MANUAL DO SERVIDOR (APOSENTADORIA)



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Transcrição:

GOVERNO DO ESTADO DE SERGIPE SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DEPARTAMENTO DE RECURSOS HUMANOS MANUAL DO SERVIDOR (APOSENTADORIA) REDE QUALIVIDA/ PROGRAMA PRÉ-APOSENTADORIA Rua Guttemberg Chagas, 169 - DIA - CEP 49.000-000 Aracaju-SE - Telefone: (79) 3179 8843(ASCOM)

GOVERNO DO ESTADO DE SERGIPE SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DEPARTAMENTO DE RECURSOS HUMANOS MARCELO DÉDA CHAGAS GOVERNADOR DO ESTADO JOSÉ FERNANDES DE LIMA SECRETÁRIO DE ESTADO DA EDUCAÇÃO HORTÊNCIA MARIA PEREIRA DE ARAÚJO SECRETARIA-ADJUNTA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO JORGE COSTA CRUZ JÚNIOR DIRETOR DO DRH - SEED SÍLVIO ADRIANO DE OLIVEIRA VIEIRA COORDENADOR GERAL DO QUALIVIDA MARIA ANGÉLICA DA SILVA COSTA SANTOS COORDENADORA DO PROGRAMA PRÉ-APOSENTADORIA ELENROSE DE PAULA PAESANTE JOSEFA FRAGA SOUZA PRATA MARIA APARECIDA MOTA MARIA JOSÉ SANTANA SANTOS NIVALDA SIMÕES DA CRUZ EQUIPE TÉCNICA REVISÃO JURÍDICA FÁBIO BRITO FRAGA FONTE: MANUAL DE APOSENTADORIA DO SERVIDOR PÚBLICO CIVIL SECRETARIA DE ESTADO DA ADMINISTRAÇÃO 1ª EDIÇÃO: AGOSTO 2008 Informações Núcleo de Saúde QualiVida - Rua Gutemberg Chagas, nº 169, Distrito Industrial de Aracaju, SE. Tel: (79) 3179 4036. www.seed.se.gov.br. qualivida@seed.se.gov.br

SUMÁRIO Trabalhar para viver e não viver para trabalhar. Um novo desafio para o servidor aposentado. 05 1- Legislação aplicável ao processo de aposentadoria do servidor. 07 2- Regras procedimentais para requerimento da aposentadoria. 22 03

A Secretaria de Estado da Educação elaborou a Cartilha do Servidor Edição Aposentadoria, sintetizando a legislação que regulamenta os processos sobre a aposentadoria na Rede Pública Estadual de Ensino do Estado de Sergipe, com o objetivo de informá-lo acerca dos processos, através de casos que acontecem regularmente com o servidor. Tenha-o sempre em mãos para tirar dúvidas, pois a aposentadoria é um processo que norteará caminhos a serem seguidos. Também disponibiliza e distribui o Manual do Servidor Edição Direitos e Deveres e a Lei de Diretrizes de Bases do Magistério Público, porque se acredita que servidores mais informados sobre seus direitos e deveres são funcionários mais cidadãos. Boa leitura. 15 de julho de 2008 Jorge Costa Cruz Júnior Diretor do Departamento de Recursos Humanos 04

