INSPEÇÃO EM OPERAÇÃO DE TUBULAÇÕES ATRAVÉS DE TÉCNICAS CONVENCIONAIS E NÃO CONVENCIONAIS DE END.

Documentos relacionados
COTEQ APLICAÇÃO DE TÉCNICAS E TECNOLOGIA AVANÇADA NA INSPEÇÃO DE TUBOS POR CORRENTES PARASITAS Mauro Araujo 1, Arilson Silva 2

2. INTRODUÇÃO 3. DETECÇÃO DE TRINCAS SUPERFICIAIS

Inspeções e ensaios em CESTAS AÉREAS e CESTOS ACOPLADOS EXIGÊNCIAS DO ANEXO XII DA NR-12

Inspeções e ensaios em Cesta Aéreas e Guindastes com Cestos Acoplados. Exigências do ANEXO XII da NR-12

Brasil 2017 SOLUÇÕES INTEGRADAS EM ENSAIOS NÃO DESTRUTIVOS

RELATÓRIO DE INSPEÇÃO PERIÓDICA CONFORME NR-13 (Redação dada pela Portaria MTE n.º 594, de 28 de abril de 2014)

Aplicações da Técnica de Emissão Acústica em Dutos e Tubulações

UTILIZAÇÃO DA TÉCNICA DE INSPEÇÃO ULTRA-SÔNICA B-SCAN PARA MAPEAMENTO DE REGIÕES COM PERDA DE ESPESSURA.

1. SINOPSE 2. INTRODUÇÃO

Análise de Falha de Tubulação de Soda Sulfídica

Detecção de trincas de fadiga por Emissão Acústica

Brasil Soluções integradas em ensaios não destrutivos

6 AÇÕES MITIGADORAS PARA FALHAS POR CORROSÃO

Controle e monitoramento automático e em tempo real de refinarias, oleodutos e gasodutos.

AVALIAÇÃO DA SUSCETIBILIDADE DE CORROSÃO SOB TENSÃO (CST) EM DUTO SUJEITO À MOVIMENTAÇÃO DE SOLO

Manutenção Corretiva: Manutenção Preventiva: Manutenção Preditiva: Manutenção Detectiva:

Brasil Soluções integradas em ensaios não destrutivos

Ricardo de Oliveira Carneval PETROBRAS S.A.

ANÁLISE EM AMOSTRA DE CESTO DE CENTRÍFUGA DE AÇÚCAR FRATURADO EM SERVIÇO

TÍTULO: ESTUDO DO VASO DE PRESSÃO COM VIABILIDADE DE MUDANÇAS EM SUAS CARACTERISTICAS

END - ENSAIOS NÃO DESTRUTIVOS

Inspeção Não Intrusiva Cases UO-AM e UO-RIO

DISPOSITIVO PARA AVALIAÇÃO DA PROFUNDIDADE DE CORROSÃO LOCALIZADA POR INSPEÇÃO RADIOGRÁFICA

INCOLOY 800HT. Envelhecimento de Tubulação Operando em Altas Temperaturas UNIB-RS

Brasil 2017 AVALIAÇÃO DE INTEGRIDADE DE COLETOR DE VAPOR

APLICAÇÃO DE CORRENTES PARASITAS EM TUBOS DE TROCADORES DE

LÍQUIDO PENETRANTE PROCEDIMENTO DE END PR 001

5 CONCLUSÕES E PERSPECTIVAS FUTURAS 5.1. OLEODUTOS

Brasil Soluções integradas em ensaios não destrutivos

REFLECTOMETRIA DO PULSO ACÚSTICO

7 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Catálogo de Serviços 2012

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE MATERIAIS ESCOLA DE ENGENHARIA DE SÃO CARLOS UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO (SMM-EESC-USP) SMM-311 ENSAIOS NÃO-DESTRUTIVOS

Prevenindo incêndio em turbina a vapor

BOLETIM TÉCNICO Nº 11 CRITÉRIOS DE INSPEÇÃO E DESCARTE PARA CABOS DE AÇO

Brasil 2017 SOLUÇÕES INTEGRADAS EM ENSAIOS NÃO DESTRUTIVOS

Brasil 2017 SOLUÇÕES INTEGRADAS EM ENSAIOS NÃO DESTRUTIVOS

Brasil 2017 EMISSÃO ACÚSTICA EM TANQUES DE PRFV E OUTROS MATERIAIS NÃO METÁLICOS

Capítulo IV FRATURA FRÁGIL

Aula 14 Técnicas de Manutenção

EMISSÃO ACÚSTICA EM TANQUE DE ARMAZENAMENTO

Brasil 2017 SOLUÇÕES INTEGRADAS EM ENSAIOS NÃO DESTRUTIVOS

RBI - RISK BASED INSPECTION O QUE É PRECISO SABER?

