19 de março de 2010 Este Clipping é preparado pela Secretaria Executiva da ADIMB. O conteúdo é de inteira responsabilidade dos meios de origem

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Transcrição:

19 de março de 2010 Este Clipping é preparado pela Secretaria Executiva da ADIMB. O conteúdo é de inteira responsabilidade dos meios de origem A missão da ADIMB é a de promover o desenvolvimento técnico científico e a capacitação de recursos humanos para a Indústria Mineral Brasileira EDIÇÃO ESPECIAL SOBRE O NOVO MARCO REGULATÓRIO DA MINERAÇÃO Notícia publicada em: 18 de março de 2010 NOVO CÓDIGO DE MINERAÇÃO INCENTIVARÁ O CONTEÚDO LOCAL O governo adotará parâmetros similares aos definidos nas regras do pré sal para os futuros leilões de áreas de mineração. Segundo o novo marco regulatório do setor, que deverá ser enviado ao Congresso em abril, vencerão os leilões a serem feitos pela Agência Nacional de Mineração (ANM) as empresas que apresentarem maior bônus de assinatura, que tiverem investimento mínimo mais elevado e maior conteúdo nacional em sua cadeia de produção. O objetivo deste último critério, como no caso do pré sal, é substituir importações, estimulando a indústria nacional a fornecer máquinas e equipamentos, como sondas, tratores e pequenos vagões, diz o secretário de Geologia e Mineração do Ministério das Minas e Energia, Cláudio Scliar. Deverão ir a leilão mais de 150 mil áreas onde não há atividade mineral. Pelo novo código, o governo terá mais poder para cassar as licenças. "A norma atual tem uma série de procedimentos burocráticos centralizadores que protelam essa ação", disse o ministro Edison Lobão. O governo adotará parâmetros similares aos definidos nas regras do pré sal nos futuros leilões de áreas de mineração, conforme o novo marco regulatório do setor, que deverá ser enviado para o Congresso no próximo mês. Segundo a proposta do Ministério de Minas e Energia, vencerão os leilões a serem feitos pela Agência Nacional de Mineração (ANM) as empresas que apresentarem maior bônus de assinatura, que tiverem investimento mínimo mais elevado e maior conteúdo local na sua cadeia de produção. A meta deste último critério, conforme aconteceu para o petróleo, é substituir importações, estimulando a indústria nacional a fornecer máquinas e equipamentos para o setor, explica o secretário de Geologia e Mineração do ministério, Cláudio Scliar. Exemplos desses equipamentos são sondas, tratores e pequenos vagões, que circulam nas jazidas. Segundo ele, não haverá preocupação com o país de origem da companhia, mas apenas com o percentual de produtos e serviços nacionais na cadeia.

O Brasil exportou, em 2008, US$ 44 bilhões em minérios primários, segundo exposição feita ontem pelo ministro de Minas e Energia Edison Lobão. Nos dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), a exportação de minério de ferro (o maior valor isolado do grupo) somou US$ 16,5 bilhões naquele ano. Conforme o ministério, a demanda global por minérios primários subirá 4% em média até 2014. Segundo a apresentação do ministro, "os bens minerais são estratégicos para a produção industrial e são fatores de segurança econômica para as nações". Lobão e seu o secretário apresentaram ontem na Comissão de Minas e Energia da Câmara o novo código mineral. Segundo Lobão, ficará a cargo do ministério propor ao Conselho Nacional de Política Mineral que deverá ser criado, à luz do Conselho Nacional de Política Energético, do setor elétrico as áreas consideradas estratégicas e, portanto, que vão ser leiloadas para mineradores interessados. O governo ainda não indicou, porém, qual será o critério objetivo para definir se determinada área é estratégica. Mas, segundo a apresentação do ministro, jazidas de lítio e potássio são exemplos de áreas estratégicas. As demais áreas mineradoras, não consideradas estratégicas, permanecerão livres para solicitações de pesquisa e lavra, como ocorre segundo a lei atual. Também deverão a ir a leilão mais de 150 mil áreas onde não há atividade mineral ativa, disse Lobão. Conforme o novo marco legal, o governo terá mais poder para fazer caducar as licenças dessas áreas. "A norma atual tem uma série de procedimentos burocráticos centralizadores, que protelam essa ação", segundo Lobão. Questionado na Câmara se não se trataria de "estatização" do setor, o ministro afirmou que "não há intenção de se reestatizar, mas de colocar o mercado sob regras severas que atendam ao interesse nacional. Segundo Lobão, as novas leis prevêem acabar com a especulação com licenças de mineração, pois os prazos para as empresas serão mais rígidos. O prazo será de 35 anos para exploração, com possibilidade de renovação. O prazo para pesquisa de lavra, conforme o projeto de lei, será de cinco anos, prorrogável por três. Lobão afirmou que seu ministério do qual reafirmou que se desligará até o fim do mês mantém diálogos com o Ministério da Fazenda para rever a cobrança dos royalties da mineração, que varia de 0,5% a 3% sobre a receita bruta das empresas. "Acredito que em 30 dias teremos uma posição", disse. Fonte: Valor Econômico Notícia publicada em: 17 de março de 2010 LOBÃO APRESENTA MARCO DA MINERAÇÃO A DEPUTADOS O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, participou, nesta quarta feira (17), de audiência pública na Comissão de Minas e Energia da Câmara dos Deputados para falar sobre a proposta do novo Código Brasileiro de Mineração, que será enviada ao Congresso nos próximos dias. Lobão explicou a necessidade de se atualizar as leis que regulam a mineração. O setor é regulado por um decreto de 1967 (Decreto Lei 227/67), que não dá ao País instrumentos para o aproveitamento de todo o potencial do setor, disse Lobão. Há um mercado clandestino que se estabelece sob a legislação atual que é caduca e ultrapassada, disse o ministro se referindo ao fato de não haver prazo e cobrança para concessão. A legislação atual permite que as concessões sejam negociadas com terceiros. Essa negociação não será mais permitida finalizou Lobão. O ministro explicou ainda que cerca de 160 mil áreas foram concedidas para pesquisa e lavra, no entanto, apenas 8 mil estão produzindo. Não podemos mais permitir artifícios jurídicos. Na audiência, Lobão detalhou a nova proposta e pontuou questões como cancelamento de licenças que poderão ocorrer, caso a lavra não esteja produzindo, o processo de pesquisa e lavra,

