Rótulo ecológico para condicionadores de ar



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Transcrição:

Pág. Nº 1/11 SUMÁRIO Histórico das revisões 0 Introdução 1 Objetivo 2 Referências normativas 3 Definições 4 Siglas 5 Escopo de Produtos 6 Citérios técnicos 7 Atendimento à legislação ambiental 8 Utilização de laboratórios de ensaios 9 Descrição do processo de certificação 10 Descrição do processo de manutenção da certificação 11 Modificações nos critérios Histórico das revisões Revisão Data Descrição da alteração Observações Elaboração Verificação Aprovação Andréia Oliveira Isabel Sbragia Guy Ladvocat Analista Técnico Analista Técnico Gerente de Certificação de Sistemas de Gestão

Pág. Nº 2/11 0 Introdução O programa de Rotulagem Ambiental da ABNT foi desenvolvido para apoiar um esforço contínuo para melhorar e/ou manter a qualidade ambiental através da redução do consumo de energia e de materiais, bem como da minimização dos impactos de poluição gerados pela produção, utilização e disposição de produtos e serviços. Este documento foi preparado com base em uma visão geral sobre a avaliação do ciclo de vida do produto, conforme estabelecido na norma ABNT NBR ISO 14024, para programas de rotulagem ambiental do tipo I, e em informações de especificações para produtos similares de outros programas de rotulagem ambiental desenvolvidos por outros membros do Global Ecolabelling Network (GEN). 1 Objetivo Este Procedimento estabelece os requisitos que o produto condicionador de ar deve atender para obter a licença para uso da Marca ABNT de Qualidade Ambiental (Rótulo Ecológico ABNT). 2 Referências normativas Os documentos relacionados a seguir contêm disposições que, ao serem citadas neste texto, constituem requisitos válidos para este procedimento. As edições indicadas estavam em vigor no momento desta publicação. Como os documentos estão sujeitos a revisão, recomenda-se àqueles que utilizem este procedimento, que verifiquem a conveniência de utilização de edições mais recentes dos documentos indicados. - ABNT NBR ISO 14020:2002 - Rótulos e declarações ambientais - Princípios gerais. - ABNT NBR ISO 14024:2004 - Rótulos e declarações ambientais - Rotulagem ambiental do tipo I - Princípios e procedimentos. - ABNT NBR ISO 14044:2009 - Gestão ambiental - Avaliação do ciclo de vida - Princípios e estrutura. - ABNT NBR 10152:1987 Níveis de ruído para conforto acústico - Procedimento - ABNT NBR 10151:2000 Acústica Avaliação do ruído em áreas habitadas, visando o conforto da comunidade - Procedimento - ABNT NBR 10004:2004 - Resíduos Sólidos - Classificação - PG-11 - Procedimento Geral da Marca ABNT - Qualidade Ambiental. - PG-12 - Diretrizes para Elaboração dos Critérios da Marca ABNT- Qualidade Ambiental. - ABNT NBR 14810:2006 - Chapas de madeira aglomerada. OBS.: Os documentos PG-11 e PG-12 podem ser encontrados nas suas versões mais atualizadas no link: http://www.abntonline.com.br/rotulo/ 3 Definições 3.1 Programa de rotulagem ambiental do tipo I Programa de terceira parte voluntário, baseado em critérios múltiplos, que outorga uma licença que autoriza o uso de rótulos ambientais em produtos, indicando a preferência ambiental de um produto dentro de uma categoria de produto específica com base em considerações do ciclo de vida (ABNT NBR ISO 14024). 3.2 Avaliação do Ciclo de Vida (ACV) ACV compilação e avaliação das entradas, saídas e dos impactos ambientais potenciais de um sistema de produto ao longo do seu ciclo de vida (ABNT NBR ISO 14044). 3.3 Peças de plástico Para este procedimento serão considerados como peças de plástico todos os itens cujo principal componente seja feito de polímeros, por exemplo, do invólucro. Peças que contêm outros materiais

Pág. Nº 3/11 em qualquer quantidade significativa, por exemplo, cabos com condutores de metal, não estão incluídas nesta definição. 3.4 Sistema de ar condicionado Umidade relativa %, ou umidade específica kg de vapor/kg de ar seco, ou temperatura de bulbo úmido (remoção ou acréscimo de calor latente); Qualidade do ar através da renovação com ar externo, filtragem e distribuição no ambiente. São divididos em: Sistemas de expansão direta; Sistemas de expansão indireta. 