PLANO DE NEGÓCIOS ANÁLISE DA VIABILIDADE ECONÔMICA

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PLANO DE NEGÓCIOS. "Plano de Negócios" Empreendedor(a): WALKYRIA NOBREGA DE OLIVIRA

Transcrição:

PLANO DE NEGÓCIOS ANÁLISE DA VIABILIDADE ECONÔMICA Profª MSc.Gleicilene S. de Mello 16/05/2015 1

CONCEITO Plano de negócios, consiste no planejamento de empreendimento, desde sua fase de criação passando pelo desenvolvimento, amadurecimento da idéia, análise da viabilidade econômica e financeira do negócio, sua implantação e o acompanhamento do crescimento do negócio. 16/05/2015 2

CONTEÚDO DO PLANO DE NEGÓCIOS SUMÁRIO EXECUTIVO Descreva rapidamente qual é o seu negócio. Descreva com detalhes como você vê a empresa em 10 e 5 anos (espaço, faturamento, estrutura, etc.)? Por que acredita que esse negócio promete ter sucesso (justificativas baseadas em dados)? O que você espera desse negócio (faturamento e capacidade produtiva)? 16/05/2015 3

INTRODUÇÃO E APRESENTAÇÃO Nome fantasia da empresa. Razão social da empresa e dados cadastrais completos. Missão Visão - Objetivos Constituição legal da empresa.(ltda, S.A) Capital social e distribuição deste na empresa. 16/05/2015 4

DESCRIÇÃO DO NEGÓCIO Que capacidade de vendas e/ou produção a empresa suporta com a estrutura planejada? Qual o capital de giro da empresa (quanto a empresa precisa possuir em caixa para se manter saudável)? Que aportes de capital (injeções de dinheiro) são necessários? Descreva detalhadamente a situação atual do negócio (como vende, quanto vende, para quem vende, etc.). Análise das Variáveis Ambientais, Variáveis Sócioculturais, Variáveis Tecnológicas, Variáveis Política/Econômica. 16/05/2015 5

CLIENTES Quem são os clientes do negócio? Quantos são (estimar)? Distribuição dos clientes por área geográfica e área de atuação que a empresa pode atender. Quais as características desses clientes e futuros mercados? (Informe de acordo com a classificação dada a cada tipo de cliente em potencial.) Quais os fatores de decisão de compra desses clientes? (Descreva de acordo com cada mercado.) Perspectivas de crescimento de consumo de mercado e de fornecedores (tendências). 16/05/2015 6

DESCRIÇÃO DE PRODUTOS E SERVIÇOS Que produtos a empresa produz e comercializa? Que serviços adicionais pratica? Quais são as vantagens em relação aos concorrentes? Com que outros produtos adicionais a empresa pode trabalhar? Descreva as vantagens competitivas da empresa. 16/05/2015 7

CONCORRENTES Quem são os concorrentes diretos e indiretos do negócio? Posição competitiva deles em relação à sua. Fatores de percepção dos clientes. Qualidade? Preço? Conveniência? Imagem/estilo? Relação com clientes. Parcerias estratégicas. Posição no mercado. Concorrências futuras (previsões). 16/05/2015 8

MARKETING Quais são as forças de vendas da empresa? Quais podem ser utilizadas? Podem ser adotadas políticas de promoções na empresa? Que técnicas ou veículos podemos utilizar para divulgar a empresa? Quais são os canais de comercialização dos produtos? Como se pode fixar a imagem da empresa no mercado? 16/05/2015 9

PESSOAL Estrutura de funcionários atual e necessária. Identificação de cargos e funções, dos funcionários e dos sócios. Organograma da empresa: elaborar com funções, pessoas, atribuições de papéis e responsabilidades. Conhecimento técnico-operacional buscado na seleção de empregados. 16/05/2015 10

FORNECEDORES Que produtos a empresa consome mensalmente? Que distribuição geográfica tem os fornecedores? Qual a política de abastecimento? Prazos, pagamentos, etc Que problemas de abastecimento ocorrem ou podem ocorrer? Há problemas de sazonalidade no abastecimento? 16/05/2015 11