a criação do Conselho Nacional de Política Mineral (CNPM) e da Agência Nacional de Mineração, que substituirá o Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM). Também participaram da audiência o secretário de Geologia, Mineração e Transformação Mineral, Claudio Scliar, o consultor jurídico do ministério, Mauro Henrique Moreira Souza, e os deputados que compõem a Comissão: Leonardo Quintão (PMDB MG), Antônio Feijão (PTC AP), Bel Mesquita (PMDB PA), Eduardo Valverde (PT RO), Luiz Fernando Faria (PP MG), Vitor Penido (DEM MG), entre outros. Propostas para o Marco Regulatório da Mineração A proposta de alterações institucionais e regulatórias feitas pela Secretaria de Geologia, Mineração e Transformação Mineral do Ministério de Minas e Energia (SGM/MME) resulta de amplas discussões no âmbito do governo. Foram recebidas contribuições expressivas das entidades representativas do setor mineral brasileiro, sustentadas na larga experiência e vivência cotidiana dos agentes setoriais em torno de questões fundamentais deste setor, além de estudos da legislação de vários países. O Projeto de Lei de Mineração dispõe sobre a política mineral para o aproveitamento dos recursos minerais e institui o Conselho Nacional de Política Mineral (CNPM), que será vinculado à Presidência da República e presidido pelo ministro de Minas e Energia. O objetivo é promover o aproveitamento racional dos recursos minerais do país, bem como estabelecer as diretrizes para o planejamento do setor e também estimular investimentos em pesquisa, desenvolvimento e inovação na cadeia produtiva nacional, entre outros. O procedimento regulatório proposto no Projeto de Lei estabelece que o direito minerário para pesquisar e lavrar seja acessível a brasileiros e pessoas jurídicas. Uma das principais alterações está relacionada à criação do instituto de Autorização de Lavra, destinada à extração de minérios independente da realização de pesquisa mineral prévia. Também ficou determinado por lei o combate a práticas especulativas improdutivas que comprometem o setor. Outra proposta importante contempla a criação e destinação de Áreas Especiais áreas que contenham minerais considerados estratégicos para o país para pesquisa mineral e lavra. A gestão dos recursos minerais brasileiros são fundamentados no fortalecimento da ação do Estado e no aproveitamento dos bens minerais para a garantia dos interesses da sociedade brasileira. O PL prevê ainda, o incentivo a pequena mineração e a redução da importação de bens minerais, dando assim, incentivo a produção nacional. As diretrizes que fundamentam o PL são baseadas no desenvolvimento social e tecnológico do setor e na precaução e prevenção dos danos causados pela atividade mineral, visando à exploração responsável e sustentável para o setor.também estão destacadas as definições técnicas sobre os significados de jazida, mineral útil, investimento mínimo, participações governamentais, área livre, área especial, autorização de pesquisa, autorização de lavra concessão de lavra, rodas periódicas de licitação e contrato de concessão. Com relação ao aproveitamento mineral estão estabelecidas normas sobre as atividades de pesquisa, lavra, beneficiamento de substâncias minerais e de recuperação ambiental e, bem como, o fechamento da mina. Há ainda, minerais que serão regidos por leis próprias como os minerais que constituem monopólio da União, que inclui fósseis comprovadamente de interesse científico e raro, águas minerais, mineração em terras indígenas e faixa de fronteira. Os regimes de aproveitamento podem ser de Autorização de Pesquisa ou de Autorização de Lavra sendo necessária a comprovação do investimento mínimo. Já o Contrato de Concessão de Lavra, será regido por cláusulas essenciais e será realizado em caso de requerimento, após a fase de pesquisa, ou com o vencedor de licitação. Quando for licitada a celebração dos Contratos de Concessão seguirão as normas já estabelecidas. Em caso de infrações, os mineradores estarão sujeitos a multas (estabelecidas em lei), caducidade e apreensão de bens e equipamentos. Fonte: MME

Notícia publicada em: 17 de março de 2010 ESTUDO SOBRE MINERAÇÃO SAI EM 30 DIAS, DIZ LOBÃO O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, disse hoje que os ministérios de Minas e Energia e da Fazenda deverão concluir, em 30 dias, os estudos realizados para definir se haverá ou não mudanças nos royalties cobrados no setor de mineração. Na semana passada, Lobão anunciou a proposta do Ministério para o novo marco regulatório do setor, mas deixou de fora a questão dos royalties que, além de causar polêmica entre os empresários, ainda encontra resistência na Fazenda. Isso porque a proposta do Ministério de Minas e Energia prevê a alta dos royalties, mas a redução de outros impostos, para manter a competitividade das empresas brasileiras. Lobão, no entanto, admite que a Fazenda resiste à ideia de reduzir tributos. Para o ministro, "seriam razoáveis" royalties de 6% sobre o faturamento das empresas mineradoras. Hoje, as alíquotas variam de 0,2% a 3%, dependendo do produto. "É possível aumentar a alíquota, desde que consiga a concordância na Fazenda para reduzir algum tributo. Eles estão resistentes" disse o ministro, depois de participar de audiência pública na Comissão de Minas e Energia da Câmara, convocada para discutir o marco regulatório da mineração. Fonte: Agência Estado Notícia publicada em: 17 de março de 2010 LOBÃO DIZ QUE DECISÃO SOBRE ROYALTIES DA MINERAÇÃO É "DELICADA" O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, disse hoje (17) que a questão dos royalties da mineração é "delicada no Brasil". Segundo ele, apesar de os valores dos royalties pagos atualmente serem baixos, a carga tributária brasileira é alta, o que dificulta a definição sobre o melhor percentual a ser pago pelas empresas mineradoras pela exploração. Nós estamos concluindo estudos com o Ministério da Fazenda, estudando o que fazer com os royalties que são baixos no Brasil. Porém, existe uma carga tributária elevada, nós não podemos retirar de nossos mineradores a competitividade no exterior. Então é uma questão delicada que precisa ser examinada com a razão e não com a emoção, disse o ministro ao sair de audiência pública sobre o novo código mineral na Câmara dos Deputados. Ele disse acreditar que, sem alterar a carga tributária, os royalties do setor mineral possam ficar em torno de 6%. O ministro confirmou que o governo estuda uma legislação específica sobre o assunto numa comissão entre os ministérios de Minas e Energia e Fazenda. O governo vai propor ao Congresso uma legislação sobre essa questão. Não se decidiu ainda que rumo tomará, está estudando ainda. Acredito que em 30 dias teremos uma posição, disse o ministro. Ontem (16), o líder do governo na Câmara, deputado Cândido Vaccarezza, disse que defende que o governo vete qualquer emenda sobre royalties tanto nos projetos do pré sal quanto nos do novo marco regulatório da mineração. Segundo ele, o ideal é que o governo faça um projeto único sobre o assunto que valha para todos os produtos minerais, petróleo inclusive.

