TÍTULO: OS MARCADORES BIOQUÍMICOS NO DIAGNÓSTICO DO INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO INSTITUIÇÃO: CENTRO UNIVERSITÁRIO DAS FACULDADES METROPOLITANAS UNIDAS

Documentos relacionados
TÍTULO: IMPORTÂNCIA DA DOSAGEM DOS BIOMARCADORES CARDÍACOS NO DIAGNÓSTICO DO INFARTE AGUDO DO MIOCÁRDIO

DISTÚRBIOS DO METABOLISMO DOS LIPÍDEOS

Perfil para transtornos musculares Perfil para enfermidades ósseas Perfil funcional tireodiano

Síndromes Coronarianas Agudas. Mariana Pereira Ribeiro

BIOMARCADORES e PROTOCOLOS de URGÊNCIA

Angiotomografia Coronária. Ana Paula Toniello Cardoso Hospital Nove de Julho

ENFERMAGEM DOENÇAS CRONICAS NÃO TRANMISSIVEIS. Doença Cardiovascular Parte 2. Profª. Tatiane da Silva Campos

Enzimas no Laboratório Clínico

Aula 5: Sistema circulatório

DIVERSIDADE TECIDUAL TECIDO MUSCULAR PROFA. JANAINA SERRA AZUL M. EVANGELISTA

DOENÇA ARTERIAL CORONARIANA

27/04/2014. Síndrome Coronariana Aguda (IAM) Angina. Metas. Distribuição das Causas de Mortes no Estado de São Paulo. Conceitos

MARCADORES BIOQUÍMICOS NO INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO (Dayane Alves de Sousa 1) 1 (Rafaella Xavier Cunha 2) 1 (Leonardo Izidório Cardoso Filho) 2

MARCADORES BIOQUÍMICOS NO INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO

Aterosclerose. Aterosclerose

Síndromes Coronarianas Agudas. Profª Dra Luciana Soares Costa Santos

Sessão Interativa. Atualizações do Protocolo de Dor Torácica

INSTITUIÇÃO: CENTRO UNIVERSITÁRIO DAS FACULDADES METROPOLITANAS UNIDAS

Artigo. Marcadores bioquímicos no infarto agudo do miocárdio: revisão de literatura

MAGNÉSIO DIMALATO. FÓRMULA MOLECULAR: C4H6Mg2O7. PESO MOLECULAR: 396,35 g/mol

Projeto: Desenvolvimento de Casos Clínicos para Aplicação no Ensino de Biologia Celular e Molecular para Medicina

Curso Preparatório para Concursos- Enfermeiro 2012 Infarto Agudo do Miocárdio

INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO

ENFERMAGEM DOENÇAS CRONICAS NÃO TRANMISSIVEIS. Doença Cardiovascular Parte 3. Profª. Tatiane da Silva Campos

Enzimologia Clínica. Enzimas. Alteração da atividade sérica. Auxílio diagnóstico de processos patológicos Fosfatase Alcalina

INSUFICIÊNCIA CORONARIANA

Composição Celular do Músculo

ESTUDO DO PERFIL LIPÍDICO DE INDIVÍDUOS DO MUNICÍPIO DE MIRANDOPOLIS/SP

Síndrome Coronariana Aguda (SCA) sem Supradesnivelamento do Segmento ST (SSST)

Cardiologia. Prof. Claudia Witzel

ENFERMAGEM DOENÇAS CRONICAS NÃO TRANMISSIVEIS. Doença Cardiovascular Parte 1. Profª. Tatiane da Silva Campos

Coração Vasos sanguíneos: artérias veias capilares Sangue: plasma elementos figurados: Hemácias Leucócitos plaquetas

Determinação de parâmetros bioquímicos algumas considerações

Faculdade Maurício de Nassau Disciplina: Anatomia Humana. Natália Guimarães Barbosa

Síndrome Coronariana Aguda

A bioquímica clínica no diagnóstico e prognóstico de pacientes acometidos pelo Infarto Agudo do Miocárdio evidenciando a importância

RCG 0376 Risco Anestésico-Cirúrgico

Biomarcadores e seu papel nas doenças cardiovasculares. Biomarkers and their role in cardiovascular diseases