MÉTODO DE PRODUÇÃO Descrição de máquinas e equipamentos da empresa. Lay-out da empresa (desenho simplificado da estrutura física). Tempo do processo de armazenamento. Montagem de fluxograma (o fluxograma mostra como entra a matéria-prima e como se dá todo processo de produção até o produto final). Processo de venda, emissão de NF, saída e entrega de mercadoria. 16/05/2015 12

PLANO FINANCEIRO E ECONÔMICO PROJEÇÃO DE VENDAS Projeção de vendas dos próximos anos Quanto venderá mensalmente e para que mercado? Para efeito de análise econômica considera-se apenas as receitas da quantidade produzida vezes o preço. 16/05/2015 13

INVESTIMENTO O investimento pode ser classificado da seguinte forma: a) O investimento fixo é composto por equipamentos, terrenos, construções civis, instalações industriais, móveis, etc. b) O investimento em giro é o capital de giro necessário para por em marcha a empresa, ou seja, disponibilidades, estoques, e os recursos necessários para sustentar as vendas a prazo. 16/05/2015 14

PLANO FINANCEIRO E ECONÔMICO Quadro de Usos e Fontes 16/05/2015 15

16/05/2015 16

CUSTOS INDUSTRIAIS MSc Gleicilene Siqueira de Mello

Introdução Revolução Industrial Empresas em geral Empresas industriais comerciais Cálculo do CMV, para apuração do Lucro. Poucas entidades jurídicas Preocupação com os fatores de produção Critérios de Avaliação de Estoques 1800 1900 Necessidade Crescente de Informação FONTE: Martins, 2006

Introdução Controle, os custos podem, através de comparações com padrões e orçamentos, indicar onde está ocorrendo problemas ou situações não previstas. Tomada de Decisões, as informações de custos subsidiam informações úteis nos processos decisórios de curto e longo prazo, como: corte de produtos, fixação de preços de vendas, opção de compra ou fabricação de produtos etc. Contabilidade financeira x Contabilidade de Custos Sistema de informações gerenciais, obtendo lugar de destaque nas empresas.

Finalidades da Contabilidade de Custos: Avaliação de estoques Missão da Contabilidade de Custos Determinar custos e lucro. Planejamento e controle Fornecer dados para estabelecimento de padrões, previsões e acompanhamentos de valores previamente definidos Auxílio à tomada de decisões Determinar valores relevantes para o curto e longo prazos como corte de produtos, fixação de preços, opção de compra ou fabricação. FONTE: Martins, 2006

Terminologia em Custos: Gasto Investimento Desembolso Perda Desperdício Custo Despesa

Conceitos básicos CUSTOS Conceito Clássico: Valor monetário dos recursos (bens e serviços) consumidos na produção de outros bens e serviços. Exemplos: matéria-prima consumida, mão-de-obra produtiva, custos gerais de fabricação depreciação, energia elétrica industrial. DESPESAS Valor dos bens e serviços não diretamente relacionados com a produção, mas com a geração de receitas. Exemplos: propaganda e publicidade, pessoal de escritório, gastos administrativos.

Conceitos básicos GASTOS Consumo genérico de bens e serviços, relacionados ou não com a produção. Exemplos: matéria prima consumida na produção, material de expediente consumido, energia elétrica consumida. DESEMBOLSO Saída de dinheiro do caixa, ocorridos devido ao pagamento de uma compra ou obrigação assumida. Exemplos: pagamento de empréstimos e salários, compra a vista de matéria prima.

Conceitos básicos PERDA Bem ou serviço consumido de forma anormal e involuntária como, por exemplo, o gasto com mão de obra num período de greve, um material deteriorado por um defeito anormal. Desperdício: é o esforço monetário que não agrega valor ao produto. DESPERDÍCIO É o esforço monetário que não agrega valor ao produto

EMPRESA É uma unidade de capital em expansão, numa perspectiva de longo prazo. (London Business School) INVESTIMENTO Todo aporte de capital necessário para manter a empresa competitiva ou posicioná-la em outro patamar de rentabilidade. Gera retorno ou poupa recursos. LUCRO Indicador de eficiência da administração em fazer o capital se expandir. Em sentido amplo, lucro é tudo que se pode tirar de um empresa em dado período, de tal forma que no final, ela esteja em situação igual à inicial. O resultado depende da metodologia adotada.