Hoje o ministro voltou a afirmar que o governo pode vetar a emenda de autoria do deputado Ibsen Pinheiro (PMDB RS), que altera o texto original do projeto de partilha do pré sal, distribuindo os royalties igualmente por todos os estados da federação. O governo estudou profundamente essa questão. O Congresso tem a liberdade de melhorar os projetos que mandamos. Naquilo em que o governo não concordar, nós vamos vetar, disse. Ele falou ainda sobre a possível retirada da urgência constitucional para os projetos do pré sal no Senado. De acordo com Lobão, se o presidente da Casa, José Sarney, e os líderes partidários solicitarem, a urgência pode ser retirada. O que não impede o governo de recolocar a urgência se houver um atraso maior que o esperado, afirmou o ministro. Ele disse que a expectativa é de que os projetos sejam finalizados no Congresso até o fim do primeiro semestre. Fonte: Agência Brasil Notícia publicada em: 17 de março de 2010 LOBÃO DIZ QUE NOVO CÓDIGO DE MINERAÇÃO VAI CONTER A ESPECULAÇÃO O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, defendeu nesta quarta feira na Câmara a necessidade de atualizar o marco legal sobre mineração, que, em sua avaliação, hoje é praticamente inexistente. Ele lembrou que o setor é regulado por um decreto de 1967 (Decreto Lei 227/67), que não dá ao País instrumentos para o aproveitamento de todo o potencial do setor. O que se viu foi uma verdadeira desordem em razão da frouxidão da legislação, disse o ministro. Lobão explicou que já foram concedidas 160 mil áreas para pesquisa e lavras, e no entanto apenas 8 mil estão produzindo. Ele afirmou que está havendo uma especulação em grande escala. Se eu tivesse que usar apenas um argumento, esse bastaria para demonstrar a necessidade de uma nova regulação de todo esse processo", afirmou. O ministro participou de audiência pública na Comissão de Minas e Energia sobre a proposta do novo Código Brasileiro de Mineração, que o governo enviará ao Congresso nos próximos dias. Lobão afirmou que lavras improdutivas poderão ter as licenças canceladas. A nova proposta de marco legal para o setor vai prever prazos para essas concessões: 35 anos para lavra e cinco para a pesquisa. Além disso, o governo passará a cobrar por essa exploração. Atualmente, não há prazo nem cobrança. Segundo o ministro, a cobrança será progressiva: quanto mais tempo, maior a taxa. O ministro disse que, além de não haver prazo e cobrança para concessão, a atual legislação permite que as concessões sejam negociadas com terceiros, num verdadeiro mercado clandestino. Essa negociação não será mais permitida. Uma agência reguladora será criada para normatizar e fiscalizar a mineração em substituição ao Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM). Nos moldes do que já é feito no setor de energia, também será criado um Conselho Nacional de Política Mineral, que vai orientar as ações do ministério nessa área. O presidente da Comissão de Minas e Energia, Mário Negromonte (PP BA), disse que os deputados estão preparados para discutir a proposta e sugeriu a realização de audiências públicas nos Estados para debater a matéria. Meio ambiente e índios

Lobão afirmou que a proposta do novo código não vai tratar de meio ambiente. Ele afirmou que a atividade de mineração já está contemplada na legislação ambiental em vigor. O ministro reconheceu, entretanto, que a lei ambiental é mais branda nesse setor do que em outros, como o elétrico e o petrolífero. Lobão afirmou também que o novo código não vai tratar especificamente da mineração em áreas indígenas, que também já é tema de legislação específica. Royalties O ministro esclareceu que essa proposta também não vai tratar de royalties. Esse tema está sendo discutido entre seu ministério e o da Fazenda. Os estudos não estão concluídos. O ministro reconhece que o Brasil cobra um dos menores royalties (de 1 a 3%), enquanto em outros países vai de 6 a 10%. Fonte: Agência Câmara Notícia publicada em: 17 de março de 2010 LOBÃO COGITA AUMENTO DE ROYALTIES DA MINERAÇÃO PARA ALÍQUOTA DE 6% No calor do debate sobre os royalties do pré sal, o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, afirmou nesta quarta feira (17/03) que a alíquota das compensações financeiras pela exploração mineral é baixa no Brasil, e é possível que o governo eleve os royalties do setor. Atualmente, as alíquotas variam de 0,2% a 3%, sobre o total das receitas de vendas de minérios. Segundo o ministro, uma alíquota de 6% seria "razoável" no país. Mas para essa elevação, seria necessária a concordância do Ministério da Fazenda em reduzir algum tributo. "Mas eles estão resistentes", disse Lobão. Minas e Energia e a Fazenda formaram uma comissão para estudar o tema, e devem chegar a uma conclusão em 30 dias, afirmou Lobão. "Estamos concluindo estudos sobre o que fazer com os royalties [da mineração] que são baixos no Brasil, muito mais elevados no exterior. Porém existe uma carga tributaria no setor mineral que também é elevada", disse. Lobão afirmou que não é possível elevar os royalties sem aliviar os tributos, pois prejudicaria a competitividade das mineradoras brasileiras no exterior. "É uma situação delicada, que precisa ser examinada com a razão e não com a emoção", disse. Os principais Estados beneficiados seriam Minas Gerais, que detém 43% dos royalties da mineração, o Pará, com 33%, Goiás, com 5% e São Paulo, com 4%. Lobão esteve em audiência pública na Comissão de Minas e Energia para discutir o novo código de mineração brasileiro. Pré sal O ministro anunciou que sairá da pasta em dez dias, retornando para sua cadeira no Senado, onde a discussão sobre o marco regulatório do pré sal se encontra. Lobão disse que o presidente da República deverá vetar os pontos que não concordar do marco regulatório, inclusive a questão dos royalties. Lobão afirmou que os projetos do pré sal podem ser retirados do regime de urgência se o presidente da Casa e os líderes pedirem. No entanto, é possível que o governo reitere o pedido caso o projeto demore mais do que o esperado no Senado. Para o ministro, o ideal é que os quatro projetos sejam votados até o final do primeiro semestre.

