FÁCIES SEDIMENTARES DA SUPERSEQUÊNCIA GONDWANA I NA BORDA LESTE DA BACIA DO PARANÁ, REGIÃO DE ALFREDO WAGNER/SC

Documentos relacionados
PALEOAMBIENTE DEPOSICIONAL DA FORMAÇÃO BARREIRAS NA PORÇÃO CENTRO-SUL DA ÁREA EMERSA DA BACIA DE CAMPOS (RIO DE JANEIRO)

BACIA DO PARNAÍBA: EVOLUÇÃO PALEOZÓICA

ANÁLISE FACIOLÓGICA DE DEPÓSITOS DA FORMAÇÃO BARREIRAS(?) NA REGIÃO DOS LAGOS, ENTRE MARICÁ E SAQUAREMA (RIO DE JANEIRO)

45 mm EVIDÊNCIA MARINHA NA FORMAÇÃO BARREIRAS DO LITORAL DO ESTADO DA BAHIA

EDITAL DE SELEÇÃO 001/2017. PROVA DE CONHECIMENTOS Data: 07/12/2017 ÁREA DE CONCENTRAÇÃO: ESTRATIGRAFIA

RECONSTRUÇÃO PALEOAMBIENTAL DA FORMAÇÃO ALTER DO CHÃO NA ÁREA URBANA DE SANTARÉM-PA

CARACTERIZAÇÃO, ANÁLISE E MODELAGEM TRIDIMENSIONAL DE RESERVATÓRIOS EM AMBIENTES PARÁLICOS NO INTERVALO EOPERMIANO, REGIÃO DE SÃO GABRIEL - RS

Cada par Granularidade + Estrutura constitui uma Litofácies própria, traduzindo condições de fluxo com determinadas característcias.

ESTRATIGRAFIA DO QUATERNÁRIO DA PLANÍCIE DELTAICA AO SUL DO RIO PARAÍBA DO SUL, RJ

URI: DOI:

ESTRUTURAS SEDIMENTARES

A Geologia da Calha do Rio Paraná nas Proximidades de Porto Rico (PR)

ANÁLISE TECTONOESTRATIGRÁFICA DO INTERVALO FORMACIONAL GRAJAÚ- CODÓ (APTIANO) DA BACIA DO PARNAÍBA, NE DO BRASIL

FÁCIES, ANÁLISE ESTRATIGRÁFICA E EVOLUÇÃO PÓS-GLACIAL DO MEMBRO TRIUNFO/FORMAÇÃO RIO BONITO, NA FAIXA SUBAFLORANTE DO NORTE CATARINENSE

Rute Maria Oliveira de Morais 1,2 ; Claudio Limeira Mello 1 ; Fábio de Oliveira Costa 3 ; Carolina da Silva Ribeiro 1

Bacia do Paraná. Rodrigo Fernandez

2 o CONGRESSO BRASILEIRO DE P&D EM PETRÓLEO & GÁS

2 o CONGRESSO BRASILEIRO DE P&D EM PETRÓLEO & GÁS

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GEOCIÊNCIAS

Análise da Susceptibilidade a Processos Erosivos, de Inundação e Assoreamento em Itajobi-SP a Partir do Mapeamento Geológico- Geotécnico

Matheus Henrique Paiva Eler

Reyes-Pérez, Y.A. Tese de Doutorado 51

Luiz Carlos WEINSCHÜTZ 1 & Joel Carneiro de CASTRO 2 INTRODUÇÃO

CONTRIBUiÇÃO AO CONHECIMENTO GEOLÓGICO DA REGIÃO METROPOLITANA DE PORTO ALEGRE, MUNiCíPIOS DE NOVO HAMBURGO, SÃO LEOPOLDO E CAMPO BOM

CEP , Porto Alegre, RS-Brasil. 2

6º CONGRESSO BRASILEIRO DE PESQUISA E DESENVOLVIMENTO EM PETRÓLEO E GÁS

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E GRADUAÇÃO DEPARTAMENTO DE PESQUISA

Universidade Federal de Santa Catarina

Um sistema deposicional de planície de maré aberta, dominado por ondas: a Formação Lagarto, Ordoviciano (?), Domínio Estância, Sergipe

2 o CONGRESSO BRASILEIRO DE P&D EM PETRÓLEO & GÁS

Palavras-chave: Formação Ererê, Análise de fácies, Bacia do Amazonas, Região dômica, Monte Alegre.