Classificação dos Custos Quanto à forma de apropriação aos produtos DIRETOS X INDIRETOS Diretos: São fácil e confiavelmente contáveis por unidade de produto, basta haver uma medida de consumo. Exemplo: matéria-prima, mão-de-obra direta. Indiretos: Não são apropriados diretamente aos produtos, necessitando de rateio para chegar ao produto. Exemplo: salário do supervisor

Representação Gráfica da apropriação dos custos diretos e indiretos ao produto Produtos Custo Direto A Custo Indireto B R C

Critérios de Rateio A distribuição dos custos indiretos aos produtos se dá por meio de critérios de rateios, os quais são subjetivos e arbitrários. GASTOS Aluguel Limpeza e conservação Mão-de-obra indireta Energia elétrica Depreciação das máquinas Material indireto POSSÍVEL CRITÉRIO Área Nº de funcionários ou área Tempo de utilização da mãode-obra direta Área Quantidades produzidas Consumo da material direto

Classificação dos Custos Quanto ao Volume de Produção FIXOS X VARIÁVEIS Fixos: Permanecem constantes dentro de certa capacidade instalada independente do volume de produção, no curto prazo Exemplo: aluguel da fábrica, salário fixo. Variáveis: variam proporcionalmente ao nível de atividade. Exemplo: comissões sobre produtividade, matéria-prima.

Custos Fixos e Variáveis Custos variáveis Custos fixos $ Volume de produção

RESUMINDO Gastos Consumo de bens e serviços Custos Gastos incorridos na produção de novos bens e serviços Despesas Gastos incorridos no processo de geração de receitas Fixos Variáveis Fixos Variáveis Total constante em relação ao volume produzido Total varia em relação ao volume produzido Total constante em relação Total varia em ao volume de receitas relação ao volume de receitas Indiretos Diretos Indiretos Diretos Apropriados de forma subjetiva por critérios de rateio Apropriados de forma objetiva por meio de controles Apropriados de forma subjetiva por critérios de rateio Apropriados de forma objetiva por meio de controles Fonte: adaptado de Perez Jr.; Oliveira; Costa (2005, p. 30)

Outras Classificações Custo total - Custo para fabricar um conjunto de unidades do produto. Custo unitário - custo para fabricar uma unidade do produto. Custo unitário = Custo total Unidades produzidas

Classificação dos Gastos Custos semifixos ou semivariáveis Alguns gastos têm parte de sua natureza fixa e parte variável. Exemplo: depreciação, pois significa a perda de valor de um bem em função do desgaste pelo uso, pela ação do tempo e pela obsolência. A perda de valor por desgaste é de natureza variável. Já a ação da natureza e a obsolência são de natureza fixa.

Esquema Contábil Básico Primeiro Passo Separação entre custos e despesas Segundo Passo Apropriação dos custos diretos Terceiro Passo Apropriação dos Custos indiretos

Custos de Produção Os custos de produção (CP) são a soma dos custos de material direto (MD), mãode-obra direta (MOD) e custos indiretos de fabricação (CIF). CP = MD + MOD + CIF

Mão-de-Obra Direta Custos (salários + encargos) do trabalho humano relacionado com a fabricação do produto. - Trabalhadores em atividades de suporte, como supervisores, são denominados mão-de-obra indireta.

Custos Indiretos de Fabricação Todos os outros custos de produção, com exceção do material direto e da mão-de-obra direta, são denominados custos indiretos de fabricação. Exemplo: materiais indiretos, aluguel da fábrica, mão-de-obra indireta, depreciação das máquinas de produção etc.