Fonte: Folha OnLine Notícia publicada em: 17 de março de 2010 PROPOSTA DE NOVO MARCO REGULATÓRIO PARA MINERAÇÃO ESTÁ COM PRESIDENTE LULA Ainda não há definição sobre estímulos à produção de fertilizantes A proposta de um novo marco regulatório para a mineração já está com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Porém, ainda não há definição sobre estímulos à produção de fertilizantes. O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, foi à Câmara dos Deputados nesta quarta, dia 17, discutir o assunto. Lobão detalhou os dois projetos de lei que vão regulamentar a exploração dos recursos minerais e criar o Conselho Nacional de Política Mineral. A intenção é acabar com a especulação no setor. Atualmente, das 160 mil áreas concedidas no país, apenas oito mil produzem. Segundo o ministro, as propostas estão com o presidente Lula e serão encaminhadas ao Congresso. Para estimular a exploração de matéria prima para fertilizantes, o governo negocia outra saída. É possível que se caminhe para a formação de uma estatal que seja a reguladora do processo, a estimuladora, a fomentadora da produção de fertilizantes, mas não há uma decisão tomada ainda. Estamos em estudo disse Lobão. Os deputados da comissão de Minas e Energia criticaram o baixo valor dos royalties, que são as compensações financeiras pagas pelas empresas de mineração. Também cobraram punições mais severas para quem não cumprir as novas regras. Fonte: Canal Rural Notícia publicada em: 17 de março de 2010 GOVERNO TEME EFEITO IBSEN NO CÓDIGO MINERAL A confusão gerada pela emenda Ibsen Pinheiro, responsável por retirar do Rio de Janeiro cerca de R$ 7 bilhões caso seja aprovada, pode levar o Congresso a discutir medidas semelhantes durante os debates em torno do novo Código de Mineração, cujos royalties ficam, atualmente, apenas com os municípios e estados produtores.

O governo quer elevar a porcentagem dos royalties da mineração. Parlamentares do Rio, Espírito Santo e São Paulo devem apresentar proposta semelhante, como forma de retaliação, caso o Senado não derrube a emenda Ibsen Pinheiro. O líder do governo na Câmara dos Deputados, Cândido Vaccarezza (PT SP), disse ontem que a base aliada não pretende cometer, no novo Código da Mineração, o erro cometido com o pré sal. De acordo com Vaccarezza, o assunto será vetado quando os projetos sobre o novo marco regulatório do setor mineral chegarem ao Congresso Nacional. Nós cometemos um erro ao discutir royalties junto com o marco regulatório do petróleo. Então, se aparecer alguma coisa (no marco regulatório da mineração), nós vamos ser contra disse Vaccarezza, em entrevista após reunião de líderes na casa do presidente da Câmara, Michel Temer (PMDB SP). Segundo Vaccarezza, a discussão sobre esse assunto deve ser feita à parte, em uma lei específica. Eu estou defendendo inclusive que o presidente vete qualquer coisa sobre royalties, seja lá o que for aprovado. E que o governo envie para o Congresso um projeto sobre os royalties da mineração no Brasil. E aí incluemse o petróleo e todos os minerais alegou o líder. O texto do novo marco regulatório do setor mineral foi concluído pelo Ministério de Minas e Energia e foi entregue ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Após análise do presidente, os projetos serão encaminhados ao Congresso e deverão tramitar sem regime de urgência, conforme afirmou o ministro Edison Lobão. A questão dos royalties ficou fora do texto inicial do novo código. Ele prevê a criação de uma agência reguladora e a retomada pela União de áreas concedidas para exploração que não estão sendo usadas. Fonte: Jornal do Brasil Notícia publicada em: 16 de março de 2010 EMENDAS SOBRE ROYALTIES NO NOVO CÓDIGO DA MINERAÇÃO SERÃO VETADAS, DIZ VACCAREZZA O líder do governo na Câmara dos Deputados, Cândido Vaccarezza (PT SP), disse hoje (16) que a base aliada não pretende cometer, no novo Código da Mineração, o erro cometido com o pré sal e deixar passar qualquer emenda sobre royalties. De acordo com Vaccarezza, o assunto será vetado quando os projetos sobre o novo marco regulatório do setor mineral chegarem ao Congresso Nacional. Nós cometemos um erro ao discutir royalties junto com o marco regulatório do petróleo. Então, se aparecer alguma coisa [no marco regulatório da mineração], nós vamos ser contra, disse Vaccarezza, em entrevista após reunião de líderes na casa do presidente da Câmara, Michel Temer (PMDB SP). Segundo Vaccarezza, a discussão sobre esse assunto deve ser feita à parte, em uma lei específica. Eu estou defendendo inclusive que o presidente vete qualquer coisa sobre royalties, seja lá o que for aprovado. E que o governo envie para o Congresso um projeto sobre os royalties da mineração no Brasil e aí incluem se o petróleo e todos os minerais, alegou o líder. O texto do novo marco regulatório do setor mineral foi concluído pelo Ministério de Minas e Energia e foi entregue ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Após análise do presidente, os projetos