1 Na figura abaixo há uma medida estrutural tirada em um afloramento com contato geológico.

A Granito; B Gnaisse (embasamento); R Dique de Diabásio; S Derrame; P Falha

Vanir Tiscoski Junior CURITIBA / PR RELATÓRIO DE SONDAGENS A PERCUSSÃO

2 Geologia 2.1. Carvão

Universidade Privada de Angola Faculdade de Engenharia Departamento de Construção Civil

Seqüências Devoniana e Eocarbonífera da Bacia do Parnaíba, Brasil, como análogoas...

DISSERTAÇÃO DE MESTRADO Nº 504

45 mm. Av. Colombo, 5.790, Bloco J-12, Zona 7, Maringá, Paraná, Brasil. Fone: (44)

Palavras Chave: Bacia do Araripe, Formação Cariri, Formação Brejo Santo, Análise de fácies, Estratigrafia

PRIMEIRO REGISTRO FÓSSIL (ICNOFÓSSEIS) DA FORMAÇÃO TUCANO (BACIA DO TACUTU/RR): Uma ferramenta no estudo da evolução da paleopaisagem de Roraima

DOI: /Z X Revista do Instituto de Geociências - USP Geol. USP, Sér. cient., São Paulo, v. 14, n. 4, p. 1-38, Dezembro 2014

MODELAGEM DE RESERVATÓRIOS

CARACTERIZAÇÃO DOS ARGILOMINERAIS DOS ARENITOS DA FORMAÇÃO FURNAS, REGIÃO DE CAMPO NOVO-PR

PROPOSTA DE REVISÃO ESTRATIGRÁFICA E ASPECTOS HIDROGEOLÓGICOS DO GRUPO URUCUIA NA BACIA SANFRANCISCANA.

20/04/2011 USO ESTRATIGRÁFICO DOS FÓSSEIS E O TEMPO GEOLÓGICO

Caracterização da Ecorregião do Planalto Central

HOZERLAN PEREIRA LIMA Orientador: Prof. Dr. Afonso César Rodrigues Nogueira (UFPA)

Danielle Cristine Buzatto Schemiko 1, Fernando Farias Vesely 1, Luiz Alberto Fernandes 1, Guilherme Arruda Sowek 1 1

DISSERTAÇÃO DE MESTRADO

ANÁLISE DAS FÁCIES SILICICLÁSTICAS DA PARTE SUPERIOR DA FORMAÇÃO SANTANA (BACIA DO ARARIPE): CARACTERIZAÇÃO DE POTENCIAIS ROCHAS-RESERVATÓRIO

G. L. Fambrini 1*, L. Janikian 2, R. Paes de Almeida 3, A. Fragoso-Cesar Introdução. Artigo original Original article

Os sedimentos da Formação Urucutuca foram originalmente interpretados por Bruhn

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CENTRO DE FILISOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS DEPARTAMENTO DE GEOCIÊNCIAS TAYNAH BURATTO REBELO

TESE DE DOUTORADO MORFOLOGIA E ANÁLISE DA SUCESSÃO DEPOSICIONAL DO VALE INCISO QUATERNÁRIO DE MARAPANIM, NORTE DO BRASIL

CARACTERÍSTICAS DOS RESERVATÓRIOS

ESTRATIGRAFIA E EVOLUÇÃO PALEOGEOGRÁFICA DO GRUPO SANTA BÁRBARA (EDIACARANO) NA SUB-BACIA CAMAQUÃ OCIDENTAL, RIO GRANDE DO SUL, BRASIL

Departamento de Geografia e Meio Ambiente

Análise sismoestratigráfica da seção rifte da Bacia de Santos, Brasil

Figura 1: Localização da área de estudo. 2 ASPECTOS TECTÔNICOS E ESTRATIGRÁFICOS

ESTRATIGRAFIA DE SEQÜÊNCIAS E HETEROGENEIDADE DOS RESERVATÓRIOS FLÚVIO-DELTAICOS DA FORMAÇÃO SÃO SEBASTIÃO, BACIA DO RECÔNCAVO.