TÍTULO: DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL DA SÍNDROME DE TAKOTSUBO (SÍNDROME DO CORAÇÃO PARTIDO) E INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO (IAM) UMA REVISÃO

TECIDO MUSCULAR (parte 2)

Tecido Muscular. Prof. Dr. Leonardo Augusto Kohara Melchior Disciplina de Histologia UFAC / CCBN / CCSD

COMISSÃO DE CULTURA E EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA CCEX. Av. Dr. Arnaldo, 455 1º andar sala 1301 FORMULÁRIO DE PROGRAMA DE COMPLEMENTAÇÃO ESPECIALIZADA

HIPERTENSÃO ARTERIAL

Introdução. (António Fiarresga, João Abecassis, Pedro Silva Cunha, Sílvio Leal)

Profa. Fernanda Datti

PLANILHA GERAL - BASES BIOLÓGICAS DA PRÁTICA MÉDICA I - 2º 2016

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO MARCADORES CARDÍACOS TRIAGE

COLESTEROL ALTO. Por isso que, mesmo pessoas que se alimentam bem, podem ter colesterol alto.

Relato de Caso Correspondência: Rafael Castro da Silva DOI: 284

SISTEMA CIRCULATÓRIO. 1. Funções da Circulação Sanguínea. 2. Classificação da circulação 3. VASOS 20/09/2018 PROFº STUART - BIOLOGIA 1

parte 1 CONDIÇÕES CLÍNICAS

Pró-Reitoria de Graduação Curso de Farmácia Trabalho de Conclusão de Curso O LABORATÓRIO NO DIAGNÓSTICO DO INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO

Barriguinha Para que te quero?

4ª Aula. Professora Sandra Nunes 13/04/2016. Parte III: Doenças do coração PRINCIPAIS DOENÇAS DO SISTEMA CARDIOVASCULAR

RELAÇÃO ENTRE OS NÍVEIS SÉRICOS DE COLESTEROL-TOTAL E PCR-AS COMO FATOR DE RISCO CARDIVASCULAR EM TRABALHADORES DE EMPRESA PRIVADA

DOENÇAS GRAVES 1. OBJETIVO DA COBERTURA

Aulas Multimídias Santa Cecília. Profª Ana Gardênia

IMPORTÂNCIA DA DOSAGEM DE ENZIMAS CARDÍACAS NO DIAGNÓSTICO DE INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO

Distúrbios do Coração e dos Vasos Sangüíneos II

Revista Eletrônica Interdisciplinar

SISTEMA CARDIO-RESPIRATÓRIO. O Organismo Humano em Equilíbrio

PROGRAMAÇÃO DE ESTÁGIO CARDIOLOGIA

22 de Junho de :00-10:30 AUDITÓRIO 6 AUDITÓRIO 7

CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: FARMÁCIA INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE DE RIBEIRÃO PRETO

SERÁ O QUE PARECE? 1- Serviço de Cardiologia, Hospital de Braga, Braga, Portugal 2- Serviço de Radiologia, Hospital de Braga, Braga, Portugal

14 de setembro de 2012 sexta-feira

SISTEMA CARDIOVASCULAR

NUTRIÇÃO E SUPLEMENTAÇÃO NO ESPORTE

ESTRATIFICAÇÃO DE RISCO CARDIOVASCULAR

Saúde do Homem. Medidas de prevenção que devem fazer parte da rotina.

- CAPÍTULO 3 - O SISTEMA CIRCULATÓRIO

TÍTULO: AVALIAÇÃO DO NÍVEL DE COLESTEROL TOTAL POR MEIO DE EQUIPAMENTO PORTÁTIL

CATETERISMO CARDÍACO. Prof. Claudia Witzel

1. Benefícios da atividade física

Liso 4/5/2010. Existem 3 tipos de Tecido Muscular

Biologia. etor 1403 Aulas 39 à 42. Prof. Rafa

Síndromes aórticas agudas. na Sala de Urgência

RESPOSTA RÁPIDA 370/2014 Uso de Stent Farmacológico no Tratamento da Reestenose Intra-stent Convencional

Universidade Federal de Santa Catarina Departamento de Enfermagem Programa de Pós-graduação em Enfermagem SOLANGE MONTEIRO MOREIRA