Trabalhar para Viver e não Viver para Trabalhar Um novo desafio para o servidor aposentado É bem verdade que se cria uma inquietação ao chegar na fase da préaposentadoria. Os servidores seguem suas vidas profissionais levando consigo a visão de que o mundo do trabalho é tido como um meio de socialização, integração e identidade. Por conseguinte, um cidadão que não está inserido no ambiente de trabalho, supostamente estaria também fora de um meio social, a efeito, excluídos do mundo produtivo, base da sociedade globalizada. A forma de se pensar em sociedade mudou. Políticas Públicas para os cidadãos acima dos 60 anos estão sendo ofertadas mais do que nunca. A população brasileira está cada vez mais velha e assim, começa a se repensar colocações tidas como verdadeiras. O que antes era somente a visão de que se aposentar significava apenas usufruir do merecido descanso depois de uma vida inteira de trabalho, passou a direcionar para um novo recomeço de quem deseja ter uma atividade diferente da que teve ao longo da sua carreira ou para quem prefere se dedicar a um negócio próprio ou, até mesmo, para quem pensa em aproveitar o tempo livre para apreciar o que a vida tem de melhor. A Secretaria de Estado da Educação se insere nesse novo olhar e destaca que a aposentadoria dos colaboradores merece atenção especial, ao incluir a preparação para este momento na política de benefícios desta Instituição. O Departamento de Recursos Humanos, por meio da Rede QualiVida/ Programa Pré-aposentadoria, pensando em facilitar e orientar o servidor que se encontra nesse processo, elaborou a Cartilha do Servidor Edição Aposentadoria. Esta cartilha faz parte de uma série de livros informativos do DRH/Seed, criados com um intuito de elucidar dúvidas, a exemplo da publicação da Cartilha do Servidor Direitos e Deveres e da distribuição da Lei de Diretrizes e Bases do Magistério Público. Diante dessas novas possibilidades de realizações, o indivíduo que se encontra geralmente vivenciando uma fase conflitante e ansiosa para a escolha de tarefas 05

que venham efetuar a partir dessa nova etapa, vai ter orientações que certamente nortearão os caminhos que deverão ser percorridos numa perspectiva de legislação. Dentro desse contexto, o Programa Pré-aposentadoria tem o objetivo de não só proporcionar informações que venham facilitar o trâmite dessa ação, como também desenvolver atividades que elucidem perspectivas de uma nova vida, sobretudo, o que se pode e o que se deve fazer para se ter maior aproveitamento do conhecimento adquirido ao longo da existência e, consequentemente, uma melhor Qualidade de Vida. Sílvio Oliveira Coordenador da Rede QualiVida 06

1- LEGISLAÇÃO APLICÁVEL AO PROCESSO DE APOSENTADORIA DO SERVIDOR CASO 1 SERVIDORES QUE CUMPRIRAM OS REQUISITOS PARA APOSENTADORIA ANTES DE 16.12.1998 (EC 20/98). Continuam amparados pelas regras do Direito Adquirido! As regras do direito adquirido para aqueles que completaram os requisitos até a data da EC N 20/98 (16/12/1998) podem ser descritas como: 1. Voluntária 1.1. Proventos Integrais. a) Requisitos: - contar 35 (trinta e cinco) anos de tempo de serviço se homem, e 30 (trinta), se mulher. b) Fundamento Legal: - CF/88, art. 40, inciso III, alínea a, em sua redação original, c/c o art. 3 da E.C. n 20/98 e art. 3 da E.C. n 41/03. 1.2. Proventos Proporcionais ao Tempo de Serviço. a) Requisitos: - contar 30 (trinta) anos de tempo de serviço, se homem, e 25 (vinte e cinco), se mulher. Implementado a partir da CF/88. b) Fundamento Legal: - CF/88, art. 40, inciso III, alínea c em sua redação original, c/c o art. 3 da E.C. n 20/98 e art. 3 da E.C. n 41/03. 1.3. Por idade, com Proventos Proporcionais ao Tempo de Serviço. a) Requisitos: - idade mínima, exigida, de 65 (sessenta e cinco) anos, se homem e de 60 (sessenta), se mulher. Implementado a partir a CF/88. b) Fundamento Legal: - CF/88, art. 40, inciso III, alínea d em sua redação original, c/c o art. 3 da E.C. n 20/98 e art. 3 da E.C. n 41/03. 07