3.4.1 Sistemas de expansão direta O fluído frigorífico circula nos trocadores de calor ar/ fluído frigorífico; Estes sistemas possuem equipamentos para atender um único ambiente de pequeno porte como: Aparelhos compactos de janela; Aparelhos divididos entre unidade interna (trocador de calor+ventilador+filtro de ar) e unidade externa (trocador de calor + compressor + ventilador); Faixa de capacidade de remoção ou acréscimo de calor de 1,76 kw (6.000 BTU/h) a 17,6 kw (60.000 BTU/h) Estes sistemas de expansão direta podem atender também um único ou múltiplos ambientes através de equipamentos de maior capacidade: Aparelhos compactos: com todos os componentes montados em um único gabinete de construção vertical ou horizontal Aparelhos divididos: entre unidade interna (trocador de calor+ventilador+filtro de ar) e unidade externa (trocador de calor+compressor + ventilador); Aparelhos de condensador remoto: entre unidade interna (compressor+trocador de calor+ventilador+filtro de ar) e unidade externa (trocador de calor + ventilador); Faixa de capacidade de remoção ou acréscimo de calor de 17,6 kw a 141 kw. 3.4.2 Sistema de expansão indireta O fluido de troca de calor no trocador de calor ar/água para a remoção ou acréscimo de calor é a água ou soluções aquosas. Esta por sua vez é refrigerada/aquecida em uma unidade de refrigeração/aquecimento compacta. Este sistema pode ser dividido em três sub-conjuntos: Rejeição ou absorção de calor externo: - Trocadores de calor evaporativo ar/água (torres de resfriamento) ou ar/água/fluído frigorífico (condensador evaporativo); - Trocadores de calor sensível ar/água ou ar/fluído Transferência de calor: unidade compacta constituída por trocador de calor interno água/fluído frigorífico + compressor + trocador de calor externo água/fluído frigorífico; Unidade interna de tratamento do ar: composta por trocador de calor de refrigeração/aquecimento + ventilador + filtro; Faixa de capacidade de remoção ou acréscimo de calor para sistemas acima de 17,6 kw. 3.5 Fluídos Frigoríficos São os fluidos de trabalho em um sistema de refrigeração. Os fluídos frigoríficos, são também chamados de fluídos refrigerantes, devem estar em conformidade com os protocolos de Montreal e de Kyoto. 3.6 Capacidade de resfriamento/ aquecimento

Pág. Nº 4/11 Significa a capacidade de remoção ou de acréscimo de calor [W] (potência), do ar interior, quando o condicionador de ar é operado para resfriamento e aquecimento. 3.7 Potencial de destruição do ozônico (ODP) Índice que traduz o potencial de uma substância para a depleção da camada de ozônio. O CFC11 é tomado como referência, tendo o maior potencial (ODP = 1). 3.8 Potencial de aquecimento global (GWP, do inglês Global Warming Potential) Fator que descreve o impacto da força radioativa de uma unidade baseada na massa de um dado gás de efeito estufa, relativa a uma unidade equivalente de CO2 equivalente durante um dado período. (ABNT NBR ISO 14064) Nota: Deve ser utilizado o GWP com horizonte de 100 anos de vida útil, de acordo com o Quarto Relatório de Avaliação: Mudanças Climáticas, do IPCC (Intergovernmental Panel on Climate Change). 4 Siglas As siglas empregadas no texto deste Procedimento são as seguintes: - ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas - ACV - Avaliação do ciclo de vida - CT - Coordenação Técnica - GSI - Gerência de Certificação de Sistemas - ISO - International Organization for Stantardization - GEN - Global Ecolabelling Network - FISPQ - Ficha de Informação de Segurança de Produtos Químicos 5 Escopo de produtos Este procedimento, incluído na categoria de eletrodomésticos, abrange os produtos condicionadores de ar que utilizam a eletricidade como a fonte de alimentação com o objetivo de remover ou adicionar calor (refrigerar e/ou aquecer) de ambientes internos assim como residências e escritórios. Este procedimento inclui sistemas de condicionamento de ar do tipo expansão direta de construção unitária ou dividida (split), ou de expansão indireta (chiller) com capacidade de refrigeração de até 17,6 kw (60.000 BTU/h). Este documento não se aplica a sistemas de condicionamento de ar de expansão direta ou indireta acima de 17,6 kw (60.000 BTU/h). Não estão incluídos neste procedimento sistemas de condicionamento de ar industriais e centrais. 6 Citérios técnicos 6.1 Adequação ao uso O condicionador de ar, objeto da certificação de acordo com este procedimento, deve ser adequado ao seu uso e o fabricante deve estabelecer um autocontrole do processo produtivo para demonstrar esta adequação. Para se tornar certificado, o produto deve possuir um desempenho condizente com as especificações técnicas quando utilizado de acordo com as instruções do fabricante e em conformidade com as normas existentes de qualidade, durabilidade e segurança. O fabricante deve garantir que o produto esteja apto para o fim anunciado. O atendimento à ABNT NBR IEC60335-1 ou equivalentes, garantem o atendimento a este requisito.

