Grupo de Análise de Bacias - UFSC FÁCIES SEDIMENTARES DA SUPERSEQUÊNCIA GONDWANA I NA BORDA LESTE DA BACIA DO PARANÁ, REGIÃO DE ALFREDO WAGNER/SC Zielinski, J. P. T.1; Nascimento, M. S.1 1Universidade Federal de Santa Catarina, Dpto de Geociências; Grupo de Análise de Bacias (ANBA); PFRH 204 - PETROBRAS/UFSC SETEMBRO, 2014
SUMÁRIO INTRODUÇÃO LOCALIZAÇÃO (ASSOCIAÇÃO DE FÁCIES E SISTEMAS DEPOSICIONAIS) CONSIDERAÇÕES FINAIS REFERÊNCIAS BILIOGRÁFICAS
INTRODUÇÃO Características gerais Possui uma forma ovalada (eixo maior N-S); 70% (1.050.000 km 2 )de sua área encontra-se em território brasileiro; Espessura total de aproximadamente 7.000 m (Milani et al., 2007); Flanco leste modelado pelo soerguimento crustal associado à abertura do Atlântico Sul; Flanco oeste bulge flexural relativo ao pré- Andes Milani, 2004 (modificado)
INTRODUÇÃO Milani (1997) dividiu em 6(seis) supersequências (ciclos de 2ª ordem, 10-100 Ma Vail et al., 1977): Bauru; Gondwana III; Gondwana II; Gondwana I; Paraná; e Rio Ivaí Fonte: MILANI et al. (2007).
INTRODUÇÃO Con7nentalização Deglaciação/Ambientes Marinhos
LOCALIZAÇÃO
Af 3? Af 1 Af 2
Af 5 Af 4
ASSOCIAÇÃO DE FÁCIES ASSOCIAÇÃO DE FÁCIES DE PLANÍCIE DE INUNDAÇÃO (Af 1) (B) pelito (Fsm) com textura blocky e abundantes fraturas preenchidas com óxido de ferro; (C) arenito fino com estratificação cruzada de baixo ângulo (Sl); (D) - arenito fino com laminação cruzada assimétrica (B) pelito ((Fsm ) com
ASSOCIAÇÃO DE FÁCIES DE PLANÍCIE DE INUNDAÇÃO (Af 1) (E) - pacotes heterolíticos ondulados(hw) e lenticulares (Hl) e arenito fino com laminação cruzada assimétrica (Sr).
ASSOCIAÇÃO DE FÁCIES DE CANAIS FLUVIAIS MEANDRANTES (Af 2) (B) foto panorâmica da associação de fácies de canais meandrantes, evidenciando as fácies e a geometria do canal fluvial (CH); (C) arenito fino a muito fino, com acamamento flaser (Hf) e nódulos de pirita; (D) arenito grosso, com gradação normal, maciço na base (Sm) e com laminação cruzada assimétrica no topo (Sr);
(B) arenito maciço (Sm) sobreposto aos pelitos carbonosos ricos em pirita e com lentes arenosas da associação de fácies de planície de inundação; (C) - camadas de arenito médio com estratificação cruzada tabular (Sp) e laminação cruzada assimétria (Sr) limitadas por filmes carbonosos. ASSOCIAÇÃO DE FÁCIES DE CANAIS FLUVIAIS ENTRELAÇADOS (Af 3) (D) arenito médio com laminação cruzada assimétrica (Sr) e estratificação sigmoidal (Ss) (E) - arenito fino com estratificação cruzada tabular (Sp).
ASSOCIAÇÃO DE FÁCIES DE PRODELTA INFLUENCIADO POR TEMPESTADES (Af 4) (B) paraconglomerado intraformacional com clastos de pelito, subangulosos e subarredondados, e matriz arenosa (Gmg); (C) - arenito fino com estratificação cruzada simétricas (So) sobreposto a heterolito linsen (Hl) com estrutura de carga; (D) - arenito fino/pelito com acamamento heterolítico wavy (Hw) com truncamento erosivo; (E) - heterolito linsen (Hl).
