Falha de Mercado: Externalidades e Bens Públicos. Kolstad Capítulo 5
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- Maria Eduarda Freire de Paiva
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1 Falha de Mercado: Externalidades e Bens Públicos Kolstad Capítulo 5
2 Externalidades Uma externalidade (tecnológica) existe quando as ações de um indivíduo ou firma diretamente afetam o bem estar de outro indivíduo ou lucro de outra firma. Além disso, nenhuma compensação é feita ou autorização é dada.
3 Exemplos: Externalidades - Exemplos Produção Produção Produção Consumo Consumo Produção Consumo Consumo
4 Externalidades - Exemplos Exemplos: Produção Produção Produção Consumo Consumo Produção Consumo Consumo Externalidades positivas podem existir: Apiário e pomar Vacinação Conhecimento
5 Externalidades e Consumo A partir de certo nível de poluição, consumidores não vão mais nadar e se tornam indiferentes a mais poluição.
6 Externalidades e Produção Duas firmas Ineficiência
7 Externalidades e Produção Lavanderia Duas indústrias Ineficiência Aço
8 Externalidades e Produção Lavanderia Convexidade e equilíbrio único (vetor de preços único) p A /p L Aço
9 Externalidades e Produção Lavanderia Convexidade e equilíbrio único (vetor de preço único) Não convexidade e equilíbrios múltiplos Aço
10 Externalidades e Produção Duas firmas Diferentes arranjos de propriedade e eficiência (internalização de externalidade)
11 Externalidade Pecuniária Uma externalidade pecuniária existe quando as ações de um indivíduo ou firma afetam o bem estar de outro indivíduo ou lucro de outra firma indiretamente através de preços.
12 Externalidades Externalidade tecnológica ineficiência (gráfico: mudança na forma da FPP). Externalidade pecuniária não há ineficiências (gráfico: FPP e preços relativos diferentes, mas mesma FPP).
13 Externalidades p A CMg p M Q M Demanda Aço
14 Externalidades p A CMg Social = CMg Privado + DMg CMg Privado p * p M Dano marginal decorrente da poluição (DMg) Q * Q M Demanda Aço
15 p A p * Perda de bem estar Externalidades CMg Social = CMg Privado + DMg CMg Privado p M Q * Q M Demanda Aço
16 Bens (e Males) Públicos Exclusividade Um bem é exclusivo se é possível (prático) impedir o seu consumo. Caso contrário, ele é não exclusivo. Exemplos Bens e males de mercado (exclusivos) Ar limpo, camada de ozônio, clima, defesa nacional, farol marítimo, poluição do ar (não exclusivos).
17 Bens (e Males) Públicos Exclusividade Falha de Mercado Se bem (mal) é não-exclusivo, direitos de propriedade sobre o bem (mal) não são bem definidos.
18 Bens (e Males) Públicos Exclusividade Falha de Mercado Se bem (mal) é não-exclusivo, direitos de propriedade sobre o bem (mal) não são bem definidos. Não podemos usar o sistema de preços para excluir indivíduos do consumo.
19 Bens (e Males) Públicos Exclusividade Falha de Mercado Se bem (mal) é não-exclusivo, direitos de propriedade sobre o bem (mal) não são bem definidos. Não podemos usar o sistema de preços para excluir indivíduos do consumo. Carona: indivíduos não tem o incentivo de pagar por um bem que se for provido eles serão capazes de consumir pagando ou não.
20 Bens (e Males) Públicos Exclusividade Falha de Mercado Direitos de propriedade mal definidos. Não podemos usar o sistema de preços. Carona. Mercado falha em prover bem não-exclusivo de forma eficiente.
21 Bens (e Males) Públicos Exclusividade Falha de Mercado Se bem (mal) é não-exclusivo, direitos de propriedade sobre o bem (mal) não são bem definidos. Não podemos usar o sistema de preços para excluir indivíduos do consumo. Mercado falha em prover bem não-exclusivo de forma eficiente.
22 Bens (e Males) Públicos Rivalidade Um bem é rival (exaurível, depletable ) se o consumo por parte de um indivíduo diminui a quantidade disponível para outros consumirem. Caso contrário, o bem é não-rival. Existe um custo de oportunidade de consumo de um bem rival.
23 Bens (e Males) Públicos Rivalidade Exemplos A maioria dos bens de mercado (rivais). Ar limpo, poluição do ar, camada de ozônio, defesa nacional, farol marítimo (não-rivais).