2. Invalidez. 2.1. Proventos Integrais. a) Requisitos: - Laudo expedido por Junta Médica Oficial, atestando inaptidão, decorrente de doenças especificadas em lei; b) Fundamento Legal: - CF/88, art. 40, inciso I, em sua redação original c/c o art. 3 da E.C. n 20/98 e art. 3 da E.C. n 41/03. 2.2. Proventos Proporcionais. a) Requisitos: - Laudo, expedido por Junta Médica Oficial, atestando inaptidão decorrente de doenças não especificadas em lei, com licença médica de até 24 meses, podendo este prazo ser prorrogado a critério da referida Junta. b) Fundamento Legal: - CF/88, art. 40, inciso I, em sua redação original c/c o art. 3 da EC n 41/03 e EC n 20/98, art. 1. 3. Compulsória, com Proventos Proporcionais ao Tempo de serviço. a) Requisitos: - Documento comprobatório de idade, em face de haver completado setenta anos. b) Fundamento Legal: CF/88, art. 40, inciso II, em sua redação original, c/c art. 3 da E.C. n 41/03 e art. 3 da E.C. n 20/98. c) Vigência: - Dia imediato àquele em que o servidor atingir a idade limite de permanência no serviço ativo (art. 93, 5º, da Lei 2.148/77 c/c o art. 63, 5º, da Lei Complementar 16/94). d) Jurisprudência: - Na aposentadoria compulsória, se o servidor também atender os requisitos da aposentadoria voluntária com proventos integrais, deve constar, no documento concessório, o fundamento legal desta, ou seja, CF/88, art. 40, inciso III, alínea a em sua redação original, c/c art. 3 da E.C. n 41/03 e E.C. n 20/98, art.3, conforme recomendação do TCU. 4.2. Professor em sala de aula, Voluntária, com Proventos Integrais. 08 a) Requisitos: - contar 30 (trinta) anos de efetivo exercício em

funções do magistério, se homem, e 25 (vinte e cinco) anos, se mulher. b) Fundamento Legal: - CF/88, art. 40, inciso III, alínea b, em sua redação original, c/c o art. 3 da E.C. n 41/03 e E.C. n 20/98, art. 3. CASO 2 SERVIDORES QUE CUMPRIRAM OS REQUISITOS PARA APOSENTADORIA DEPOIS DE 16.12.1998 (EC 20/98) E ANTES DE 31.12.2003 (EC 41/03). Continuam amparados pelas regras do Direito Adquirido, porém estas correspondem às antigas regras de Transição da Emenda nº 20! A regra do direito adquirido para aqueles que completaram os requisitos após a data da EC N 20/98 (a partir de 17/12/1998) e até a data de publicação da EC N/ 41/03 (31/12/2003), corresponde à regra de transição estabelecida pelo art. 8 da Emenda Constitucional n 20/98, para concessão de aposentadoria voluntária, com proventos calculados com base na remuneração do servidor no cargo efetivo em que ocorrerá a aposentadoria, ressalvado o direito de opção pelas demais normas por elas estabelecidas, ao servidor público que tenha ingressado regularmente em cargo efetivo da Administração Pública, direta, autárquica e fundacional, até a data de publicação da referida Emenda, ou seja, 16/12/98. Nesta regra, foi criada uma inovação definida como pedágio, que representa o período adicional de contribuição equivalente a 20% para aposentadoria integral e 40% para aposentadoria proporcional, do tempo que, a partir de 16/12/98, faltaria para atingir o limite de tempo definido (35 anos, homem e 30 anos, mulher na aposentadoria integral e 30 anos, se homem e 25 anos, se mulher, na aposentadoria proporcional). A aposentadoria proporcional corresponderá a 70% do valor máximo que o servidor poderia obter com a aposentadoria integral. Esse valor de 70% será acrescido de 5% por ano de contribuição que supere a soma do tempo mínimo mais o pedágio, até o limite máximo de 100%. 1. Voluntária. 1.1. Proventos Integrais. a) Requisitos: - documento comprobatório de idade, que conte no mínimo 53 (cinqüenta e três) anos de idade, se homem, e 48 (quarenta e oito), 09