Custos primários Os custos primários (CP) são a soma dos custos de matéria-prima com mão-de-obra direta (MOD) CP = MP + MOD

Custos de Transformação Os custos de transformação (CT) são a soma dos custos de mão-de-obra direta (MOD) e custos indiretos de fabricação (CIF). CT = MOD + CIF

Material Direto (MD) Consumido: EI MD + COMPRAS - EF MD + Mão de Obra Direta (MOD): + Custos Indiretos de Fabricação (CIF): CUSTO DA PRODUÇÃO CUSTO DA PRODUÇÃO + Estoque Inicial de Produtos em Processo (EIPP) - Estoque Final de Produtos em Processo (EFPP) CUSTO DOS PRODUTOS ACABADOS CUSTO DOS PRODUTOS ACABADOS + Estoque Inicial de Produtos Acabados (EIPA) - Estoque Final de Produtos Acabados (EFPA) CUSTO DOS PRODUTOS VENDIDOS

PRINCÍPIOS E CONVENÇÕES CONTÁBEIS

1. Competência 2. Custo Histórico - Base de Valor 3. Consistência - Mesmo método 4. Conservadorismo Dúvidas? Despesa 5. Materialidade Custos Irrelevantes

SISTEMAS DE CUSTOS Um sistema de custos pode ser visto sob dois aspectos: o ponto de vista do princípio, que norteia o tratamento das informações, e o ponto de vista do método, que viabiliza a operacionalização daquele princípio. Bornia(2002)

PRINCÍPIOS DE CUSTOS Custeio por Absorção Integral (Total) Custeio Variável (Direto) Custeio por Absorção Ideal

Custeio por Absorção Integral (Total) Classifica os custos em diretos e indiretos. Todos os custos são atribuídos ao produto. Espelha o resultado da empresa em função da produção. Produção: 100.000 unidades Custos totais: $1.600.000 Custo = 1.600.000 / 100.000 = $ 16,00 / unid. Produtos Custo Direto A Custo Indireto B R C

Custeio Variável (Direto) Classifica os custos em fixos e variáveis Apenas os custos variáveis são atribuídos aos produtos, os fixos são considerados despesas. Espelha o resultado da empresa em função das vendas. Produção: 100.000 unidades Custos Variáveis: $1.000.000 Custos Fixos: $ 600.000 Custo = 1.000.000 / 100.000 = $ 10,00 / unid. Custo Variáveis Produtos A Custo Fixos B C Resultado do Período

Custeio por Absorção Ideal Todos os custos são alocados aos produtos de acordo com sua utilização eficiente (capacidade). Os desperdícios são despesas do período. Objetivo gerencial. Apoio ao controle e ao processo de melhoria contínua da empresa. Capacidade: 100.000 unidades Produção: 80.000 unidades Custos fixos: $1.000.000 Custos variáveis: $ 400.000 Custo = 1.000.000 / 100.000 + (400.000 / 80.000)= $ 15,00/un Desperdícios: $ 200.000,00 (10,00 x 20.000 unidades)

Uma empresa fabrica um produto. Em um determinado período, seu custo total foi o seguinte: MP = R$ 120.000 CIF Fixos = R$ 270.000 CIF Variáveis = R$ 45.000 MOD = R$ 60.000 Sabe-se que: A capacidade é para produzir 200.000 unidades; A empresa produziu apenas 180.000 unidades; Os custos de MOD são variáveis. Calcule: a)o custo unitário do produto (custeio variável, ideal e total). b)o valor dos desperdícios do período.

Custo para Tomada de Decisão Análise custo-volume-lucro gleicilene@unifei.edu.br

Margem de Contribuição Margem de Contribuição por Unidade, é a diferença entre o Preço de Venda e o Custo mais as Despesas Variáveis de cada produto; é o valor que cada unidade efetivamente traz à empresa de sobra entre sua receita e o custo que de fato provocou e lhe pode ser imputado sem erro. Margem de Contribuição em Taxa ou Razão de Contribuição, representa a participação percentual da Margem de Contribuição Unitária, sobre o preço de venda do produto. Margem de Contribuição Total é a diferença entre a Receita Total e os Custos e Despesas Variáveis Totais de um produto em determinado período. Também pode ser encontrada, multiplicando se a quantidade vendida pela Margem de Contribuição Unitária do produto. MARTINS, Eliseu. Contabilidade de Custos. São Paulo: Atlas, 1998, p. 191

Margem de Contribuição Fórmulas: MC/un = PV ( Cv + Dv ) MC/tx = MC/Un x 100 PV MCT = RT (Cv Total + Dv Total ) Obs.: A princípio, e levando em consideração aspectos financeiros, o produto que apresentar maior Margem de Contribuição Por Unidade, é o produto que deve ter suas vendas incentivadas.