serão encaminhados ao Congresso e deverão tramitar sem regime de urgência, conforme afirmou o ministro Edison Lobão. A questão dos royalties ficou fora do texto inicial do novo código. Ele prevê a criação de uma agência reguladora para o setor e a retomada pela União de áreas concedidas para exploração que não estão sendo usadas. Fonte: Correio Braziliense Notícia publicada em: 13 de março de 2010 GOVERNO DESISTE DE ELEVAR TRIBUTO SOBRE MINERAIS A proposta de elevação das alíquotas da cobrança da Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais (CFEM), espécie de royalty que as empresas pagam aos municípios, Estados e à União pelo direito de explorar as riquezas minerais, foi abandonada, neste momento, pelo governo por motivos políticos e porque o novo Código de Mineração deve aumentar a arrecadação. Segundo uma fonte do governo, há uma avaliação dos técnicos de que o novo código será mais efetivo na cobrança dos royalties, reduzindo a sonegação e aumentando o controle. Também deve reduzir o número de liminares na Justiça questionando a cobrança do tributo. "O novo código é juridicamente mais sólido e a cobrança de impostos deve ser mais forte", disse. Por isso, o governo deve esperar algum tempo até sentir o efeito do novo marco regulatório para decidir se elevará as tarifas da CFEM. O novo código tenta resolver o problema das minas não exploradas. O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, afirmou na terça feira que é necessário pôr um freio à especulação com minérios. "Há, dentro do governo, a percepção de que muitos detentores de jazidas sentam em cima das minas, sem explorá las e pagando baixos royalties ao governo. Além disso, o aumento dos royalties é sensível politicamente porque afeta a arrecadação de Estados e municípios. Havia uma discussão entre os Ministérios de Minas e Energia (MME), da Fazenda e do Desenvolvimento para aplicar o Imposto de Exportação sobre minérios, em vez de elevar a cobrança de royalties. O problema é que essa medida aumentaria a arrecadação apenas da União, o que provocaria a ira de governadores e prefeitos que recebem parte dos royalties pela exploração mineral. "Essa ideia está congelada", afirmou a fonte. Fonte: O Estado de São Paulo Notícia publicada em: 12 de março de 2010 AMORIM ESPERA QUE NOVA AGÊNCIA RETOME MINÉRIOS DE RONDÔNIA NAS MÃOS DE GRUPOS INTERNACIONAIS

A criação da Agência Nacional de Mineração, agência reguladora que substituirá o atual Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM), e do Conselho Nacional de Política Mineral, anunciado essa semana, pelo ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, pode ser o fim da zorra do setor mineral do país e o fim dos pseudos donos das riquezas empresas que detém lavras a século de áreas apenas no papel. A avaliação é do deputado federal Ernandes Amorim (PTB), entusiasta do setor e propositor de uma série de projetos para regular a exploração mineral e a atividade no país. Ele vê como bons olhos essa nova nomenclatura saída do novo marco regulatório mineral, e espera que problemas seculares em Rondônia possam ser sanados, como o caso da concessão de lavras para exploração de diamantes para grupos canadenses e sul africanos. Não é apenas na exploração de diamantes que se encontram com esses alvarás nas mãos de grupos internacionais, isso se estende para todos os tipos de minérios. Há pessoas e empresas que detém essas lavras, não exploram as áreas nem deixam outros trabalhar. Espero que essa Agência bem como o Conselho cumpra esse papel de por fim a esse problema, explica Amorim. Pelo novo marco regulatório, anunciado pelo Ministério das Minas e Energia, o governo poderá retomar concessões de áreas de exploração mineral que estejam improdutivas, "Pelo que fiquei sabendo as pessoas serão chamadas para se fazer um levantamento. Quem não estiver trabalhando deverá perder a concessão de lavra. Esse é um passo importante, porque quem não estiver lavrando, a área será retomada e passada para outro, afirma o parlamentar. A nova proposta já publicada no Diário Oficial da União deve ser encaminhada na próxima semana ao Congresso Nacional. As principais mudanças propostas às novas regras de exploração mineral são: criação da Agência Nacional de Mineração, agência reguladora que substituirá o atual Departamento Nacional de Produção Mineral, e o Conselho Nacional de Política Mineral; apenas empresas poderão extrair minérios, pessoas físicas só poderão ficar com atividades mais simples, como extração de brita, cascalho, areia, argila etc; mineradores terão de fazer investimento mínimo e comprovar pesquisa, caso contrário perdem a área; cria áreas especiais, onde pode haver minérios considerados estratégicos. Essas áreas serão bloqueadas e licitadas; e, os atuais detentores de direitos minerários poderão perder suas autorizações, caso não estejam produzindo. Fonte: Rondônia Dinâmica Notícia publicada em: 10 de março de 2010 MINISTRO DETALHA NOVO MARCO REGULATÓRIO PARA MINERAÇÃO O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, detalhou, nesta terça feira (9), o novo marco regulatório da mineração. Em entrevista coletiva concedida no MME, Lobão explicou as propostas de alterações institucionais e regulatórias feitas pelo grupo de trabalho coordenado pela Secretaria de Geologia, Mineração e Transformação Mineral do Ministério. Para o ministro, o novo marco foi resultado de amplas discussões no âmbito do governo, com contribuições expressivas das entidades representativas do setor mineral brasileiro. Essas discussões foram sustentadas na larga experiência e vivência cotidiana dos agentes do setor em torno de questões fundamentais da mineração, além de estudos da legislação de vários países, disse Lobão. O ministro explicou que dois projetos de lei serão enviados ao presidente Lula. Um sobre a política mineral para o aproveitamento dos recursos minerais e outro que institui o Conselho Nacional de Política Mineral (CNPM), que será vinculado à Presidência da República e presidido pelo