24 Bens (e Males) Públicos Rivalidade Bens não-rivais não têm um custo de oportunidade no consumo, ou seja custo que indivíduo impõe na sociedade se consumí-lo é zero.
25 Bens (e Males) Públicos Rivalidade Bens não-rivais não têm um custo de oportunidade no consumo, ou seja custo que indivíduo impõe na sociedade se consumí-lo é zero. Sendo assim, é Pareto ótimo (eficiente) que o preço do bem seja zero (bem estar aumenta com mais consumo, sem nenhum custo imposto à sociedade).
26 Bens (e Males) Públicos Rivalidade É Pareto ótimo (eficiente) que o preço do bem seja zero. Falha de mercado: firmas/mercados não têm o incentivo de produzir um bem a um custo (de produção) e cobrar um preço igual a zero (onde o custo de consumo é igual a zero no caso dos bens não-rivais).
27 Bens (e Males) Públicos Rivalidade Alguns bens podem ser não-rivais até certos níveis de consumo, quanto então passam a ficar congestionados e consequentemente rivais: Rodovia Sala de aula Sala de show
28 Bens (e Males) Públicos Um bem público puro é não rival e não exclusivo: Ar limpo Camada de ozônio Farol marítimo Defesa nacional
29 Bens (e Males) Privados Um bem privado puro é rival e exclusivo: Pizza Carro (mas cuidado, se carro for definido para incluir sua beleza, então ele poderá ser nãorival)
30 Bens Públicos Exclusivo Rival Pizza, caneta Não Rival Não Exclusivo
31 Bens Públicos Exclusivo Rival Pizza, caneta Não Rival Não Exclusivo Camada de ozônio, Farol
32 Bens Públicos Exclusivo Rival Pizza, caneta Não Rival Não Exclusivo Rodovia/praia congestionada Camada de ozônio, Farol
33 Bens Públicos Rival Não Rival Exclusivo Pizza, caneta Parque cercado, filme em cinema (sem congestão) Não Exclusivo Rodovia/praia congestionada Camada de ozônio, Farol
34 Males Públicos Exclusivo Rival Não Rival Não Exclusivo Poluição do ar, aquecimento global
35 Males Públicos Exclusivo Rival Lixo Não Rival Não Exclusivo Poluição do ar, aquecimento global
36 Males Públicos Rival Não Rival Exclusivo Lixo Poluição em ambiente fechado (quarto, sala, etc.) Não Exclusivo Poluição do ar, aquecimento global
37 Males Públicos Rival Não Rival Exclusivo Lixo Poluição em ambiente fechado (quarto, sala, etc.) Não Exclusivo Lixo na idade média Poluição do ar, aquecimento global
38 Provisão Ótima de Bens Públicos e Privados Soma horizontal de demanda por bens privados. Soma vertical de demanda por bens públicos. Quantidade eficiente de bens públicos vs privados.
39 FIGURE 5.7 Supply and demand, rival vs. nonrival goods, (a) individual demands; (b) aggregate demand, rival good; (c) aggregate demand, nonrival good; (d) efficient provision. Q R, quantity produced of rival good; Q N, quantity produced of nonrival good. ENVIRONMENTAL ECONOMICS 2e Charles D. Kolstad Copyright 2011 by Oxford University Press, Inc.
40 Provisão Ótima de Bens Privados
41 Provisão Ótima de Bens Privados
42 Provisão Ótima de Bens Públicos
43 Provisão Ótima de Bens Públicos Condição de Samuelson:
44 Provisão Ótima de Bens Públicos Condição de Samuelson:
45 Provisão Privada (Mercado) de Bens n indivíduos idênticos Públicos x é um bem privado, p x = 1 (numeraire) G é um bem público. Ajuste unidades de G tal que p G = 1. Cada indivíduo tem renda w Utilidade de cada indivíduo u(x,g)
46 Provisão Privada (Mercado) de Bens Públicos = quantidade provida por outros g = quanditade provida pelo indivíduo G = ng indivíduos idênticos
47 Provisão Privada (Mercado) de Bens Públicos = quantidade provida por outros g = quantidade provida pelo indivíduo
48 Provisão Privada (Mercado) de Bens Públicos Melhor Resposta ou Curva de Reação g
49 Provisão Privada (Mercado) de Bens Públicos Curva de Indiferença g
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