UTILIZAÇÃO DA CAMADA CANDIOTA COMO GUIA PARA PROSPECÇÃO DE ÁGUA SUBTERRÂNEA EM CANDIOTA E HULHA NEGRA-RS

o preenchimento sedimentar continental terciário da Bacia de Taubaté é

RECONSTRUÇÃO DO PALEOAMBIENTE DEPOSICIONAL DE POÇOS SITUADOS NA BACIA POTIGUAR COM BASE EM AMOSTRAS DE CALHA

Estratigrafia e tectônica da seção rifte no Gráben de Camamu, porção emersa da Bacia de Camamu, Bahia

GEODIVERSIDADE E EDUCAÇÃO NÃO FORMAL NO MUNICÍPIO DE IRATI, PR BRASIL

André Pereira de Assis OS SISTEMAS SILURIANO E DEVONIANO EM AFLORAMENTOS DA BORDA LESTE DA BACIA DO PARNAÍBA E CORRELAÇÕES NO GONDWANA OCIDENTAL

Estruturas em rochas: Dobras, falhas e outros registros. Prof. Marcel Sena Disciplina: Geologia (65)

Aula de Campo II - Seção geológica ao longo da Rodovia Castelo Branco (SP.280) Guia de Observação e Reflexão

DISSERTAÇÃO DE MESTRADO Nº 481

RELATÓRIO TÉCNICO - CIENTÍFICO () PARCIAL (X) FINAL

Caracterização granulométrica e estratigráfica de depósito de encosta no vale do rio Bananas, Guarapuava (PR)

APLICAÇÃO DO RADAR DE PENETRAÇÃO SUBTERRÂNEA NA CARACTERIZAÇÃO EM SUBSUPERFÍCIE DE DEPÓSITOS DA FORMAÇÃO BARREIRAS PETROBRAS/E&P-EXP/IABS/PS

Geologia e relevo. Bases geológicas e Classificação do relevo

Introdução. M.R. Masson 1, S.R. Christofoletti 1, H.R. Thomazella 1, A. Fugie 2, A. Zanardo 1 e V. Alegre 3.

GSA0621-Princípios de Geologia Sedimentar. Introdução à Estratigrafia de Sequências: o modelo da Exxon

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GEOCIÊNCIAS

ANÁLISE DE DADOS DOS MCSEM ATRAVÉS DE MODELAGEM COMPUTACIONAL DOS POTENCIAIS ELETROMAGNÉTICOS UTILIZANDO O MÉTODO DE DIFERENÇAS FINITAS

EVOLUÇÃO DA BARREIRA HOLOCÊNICA NO LITORAL DO ESTADO DO PARANÁ, SUL DO BRASIL

Arcabouço estratigráfico da Formação Sergi (Jurássico Superior) na Bacia de Almada, Bahia

INFLUÊNCIA DA TAXA DE SUSPENSÃO

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA JULIO DE MESQUITA FILHO. Trabalho de Conclusão de Curso. Curso de Graduação em Geologia

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ TIAGO ROSSONI MATTOS

FÁCIES SEDIMENTARES DA FORMAÇÃO PROSPERANÇA, NEOPROTEROZÓICO DO SUL DO ESCUDO DAS GUIANAS, ESTADO DO AMAZONAS

Trabalho de Conclusão de Curso

Análise estratigráfica da bacia Paraíba: a restinga do bairro do Recife Antigo PE

MAPEAMENTO ESTRUTURAL-ESTRATIGRÁFICO DO PERMIANO SUPERIOR DA BACIA DO PARANÁ NA REGIÃO DE URUBICI, SC

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO REITORIA Reitora Profª. Drª. Maria Lucia Cavalli Neder Vice-Reitor Prof. Dr. Francisco José Dutra Solto

3. ARCABOUÇO TECTÔNICO

SUCESSÃO SEDIMENTAR DO GRUPO BAURU NA REGIÃO DE PIRAPOZINHO (SP)

TECTONOESTRATIGRAFIA DA BACIA ESPINHAÇO NA PORÇÃO CEN- TRO-NORTE DO CRÁTON DO SÃO FRANCISCO: REGISTRO DE UMA EVOLUÇÃO POLIISTÓRICA DESCONTÍNUA

DOI: /Z X Revista do Instituto de Geociências - USP Geol. USP, Sér. cient., São Paulo, v. 13, n. 2, p.

ESTRATIGRAFIA DE SEQUÊNCUAS DAS FORMAÇÕES CAMPO MOURÃO (PARTE SUPERIOR) E TACIBA, GRUPO ITARARÉ, LESTE DA BACIA DO PARANÁ

Orogênese (formação de montanhas): o choque entre placas tectônicas forma as cordilheiras.