Análise custo-volume-lucro Evidencia o comportamento dos custos (fixos e variáveis) e das receitas em função do nível de atividade. Essa análise preocupa-se diretamente com o efeito sobre os resultados de: (1) alterações de custos fixos; (2) alterações de custos variáveis; (3) alterações do volume físico de vendas; (4) alterações de preços de venda; e (5) alterações da distribuição relativa de linhas de produtos vendidos.

Importância Análise custo-volume-lucro Apoia a tomada de decisões relativamente a: Fabricar ou comprar; Introdução de novos produtos; Determinação de preços de venda; Dimensionamento da empresa. Planejamento: Facilita a elaboração de orçamentos; Permite a projeção de lucros; Induz a redução de gastos. Controle: Facilita o controle orçamentário; Permite a realização de orçamentos flexíveis.

Ponto de Equilíbrio Nível de atividade onde lucro é igual a zero. É também denominado de ponto de ruptura, ou, ainda BREAK-EVEN- POINT. Nasce da conjugação dos custos totais com as receitas totais. É o nível de produção onde a partir do qual a empresa passa a ter lucro. Normalmente fazemos as seguintes perguntas: - Quanto terei que faturar para conseguir pagar os meus custos, despesas fixas e variáveis? - Quais as quantidades que terei que produzir/vender para poder ter lucro?

Ponto de Equilíbrio Algebricamente, pode-se obter o PE da seguinte maneira: Receita total = Gastos totais Preço de Venda x Q = Gasto Fixo Total + (Gasto variável x Q) (PV x Q) = CF + (CV x Q) (PV x Q) (CV x Q) = CF Q (PV CV) = CF Q = CF (PV CV)

Ponto de Equilíbrio em Quantidade PE Q = Custo Fixo + Despesas Fixas Preço de Venda Custo Variável (Margem de Contribuição Unitária) Exemplo: Uma Dona de Casa resolveu produzir e vender bolos para complementar sua renda doméstica. Para tanto, ela gasta R$7,00 de ingredientes em cada bolo e pretende vender o mesmo por R$ 15,00. Considerando que ela tem um custo fixo de manutenção da cozinha de R$240,00, pede-se: a) Quantos bolos ela precisa vender para começar a ter lucro? PE Q = 240 = 30 bolos 15 7

Ponto de Equilíbrio em Valores R 0 = Peq x pv OU R 0 = CF RC Sendo: R0 o ponto de equilíbrio em unidades monetárias RC Razão de Contribuição - MC Unitária X 100 Preço

Ponto de Equilíbrio Contábil (PEC) O Ponto de Equilíbrio Contábil (PEC) será obtido quando o volume (monetário ou físico) for suficiente para cobrir todos os custos e despesas fixas (MC), ou seja, o ponto aonde não há lucro ou prejuízo contábil. É o ponto aonde a Receita Total é igual ao Custo Total. Exemplo: Dados da empresa Custos Ltda CV = $ 5,00/u CF = $ 4.000,00/mês PV = $ 10,00/u PEC = CF PEC = 4.000,00 MC 10,00 5,00 PEC = 800 un/mês ou seja, vendas de $ 8.000,00/mês

Ponto de Equilíbrio Econômico O PEE acontece quando existe lucro na empresa e esta busca comparar e demonstrar o lucro da empresa em relação a taxa de atratividade que o mercado financeiro oferece ao capital investido. Tomamos como exemplo a empresa Custos Ltda e supondo que a empresa possua um Patrimônio Líquido (PL) de $ 50.000,00, e que se colocado para render a taxa de atratividade do mercado financeiro seria de 2% ao mês. Assim teríamos um rendimento mensal de $ 1.000,00. O lucro da atividade da empresa será obtido quando, contabilmente, o resultado seja superior a esse retorno de 2% do mercado financeiro. Este retorno sobre o investimento é também denominado de Custo de Oportunidade. O Custo de Oportunidade representa a remuneração que a empresa obteria se aplicasse seu capital no mercado financeiro, ao invés de no seu próprio negócio. PEE = CDFT + Custo de Oportunidade MCu PEE = 4.000,00 + 1.000,00 = 1.000 un/mês 5,00 Para a empresa cobrir no mínimo o retorno que o mercado financeiro daria ao capital investido, a empresa necessita vender 1.000 un/mês Ou seja, o PEE é: 1.000 X $10,00 = $10.000,00 de vendas