ministro de Minas e Energia. O CNPM vai promover o aproveitamento racional dos recursos minerais do país e estabelecer as diretrizes para o planejamento do setor, além de estimular investimentos em pesquisa, desenvolvimento e inovação na cadeia produtiva nacional, destacou o ministro. O procedimento regulatório proposto no Projeto de Lei estabelece que o direito minerário para pesquisar e lavrar seja acessível a brasileiros e pessoas jurídicas. O secretário Cláudio Scliar explicou que uma das principais alterações está relacionada à criação do instituto de Autorização de Lavra, destinada à extração de minérios independente da realização de pesquisa mineral prévia. Também ficou determinado por lei o combate a práticas especulativas improdutivas que comprometem o setor. As diretrizes que fundamentam o PL são baseadas no desenvolvimento social e tecnológico do setor e na precaução e prevenção dos danos causados pela atividade mineral, visando à exploração responsável e sustentável para o setor. Com relação ao aproveitamento mineral estão estabelecidas normas sobre as atividades de pesquisa, lavra, beneficiamento de substâncias minerais e de recuperação ambiental, bem como o fechamento da mina. Cláudio Scliar destacou que alguns minerais serão regidos por leis próprias. São aqueles minerais que constituem monopólio da União, que inclui fósseis comprovadamente de interesse científico e raro, águas minerais, mineração em terras indígenas e faixa de fronteira, explicou. Outra proposta importante contempla a criação e destinação de Áreas Especiais áreas que contenham minerais considerados estratégicos para o país para pesquisa mineral e lavra. O PL prevê ainda, o incentivo a pequena mineração e a redução da importação de bens minerais, dando assim, incentivo a produção nacional. Os regimes de aproveitamento podem ser de Autorização de Pesquisa ou de Autorização de Lavra sendo necessária a comprovação do investimento mínimo. Já o Contrato de Concessão de Lavra, será regido por cláusulas essenciais e será realizado em caso de requerimento, após a fase de pesquisa, ou com o vencedor de licitação. Quando for licitada a celebração dos Contratos de Concessão seguirão as normas já estabelecidas. Em caso de infrações, os mineradores estarão sujeitos a multas (estabelecidas em lei), caducidade e apreensão de bens e equipamentos. Fonte: MME Notícia publicada em: 10 de março de 2010 RESUMO DO MARCO REGULATÓRIO DA MINERAÇÃO 1. Quanto à atual legislação: O Decreto Lei nº 227, de 1967 Código de Mineração estabelece um sistema de normalização, outorga e fiscalização das concessões baseado em procedimentos burocráticos e centralizadores. A outorga da concessão tornou se um ato vinculado, no qual os direitos minerários são obtidos pelo cumprimento dos requisitos burocráticos, sem que o Poder Concedente possa exercer seu julgamento pela conveniência técnica e o interesse da sociedade naquela concessão. A realização de empreendimentos minerários ficou, ao longo desses anos, submetidos a adiamentos e muitas vezes não refletiram as reais necessidades do país.

As atuais regras permitem artifícios jurídicos para manter títulos inoperantes, que, associadas ao baixo custo financeiro para requerimento, manutenção, retenção do título, resultam em extensas áreas de concessão improdutivas. Há ausência de instrumentos inovadores e eficientes para a gestão pública do aproveitamento dos recursos minerais. 2. A proposta do novo marco regulatório resulta de: amplos estudos, inclusive da legislação de outros países; amplas discussões, com contribuições das entidades do Setor Mineral; busca do desenvolvimento contínuo e de incentivo aos investimentos 3. A matriz de competência institucional da mineração é resumida na figura a seguir: Competência Atual Proposta Política Setorial MME Conselho Nacional de Política Mineral Poder Concedente MME (concessão) MME DNPM Regulação e Fiscalização DNPM Agência Reguladora Exploração Mineral Empresas Privadas CPRM Empresas Privadas CPRM Pesquisa e Lavra Empresas Privadas Empresas Privadas Pesquisa e Lavra em Áreas Especiais Não há Licitação Pública para Concessão Desenvolver, Produzir e Empresas Privadas Empresas Privadas Comercializar Arrecadação da CFEM DNPM Agência Reguladora 4. Os destaques no Novo Marco Regulatório da Mineração são: a. Cria o Conselho Nacional de Política Mineral, órgão de assessoramento do Presidente da República, para a formulação e implementação da política mineral. b. Define competências do Poder Concedente: i. estabelecer diretrizes e outorga dos direitos minerários; ii. disciplinar a forma de aproveitamento das substâncias minerais; iii. definir diretrizes para os procedimentos licitatórios e promover as licitações. c. O direito minerário para pesquisar e lavrar será acessível a brasileiros e pessoas jurídicas, no conceito de organização empresarial. A exceção será no caso da outorga por meio da Autorização de Lavra para aproveitamento de bens minerais de mais fácil extração (areia, argila, brita, cascalho) d. Define o prazo de 5 anos para autorização de pesquisa. Esse prazo poderá ser prorrogado, uma única vez e por até 3 anos, no caso em que for comprovada à necessidade de complementar a pesquisa. e. Define o prazo de 35 anos para as atividades de Lavra. O prazo poderá ser prorrogado. f. Cria o instituto da Autorização de Lavra, destinado a extração de minérios independente da realização de pesquisa mineral prévia, revogando o atual Regime de Licenciamento, criado pela Lei nº 6.567, de 1978. g. Mantém a exigência de pagamento, pelos titulares de direitos minerários, de taxa por ocupação, incluindo sua progressividade. O objetivo é incentivar os empreendedores e inibir a ação de especuladores improdutivos.

h. O minerador deverá realizar investimento mínimo na área objeto da autorização de pesquisa mineral. Esse mecanismo visa inibir a especulação improdutiva com direitos minerários. i. Oferta pública de áreas, a partir de Licitações Públicas e Contratos, para ampliar oportunidades de acessos. Essa nova regra substituirá o atual procedimento de disponibilidade de áreas, de complexa operacionalização. j. Cria Áreas Especiais de Mineração, para pesquisa mineral e lavra, em áreas que contenham minerais considerados estratégicos para o País e que deverão ser submetidas a regras licitatórias, com prazo determinado para a escolha do empreendedor. k. As áreas não oneradas serão consideradas como áreas disponíveis para requerimentos de pesquisa. l. A sanção pelo descumprimento de obrigação fundamental passa a ser o cancelamento do título, após a instauração do competente Processo Administrativo. m. As sanções foram alteradas para permitir a punição adequada do minerador que descumprir com suas obrigações. Exemplo: a caducidade dos direitos daquele que praticou lavra ilegal. 5. O prazo para a entrada em vigor da nova lei será de 180 dias, para que a transição do modelo atual em direção à nova estrutura legal possa ocorrer sem transtornos. 6. O Projeto de Lei contém regras transitórias, visando resguardar as situações legalmente constituídas e assegurar que a passagem para a nova sistemática regulatória se faça sem qualquer prejuízo para os interessados. Fonte: MME Notícia publicada em: 10 de março de 2010 RESUMO DA AGÊNCIA NACIONAL DE MINERAÇÃO 1. A Agência reguladora será constituída na forma de autarquia de natureza especial, dotada de autonomia administrativa e financeira, vinculada ao Ministério de Minas e Energia, tendo como responsabilidade a normatização e a fiscalização das atividades da indústria mineral. 2. A criação da Agência terá o propósito de fortalecer a eficiência da ação do Estado no desenvolvimento da indústria da mineração brasileira, por meio da instituição de regras e normas regulatórias que induzam ao melhor aproveitamento dos recursos naturais, de forma sustentável, estimulando a competitividade entre as empresas e promovendo o maior grau de agregação de valor ao produto mineral. 3. Como nas demais agências reguladoras que atuam no país, a proposta considerou as seguintes características: i) Competência para exercer a regulação, fiscalização e a mediação; ii) Independência na gestão, cujos dirigentes serão investidos de mandatos e estáveis no cargo por prazos determinados não coincidentes; iii) Independência decisória. 4. Os membros da Diretoria da Agência um diretor geral e quatro diretores serão nomeados pelo Presidente da República, após aprovação dos respectivos nomes pelo Senado Federal, nos termos da alínea f, inciso III, do art. 52, da Constituição.