FACIES SEDIMENTARES E AMBIENTES DEPOSICIONAIS DA FORMAÇÃO BARBALHA NO VALE DO CARIRI, BACIA DO ARARIPE, NORDESTE DO BRASIL

6º CONGRESSO BRASILEIRO DE PESQUISA E DESENVOLVIMENTO EM PETRÓLEO E GÁS

Estrutura Geológica do Planeta

EVOLUÇÃO ESTRATIGRÁFICA DA SUCESSÃO FLÚVIO-EÓLICA- LACUSTRE DA FORMAÇÃO SERGI, BACIA DO RECÔNCAVO, BRAZIL

3 Caracterização do Sítio Experimental

6º CONGRESSO BRASILEIRO DE PESQUISA E DESENVOLVIMENTO EM PETRÓLEO E GÁS

Transcrição:

Grupo de Análise de Bacias - UFSC FÁCIES SEDIMENTARES DA SUPERSEQUÊNCIA GONDWANA I NA BORDA LESTE DA BACIA DO PARANÁ, REGIÃO DE ALFREDO WAGNER/SC Zielinski, J. P. T.1; Nascimento, M. S.1 1Universidade Federal de Santa Catarina, Dpto de Geociências; Grupo de Análise de Bacias (ANBA); PFRH 204 - PETROBRAS/UFSC SETEMBRO, 2014

SUMÁRIO INTRODUÇÃO LOCALIZAÇÃO (ASSOCIAÇÃO DE FÁCIES E SISTEMAS DEPOSICIONAIS) CONSIDERAÇÕES FINAIS REFERÊNCIAS BILIOGRÁFICAS

INTRODUÇÃO Características gerais Possui uma forma ovalada (eixo maior N-S); 70% (1.050.000 km 2 )de sua área encontra-se em território brasileiro; Espessura total de aproximadamente 7.000 m (Milani et al., 2007); Flanco leste modelado pelo soerguimento crustal associado à abertura do Atlântico Sul; Flanco oeste bulge flexural relativo ao pré- Andes Milani, 2004 (modificado)

INTRODUÇÃO Milani (1997) dividiu em 6(seis) supersequências (ciclos de 2ª ordem, 10-100 Ma Vail et al., 1977): Bauru; Gondwana III; Gondwana II; Gondwana I; Paraná; e Rio Ivaí Fonte: MILANI et al. (2007).

INTRODUÇÃO Con7nentalização Deglaciação/Ambientes Marinhos

LOCALIZAÇÃO

Af 3? Af 1 Af 2

Af 5 Af 4

ASSOCIAÇÃO DE FÁCIES ASSOCIAÇÃO DE FÁCIES DE PLANÍCIE DE INUNDAÇÃO (Af 1) (B) pelito (Fsm) com textura blocky e abundantes fraturas preenchidas com óxido de ferro; (C) arenito fino com estratificação cruzada de baixo ângulo (Sl); (D) - arenito fino com laminação cruzada assimétrica (B) pelito ((Fsm ) com

ASSOCIAÇÃO DE FÁCIES DE PLANÍCIE DE INUNDAÇÃO (Af 1) (E) - pacotes heterolíticos ondulados(hw) e lenticulares (Hl) e arenito fino com laminação cruzada assimétrica (Sr).

ASSOCIAÇÃO DE FÁCIES DE CANAIS FLUVIAIS MEANDRANTES (Af 2) (B) foto panorâmica da associação de fácies de canais meandrantes, evidenciando as fácies e a geometria do canal fluvial (CH); (C) arenito fino a muito fino, com acamamento flaser (Hf) e nódulos de pirita; (D) arenito grosso, com gradação normal, maciço na base (Sm) e com laminação cruzada assimétrica no topo (Sr);

(B) arenito maciço (Sm) sobreposto aos pelitos carbonosos ricos em pirita e com lentes arenosas da associação de fácies de planície de inundação; (C) - camadas de arenito médio com estratificação cruzada tabular (Sp) e laminação cruzada assimétria (Sr) limitadas por filmes carbonosos. ASSOCIAÇÃO DE FÁCIES DE CANAIS FLUVIAIS ENTRELAÇADOS (Af 3) (D) arenito médio com laminação cruzada assimétrica (Sr) e estratificação sigmoidal (Ss) (E) - arenito fino com estratificação cruzada tabular (Sp).

ASSOCIAÇÃO DE FÁCIES DE PRODELTA INFLUENCIADO POR TEMPESTADES (Af 4) (B) paraconglomerado intraformacional com clastos de pelito, subangulosos e subarredondados, e matriz arenosa (Gmg); (C) - arenito fino com estratificação cruzada simétricas (So) sobreposto a heterolito linsen (Hl) com estrutura de carga; (D) - arenito fino/pelito com acamamento heterolítico wavy (Hw) com truncamento erosivo; (E) - heterolito linsen (Hl).