Ponto de Equilíbrio Financeiro (PEF) É representado pelo volume de vendas necessárias para que a empresa possa fazer frente a seus compromissos (desembolsos) financeiros. Os resultados contábeis e econômicos não coincidem com os financeiros, pois nem todos os custos de fabricação exigem desembolsos. Como exemplo de despesa não desembolsáveis temos as depreciações, classificadas nos Custos Fixos e não exigem contrapartida, uma saída de caixa. Seguindo o exemplo da empresa Custos Ltda, vamos supor que 20% dos CDFT sejam referente à depreciação. PEF = CDFT Despesas não Desembolsáveis MCu PEF1 = 4.000,00 (4.000,00 x 0,20) = 640 un/mês 5,00

Margem de Segurança Trata-se da distância entre o Ponto de Equilíbrio e nível normal de operação. A Margem de Segurança evidencia o risco do negócio e representa a redução de vendas que pode ocorrer sem levar a empresa ao prejuízo. Quanto mais próximo de zero, maior o risco do negócio entrar em prejuízo caso não atinja seu volume de vendas. MS = Quantidade de Vendas PE Q Quantidade de Vendas ou MS = Faturamento PE $ Faturamento

Margem de Segurança Suponhamos que uma construtora esteja produzindo um tipo de casa pré-fabricada com as seguintes características: Custos Variáveis - $ 140.000/un Custos + Despesas Fixas: $ 1.000.000/mês Preço de Venda: $ 240.000/unidade Seu ponto de equilíbrio é: PE Q = 1.000.000 = 10 casas/mês (240.000 140.000) Suponhamos que ela produza e venda 14 casas por mês, obtendo um lucro de 4 un./mês x $ 100.000/un. = $ 400.000/mês

Margem de Segurança Dizemos que a empresa está operando com uma Margem de Segurança de quatro casas, pois pode ter essa redução sem entrar na faixa de prejuízo. Em termos percentuais, podemos dizer que a Margem de Segurança é de 28,6%: MS = 4 unidades = 28,6 % 14 unidades Em termos de Receita, o cálculo é o seguinte: MS = Receitas Atuais Receitas no PE x 100 Receitas Atuais MS = 3.360.000 2.400.000 = 28,6 % 3.360.000 Pode reduzir seu lucro antes de entrar no prejuízo até: $ 3.360.000 x 28,6 % = $ 960.000 (4 x $ 240.000)

FORMAÇÃO DO PREÇO DE VENDA gleicilene@unifei.edu.br

Formação do Preço de Venda Fatores que influenciam a formação de preço de um produto ou serviço: Decisões da Concorrência: preço corrente, limitação de preços, preços agressivos, preços promocionais. Mercado: análise do público-alvo. Custos e despesas: mark-up, MC. Governo: subsídios, incentivos, restrições, tributação

Limites de Preços O preço mínimo, no curto prazo, será igual, ou de preferência, maior que os gastos variáveis incorridos para produzir e vender uma unidade de produto. Preços acima dos gastos variáveis estarão gerando uma margem de contribuição, que inicialmente irá cobrir os gastos fixos e em seguida, gerar o lucro da empresa. O preço máximo será estabelecido pela demanda do consumidor.

Fixação do Preço de Venda O sistema de custo deve produzir informações úteis e consistentes com a filosofia da empresa, particularmente com sua política de preços. Sob esses aspectos, os preços podem ser fixados: com base nos custos, com base no mercado ou com base numa combinação de ambos. Martins (2003)

Formação de Preço por Mark-up A taxa de marcação (mark-up) consiste na aplicação de um índice sobre o custo do produto ou serviço a fim de formar seu preço de venda. O mark-up é calculado com base no custo de produção. Assim, a margem percentual servirá para cobrir o lucro e demais gastos (despesas) da empresa. Preço de Venda = Custo do Produto Mark-up Mark-up divisor = (100% % despesas % lucro sobre vendas)