se mulher; - contar 5 (cinco) anos de efetivo exercício no cargo em que se dará a aposentadoria; e - tempo de contribuição igual, no mínimo, à soma de: I 35 (trinta e cinco) anos, se homem, e 30 (trinta), se mulher; e II um período adicional de contribuição equivalente a 20% (vinte por cento) do tempo que, a partir de 16/12/98, faltaria para atingir o limite de tempo constante do item anterior. b) Fundamento Legal: - E.C. n 20/98, art. 8, incisos I, II e III alíneas a e b c/c art. 3 da EC 41/03. 1.2. Proventos Proporcionais ao Tempo de Contribuição a) Requisitos: - documento comprobatório de idade, que conte no mínimo 53 (cinqüenta e três) anos de idade, se homem, e 48 (quarenta e oito), se mulher; - contar 5 (cinco) anos de efetivo exercício no cargo em que se dará a aposentadoria; e - tempo de contribuição igual, no mínimo, à soma de: I- 30 (trinta) anos, se homem, e 25 (vinte e cinco), se mulher; e II- Um período adicional de contribuição equivalente a 40% (quarenta por cento) do tempo que, a partir de 16/12/98, faltaria para atingir o limite de tempo constante de item anterior. EC 41/03. b) Fundamento Legal: - E.C. n 20/98, art. 8, 1 c/c art.3 da 10 2. Professor em sala de aula 2.1. Voluntária, com Proventos Integrais. a) Requisitos: - Documento comprobatório de idade, que conte no mínimo 53 (cinqüenta e três) anos de idade, se homem, e 48 (quarenta e oito), se mulher; -Contar 5 (cinco) anos de efetivo exercício no cargo em que se dará a aposentadoria; -Tempo de contribuição igual, no mínimo, à soma de:

I- 35 (trinta e cinco) anos, se homem, e 30 (trinta), se mulher; e II- um período adicional de contribuição equivalente a 20% (vinte por cento) do tempo que, a partir de 16/12/98, faltaria para atingir o limite de tempo constante do item anterior; e - Na apuração do tempo de exercício exercido até 16/12/98, deverá ser acrescido de um bônus de 17% (dezessete por cento), se homem e 20%, se mulher, onde, em seguida, aplica-se o cálculo dos 20% (vinte por cento) previsto no item II acima. b) Fundamento legal: - E.C n 20/98, art. 8, incisos I, II, III, alíneas a e b, c/c os 2 e 3 do mesmo artigo c/c art. 3 da EC 41/03. CASO 3 SERVIDORES QUE ENTRARAM NO SERVIÇO PÚBLICO ANTES DE 16.12.1998 (EC 20/98) E SÓ CUMPRIRÃO OS REQUISITOS PARA APOSENTADORIA APÓS 31.12.2003 (EC 41/03). Vão ser enquadrados nas Regras de Transição do art. 2º ou do art. 6º da EC nº 41, ou nas regras do art. 3º da EC nº 47, facultada opção pela regra do art. 40, CF/88! A Emenda Constitucional nº 47/05, publicada em 06.07.05, em seu art. 1º, promove alterações em vários artigos da Constituição Federal, entre eles, o art. 37, onde os Estados e o Distrito Federal ficam facultados de criar seus tetos remuneratórios através de Emendas Constitucionais Estaduais. Além disso, as parcelas de caráter indenizatório não são mais computadas para fins de limites remuneratórios. Há a previsão de adoção de requisitos e critérios diferentes para concessão de aposentadorias para servidores públicos portadores de deficiência, que exerçam atividades de risco ou cujas atividades sejam exercidas sob condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física. Para os casos de servidores públicos portadores de doenças incapacitantes a contribuição de inativos e pensionistas incidirá sobre o que ultrapassar o dobro limite estabelecido que é o teto remuneratório do RGPS. As outras alterações dizem respeito ao RGPS e que visam uma maior inclusão de pessoas no sistema de proteção social da previdência. Existirão alíquotas ou bases de cálculo diferenciadas incentivando a entrada de pessoas de baixa renda, donas de casa no RGPS. Além disso, há a previsão de adoção de 11