MAGNAGLO ML-500 WB Partícula Magnética Dual-Color Concentrado Base Água

RELATÓRIO DE INSPEÇÃO DE VASO DE PRESSÃO (Conforme Portaria MTE n 594 da NR-13 de 28 de abril de 2014)

ENSAIO. Ensaio de Laboratório 077. Impermeabilização por cristalização RG:

CONAEND&IEV QUALIFICAÇÃO DE PROCEDIMENTO DE ULTRASSOM PHASED ARRAY PARA INSPEÇÃO DE JUNTAS SOLDADAS COM GEOMETRIA COMPLEXA TIPO "BOCA

Partículas Magnéticas

Manual do Usuário LEITOR RFID VEICULAR 900MHZ CX-7319

Análise Termográfica Relatório Técnico 0914

Brasil 2017 EMISSÃO ACÚSTICA EM TRANSFORMADORES DE POTÊNCIA

Processo de Soldagem Eletrodo Revestido

Conferência sobre Tecnologia de Equipamentos

Esquemas de instalação de válvulas de alívio e segurança

Oxy-Cut Processos de Fabrico. Trabalho de pesquisa efetuado por Rodrigo Chora

A EVOLUÇÃO DA MANUTENÇÃO

Serviço de calibração acreditada de medidores de vazão em laboratório

EXERCÍCIOS API 579 PARTE 3 FRATURA FRÁGIL

Manutenção em veículos de transporte de cargas

Análise Termográfica Relatório técnico 1017

Relatório de Análise e Diagnóstico: Deterioração de Correias

Linha de Pesquisa: Controle de Processos Metalúrgicos.

Soldagem TUBOxESPELHO em vasos de pressão do tipo trocador de calor casco e tubo

Isolamento Térmico - Custos na Operação e Manutenção

Análise Termográfica Relatório Técnico 1217

Brasil 2017 SOLUÇÕES INTEGRADAS EM ENSAIOS NÃO DESTRUTIVOS

Análise Termográfica Relatório Técnico 1017

Apresentação: Prof. Flávio Reginato Campanholi

Análise Termográfica Relatório Técnico 0119

5 Análise dos Resultados.

Considerando que o disposto no artigo 5º da Lei nº 5.966/73, bem como o estabelecido nas Resoluções nº 05/78 e nº 06/78 do CONMETRO;

Segurança ENSAIOS E INSPEÇÕES REGULARES EM CESTAS AÉREAS. Inspeções e Ensaios Frequentes 18 JUL/AGO

TECNOLOGIA NA GESTÃO DE ATIVOS MELHORIA, CONFIABILIDADE E EFICIÊNCIA DE EQUIPAMENTOS INDUSTRIAIS. INDUSTRIA 4.0

Conversor de Tensão XV-700. Manual do usuário

MANUAL DE INSTALAÇÃO PARA EVAPORADORES

PROCEDIMENTO DE DESCARREGAMENTO, ARMAZENAGEM, INSTALAÇÃO E MANUTENÇÃODE TANQUES VERTICAIS EM PRFV

Análise Termográfica RELATÓRIO TÉCNICO 1014

APLICAÇÃO DA TÉCNICA DE TERMOGRAFIA ATIVA NA INSPEÇÃO NÃO-DESTRUTIVA DE TAMBORES DE REJEITO NUCLEAR

Brasil 2017 EMISSÃO ACÚSTICA EM TORRE DE PERFURATRIZ ONSHORE

CONTAINER BABY AA-01

14 ANOS TECNOTERMI R. (15) MANUAL DE INSTALAÇÃO

DESENVOLVIMENTO CONJUNTO DE TÉCNICAS DE MONITORAMENTO DE CORROSÃO UTILIZANDO ENSAIOS NÃO DESTRUTIVOS

AVALIAÇÃO DO SISTEMA DE VAPOR DE SUPERALTA PRESSÃO

Relatório de Análise e Diagnóstico: Folga em Redutor

VÁLVULAS MISSÃO VISÃO

Brasil 2017 EMISSÃO ACÚSTICA EM GUINDASTES

Brasil 2017 SOLUÇÕES INTEGRADAS EM ENSAIOS NÃO DESTRUTIVOS

2 Fundamentos para a avaliação de integridade de dutos com perdas de espessura e reparados com materiais compósitos

Análise Termográfica Relatório Técnico

FONTE DE ALIMENTAÇÃO CHAVEADA XCSL240C

Análise Termográfica Relatório Técnico 0914

O que contempla a NR 13? Edição Segurança PH (Profissional Habilitado) Suportada por uma ou mais normas de fabricação Histórico das inspeções Como era