EPIDEMIOLOGIA DA HIPERTENSÃO ARTERIAL ESTUDO POPULACIONAL NO MUNICÍPIO DE TRÊS LAGOAS - MS

Importância dos. em Ginecologia Ramon Andrade R2 Prof. Dr. Maurício Magalhães - Orientador

PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DE PACIENTES SUBMETIDOS A CATETERISMO CARDÍACO EM UMA UNIDADE DE HEMODINÂMICA EM NATAL/RN

Biologia. Móds. 23 e 24. Prof. Rafa

MÓDULO CARDIORRESPIRATÓRIO

Aula7 TECIDO MUSCULAR. Marlúcia Bastos Aires

TECIDO MUSCULAR CONTINUAÇÃO...

Alterações do Crescimento Celular

Tecidos nervoso e muscular. Capítulos 9 e 10 Histologia Básica Junqueira e Carneiro

Data Nascimento: 01/02/1935 Data Cadastro.: 28/03/2013 Local de Coleta: EMERGENCIA INTERNA EXTERNOS Digitador...: GRACIELE Req. Origem...

1969: Miocardiopatia - IECAC

Alterações Circulatórias Trombose, Embolia, Isquemia, Infarto e Arterosclerose

ASPECTOS CLÍNICOS: ANOMALIAS VERSUS VARIAÇÕES ANATÔMICAS DE PONTES DE MIOCÁRDIO

EXAMES BIOQUÍMICOS. Profa Dra Sandra Zeitoun Aula 3

Anatomia Sistêmica Cardiovascular

TÍTULO: PERFIL DE PACIENTES COM DOENÇA ARTERIAL CORONARIANA EM UM HOSPITAL DE ENSINO NO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO

LISTA DE RECUPERAÇÃO 3ª SÉRIE BIOLOGIA PROF STUART 4º BIMESTRE

Fisiopatologia das doenças isquemicas. Mario Hiroyuki Hirata 2012

CONTROVÉRSIAS EM CORONARIOPATIA AGUDA:

ENFERMAGEM DOENÇAS CRONICAS NÃO TRANMISSIVEIS. Doença Cardiovascular Parte 4. Profª. Tatiane da Silva Campos

Transcrição:

TÍTULO: OS MARCADORES BIOQUÍMICOS NO DIAGNÓSTICO DO INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: BIOMEDICINA INSTITUIÇÃO: CENTRO UNIVERSITÁRIO DAS FACULDADES METROPOLITANAS UNIDAS AUTOR(ES): LETÍCIA BARBOSA ORIENTADOR(ES): VERA MARIA DE HOLANDA MOLLO COLABORADOR(ES): ALESSANDRA BARONE BRIANI FERNANDES

1. Resumo O Infarto Agudo do Miocárdio (IAM), apesar dos grandes avanços nos estudos e pesquisas sobre as melhores formas de diagnóstico e tratamento, ainda tem sido um dos mais marcantes problemas de saúde pública no mundo (ANTMAN; Um dos principais fatores que levam ao Infarto Agudo do Miocárdio (IAM), é a aterosclerose coronária, no entanto a dislipidemia, a hipertensão arterial e o tabagismo, são considerados fatores importantes para o desenvolvimento da aterosclerose (DIAS et al, 2007; GOLDMAN; BRAUNWALD, 2000). Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a confirmação do diagnóstico do infarto agudo do miocárdio (IAM) deve-se pelos seguintes fatores: presença de dor torácica, oscilações no eletrocardiograma (ECG) e diferenças significativas nos valores dos marcadores séricos cardíacos (ANTMAN; 2. Introdução Mesmo com a melhora significativa no diagnóstico e tratamento do Infarto Agudo do Miocárdio (IAM), o IAM ainda é uma grande preocupação na saúde pública mundial. (ANTMAN; O Infarto Agudo do Miocárdio, na maioria dos casos, ocorre pela formação de placas ateroscleróticas, ou seja, placas de gordura nas paredes dos vasos. (JUNQUEIRA; CARNEIRO, 2013). Com o grande número de casos e estudos relacionados à patologia, a Organização Mundial da Saúde (OMS) definiu que para o diagnóstico do Infarto Agudo do Miocárdio, é necessária a análise de marcadores cardíacos séricos, do eletrocardiograma e a presença de dor torácica no paciente. (ANTMAN; 1

