta população flutuante era difícil. Assim, resolveu-se fixar um comunicado no elevador pedindo que todos colaborassem com a redução do consumo de água. Passado um mês, ao receber a nova fatura de água, o síndico verificou que a mesma havia aumentado para R$ 10.500. Explique como isto pode acontecer? Se você fosse o síndico deste condomínio, que providências tomaria para reduzir o consumo? Conclusão... os mercados tendem a falhar na alocação dos recursos quando os direitos de propriedade não estão bem definidos.

Sistema Tributário x Eficiência Um sistema tributário é mais eficiente que outro, se consegue arrecadar a mesma quantidade de receita com menor custo para os contribuíntes. Fatores que geram ineficiência a) o peso morto dos impostos; b) encargos administrativos dos contribuintes para cumprir com a legislação (contratação advogados, contadores para entender os mecanismos legais) O que tributar: renda ou consumo? a) a tributação sobre a renda gera um desestímulo à poupança... b) o imposto sobre o consumo desestimula o consumo... sobra de excedentes para comércio internacional Uma aplicação de R$ 500,00 por mês ao longo de 40 anos, com rendimento de 1% ao mês gera ao final do período um montante de R$ 5,88 milhões. Se o governo taxar os rendimentos financeiros em 27,5% (alíquota aplicada pelo governo no caso do IRPF), o montante acumulado ao final do período será reduzido para R$ 2,14 milhões (menos da metade).

Equidade da Tributação Princípio dos benefícios: Cada pessoa deve pagar os impostos com base nos benefícios que recebem dos serviços do governo. Princípio da capacidade de pagamento: impostos devem ser cobrados de acordo com a capacidade que a pessoa tem de suportar o encargo. Equidade Vertical: contribuíntes com maior capacidade de pagamento deveriam pagar mais impostos Equidade horizontal: contribuintes com capacidade de pagamento semelhante, devem pagar o mesmo imposto

Formas de Tributação a) Imposto proporcional b) Imposto regressivo c) Imposto progressivo d) Tributação por montante único Qual é o mais eficiente? Qual o mais equitativo?