Pág. Nº 5/11 O fabricante deve informar à ABNT sobre eventuais modificações tecnológicas dos produtos escopo da certificação. 6.2 Critérios para matéria prima 6.2.1 O conteúdo de chumbo, cádmio, mercúrio e cromo hexavalente nas partes do produto devem cumprir os critérios abaixo: Pb 1000 mg/kg Cd 100 mg/kg Hg 1000 mg/kg Cromo hexavalente 1000 mg/kg(nota) Nota: No caso do teor de cromo total (Cr) ser 1000 mg/kg, este é considerado como equivalentes. A critério da ABNT, poderão ser coletadas amostras para a realização de ensaios. 6.2.2 PBB (bifenilopolibromado), PBDEs (difenil éteres polibromados), não devem ser utilizados no produto. 6.2.3 A ODP de fluidos frigoríficos não deve ser maior que 0. Disposição transitória: o valor de GWP não deve ser superior a 2.500. Após 24 meses a contar da aprovação deste procedimento o valor de GWP não deverá ser superior 750. Nota: Caso a legislação estabeleça um valor menor de GWP, esta deverá ser seguida. 6.2.4 O processo de fabricação do produto deve estar de acordo com o cronograma de eliminação de substâncias responsáveis pela destruição da camada de ozônio estabelecido no Protocolo de Montreal e legislação ambiental vigente. 6.2.5 O fabricante deverá treinar e oferecer com regularidade anual para sua equipe e de sua rede autorizada de instalação/ manutenção, na boa prática de controle das emissões para a atmosfera. Nos procedimentos de instalação, brasagem, pressurização das linhas para verificação de vazamentos, vácuo, carga de fluido frigorífico e partida inicial confirmando para o cliente a confiabilidade de operação no correto desempenho. O catálogo do fabricante deverá informar de forma detalhada todo esse procedimento. Disposição transitória: Será aceito um procedimento descrevendo o plano de treinamento, durante o período de 18 meses posteriormente à aprovação deste procedimento. Após este período será aceita apenas a evidência da implantação total do sistema de treinamento ou das fases em andamento e já realizadas com cronograma de previsão de término. 6.3 Ruído Em relação ao ruído do produto durante a operação de remoção ou adição de calor, devem cumprir os seguintes requisitos: Ar condicionado unitário: - Padrão de ruído Interior 35 55 dba, - Padrão de ruído Exterior 60 dba Split c/ Capacidade de resfriamento nominal < 4 kw : - Padrão de ruído Interior 30 45 dba, - Padrão de ruído Exterior 55 dba Split c/ Capacidade de resfriamento nominal 4 kw e < 10 kw: - Padrão de ruído Interior 30 50 dba,

Pág. Nº 6/11 - Padrão de ruído Exterior 60 dba Split c/ Capacidade de resfriamento nominal 10 kw e 17,6 kw: - Padrão de ruído Interior 35 55 dba, - Padrão de ruído Exterior 65 dba A critério da ABNT, poderão ser coletadas amostras para a realização de ensaios de acordo com as Normas ABNT NBR 10152 e ABNT NBR 10151. 6.4 Gestão de energia Em relação ao desempenho de economia o produto deverá ter obtido nível A da Etiqueta Nacional de Conservação de Energia - ENCE. 6.5 Informação ao consumidor O fabricante deve informar, de acordo com a legislação brasileira, o seguinte: - Recomenda-se que o cliente/consumidor realize serviços de higienização corretiva de sistemas de tratamento e distribuição de ar. - Recomenda-se que o cliente/consumidor verifique as especificações de instalação que constam no manual do usuário ou do produto em questão. - Recomenda-se que o cliente/consumidor realize atividades de manutenção que constam no manual do usuário ou do produto em questão. - Recomenda- se que o fabricante disponibilize um canal de comunicação com o consumidor acerca do descarte correto do produto. - O fabricante deve disponibilizar um canal de comunicação com o consumidor acerca da recolha, reciclagem e/ou regeneração do fluído refrigerante conforme indicado na legislação ambiental vigente. O fabricante deve apresentar uma amostra do material de informação fornecido com o produto que ostenta o rótulo ecológico para aprovação da ABNT. 6.6 Prolongamento da vida útil garantia O fabricante deverá oferecer uma garantia comercial sobre a qualidade do produto. O período da garantia deve ser de no mínimo 1 ano para o produto e 1 ano para o compressor. A garantia é válida a partir da data de entrega ao consumidor. A documentação do produto deve incluir informações sobre os requisitos acima. 