12 requisitos e critérios diferentes para concessão de aposentadorias para portadores de deficiência ou trabalhadores, pertencentes ao RGPS, cujas atividades sejam exercidas sob condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física. Em seu art. 10 a EC 41/03 revogou o dispositivo no art. 8º da EC 20/98 estabelecendo duas novas possibilidades para a atual transição. Para os servidores que ingressaram até a data de publicação da EC 20/98 existe a hipótese do art. 2º, como também a do art. 6º da EC 41/03. O art. 3º da EC 47/05 também faculta o servidor que ingressou até a publicação da EC 20/98, optar por um regime de transição. O art. 5º da EC 47/05 revoga o parágrafo único do art. 6º da EC 41/03, fazendo com que a paridade parcial fosse revogada também. Portanto, quem se aposentar pelas regras do art. 6º da EC 41/03, terá paridade integral. É facultada a opção pela aposentadoria voluntária de acordo com art. 40. 1ª Regra de Transição exclusiva para os servidores que ingressaram até a publicação da EC 20/98 1.Voluntária Proventos Integrais a)requisitos: - Documento comprobatório de idade que conte no mínimo 53 (cinqüenta e três) anos de idade, se homem, e 48 (quarenta e oito), se mulher; -Contar 5 (cinco) anos de efetivo exercício no cargo em que se dará a aposentadoria; - Tempo de contribuição igual, no mínimo, à soma de: I-35 (trinta e cinco) anos, se homem, e 30 (trinta), se mulher; e II-um período adicional de contribuição equivalente a 20% (vinte por cento) do tempo que, a partir de 16/12/98, faltaria para atingir o limite de tempo constante do item anterior. b)fundamento Legal: - Art. 2º da EC 41/03. c)cálculo do provento com redutor de: - 3,5%, por ano antecipado com relação à idade das regras atuais para quem completar as exigências até 31/12/2005, podendo chegar no máximo a 24,5%; e - 5,0% por ano antecipado com relação à idade das regras atuais para quem

completar as exigências a partir de 01/01/2006, podendo chegar no máximo a 35%. O valor do redutor será aplicado para cada ano antecipado em relação aos limites de idade estabelecidos pelo art. 40, 1º, III, a, e 5º da CF. d) Paridade: - Fim da paridade para os servidores que se enquadrem no que dispõe o art. 2º da EC 41/03, aplicando-lhes o reajustamento dos benefícios para preservar-lhes, em caráter permanente, o valor real, conforme dispõe o 8º do art. 40, alterado pela EC nº 41/03, por remissão expressa do 6º do art. 2º da EC 41/03. 1.2. Voluntária, Professor em sala de aula, proventos integrais. a) Requisitos: - Documento comprobatório de idade que conte no mínimo 53 (cinqüenta e três) anos de idade, se homem, e 48 (quarenta e oito), se mulher; - Contar 5 (cinco) anos de efetivo exercício no cargo em que se dará a aposentadoria; - Tempo de contribuição igual, no mínimo, à soma de: I- 30 (trinta) anos, se homem, e 25 (vinte e cinco), se mulher; e II- um período adicional de contribuição equivalente a 20% (vinte por cento) do tempo que, a partir de 16/12/98, faltaria para atingir o limite de tempo constante do inciso anterior; e - Na apuração do tempo de serviço exercido até 16/12/98, acrescer com um bônus de 17% (dezessete por cento), se homem, e 20%, se mulher, onde em seguida, aplica-se o cálculo dos 20% (vinte por cento) previsto no item II acima. b) Fundamento Legal: - art. 2, 4º da EC 41/03. c) Cálculo do provento com redutor de: - 3,5%, por ano antecipado com relação à idade das regras atuais para quem completar as exigências até 31/12/2005, podendo chegar no máximo a 24,5%; e - 5,0% por ano antecipado com relação à idade das regras atuais para quem completar as exigências a partir de 01/01/2006, podendo chegar no máximo a 35%. O valor do redutor será aplicado para cada ano antecipado em relação aos limites de idade estabelecidos pelo art. 40, 1º, III, a, e 5º da CF. 13

d) Paridade: - Fim da paridade para os servidores que se enquadrem no que dispõe o art. 2º da EC 41/03, aplicando-lhes o reajustamento dos benefícios para preservar-lhes, em caráter permanente, o valor real, conforme dispõe o 8º do art. 40, alterado pela EC nº 41/03, por remissão expressa do 6º do art. 2º da EC 41/03. 2ª Regra de Transição exclusiva para os servidores que ingressaram até a publicação da EC 20/98 2.Voluntária Proventos Integrais a)requisitos: a.contar 25 (vinte e cinco) anos de efetivo exercício no serviço público, podendo ser federal, estadual, municipal ou distrital; b.contar 5 (cinco) anos de efetivo exercício no cargo em que se dará a aposentadoria; c.contar 15 (quinze) anos de carreira; d.tempo de contribuição igual, no mínimo, à soma de 35 (trinta e cinco) anos, se homem, e 30 (trinta), se mulher; e.cada ano que ultrapasse o período de contribuição reverterá em uma redução de um ano no período da idade para aposentadoria. (60 anos para homens e 55 anos para mulheres). b)fundamento Legal: - Art. 3º da EC 47/05. c)paridade: - Integral. OBS.: Professores não são amparados por esta regra. 14 CASO 4 SERVIDORES QUE ENTRARAM NO SERVIÇO PÚBLICO ANTES DE 31.12.2003 (EC 41/03) E DEPOIS DE 16.12.98 (EC 20/98). Vão ser enquadrados nas Regras de Transição do art. 6º da EC nº 41, facultada opção pela regra do art. 40, CF/88! Já para aqueles que ingressam no serviço público após a EC 20/98 e até a data da