Cálculo do índice Mark-up com base nos seguintes dados: Preço de Venda 100,00% (-)ICMS sobre Vendas (17,00%) (-)PIS / COFINS (3,65 %) (-)Despesas Comerciais (4,00%) (-)Despesas Administrativas (3,50%) (-)Despesas Financeiras (1,50%) (-)Custo de Oportunidade (2,00%) (-)Margem de Lucro desejada (5,00%) TOTAL 36,65% (=) Mark-up Divisor 63,35% ou Mark-up Multiplicador (100%/ 63,35%) 1,58 Se tivéssemos um custo unitário de produção no valor de $500,00 e uma previsão de venda de 1.000 unidades, o resultado seria:

Preço de Venda = 500 = R$ 790,00 0,6335 Receita Bruta (1.000 x 790,00) 790.000,00 (-)ICMS sobre Vendas (134.300,00) (-)PIS / COFINS (28.835,00) (=) Receita Líquida 626.865,00 (-) Custo dos Produtos Vendidos (500.000,00) (=) Lucro Bruto 126.865,00 (-)Despesas Comerciais (31.600,00) (-)Despesas Administrativas (27.650,00) (-)Despesas Financeiras (11.850,00) (=) Lucro Líquido 55.765,00 (-)Custo de Oportunidade (15.800,00) (=)Lucro adicional 39.965,00

Mark-up DGA Despesas Gerais e Administrativas; COM Comissões dos Vendedores ou despesas comerciais; IMP Tributos incidentes sobre o PV; MLD Margem de Lucro Desejada Martins (2003)

Observações Importantes O custo deve ser à vista, em moeda corrente; Para cálculo do PV a prazo, deve-se embutir os encargos financeiros correspondentes; Se o critério de custeio for o variável, deve-se acrescentar um percentual estimado para cobrir os custos fixos; Os gastos com salários devem ser acrescidos de encargos; Os tributos a considerar são os incidentes direta e proporcionalmente sobre a receita; O lucro desejado pode ser expresso considerando o capital investido e custo de oportunidade. Martins (2003)

Custos para a Formação de Preço de Venda na Indústria 1- Cálculo do Custo unitário dos materiais diretos 2- Cálculo do custo unitário da mão-de-obra 3- Cálculo do custo direto por unidade produzida 4- Cálculo do custo unitário total da produção 5- Custos de comercialização 6- Cálculo da Taxa de Mark-up 7- Determinação do preço unitário de venda

Custos para a Formação de Preço de Venda na Indústria LEVANTAMENTO DE DADOS 1. Determinar os custos totais da empresa e classificá-los em diretos ou indiretos. 2. Determinar a quantidade de matéria prima e outras matérias auxiliares para a produção de uma unidade ou lote. 3. Determinar o número de horas de mão-de-obra direta utilizada para produzir uma unidade ou lote. 4. Levantar os gastos indiretos mensais de produção. Ex.: combustível, energia, despesas administrativas, despesas comerciais, despesas financeiras e etc. 5. Elaborar uma planilha para o produto.

Custos para a Formação de Preço de Venda na Indústria CÁLCULO DO CUSTO UNITÁRIO DOS MATERIAIS DIRETOS 1. Levantar as quantidades necessárias para a produção de um item. 2. Calcular o valor líquido dos materiais (TOTAL DA NOTA - ICMS - IPI). Nota: em alguns casos o IPI é custo. 3. Os impostos ICMS e IPI indicados na nota fiscal são créditos a favor da empresa.

Custos para a Formação de Preço de Venda na Indústria CUSTO DOS MATERIAIS PARA A PRODUÇÃO DE UMA CAIXA DE ÁGUA SANITÁRIA com 12 unidades: DADOS NECESSÁRIOS: 1. Conhecer o processo produtivo; 2. Fórmula do produto; 3. Material de embalagem; 4. Unidades (Kg, peças e etc.); 5. Custo dos materiais.