6.7 Desmontagem/projeto reciclável O aparelho deve ser concebido de forma a permitir uma desmontagem fácil e rápida para a finalidade de separar os componentes contendo recursos e materiais. Isto significa que: - As peças de plástico maior do que 25 gramas devem estar de acordo com a norma ISO 11469 e ISO 1043-1, 2, 3, 4 para permitir uma separação de plástico por tipos; - Componentes de embalagens não reutilizáveis com peso superior a 25 gramas devem ser possíveis de se separar em tipos de materiais simples, sem a utilização de ferramentas. Obs.: Embalagens reutilizáveis estão isentas deste critério. 6.8 Logística Reversa O fabricante deve oferecer uma estrutura (sistemática), para recebimento ar condicionado após sua utilização e posterior destinação final ambientalmente adequada, seguindo as legislações ambientais aplicáveis e vigentes. O fabricante deve possuir registros da quantidade recebida e destinada do

Pág. Nº 7/11 produto. A organização deve garantir que os produtos sejam destinados a empresas devidamente licenciadas para exercerem essa atividade e manter registros do encaminhamento à destinação final ambientalmente adequada. No caso do fabricante atribuir a uma empresa a retomada e a reciclagem dos resíduos de produtos, o envio das informações relevantes é considerado como equivalente. Material coletado sob este regime não deve ser descartado em aterros ou incinerado. Disposição transitória: Será aceito um manual descrevendo a destinação final ambientalmente correta do produto, durante o período de 18 meses após a aprovação deste procedimento. As empresas podem informar aos clientes em um manual as formas de disposição final do produto. Após este período será aceita apenas a evidência da implantação total da sistemática de logística reversa ou das fases em andamento e já realizadas com cronograma de previsão de término. 6.9 Critério para Embalagem Materiais de absorção de choque na embalagem devem ser feitos de celulose ou papel reciclado como molde da polpa. No entanto, os seguintes materiais são considerados equivalentes: a) Materiais de absorção de choque fabricados usando mais de 50 % em peso de plástico reciclado; b) EPS (poliestireno expandido), EPE (polietileno expandido) e EPP (polipropileno expandido), cujo agente de formação de espuma tenha zero ODP; c) Embalagem plástica de bolha de ar. 6.10 Critérios ambientais aplicáveis ao processo 6.10.1 O fabricante deve estabelecer um Programa de otimização de consumo de energia e de água com metas de redução quando apropriado. O Programa deve considerar a reutilização da água usada nos sistemas de resfriamento, geração de vapor, bem como em procedimentos de limpeza e sanitização de máquinas, equipamentos, tubulações de transferência e mangueiras, entre outros, quando possível. 6.10.2 O fabricante deve estabelecer um programa de gestão de resíduos que considere a redução, o reuso ou reciclagem, assegurando a sua otimização e a destinação adequada dos resíduos gerados, inclusive os recicláveis. Todos os resíduos devem ser classificados de acordo com a norma ABNT NBR 10004. Caso o processo tenha subprodutos perigosos como um dos seus resultados, estes devem ser segregados e devem ser tomadas medidas adequadas para a sua reciclagem/reutilização (quando aplicável), disposição final ou eliminação. 6.10.3 No caso de o fabricante armazenar produtos perigosos ou prejudiciais ao meio ambiente, deve seguir as normas e legislação aplicáveis à saúde, segurança e meio ambiente. A FISPQ (Ficha de Informação do Produto Químico) deve estar próxima do produto químico eventualmente armazenado. 6.10.4 Os materiais utilizados durante a produção não devem ser tratados de modo a impedir a reciclabilidade ao fim da vida útil do produto. 7 Atendimento à legislação ambiental O fabricante deve cumprir (ou exceder) a legislação e regulamentos ambientais aplicáveis, em nível federal, estadual e municipal, considerando inclusive, mas não se limitando a, aspectos relacionados às emissões, efluentes e resíduos. Sempre que um fabricante for de uma jurisdição no exterior, os regulamentos ambientais daquela jurisdição se aplicam.