5. No caso de alteração de normas administrativas, que possam afetar o direito dos agentes econômicos do setor mineral, a Agencia deverá realizar audiências públicas. 6. A Agência substituirá as funções exercidas pelo Departamento Nacional de Produção Mineral DNPM, órgão criado em 1934 e a absorção gradual do Quadro de Pessoal daquele Departamento. 7. A proposta foi encaminhada ao Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão para análise e encaminhamento a Casa Civil. Fonte: MME Notícia publicada em: 09 de março de 2010 NOVO MARCO REGULATÓRIO DA MINERAÇÃO NÃO TERÁ URGÊNCIA CONSTITUCIONAL O novo código da mineração, que modificará a lei atual de 1967, não será enviado ao Congresso Nacional com pedido de urgência constitucional pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, disse hoje (9) o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão. Segundo ele, as contribuições do Congresso Nacional serão bem vindas e o projeto poderá levar alguns anos para ser aprovado. Muitas leis fundamentais pelo mundo afora levam cinco ou dez anos para serem discutidas. O que não significa que nós estejamos aqui contemplando a hipótese de levar todo esse tempo, mas se o Congresso precisar de tempo para analisar os projetos, isso deve ser levado em consideração. O governo não pode estabelecer um prazo ao Congresso, a não ser com urgência constitucional o que seguramente não irá acontecer, disse o ministro. Dificilmente os projetos do novo código devem ser votados ainda este ano pelo Legislativo. Mesmo quando for aprovado, o marco regulatório trará apenas as regras gerais sobre o tema. Vários detalhes da nova lei serão definidos posteriormente pela agência reguladora e por um conselho nacional de política mineral, que estão sendo criados. Nenhum código, nenhuma constituição, esgotam em si mesmos as questões legais. Virão depois os decretos, as portarias, e as resoluções que estabelecerão mais precisamente os contornos dessa constituição nova. E é bom que seja assim porque os decretos e as resoluções podem sofrer alterações mais frequentes. O código precisava ser o mais sucinto possível para ser uma lei duradoura, explicou. O novo código não trará ainda as definições específicas sobre o pagamento de royalties assunto que vinha sendo fonte de polêmica com o setor produtivo. De acordo com Lobão, os pagamentos deverão ser feitos, mas a questão ainda está sendo estudada pelo ministério, que está ouvindo outros setores do governo e empresários. Segundo ele, posteriormente, um projeto de lei sobre o assunto deverá ser enviado ao Congresso. Não poderá ser exorbitante para não sufocar esse tipo de atividade, mas não poderá ser insignificante como é hoje, disse Lobão. Além do pagamento dos royalties, o governo também deve exigir que as empresas exploradoras façam investimentos para evitar a especulação improdutiva, segundo o ministro. Com o novo código, o direito minerário para pesquisar e lavrar será acessível somente a brasileiros e pessoas jurídicas. Haverá uma exceção para os bens de mais fácil extração, como argila, brita, areia e cascalho. Nesses casos, as áreas poderão ser exploradas por pessoas físicas por meio da autorização de lavra. A autorização de lavra independe da realização de pesquisa mineral prévia, revogando as atuais regras do regime de licenciamento. Fonte: Agência Brasil

Notícia publicada em: 04 de março de 2010 LOBÃO DEFENDE MUDANÇAS NA MINERAÇÃO E ANUNCIA VISITA DE LULA A SERRA PELADA O ministro Edison Lobão, de Minas e Energia, entrega ao presidente Lula nos próximos dias a minuta de projeto de lei com o novo marco da mineração, para alterar o Código de Mineração Brasileiro, que tem 40 anos, e tornar mais ágil e transparente o processo no Brasil. A afirmação foi feita nesta quinta feira (04/3) em entrevista ao programa Bom Dia, Ministro, que conta com a participação de rádios de todo o País. Lobão anunciou ainda que na próxima semana será acertada a data da visita do presidente Lula aos garimpeiros de Serra Pelada, no Pará: É uma intenção do presidente visitá los. Talvez em Curionópolis, que fica bem próximo à Serra Pelada, afirmou o ministro. Conforme Lobão, o governo federal tem interesse em andar com rapidez para solucionar o problema com a Companhia de Energia Elétrica de Goiás (Celg), que não integra mais o programa Luz Para Todos, em Goiânia. Já fizemos uma proposta através da Eletrobrás para a compra de parte das ações da Celg e assunção de maioria de sua diretoria para que a Eletrobrás possa, a exemplo do que fez com outras sete companhias estaduais de eletricidade, participar, junto com o governo do Estado, da reformulação da empresa. Lobão destacou ainda que não tem havido negligência por parte do governo de Goiás nas negociações, mas diferenças de ponto de vista. O Luz para Todos, que já beneficiou mais de 11 milhões de pessoas em todo o país, é um programa de eletrificação criado em novembro de 2003 com a meta de levar energia elétrica com instalação gratuita aos moradores do meio rural brasileiro. A entrevista é produzida e coordenada pela Secretaria de Imprensa da Presidência da República, e transmitida semanalmente ao vivo, via satélite e pela NBR TV, das 8 às 9 horas. Fonte: Blog do Planalto Notícia publicada em: 26 de fevereiro de 2010 MINERAÇÃO: AMAZONAS SERÁ OUVIDO SOBRE MARCO REGULATÓRIO O Ministério de Minas e Energia receberá as propostas do Amazonas sobre o novo março regulatório da mineração no país, que está em fase de elaboração pela Secretaria de Geologia, Mineração e Transformação Mineral. A afirmação foi feita pelo líder do governo na Assembleia Legislativa,