ASSOCIAÇÃO DE FÁCIES DE PRODELTA INFLUENCIADO POR TEMPESTADES (Af 4) (F) arenito médio com estratificação cruzada de baixo ângulo (Sl) na base e arenito médio com climbing-ripples e recobrimentos argilosos nos foresets no topo; (I) - arenito médio com estratificação cruzada assimétrica (Sr) com mud drapes. G (G) - paraconglomerado intraformacional com clastos de arenito subangulosos (Gmg); (H) - heterolito linsen na base e arenito médio com laminação planar-paralela (Sh) e estrutura de carga no topo;

ASSOCIAÇÃO DE FÁCIES DE PRODELTA INFLUENCIADO POR TEMPESTADES (Af 4) Estratificação cruzada do tipo hummocky-swaley (HCS)

(B) arenito fino com estratificação cruzada assimétrica cavalgante (Sr); (C) - arenito fino com estratificação cruzada assimétrica (Sr) intercalado com heterolito linsen (Hl); ASSOCIAÇÃO DE FÁCIES DE PREENCHIMENTO DE VALES INCISOS (Af 5) (D) heterolito linsen (Hl) com gretas de dessecação; (E) - arenito fino com acamamento flaser (Hf) e estrutura de deformação do tipo slump

ASSOCIAÇÃO DE FÁCIES DE PREENCHIMENTO DE VALES INCISOS (Af 5) (A) Foto panorâmica da associação de preenchimento de vales incisos; (B) - Foto panorâmica interpretada da associação de preenchimento de vales incisos.

SISTEMAS DEPOSICIONAIS Com base na associação da fácies e a relação entre elas, foi possível definir 4 (quatro) sistemas deposicionais: 1. FLUVIAL MEANDRANTE ASSOCIAÇÃO DE FÁCIES DE PLANÍCIE DE INUNDAÇÃO (Af 1) ASSOCIAÇÃO DE FÁCIES DE CANAIS FLUVIAIS MEANDRANTES (Af 2) ASSOCIAÇÃO DE FÁCIES DE CANAIS FLUVIAIS ENTRELAÇADO (Af 3) 2. FLUVIAL ENTRELAÇADO 3. PRODELTA INFLUENCIADO POR TEMPESTADES 4. ESTUARINO ASSOCIAÇÃO DE FÁCIES DE PRODELTA INFLUENCIADO POR TEMPESTADES (Af 4) ASSOCIAÇÃO DE FÁCIES DE PREENCHIMENTO DE VALES INCISOS (Af 5)

SISTEMAS DEPOSICIONAIS

LITOESTRATIGRAFICAMENTE

CONSIDERAÇÕES FINAIS ASSOCIAÇÃO DE FÁCIES DE PREENCHIMENTO DE VALES INCISOS Os sistemas deposicionais caracterizados apresentam uma relação genética fortemente relacionada; A distribuição dos sistemas deposicionais está corroborado pela literatura (Fm. Rio do Sul (Taciba), Rio Bonito e Palermo); Denunciou a ocorrência de superfícies estratigráficas com conotação genética, que estam sendo investigadas na ótica da estratigrafia de sequências; Ocorrência de ciclos de sedimentação de alta frequência (> 4ª ordem);

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS MILANI, E. J. Evolução tectono-estratigráfica da Bacia do Paraná e seu relacionamento com a geodinâmica fanerozóica do Gonduana Sul-Ocidental. 2v. Tese (Doutorado) Instituto de Geociênicas. Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 1997. MILANI, E.J. Comentários sobre a origem e evolução tectônica da Bacia do Paraná. In: MANTESSO-NETO, Virgínio (Org.) et al. Geologia do Continente Sul Americano. São Paulo: Beca, 2004. p. 356-369. MILANI, E. J.; MELO, J. H. G., SOUZA, P. A.; FERNANDES, L. A. e FRANÇA, A. B. (2007) Bacia do Paraná. In: Cartas Estratigráficas. Boletim de Geociências da Petrobras, Rio de Janeiro, v. 15, n. 2, p. 265-287, mai/nov. 2007. VAIL, P. R.; TODD, R. G.; SANGREE, B. Seismic Stratigraphy and Global Changes of Sea Level: Part 5. Chronostratigraphic Significance of Seismic Reflections: Section 2. Application of Seismic Reflection Configuration to Stratigraphic Interpretation. Memoir 26, 1977, p. 99 116.