EC 41/03, aplica-se apenas o disposto no art. 6 º desta última emenda. Também facultada a opção pela aposentadoria voluntária de acordo com art. 40. Regra de Transição exclusiva para os servidores que ingressaram até a publicação da EC 41/03 e após a publicação da EC 20/98. 1.Voluntária 1.1.Proventos Integrais a)requisitos: - documento comprobatório de idade, que conte no mínimo 60 (sessenta) anos de idade, se homem, e 55 (cinqüenta e cinco), se mulher; - contar vinte anos de efetivo exercício no serviço público; - contar 10 (dez) anos de carreira e 5 (cinco) anos de efetivo exercício no cargo em que se dará a aposentadoria; e - tempo de contribuição igual a 35 (trinta e cinco) anos, se homem, e 30 (trinta), se mulher. - professores em sala de aula têm redução de 5 anos em cada tempo de contribuição e de idade. b)fundamento Legal: - Art. 6º da EC 41/03. c)paridade - Fim da paridade ao limitar o reajuste dos futuros benefícios dos atuais servidores que se enquadrem no que dispõe o art. 6º da EC 41/03, à mesma proporção e mesma data dos ativos, mas na forma da lei. A expressão na forma da lei deixa no ar a possibilidade de serem excluídas do reajuste algumas vantagens, a exemplo de gratificações de produtividade (paridade mitigada). CASO 5 SERVIDORES QUE ENTRARAM NO SERVIÇO PÚBLICO APÓS 31.12.2003 (EC 41/03). Vão ser enquadrados nas Regras Atuais! A Emenda Constitucional nº 41/03, publicada em 31.12.03, em seu art. 1º, promove alterações em vários artigos da Constituição federal, entre eles, o art. 40, mas em termos de requisitos exigidos não houve qualquer alteração como foi 15

16 alardeado pelos meios de comunicação, principalmente um aumento nos requisitos de idade. Na verdade, o requisito de idade foi alterado para a regra de transição e não para as regras do art. 40 cujos requisitos já vigoram desde 16.12.98, com a EC 20, permanecendo inalterados com a nova emenda. Uma das alterações diz respeito à inclusão do termo solidário ao caput do art. 40, de maneira a reforçar a justificativa para a instituição de inativos e pensionistas. Esta alteração fundamenta-se na constatação de que o regime de repartição simples não pode mais ser suportado pelo pacto de gerações, haja vista a inexistência de poupança e a necessidade de custear os benefícios já concedidos. A alteração na forma de cálculo que passa a considerar não apenas a última remuneração, mas as contribuições feitas tanto ao RGPS como ao RPPS, com a devida correção, conforme disposto nos 1º, 3º e 17 do art. 40. Desta forma, embora os servidores oriundos do RGPS tenham protestado, os servidores que só pertenceram ao RPPS comemoram, pois esta medida saneadora vem fazer justiça ao estabelecer uma correlação entre as contribuições efetivas e o benefício a ser obtido. Por outro lado, todos perdem a integralidade já que a referência para o cálculo deixa de ser a remuneração do cargo efetivo em q u e se der a aposentação e passa a ser função das contribuições na forma da lei. De forma semelhante, as pensões também perdem a integralidade, e passam a contar com um redutor de 30% da parcela que exceder o teto do RGPS. Tanto as pensões como as aposentadorias perdem a paridade com a nova redação do 8º do art. 40, passando a ter direito ao reajustamento dos benefícios para preservar-lhes, em caráter permanente, o valor real, conforme critérios estabelecidos em lei. A nova redação do 15 do art. 40 elimina a necessidade da edição de lei complementar e, portanto do PLC 9, para a instituição de regime de previdência complementar ao remeter para as regras do art. 202, já regulamentado. Limita a iniciativa de criação ao Poder Executivo de cada ente federado colocando à margem a possibilidade do Judiciário e Legislativo instituírem isoladamente seus regimes de previdência complementar. Por fim, fixa a modalidade do regime em contribuição definida, o que significa que o benefício será variável e dependerá do desempenho do respectivo fundo. O limite de isenção para contribuição dos inativos enquadrados na hipótese do art. 40 é diferenciado e igual ao teto do RGPS. Esta alteração, na prática, tem por finalidade dar a imunidade aos futuros aposentados e pensionistas, tendo em vista que a tendência dos entes federados é de instituírem suas previdências complementares limitando o valor dos benefícios ao teto do RGPS. Para as regras atuais, temos os seguintes tipos e respectivos para a concessão de aposentadorias:

1.Voluntária 1.1.Proventos Integrais a)requisitos: - Contar 10 (dez) anos efetivo exercício no serviço público, podendo ser: federal, estadual, municipal ou distrital; - Contar 5 (cinco) anos no cargo efetivo em que se dará a aposentadoria; e - Comprovar idade mínima de 60 (sessenta) anos de idade e 35 (trinta e cinco) de contribuição, se homem, e de 55 (cinqüenta e cinco) anos de idade e 30 (trinta) de contribuição, se mulher. b) Fundamento Legal: - CF/88, art. 40, inciso III, alínea a, com redação dada pela EC nº 20/98 e EC 41/03. 1.2.Por Idade, com Proventos Proporcionais ao Tempo de Contribuição. a)requisitos: - Contar 10 (dez) anos de efetivo exercício no serviço público, podendo ser federal, estadual, municipal ou distrital; - Contar 5 (cinco) anos no cargo efetivo em que se dará a aposentadoria; e - Comprovar idade mínima de 65 (sessenta e cinco) anos de idade, se homem, e de 60 (sessenta), se mulher, com proventos proporcionais ao tempo de contribuição. b)fundamento Legal: - CF/88, art. 40, inciso III, alínea b, com redação dada pela EC nº 20/98 e EC 41/03. c)vigência: - A partir da publicação do documento da aposentadoria no veículo oficial de divulgação. 2.Invalidez 2.1.Proventos Integrais a)requisitos: - Laudo expedido por Junta Médica Oficial, atestando inaptidão, decorrente de doenças especificadas em lei; b)fundamento Legal: - CF/88, art. 40, inciso I, com a redação dada pelo art. 1º da EC 20/98 e EC 41/03. 2.2. Proventos Proporcionais ao Tempo de Contribuição 17

a)requisitos: - Laudo, expedido por Junta Médica Oficial, atestando inaptidão decorrente de doenças não especificadas em lei, com licença médica de até 24 meses, podendo este prazo ser prorrogado a critério da referida Junta. b)fundamento Legal: - CF/88, art. 40, inciso I, com a redação dada pelo art. 1º, da EC 20/98e EC 41/03. 3.Compulsória, com Proventos Proporcionais ao tempo de Contribuição a)requisitos: - Documento comprobatório de 70 (setenta) anos, em face de haver completado a idade limite de permanência no serviço ativo. b)fundamento Legal: - CF/88, art. 40, inciso II, com a redação dada pela EC 20/98 e EC 41/03. c)jurisprudência: - Na aposentadoria compulsória, se o servidor também atender os requisitos da aposentadoria voluntária com proventos integrais, deve constar o fundamento legal desta, ou seja, CF/88, art. 40, inciso III, alínea a c/c a EC nº 20/98, art.3º, conforme recomenda o TCU. 4. Especiais (Exemplos) 4.1. Professor em sala de aula, na Educação Infantil e no Ensino Fundamental e Médio Voluntária, com Proventos Integrais. a) Requisitos: - Contar 10 (dez) anos de efetivo exercício no serviço pública; - Contar 5 (cinco) anos no cargo efetivo em que se dará a aposentação; e - Comprovar mínimo, 55 (cinqüenta e cinco) anos de idade, e trinta de contribuição, se homem, e 50 (cinqüenta) anos de idade, e vinte e cinco de contribuição, se mulher. 18 b) Fundamento: - CF/88, art. 40, 5º, com a redação dada pela EC nº 20/98 e EC 41/03. Outros aspectos relevantes - Fim da integralidade ao limitar os benefícios dos futuros servidores ao teto do RGPS, desde que se institua previdência complementar (art. 40, 14 c/c art. 40, 2º); - Fim da paridade com o pessoal da ativa, para os que ingressam no serviço