3. Objetivos Indicar a importância dos marcadores bioquímicos cardíacos relatando função, localização e alterações séricas no diagnóstico do Infarto Agudo do Miocárdio (IAM). 4. Metodologia Realizada pesquisa do tipo bibliográfica, baseada em artigos científicos e livros sobre Os Marcadores Bioquímicos no Diagnóstico do Infarto Agudo do Miocárdio, com citações indiretas, e com aproximadamente 3 meses para a realização do mesmo. 5. Desenvolvimento O Infarto Agudo do Miocárdio (IAM), apesar dos grandes avanços nos estudos e pesquisas sobre as melhores formas de diagnóstico e tratamento, ainda tem sido um dos mais marcantes problemas de saúde pública no mundo (ANTMAN; Um dos principais fatores que levam ao Infarto Agudo do Miocárdio (IAM), é a aterosclerose coronária, no entanto a dislipidemia, a hipertensão arterial e o tabagismo, são considerados fatores importantes para o desenvolvimento da aterosclerose (DIAS et al, 2007; GOLDMAN; BRAUNWALD, 2000). Quando as células musculares lisas dos vasos sanguíneos estão extremamente carregadas de lipídeos, é possível observar a formação de placas de gorduras, essas que dão os sinais da aterosclerose. Com um considerável acúmulo de lipídeo nos vasos, podese ocorrer a obstrução de importantes artérias que irrigam órgãos vitais (JUNQUEIRA; CARNEIRO, 2013). Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a confirmação do diagnóstico do infarto agudo do miocárdio (IAM) deve-se pelos seguintes fatores: presença de dor torácica, oscilações no eletrocardiograma (ECG) e diferenças significativas nos valores dos marcadores séricos cardíacos (ANTMAN; Apesar da análise desses três fatores, é possível observar que a dosagem das enzimas/proteínas cardíacas trazem as informações mais importantes para o devido diagnóstico do infarto agudo do miocárdio (CAVALCANTI 2

et al, 1998). Entre os marcadores cardíacos, os principais para o diagnóstico do IAM são: troponina I, CK-total, CK-MB e mioglobina (MARTIN et al., 2004). A troponina é uma grande proteína globular que controla a contração do músculo cardíaco mediado pelo cálcio. Ela possui três subunidades, que são: troponina C (ligada ao cálcio), troponina I (que altera a interação actina-miosina) e a troponina T (que se liga a tropomiosina) (GUZMÁN; QUIROGA, 2010). A troponina C é manifestada da mesma maneira no músculo esquelético e cardíaco, não sendo considerada altamente específica, mas as troponinas I e T possuem diferentes genes codificadores, o que possibilita o desenvolvimento de anticorpos monoclonais, contribuindo para o diagnóstico do IAM (GODOY; BRAILE; NETO, 1998). A troponina I, tem alta especificidade para o tecido miocárdico dentro de poucos meses após o nascimento humano, sendo considerada mais específica para lesão do miocárdio que a troponina T. A troponina I não é encontrada em níveis consideráveis em indivíduos saudáveis e quando detectada em níveis acima do limite, pode ser um indicador de IAM. Outro benefício, é que a troponina I não é elevada em pacientes com insuficiência renal, ao contrário da troponina T (BIRDI; ANGELINI; BRYAN, 1997). A creatina quinase (CK) é uma enzima que catalisa o fosfato de adenosina trifosfato em fosfato de creatina. A CK possui três subunidades, que são: CK-MM (presente no músculo estriado), CK-BB (no cérebro) e CK-MB (no coração) (BIRDI; ANGELINI; BRYAN, 1997). A dosagem de CK-total, entre vários possíveis diagnósticos, pode indicar o infarto agudo do miocárdio. Por ele ser indicativo de outras possíveis patologias, é considerado de baixa especificidade, mas com valores duas vezes acima do valor de referência, pode ser utilizado para um provável diagnóstico. A análise do valor de CK-MB, é mais indicada por essa enzima se apresentar principalmente no miocárdio e pelo seu grande aumento nos casos de IAM (ROCHA; SILVA, 2012). A análise da mioglobina é considerada de maior sensibilidade, pelo seu peso molecular baixo e consequentemente, uma das primeiras proteínas a ser detectada (CAVALCANTI et al., 1998). Entretanto, a mioglobina não é uma proteína cardio-especifíca, por ter taxas de elevações nas lesões musculares esqueléticas, 3