Análise Termográfica Relatório Técnico 0817

Relatório. Técnicas laboratoriais - ensaios não destrutivos UFCD CENTRO DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL DE ÉVORA

Monitorização correia transportadora

Análise Termográfica Relatório Técnico 0817

Diretrizes de Projeto de Revestimento de Fachadas com Argamassa

Fórum de Tanques de Armazenamento

Transcrição:

INSPEÇÃO EM OPERAÇÃO DE TUBULAÇÕES ATRAVÉS DE TÉCNICAS CONVENCIONAIS E NÃO CONVENCIONAIS DE END. Autores*: Glaydston E. Evangelista (PETROBRAS/FAFEN/MISE/PIE-SE) Juvêncio Vieira Santos (PETROBRAS/ENGENHARIA/IEABAST/IERN/CMCO) Trabalho apresentado no III PANNDT -, realizado no período de 02 a 06 de junho de 2003, no Rio de Janeiro-RJ-Brasil. Palavras-chaves : Inspeção de tubulações em operação: Emissão Acústica, LP a quente. As informações e opiniões contidas neste trabalho são de exclusiva responsabilidade do (s) autor(es). 02 a 06 de Junho de 2003 / June 2 to 6 2003 Rio de Janeiro - RJ - Brasil 1

SINOPSE Palavras-chaves : Corrosão Sob Tensão (CST) em tubulações; Inspeção em operação por Emissão Acústica e LP a quente. A FAFEN-SE iniciou em julho de 1999, inspeção em operação, usando a técnica da Emissão Acústica (EA), associada às técnicas de inspeção visual e por líquido penetrante (LP) a quente, em algumas das principais tubulações de aço inoxidável isoladas com silicato de cálcio, da planta de Uréia, com o propósito de identificar previamente aquelas que apresentavam problemas de trincas por corrosão sob tensão (CST), e que ofereciam riscos à segurança, à continuidade operacional e ao meio ambiente. A adoção da técnica de inspeção em operação por EA, associada à do LP a quente, ocorreu em virtude do interesse da FAFEN-SE em encontrar um meio eficiente e mais rápido para inspecionar em operação os sistemas de tubulações, que viabilizasse o diagnóstico prévio de problemas e o planejamento e execução de manutenção preventiva, a fim de reduzir ao máximo possível as possibilidades de perda de produção e ocorrências de acidentes causados por falhas (vazamento,) das tubulações durante a campanha operacional. A redução do volume de serviço em parada foi outro forte motivo para a busca de técnica alternativa para realização de inspeção em operação. 1 INTRODUÇÃO A Unidade de Uréia da FAFEN-SE entrou em operação em 1982, e ao longo de sua campanha operacional tem apresentado um baixo índice de ocorrência de falhas nas suas tubulações que, em grande parte, é construída de aço inoxidável revestido com silicato de cálcio, operam sob temperatura entre 40 ºC e 180 ºC, pressão entre 2,0 e 210 kg/cm² e diâmetros entre 4,0 e 22. Nos últimos anos, algumas das tubulações têm falhado (trincas, fraturas, vazamentos) por corrosão sob tensão (CST) causada pelo isolamento térmico de silicato de cálcio, provocando perda de produção devido a redução da capacidade e até parada da unidade para reparos. A FAFEN-SE iniciou em julho de 1999, inspeção em operação das principais tubulações, usando a técnica da Emissão Acústica (EA). Ver descrição da técnica no item 2.2, associada às técnicas de inspeção visual e por líquido penetrante a quente, com os objetivos de obter um diagnóstico das condições físicas das tubulações, e detectar o maior número possível de pontos afetados pela CST, a fim de repará-los ou substituí-los preventivamente em parada programada, reduzindo ao máximo possível as possibilidades de ocorrência de falhas futuras. O objetivo desse trabalho é: apresentar de forma comparativa os resultados obtidos através das três técnicas de inspeção acima citadas; destacando a eficácia das técnicas de inspeção visual e por LP na detecção e diagnóstico de CST causada por isolamento térmico de tubulações; bem como, proporcionar um debate que traga divulgação e esclarecimento sobre a aplicação da EA e das demais técnicas e ferramentas de inspeção em serviço de tubulações de aço inoxidável. 2