público depois da EC 41/03, previsão de reajuste de modo a preservar-lhes o valor real dos proventos (nova redação do 8º do art. 40 da CF/88); - O deferimento de aposentadoria deve ocorrer sempre com fundamento na legislação vigente à época da concessão; - Aos servidores que se encontram com direito adquirido na data de publicação da EC nº 20/98, poderão optar pelas regras vigentes a partir de 16/12/98 e, inclusive, às de Transição, desde que observados todos os seus requisitos, conforme dispõe o art. 3º da referida EC. - O art. 6º da EC nº 41/03 ressalva o direito de opção à aposentadoria pelas normas estabelecidas pelo art. 40 da Constituição Federal ou pelas regras estabelecidas pelo art. 2º desta Emenda, ao servidor da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, incluídas suas autarquias e fundações, que tenha ingressado no serviço público até a data de publicação desta Emenda; - O regime de previdência dos servidores públicos titulares de cargo efetivo observará, no que couber, os requisitos e critérios fixados para o regime geral da previdência social ( 12 do art. 40 da CF/88, com redação dada pela EC nº 20/98); - É vedada a adoção de requisitos e critérios diferenciados para a concessão de aposentadoria aos abrangidos por este regime de previdência contributiva, ressalvados os casos de atividades exercidas exclusivamente sob condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física, definidos em Lei Complementar ( 4º, art. 40 da CF/88 com a redação dada pela EC nº 20/98); - Os Ministros do Tribunal de Contas da União gozarão das mesmas garantias, prerrogativas, impedimentos, vencimentos e vantagens dos Ministros do Superior Tribunal de Justiça, aplicando se lhes, quanto à aposentadoria e pensão, as normas constantes do art. 40, da CF/88, observadas as alterações da EC nº 20/98 ( 3º,art. 73 da CF/88, com redação dada pela EC nº 20/98); - Em regra, as aposentadorias vigoram sempre a partir da data de sua publicação, em veículo de divulgação, com exceção das aposentadorias compulsórias que entram em vigor a partir do dia imediato, àquele em que o servidor(a) completa a idade limite de permanência no serviço ativo (art. 93, 5º, da Lei 2.148/77 c/c o art. 63, 5º, da Lei Complementar 16/94). 19

2- REGRAS PROCEDIMENTAIS PARA REQUERIMENTO DA APOSENTADORIA I- ANÁLISE PRÉVIA: Solicitar na Secretaria de Estado de Educação no setor de pessoal, de posse deste documento poderá requerer a aposentadoria (anexo certidão do tempo de serviço. II- ONDE REQUERER: DEA, DRE'S e Protocolo SEED- O servidor poderá solicitar no CEAC ou no órgão de origem. III- A QUEM REQUERER- Secretário de Estado da Administração. IV- DOCUMENTAÇÃO NECESSÁRIA PARA REQUERER APOSENTADORIA: 1- Preencher requerimento próprio da aposentadoria. 2- Cópias: -Certidão de nascimento ou casamento; -Último aviso de férias; -Último demonstrativo de pagamento; -Carteira de Identidade; -CPF 3- Declaração da Unidade de Ensino, que comprove que esteve em regência de classe, no caso de professor que exerce suas atividades em regência de classe. 4- Declaração de opção de proporcionalidade (no caso de proporcional) 5-Parecer Prévio (dado pela SEED / DRH / SEPES) 20

GOVERNO DO ESTADO DE SERGIPE SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DEPARTAMENTO DE RECURSOS HUMANOS Rua Guttemberg Chagas, 169 - DIA - CEP 49.000-000 Aracaju-SE - Telefone: (79) 3179 8843(ASCOM)