Pág. Nº 8/11 A critério da ABNT, o atendimento a este requisito pode ser evidenciado com uma declaração assinada pelo Executivo Sênior da Empresa. 8 Utilização de laboratórios de ensaios 8.1 É responsabilidade da ABNT selecionar o laboratório para a realização dos ensaios que serão utilizados nos processos de concessão e manutenção da Marca ABNT de Qualidade Ambiental Rótulo Ecológico. 8.2 Quando forem utilizados laboratórios acreditados pelo Inmetro ou acreditados por organismos de acreditação de laboratórios de outro País com o qual o Inmetro tenha acordo de reconhecimento mútuo, os laboratórios não precisam ser avaliados. 8.3 Quando forem utilizados laboratórios não acreditados, os laboratórios serão avaliados de acordo com os requisitos do item 7.5 do PG -11 Procedimento Geral da Marca ABNT Qualidade Ambiental. 8.4 No caso de utilização de laboratório de primeira parte (do próprio fabricante), a ABNT deve acompanhar a execução de todos os ensaios para fins de concessão e manutenção da certificação, independentemente do laboratório ser acreditado ou não. 8.5 Serão aceitos relatórios e documentos de oriundos de outros processos de certificação, por exemplo, membros do GEN (Global Ecollabeling Network) ou equivalentes, a fim de atender aos critérios definidos neste procedimento. 9 Descrição do processo de certificação 9.1 Documentação O fabricante deve enviar para a ABNT a documentação abaixo relacionada para análise: a) Especificação de cada produto a ser certificado; b) Cópia do Contrato Social registrado em Junta Comercial; c) Planta do site; d) Localização Geográfica atualizada (especificando a área de entorno do site rios, áreas de preservação, comunidades, indústrias, entre outros); e) Lista das principais matérias primas utilizadas no processo produtivo; f) Lista dos principais insumos que são necessários para a realização do processo produtivo; g) Licenças Ambientais; h) Fluxograma esquemático do processo produtivo, desde a entrada da matéria prima até a saída do produto acabado; i) Fluxo interno de água, energia, resíduos, efluentes e emissões, no que se refere à fabricação do produto objeto da concessão; j) Fotos dos produtos que serão certificados. 9.2 Análise preliminar A documentação será analisada pela ABNT quanto ao seu conteúdo e adequação, resolvendo-se junto ao fabricante eventuais pendências. 9.3 Auditoria de Adequação (opcional) Após a aprovação da documentação apresentada, a ABNT fará uma auditoria de adequação nas instalações do fabricante, com os seguintes objetivos: a) Avaliar a localização do fabricante e as condições específicas do local; b) Verificar o nível de preparação do fabricante para a auditoria de certificação; c) Avaliar a compreensão do fabricante quanto aos critérios a serem atendidos para a obtenção da certificação; d) Coletar informações necessárias em relação aos processos e localização do fabricante, aspectos legais e regulamentares; e) Avaliar a alocação de recursos para a auditoria de certificação, bem como facilitar seu planejamento;

Pág. Nº 9/11 f) Avaliar o processo do fabricante e verificar a necessidade de adequação do atual procedimento; g) Verificar possíveis questionamentos levantados na Análise preliminar. 9.4 Auditoria de certificação Uma vez eliminadas quaisquer dúvidas ou pendências da documentação, bem como solucionadas quaisquer observações apontadas na pré-auditoria, será realizada a auditoria de certificação, que deverá abranger os seguintes aspectos: 9.4.1 Avaliação dos produtos A ABNT irá avaliar no fabricante se os produtos a serem certificados estão sendo produzidos de acordo com as especificações apresentadas, bem como a forma como o fabricante controla seu processo produtivo de forma a assegurar o atendimento aos requisitos. 