2 INSPEÇÃO 2.1 - CRITÉRIOS PARA REALIZAÇÃO DA INSPEÇÃO Devido às dificuldades em se efetuar inspeção em operação em 100% das tubulações, foi selecionada uma amostra utilizando critérios, tais como: importância operacional das tubulações (se interrompe ou não a produção), diâmetro, pressão e temperatura de operação. Apesar de ter sido definido também priorizar a inspeção dos pontos inferiores após longos trechos verticais devido à maior probabilidade de contaminação pelo contato com águas de chuvas, foram inspecionados também trechos horizontais e inclinados. Assim sendo, foram priorizadas e selecionadas para inspeção por emissão acústica, tubulações de grande importância operacional, com diâmetro maior ou igual a 4, que operassem com pressões mais elevadas e sob temperatura entre 40 ºC e 120ºC (faixa em que a literatura diz ser mais favorável para a ocorrência de CST). A inspeção foi efetuada com as tubulações operando em condições normais de pressão e temperatura, na seguinte seqüência: inspeção por EA; inspeção visual após remoção do isolamento térmico, cobrindo toda a extensão inspecionada, com especial atenção aos pontos indicados para reavaliação pela EA; e inspeção com LP a quente nos pontos indicados pela EA ou pela inspeção visual. Foram inspecionadas 10 tubulações, perfazendo um total de aproximadamente 222 metros, com diâmetros entre 4 e 20. Ver tabela 2 anexa. 2.2 - DESCRIÇÃO DAS TÉCNICAS EMPREGADAS 2.2.1 - LP a Quente Utilizou-se procedimento elaborado e qualificado pela PETROBRAS/ENGENHARIA/SL/SEQUI a pedido da FAFEN-SE. Foram utilizados materiais conforme tabela 1 abaixo: Tabela 1 FABRICANTE REFERÊNCIA COMERCIAL PENETRANTE MÉTODO DE APLICACÃO PENETRANTE REMOVEDOR REFERÊNCIA COMERCIAL REVELADOR MÉTODO APLICAÇÃO REVELADO R Metal-chek VP - 302 Pincelamento R - 502 D - 702 Aerossol A faixa de temperatura para aplicação do procedimento é de 60 a 120ºC. 2.2.1 Emissão Acústica (EA) A técnica empregada, baseada no Código ASME, Sec. V, Artigo 13, foi a seguinte: Monitoramento da linha sem alteração na condição de serviço, em trechos de até 20m, através de um sistema portátil de 2 sensores, com recurso de ajuste automático do limite de referência, com monitoramento periódico. Implementando-se além da aquisição de parâmetros convencionais de EA, o registro do espectro de freqüência dos sinais e; análise através da atividade registrada em cada trecho monitorado. O monitoramento de cada região durou cerca de 2 horas gerando arquivos armazenados em meio magnético e posteriormente enviados à PASA para análise. Foi realizado treinamento pela PASA de pessoal da FAFEN-SE, para a aquisição e armazenamento dos dados gerados pelo ensaio através da utilização de software específico. 3

2.3 Avaliação dos resultados A Emissão Acústica indicou 40 pontos para avaliação complementar, segundo uma ordem de prioridade definida em função da intensidade e características das atividades das indicações detectadas pelo ensaio. A inspeção visual confirmou que apenas 3 dos 40 pontos indicados pela EA apresentavam sinais e evidências de CST. Constatou também a existência de mais 10 pontos com indícios de CST dentro da região inspecionada pela EA, que não foram detectados por esta técnica.. Detectou-se também outros 3 pontos fora da região inspecionada pela EA, A inspeção por LP a quente, revelou-se muito eficaz e confirmou a presença de descontinuidades lineares ramificadas típicas de CST nos pontos indicados pela inspeção visual. Ver fotos 1 e 2. Em função da inspeção visual e por LP, foram recomendadas substituições de 4 curvas e 3 niples em 4 tubulações. 2.3 Reinspeção por EA Face ao grande interesse da FAFEN-SE em dispor de técnicas eficientes de inspeção para todos os seus equipamentos, inclusive tubulações, e devido aos resultados insatisfatórios apresentados pelo ensaio por EA na primeira etapa dos trabalhos, e em função dos bons resultados apresentados por esta técnica em outras inspeções anteriores em vasos de pressão da FAFEN-SE, e ainda devido ao interesse da empresa executante do ensaio (PASA) em aprimorar esta técnica, foi efetuada reinspeção por amostragem em algumas das regiões que apresentaram resultados conflitantes. Dessa vez, a seleção das tubulações foi realizada levando-se em conta as seguintes características: tubulação inicialmente testada pela EA, que apresentou indicações lineares durante a inspeção visual/lp, e que não foram detectadas pela EA nem indicadas para inspeção complementar; tubulação com pequeno vazamento por descontinuidade linear e; tubulação indicada para inspeção complementar pela primeira EA. Como os resultados da reinspeção não foram informados pela PASA consideramos como conclusivos os resultados aqui apresentados. 3 CONCLUSÃO Concluímos que os resultados obtidos, confirmaram a eficácia do procedimento e dos produtos para inspeção por LP a quente, qualificados pela PETROBRAS/ENGENHARIA/SL/SEQUI., possibilitando a execução da inspeção em operação, com maior eficiência e confiabilidade. Em função dos resultados apresentados pela inspeção visual e pelo LP a quente, verificamos que apesar das limitações devido às dificuldades de execução em operação, bem como da necessidade de remoção de longos trechos de isolamento térmico, essas duas técnicas se mostraram bastante eficazes para detecção de CST externa nas tubulações de aço inoxidável da FAFEN-SE com as unidades em operação; especialmente pelo aspecto característico que este tipo de corrosão apresenta naqueles materiais. Concluímos, também, que a técnica de Emissão Acústica empregada experimentalmente na inspeção em operação das tubulações, não apresentou os bons resultados obtidos em outras inspeções realizadas em vasos da FAFEN-SE, através das técnicas consideradas convencionais desse ensaio. 4