podendo indicar um resultado falso-positivo (GODOY; BRAILE; NETO, 1998). A mioglobina está presente no músculo esquelético e cardíaco, e sua análise pode ser realizada a partir da primeira hora após o início do infarto (ANTMAN; BRAUNWALD, 1999). A correta análise das dosagens de marcadores séricos cardíacos, relacionada com presença de dor torácica e alterações significantes no eletrocardiograma, é suficiente para o descarte ou afirmação do infarto agudo do miocárdio (IAM) (CAVALCANTI et al., 1998). 6. Resultados A partir da análise da literatura, é possível observar que os marcadores bioquímicos cardíacos são de extrema importância para o diagnóstico do Infarto Agudo do Miocárdio. Entre os principais marcadores, deve-se destacar os seguintes: troponina I, por sua alta especificidade no tecido miocárdico; creatina quinase associada à sua fração CK-MB, por se apresentar no miocárdio; e a mioglobina, que se apresenta nas primeiras horas após o início do Infarto Agudo do Miocárdio. Os valores dos marcadores bioquímicos associados à dor torácica e ao eletrocardiograma, podem diagnosticar o Infarto Agudo do Miocárdio. 7. Considerações Finais O Infarto Agudo do Miocárdio é responsável por uma alta porcentagem de mortes por doenças cardíacas, apresentando um grande problema de saúde pública. Com devida análise das dosagens dos marcadores séricos cardíacos, relacionados com o eletrocardiograma e presença de dor torácica, pode-se diagnosticar o Infarto Agudo do Miocárdio. 4

8. Fontes Consultadas ANTMAN, E. M.; BRAUNWALD, E. Tratado de Medicina Cardiovascular. 5. ed. São Paulo : Roca, 1999. 1265 p. DIAS, M. L.; SILVA, J. E. P.; WOHLFAHRT, A. B.; BRUCKER, N. Avaliação de fibrinogênio, tempo de tromboplastina parcial e tempo de protrombina em pacientes com infarto agudo do miocárdio. J. Bras. Patol. Med. Lab., volume 43 (nº2), p 87-94, 2007. GOLDMAN, L.; BRAUNWALD, E. Cardiologia na Clínica Geral. 2. ed. Rio de Janeiro : Editora Guanabara Koogan, 2000. 245 p. JUNQUEIRA, L. C.; CARNEIRO, J. Histologia Básica. 11. ed. Rio de Janeiro : Editora Guanabara Koogan, 2013. 212 p. CAVALCANTI, A. B.; HEINISCH, R. H.; ALBINO, E. C.; ZUNINO, J., N. Diagnóstico do Infarto Agudo do Miocárdio. Valor da Dosagem de Mioglobina Sérica Comparada com a Creatinofosfoquinase e sua fração MB. Arq. Bras. Cardiol., volume 70 (nº 2), p 75-80, 1998. MARTIN, J. F. V.; ANDRADE, L. G.; LOUREIRO, A. A. C.; GODOY, M. F.; BRAILE, D. M. Infarto Agudo do Miocárdio e dissecção aguda de aorta: um importante diagnóstico diferencial. Rev. Bras. Cir. Cardiovasc., volume 19 (nº 4), p 386-390, 2004. GUZMÁN, A. M.; QUIROGA, T. G. Troponina en el diagnóstico de infarto al miocardio: Consideraciones desde el laboratorio clínico. Rev. Med. Chile, volume 138, p 379-382, 2010. GODOY, M. F.; BRAILE, D. M.; NETO, J. P. A Troponina como Marcador de Injúria Celular Miocárdica. Arq. Bras. Cardiol., volume 71 (nº 4), p 629-633, 1998. BIRDI, I; ANGELINI, G. D.; BRYAN, A. J. Biochemical Markers of Myocardial Injury During Cardiac Operations. The Society of Thoracic Surgeons, volume 63, p 879-884, 1997. ROCHA, K.; SILVA, J. O. Marcadores Bioquímicos de Lesão no Miocárdio. 10ª Amostra Acadêmica UNIMEP Congresso de Pós-Graduação. 2012. 5