deputado Sinésio Campos (PT), durante audiência pública realizada no plenário da Casa, onde se debateu sobre o tema com entidades de diversos setores interessados. Sinésio leu carta do secretário de Geologia, Mineração e Transformação Mineral, Cláudio Scliar, na abertura dos trabalhos da audiência, por meio da qual justificava sua ausência do debate, mas assegurava ao deputado que receberia as sugestões do Amazonas para avaliação, especialmente com relação à exploração da Silvinita. "Estamos a disposição para acatar novo chamado que o senhor nos faça, para contribuir na discussão dos rumos da mineração no Brasil e na Amazônia", disse Scliar por meio da carta. Para o deputado, a principal contribuição do novo março regulatório da mineração para o Amazonas será com a implantação de indústria fertilizante e cloro química, agregadas a Zona Franca de Manaus. "Queremos que a exploração mineral esteja voltada para a transformação do mineral, para a geração de emprego e renda. O Brasil precisa ser auto suficiente na produção de alimentos, e para isso precisa de indústrias de fertilizantes", disse. Ele disse que a Amazônia e, em especial o Amazonas, que sempre foram reconhecidos por sua exuberante biodiversidade, tem também no setor mineral grande potencialidade. "Por isso defendemos o desenvolvimento sustentável do setor, levando em consideração a conservação do meio ambiente", avaliou o deputado. As normas que irão compor a regulação da indústria mineral têm como objetivo fortalecer a ação do Estado no processo regulatório (soberania sobre os recursos minerais), estimular a maximização do aproveitamento das jazidas, a prevenção da saúde e a segurança das minas e o controle ambiental até o encerramento da atividade de mineração. O março regulatório prevê, ainda, a regulação das atividades de mineração em terras indígenas, regulamentação a parte, e a ampliação das compensações financeiras pela exploração de recursos minerais, os conhecidos royalties. De acordo com o superintendente do Serviço Geológico do Brasil (CPRM), Março Antônio Oliveira, o Amazonas tem uma reserva mineral de silvinita, de expressão internacional, localizada nos municípios de Nova Olinda do Norte e Itacoatiara. A silvinita é o minério de onde é extraído o potássio utilizando como fertilizante agrícola. Segundo o secretário executivo de Geodiversidade e Recursos Hídricos, da Secretária de Desenvolvimento Sustentável (SDS), Daniel Nava, o Brasil importa atualmente 90% do potássio utilizado na produção agrícola. "Por isso, a Petrobras já mostrou interesse em viabilizar o projeto, firmado contrato com a empresa Progen Engenharia que ficará responsável pelo estudo de Viabilidade Técnica Econômica e Ambiental e trará detalhes sobre o melhor método de exploração e beneficiamento do minério", disse o secretário. Para debater as mudanças do código de mineração participaram da audiência pública representantes do Ministério de Minas e Energia, Ministério de Ciência e Tecnologia, Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM), Companhia de Pesquisa e Recursos Minerais (CPRM), Secretaria Executiva de Geodiversidade e Recursos Hídricos, Prefeituras Municipais e demais interessados. O deputado Sinésio Campos disse que a próxima reunião para concluir as propostas do Amazonas a serem apresentadas ao Ministério de Minas e Energia será realizada no dia 16 de março, na sede da CPRM. Fonte: Assembléia legislativa do Estado do Amazonas

ECLARECIMENTO IMPORTANTE A ADIMB não recebeu o texto completo da Proposta de Projeto de Lei do Novo Marco Regulatório que foi enviado pelo Ministério de Minas e Energia à Presidência da República, o qual está sendo mantido em sigilo pelo SGM/MME. Até o momento só foi tornado público o resumo que consta no item anterior desde clipping. VISÃO ESTADISTA: DETERMINISMO DAS NAÇÕES I have very large ideas of the mineral wealth of our Nation. I believe it is practically inexhaustible...tell the miners from me, that I shall promote their interests to the utmost of my ability; because their prosperity is rge prosperity of the Nation, and we shall prove in a very few years that we are indeed the treasury of the world. Abraham Licoln, 1865 (note to House Speaker Schuyler Colfax) Em 1865, quando Licoln proferiu a frase acima, a produção mineral americana era menor que a do Reino Unido, Chile e México. Os USA adotaram então a política mineral de: direitos minerários preservados (Lei Romana); não cobrança de taxas e não cobrança de royalty (no income, no royalty); atração de capital nacional e externo; atração de técnicos externos; desenvolvimento tecnológico; verticalização da produção próximo às minas; tarifas para importação de minérios. O subsídio à mineração durou até 1970. O resultado foi a consolidação da mais poderosa nação do planeta. O acerto da política mineral norte americana, instituída por Abraham Lincoln, frente às políticas de outras nações, é bem exemplificada com o ocorrido com a produção de cobre. Em 1805 o Reino Unido produziu 6.000 Ton/Cu/ano, o Chile 2.000 Ton/Cu/ano e os USA zero. Em 1855 o Reino Unido e o Chile produziram, ambos 18.000 Ton/Cu/ano; os USA tiveram produção insignificante. A partir desta data a produção de Cu do Reino Unido (importador de minério) decaiu continuamente e foi, em 1900, de apenas 1.000 Ton/Cu/ano. O Chile ampliou sua produção de Cu atingindo, em 1879, 48.000 Ton/Cu/ano; reduzindo depois para 22.000 Ton/Cu/ano em 1894; subindo para 25.000 Ton/Cu/ano em 1900. Os USA aumentaram sua produção de Cu continuamente, ultrapassando as 50.000 Ton/Cu/ano em 1885, e continuou a crescer.