4 RECOMENDAÇÃO Embora os resultados apresentados pela EA não tenham sido satisfatórios, e em função de sua principal proposta (detectar descontinuidades relacionadas a CST em atividade nas tubulações, sob condições reais de operação) ser de grande interesse para a comunidade de inspeção, recomendamos que a PASA, ou outra empresa, prossiga com estudos e experimentos visando viabilizar esta técnica e torná-la confiável. 5

TAG DA TUBULAÇÃO PG-14 -B2L- 294 001 PG-20 -B1L- 294 003 PG-16 -A1L- 294 007 PG-4 A3K- 294 028 US-22 -B2L- 294 002 US-6 -A1L- 294 007 **CB-8 -B1L- 294 017 CB-8 -B1L- 294 016 ***CB-8 -B1L- 294 015 CB-8 -B1L- 294 014 CB-5 M1L- 294 019 ANEXO II TABELA 2: RESULTADO DO ENSAIO DE EMISSÃO ACÚSTICA VERSOS INSPEÇÃO VISUAL E POR L.P. EXECUTADO NAS TUBULAÇÕES DE INOX DA URÉIA. DE PARA PRES. OPERA. NORM/ MÁX Kgf/cm2 TEMP. OPER./ MÁX. ( C) % INSP. E.A COMPR. INSPECIO -NADO (mm) COMP. TOTAL DA TUBULA ÇÃO (mm) Nº DE ENSA- IOS REALI- ZADOS PONTOS INDACA- DOS PELA E.A PONTOS CONFIR- MADOS. T-401 P-431 17,5/20 127/180 64,14 25.655 39.998 1 6 0 TRINCAS NÃO INDICA- DAS PELA E.A. (REVELA- DAS POR E.V e L.P) SUBSTI- TUI- ÇÕES P-410 T-406 17,5/20 100/120 80,80 8.822 10.918 1 4 1 1 curva T-402 LV-202 2,0/3,0 114/130 50,06 19.457 38.861 2 8 0 T-404 PG-4-030 2,8/4,0 135/150 69,61 50.151 72.041 4 4 0 3 em regiões E.A e 3 fora T-401 P-403 25/28 155/180 45,65 5.426 11.879 1 1 0 T-402 LV-202 2,0/3,0 107/130 81,24 38.602 47.512 3 3 1 1 B-415B CB-8-016 24/25 100/110 100 4.147 4.147 1 2 2 2 1 curva e 1 niple B-415A B-402A 24/25 100/110 100 57.983 57.983 8 10 1 3 1 curva e 1 niple CB-8-014 B-415B 17/20 100/110 100 3.805 3.805 1 0 0 P-410 B-415A 17/20 100/110 100 8.765 8.765 2 3 0 1 1 curva e 1 niple B-402A CB-4-021 200/210 100/110 * 1 2 0 TOTAL 222.813 295.909 28 43 4 13 * INSPEÇÃO POR SPOOL **Foi confundida com a CB-8 -B1L-294014; ***Foi confundida com a CB-8 -B1L-294016 6

ANEXO I ROTEIRO FOTOGRÁFICO Foto 1: Trincas por CST na curva 02 da tubulação CB-8 -B1L-294017. Foto 2: Trincas por CST em curva da tubulação Cb-8 -B1L-294018. 7