9.4.2 Avaliação do atendimento aos critérios técnicos e aos requisitos legais A ABNT irá avaliar se o produto e/ou processos do fabricante, objeto da certificação, atendem aos critérios estabelecidos nos itens 6 e 7 deste procedimento, através de documentos, entrevistas, acompanhamento de processo produtivo, registros ou quaisquer outros meios que se entenda necessários para a comprovação. Para os critérios que não possam ser avaliados durante a auditoria, por exemplo, aqueles que necessitam de ensaios laboratoriais para comprovação, o fabricante deverá demonstrar como controla seu processo produtivo, bem como sua relação com fornecedores, distribuidores e/ou clientes, de forma a atender aos critérios. Para estes casos, a critério da ABNT, durante as auditorias poderão ser coletadas amostras para a realização de ensaios em laboratórios selecionados conforme o item 8 deste procedimento. 9.4.3 Coleta de amostras e ensaios Na auditoria de certificação, a ABNT irá coletar amostras de alguns componentes ou produtos, a seu critério, para a realização de ensaios. As amostras poderão ser compostas de prova, contraprova e testemunha. As amostras serão lacradas pela ABNT e a identificação dos lacres será registrada no formulário de coleta de amostras. As amostras de prova devem ser encaminhadas ao laboratório, acompanhadas de uma cópia do formulário de coleta de amostras e devem estar devidamente lacradas de acordo com o evidenciado no formulário de coleta (número de série, modelo e etc.). Caso não seja possível realizar a coleta de prova, contraprova e testemunha, apenas será coletada a prova e esta será enviada para o laboratório; só serão coletadas outras duas amostras de confirmação de resultado caso a primeira amostra ensaiada apresente não conformidade. O fabricante deve tomar os cuidados necessários para preservar os lacres das amostras enviadas ao laboratório, bem como daquelas armazenadas para fins de possíveis contestações. A coleta pode ser realizada na fábrica ou no mercado. 9.5 Avaliação inicial da qualidade Para aprovação da concessão da Marca ABNT de Qualidade Ambiental, as amostras ensaiadas devem ser aprovadas nos ensaios referidos no item 6 deste procedimento, bem como a avaliação dos requisitos exigidos nos itens 6 e 7 deve demonstrar conformidade ao longo de todo o processo. Caso ocorra reprovação em qualquer dos ensaios realizados durante esta fase, a certificação do produto não será concedida até a resolução do problema. Após a implementação das ações corretivas, a ABNT deverá agendar uma nova coleta de amostras e a realização de novos ensaios. Deverão ser coletadas prova e contraprova e, caso as amostras ensaiadas sejam aprovadas, a certificação será então concedida para o produto. 9.6 Concessão da certificação Cumpridas as etapas anteriores, a CT emite um parecer conclusivo e encaminha o processo para análise do GSI. Caso o processo de certificação seja aprovado pelo GSI, a ABNT emitirá o

Pág. Nº 10/11 Certificado da Marca ABNT de Qualidade Ambiental, que é a licença para o uso da marca no produto (Rótulo Ecológico). No caso de reprovação, as razões serão comunicadas ao fabricante para que este possa tomar as ações corretivas necessárias e retomar o processo de certificação. As ações corretivas, bem como as ações a serem tomadas para a retomada do processo de certificação devem ser acordadas com a ABNT. 10 Descrição do processo de manutenção da certificação 10.1 Auditorias de manutenção As auditorias serão realizadas em períodos previamente acordados com o fabricante e sua periodicidade será anual. Nestas auditorias serão abordados os seguintes aspectos: 10.1.1 Avaliação dos produtos A ABNT irá avaliar no fabricante se os produtos certificados continuam sendo produzidos de acordo com as especificações apresentadas. 10.1.2 Avaliação do atendimento aos critérios de desempenho e aos requisitos legais A ABNT irá avaliar se os produtos certificados e/ou processos do fabricante continuam a atender aos requisitos estabelecidos nos itens 6 e 7 deste procedimento. Para os requisitos que não possam ser avaliados durante a auditoria, por exemplo, aqueles que necessitam de ensaios laboratoriais para comprovação, o fabricante deverá demonstrar como controla seu processo produtivo, bem como sua relação com fornecedores, distribuidores e clientes, de forma a atender aos requisitos. 