ASSOCIAÇÃO DE FÁCIES DE PRODELTA INFLUENCIADO POR TEMPESTADES (Af 4) (F) arenito médio com estratificação cruzada de baixo ângulo (Sl) na base e arenito médio com climbing-ripples e recobrimentos argilosos nos foresets no topo; (I) - arenito médio com estratificação cruzada assimétrica (Sr) com mud drapes. G (G) - paraconglomerado intraformacional com clastos de arenito subangulosos (Gmg); (H) - heterolito linsen na base e arenito médio com laminação planar-paralela (Sh) e estrutura de carga no topo;
ASSOCIAÇÃO DE FÁCIES DE PRODELTA INFLUENCIADO POR TEMPESTADES (Af 4) Estratificação cruzada do tipo hummocky-swaley (HCS)
(B) arenito fino com estratificação cruzada assimétrica cavalgante (Sr); (C) - arenito fino com estratificação cruzada assimétrica (Sr) intercalado com heterolito linsen (Hl); ASSOCIAÇÃO DE FÁCIES DE PREENCHIMENTO DE VALES INCISOS (Af 5) (D) heterolito linsen (Hl) com gretas de dessecação; (E) - arenito fino com acamamento flaser (Hf) e estrutura de deformação do tipo slump
ASSOCIAÇÃO DE FÁCIES DE PREENCHIMENTO DE VALES INCISOS (Af 5) (A) Foto panorâmica da associação de preenchimento de vales incisos; (B) - Foto panorâmica interpretada da associação de preenchimento de vales incisos.
SISTEMAS DEPOSICIONAIS Com base na associação da fácies e a relação entre elas, foi possível definir 4 (quatro) sistemas deposicionais: 1. FLUVIAL MEANDRANTE ASSOCIAÇÃO DE FÁCIES DE PLANÍCIE DE INUNDAÇÃO (Af 1) ASSOCIAÇÃO DE FÁCIES DE CANAIS FLUVIAIS MEANDRANTES (Af 2) ASSOCIAÇÃO DE FÁCIES DE CANAIS FLUVIAIS ENTRELAÇADO (Af 3) 2. FLUVIAL ENTRELAÇADO 3. PRODELTA INFLUENCIADO POR TEMPESTADES 4. ESTUARINO ASSOCIAÇÃO DE FÁCIES DE PRODELTA INFLUENCIADO POR TEMPESTADES (Af 4) ASSOCIAÇÃO DE FÁCIES DE PREENCHIMENTO DE VALES INCISOS (Af 5)
SISTEMAS DEPOSICIONAIS
LITOESTRATIGRAFICAMENTE
CONSIDERAÇÕES FINAIS ASSOCIAÇÃO DE FÁCIES DE PREENCHIMENTO DE VALES INCISOS Os sistemas deposicionais caracterizados apresentam uma relação genética fortemente relacionada; A distribuição dos sistemas deposicionais está corroborado pela literatura (Fm. Rio do Sul (Taciba), Rio Bonito e Palermo); Denunciou a ocorrência de superfícies estratigráficas com conotação genética, que estam sendo investigadas na ótica da estratigrafia de sequências; Ocorrência de ciclos de sedimentação de alta frequência (> 4ª ordem);
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS MILANI, E. J. Evolução tectono-estratigráfica da Bacia do Paraná e seu relacionamento com a geodinâmica fanerozóica do Gonduana Sul-Ocidental. 2v. Tese (Doutorado) Instituto de Geociênicas. Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 1997. MILANI, E.J. Comentários sobre a origem e evolução tectônica da Bacia do Paraná. In: MANTESSO-NETO, Virgínio (Org.) et al. Geologia do Continente Sul Americano. São Paulo: Beca, 2004. p. 356-369. MILANI, E. J.; MELO, J. H. G., SOUZA, P. A.; FERNANDES, L. A. e FRANÇA, A. B. (2007) Bacia do Paraná. In: Cartas Estratigráficas. Boletim de Geociências da Petrobras, Rio de Janeiro, v. 15, n. 2, p. 265-287, mai/nov. 2007. VAIL, P. R.; TODD, R. G.; SANGREE, B. Seismic Stratigraphy and Global Changes of Sea Level: Part 5. Chronostratigraphic Significance of Seismic Reflections: Section 2. Application of Seismic Reflection Configuration to Stratigraphic Interpretation. Memoir 26, 1977, p. 99 116.