Custos para a Formação de Preço de Venda na Indústria Descrição..1. Matéria-Prima UNID. a Quantidade b Custo Unitário R$ a x b..hipoclorito de Sódio litros 2,3501. 0,1702. 0,40..Água estimada 9,6499. 0,01554 0,15..Total (1) - - 0,55..2. Embalagem..Caixa de papelão peça 1. 0,31000.. 0,31..Rótulos peça 12 0,00200.. 0,02..Tampa peça 12 0,02000.. 0,24..Garrafa peça 12 0,18000.. 2,16..Fita adesiva metros 0,95 0,08500.. 0,08..Total (2) - - - 2,81..Total Geral ( 1 + 2 ) - - - 3,36. R$

CÁLCULO DO CUSTO/HORA DA MOD No setor de produção trabalham 4 pessoas. Horas médias por pessoa: 220 horas p/ mês. Folha de pagamento mensal: R$ 2.040,00 CÁLCULO ORÇADO DA FOLHA... 2.040,00 ENCARGOS SOBRE A FOLHA (65%)...1.326,00 TOTAL DA FOLHA...3.366,00 Número de horas trabalhadas: 220 x 4... 880 h Custo/hora da mão-de-obra direta: 3.366,00 / 880 = 3,82 R$/h 1- Custo hora = R$ 3,82 2- Tempo gasto para fabricação = 10 minutos por caixa Cálculo: R$ 3,82 / 60 minutos x 10 = 0,64/ unidade

Custos para a Formação de Preço de Venda na Indústria APURAÇÃO DO CUSTO DIRETO POR UNIDADE PRODUZIDA 1- Material Direto Matéria-prima... 0,55 Material de embalagem... 2,81 TOTAL DO MATERIAL... 3,36 2- Mão-de-obra Direta... 0,64 TOTAL GERAL... 4,00

LEVANTAMENTO E RATEIO DOS CUSTOS INDIRETOS CUSTOS INDIRETOS (na área industrial) DISTRIBUIÇÃO DOS CUSTOS INDIRETOS:É calculado tomando-se como base a quantidade de produtos fabricados no mês. Energia elétrica estimada... R$ 1.976,66 MOI + encargos (1.600,00 x 1,65)... R$ 2.640,00 Depreciação: 02 máquinas (14.000,00 x10%/12)... R$ 116,67 Prédio da Fábrica (80.000x 4%/12)... R$ 266,67 TOTAL... R$ 5.000,00

LEVANTAMENTO E RATEIO DOS CUSTOS INDIRETOS Exemplo: Produto Único Total mensal do custo indireto...5.000,00 Produção de caixas por mês...45.000 C.indireto p/ produto (5.000,00 / 45.000)...0,11

Custos para a Formação de Preço de Venda na Indústria APURAÇÃO DO CUSTO POR PRODUTO O custo do produto é apurado da seguinte forma: Custo do material por caixa... 3,36 Custo da mão-de-obra direta... 0,64 Custo indireto por caixa... 0,11 TOTAL... 4,11

Custos para a Formação de Preço de Venda na Indústria DETERMINAÇÃO DO CUSTO DE COMERCIALIZAÇÃO São considerados custos de comercialização todos aqueles que incidem sobre o PV: Exemplo: Comissão sobre vendas... 3,00% ICMS...18,00% PIS... 0,65% COFINS...... 3,00% FRETES... 6,50% CUSTO TOTAL DE COMERCIALIZAÇÃO...31,15%

Custos para a Formação de Preço de Venda na Indústria DESPESAS GERAIS E ADM, MARGEM DE LUCRO E TAXA DE MARCAÇÃO Exemplo: Despesas gerais administrativas...20,00% Custo de Comercialização... 31,15% Margem de Lucro... 15,00% Total... 66,15% A taxa de marcação é calculada da seguinte forma: Taxa de Marcação = [ 100 - (Custo de Comercialização + Margem de Lucro)] / 100 Substituindo: Taxa = [100 - (20 + 31,15 + 15,00)] / 100 Taxa = [100 - (66,15)] / 100 Taxa = [33,85] / 100 Taxa = 0,3385

Custos para a Formação de Preço de Venda na Indústria CÁLCULO DO PREÇO DE VENDA Preço de Venda = (Custo do Produto / Taxa de Marcação) Custo do Produto...R$ 4,11 Taxa de Marcação... 0,3385 Preço de Venda... R$ 12,14 PvCaixa = 4,11 / 0,3385 = R$ 12,14 PV por unidade = R$ 12,14 / 12 unidades = R$ 1,0117