10.1.3 Coleta de amostras e ensaios Ensaios serão realizados com uma periodicidade anual em amostras coletadas na fábrica e/ou no mercado, a critério da ABNT. Quando as amostras forem coletadas na fábrica, os ensaios deverão ser realizados por unidade produtiva e/ou produto. Nas coletas de mercado, o fabricante (ou seu representante) deverá ser informado pela ABNT e poderá acompanhar o processo de coleta. Os componentes ou produtos a serem coletados serão de escolha da ABNT. Na auditoria de manutenção, a ABNT irá coletar amostras de alguns componentes ou produtos, a seu critério, para a realização de ensaios. As amostras devem ser compostas de prova, contraprova e testemunha. As amostras serão lacradas pela ABNT e a identificação dos lacres será registrada no formulário de coleta de amostras. As amostras de prova devem ser encaminhadas ao laboratório selecionado, acompanhadas de uma cópia do formulário de coleta de amostras. As amostras de contraprova e testemunha devem ser armazenadas pelo fabricante para fins de possíveis contestações. O fabricante deve tomar os cuidados necessários para preservar os lacres das amostras enviadas ao laboratório, bem como daquelas armazenadas para fins de possíveis contestações. Caso não seja possível realizar a coleta em triplicata, apenas será coletada a prova e esta será enviada para o laboratório; só serão coletadas outras duas amostras de confirmação de resultado caso a primeira amostra ensaiada tenha resultado considerado insatisfatório. Os resultados dos ensaios serão enviados ao fabricante pela ABNT. No caso de ocorrência de não conformidade nos ensaios (não atendimento de algum requisito) o fabricante deve apresentar um plano de ação em até 15 dias, para avaliação da ABNT, que terá até 10 dias úteis para retornar com o resultado da avaliação. 10.2 Avaliação da conformidade Para manutenção da certificação, as amostras ensaiadas devem ser aprovadas nos ensaios referidos no item 6 deste procedimento, bem como a avaliação dos requisitos exigidos nos itens 6 e 7 deve demonstrar conformidade ao longo de todo o processo. Caso ocorra reprovação em qualquer dos ensaios realizados durante esta fase, a certificação do produto será suspensa até a resolução do problema. Após a implementação das ações corretivas, a ABNT deverá agendar uma nova auditoria e coleta de amostras para ensaios. Caso o fabricante não apresente não conformidades e as amostras ensaiadas sejam aprovadas, o fabricante poderá utilizar a Marca de Conformidade ABNT novamente no produto. Após esta auditoria, a periodicidade da amostragem para ensaios deve passar para semestral até

Pág. Nº 11/11 que se obtenham as condições iniciais de conformidade, quando então a periodicidade deve voltar a ser anual. Após a implementação das ações corretivas, a ABNT deve agendar uma nova auditoria e coleta de amostras para ensaios. Caso o fabricante não apresente não conformidades e as amostras ensaiadas sejam aprovadas, o fabricante pode utilizar a Marca de Conformidade ABNT novamente no produto. 10.3 Autocontrole Durante as auditorias, o fabricante deverá demonstrar para a ABNT como controla seu processo produtivo de forma a manter o produto atendendo aos critérios estabelecidos neste procedimento. Essa metodologia poderá ser apresentada de forma documental ou demonstrada de forma prática através da utilização de sistemas de controle proprietários do fabricante. 10.4 Acordos de reconhecimento Conforme estabelecido no item 15 do PG-11, o processo de manutenção da certificação poderá ser modificado conforme o conteúdo de eventuais acordos de cooperação ou de reconhecimento mútuo. 11 Modificações nos critérios Se depois de concedida a Marca de Conformidade ABNT, ou durante o processo de concessão, ocorrerem mudanças significativas nos critérios estabelecidos para a certificação do produto, a ABNT deverá conceder um prazo suficiente para que seus clientes licenciados e em processo de licenciamento possam adequar seus produtos à nova situação. Para o estabelecimento deste prazo a ABNT convocará as partes interessadas.