ROUPAS SENSORIAIS PARA CRIANÇAS COM NECESSIDADES ESPECIAIS

Documentos relacionados
UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM DESIGN DE MODA BÁRBARA KEOMA SARTORI DA SILVA

AEE PARA DEFICIÊNCIA FÍSICA E MOBILIDADE REDUZIDA. Curso: Unidade de Estudo: / / Valor: 10 pontos Nota: PROVA PRESENCIAL

ATRASO NO DESENVOLVIMENTO NEURO PSICO MOTOR: ACESSIBILIDADE NA MODA INCLUSIVA

ROUPAS INCLUSIVAS PARA CRIANÇAS COM ATRASO NO DESENVOLVIMENTO NEUROPSICOMOTOR

A criança portadora de deficiência

MODELAGEM PARA O PÚBLICO CADEIRANTE: UMA PROPOSTA DE INCLUSÃO

A EQUOTERAPIA COMO RECURSO FISIOTERAPÊUTICO NO TRATAMENTO DE CRIANÇAS COM PARALISIA CEREBRAL: UMA REVISÃO DE LITERATURA

NEUROCIRURGIA o que é neurocirurgia?

A doença crónica e a deficiência relações com os recursos internos

PERCEPÇÕES AO VESTIR, UMA ABORDAGEM SENSORIAL PERCEPTIONS TO WEAR, A SENSORY APPROACH

SISTEMA NERVOSO neurônio dendrito, corpo celular, axônio e terminações do axônio sinapses

PROFISSIONAL DE APOIO ESCOLAR DE PESSOAS COM NECESSIDADES ESPECIAIS

TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO EM PACIENTES COM PARALISIA CEREBRAL

A IMPORTÂNCIA DA ORIENTAÇÃO FAMILIAR: RELATO DE EXPERIÊNCIA Aneline Maria Ruedell 1 Márcia da Silva Magalhães 2 Nubia Broetto Cunha 3

Como pode ajudar o desenvolvimento do seu filho?

MODA INCLUSIVA, RECONHECENDO A NECESSIDADE DA CRIANÇA CADEIRANTE

O trabalho do psicopedagogo domiciliar para a reabilitação cognitiva e neuroaprendizagem de pessoas com deficiências severas

O PERFIL DO SETOR DE NEUROLOGIA DA UNIVERSIDADE CATÓLICA DOM BOSCO - CAMPO GRANDE-MS

Data: 03/08/2014 NOTA TÉCNICA 157/2014. Medicamento Material Procedimento X Cobertura

Check list de couto: avaliação simplificada do fator biomecânico em uma oficina artesanal de móveis

PLANO DE APRENDIZAGEM

MODELAGEM ERGONÔMICA AJUSTÁVEL PARA VESTIDO DE FESTA

CÉLULAS NERVOSAS NEURÔNIO. O tecido nervoso é constituído de dois tipos de células: neurônio e neuróglia (células da glia)

Plano de curso da disciplina de NEUROLOGIA

Interface Homem-Computador

CURSO PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO INFANTIL

Definição. Estigmas. Entender as limitações. Valorizar: Qualidades. Deficiência Motora IBGE Censo pessoas

1. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO:

A esclerose múltipla é uma das doenças mais comuns do SNC (sistema nervoso central: cérebro e medula espinhal) em adultos jovens.

Palavras-Chave: conforto do vestuário; percepção de conforto e

INCLUSÃO E GESTÃO ESCOLAR:

PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DA POPULAÇÃO ATENDIDA PELA APAE DE VIÇOSA, MG Tamara Carolina Figueiredo 1, Isabel Cristina Silva 2.

MODA E RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL: COLEÇÃO CÁPSULA INCLUSIVA 1 FASHION AND RESPONSABILITY SOCIO-ENVIRONMENTAL: INCLUSIVE CAPSULE COLLECTION

DESENVOLVIMENTO DO NÚMERO ÍMPAR PARA VESTUÁRIO FEMININO NO BRASIL

Definição

Possibilidade de Prática Esportiva Para PC s Natação. Luiz Marcelo Ribeiro da Luz

3. DOS CANDIDATOS 1. Poderão inscrever-se os alunos aprovados na disciplina objeto deste processo seletivo e que cumpram os pré-requisitos;

I) CARACTERIZAÇÃO DA PROBLEMÁTICA. Esta é a 1 a

COLEÇÃO DE CALÇADOS E ACESSÓRIOS INFANTIS

FISIOLOGIA DO TRABALHO

ENCEFALOPATIAS CRÔNICAS NÃO EVOLUTIVAS SERGIO ROSEMBERG

Adapação ao meio aquático: Conceitos para a iniciação a atividades aquáticas

Fisiologia do Sistema Nervoso. Cláudia Minazaki

Moda inclusiva: Uma parceria entre o curso de Design de Moda da UTFPR-AP e o Grupo de Mães da APAE de Apucarana

Anatomia e Fisiologia Sistema Nervoso Profª Andrelisa V. Parra

PROGRAMAS E PROJETOS DE EXTENSÃO GERÊNCIA DE ENSINO, PÓS-GRADUAÇÃO, PESQUISA, EXTENSÃO E INOVAÇÃO CAMPUS UNIVERSITÁRIO GRANDE FLORIANÓPOLIS

C (39,75±8,98) 78,2%. A

CURSO PÓS-GRADUAÇÃO EDUCAÇÃO INFANTIL

Componentes Psicomotores: Tônus e Equilíbrio

PROGRAMAS E PROJETOS DE EXTENSÃO GERÊNCIA DE ENSINO, PÓS-GRADUAÇÃO, PESQUISA, EXTENSÃO E INOVAÇÃO CAMPUS UNIVERSITÁRIO GRANDE FLORIANÓPOLIS

1º Simpósio: Encefalopatia crônica não progressiva da Infância Da concepção à primeira infância: Reconhecimento precoce.

OS TECIDOS PROF LUIS BRUNO

ACORDO DE RESPONSABILIDADE E COMPROMISSO. em busca de resultados

A EQUOTERAPIA COMO FERRAMENTA NO DESENVOLVIMENTO DE CRIANÇAS COM PARALISIA CEREBRAL

Revista Digital - Buenos Aires - Año 13 - Nº Marzo de 2009

O PERFIL DOS PACIENTES ATENDIDOS NA DISCIPLINA DE FISIOTERAPIA EM SAÚDE DA CRIANÇA EM UMA UNIDADE DE REABILITAÇÃO FÍSICA 1

CONTROLE MOTOR: DA ATIVIDADE REFLEXA AOS MOVIMENTOS VOLUNTÁRIOS I - MEDULA ESPINAL -

PROJETO DE LEI Nº. A Câmara Municipal de São Paulo D E C R E T A:

Londrina, 29 a 31 de outubro de 2007 ISBN

Unidade I Neurociência básica. Divisão do sistema nervoso: Citologia e histologia.

QUALIDADE DE VIDA DE INDIVÍDUOS PORTADORES DE MIELOMENINGOCELE

Irritabilidade. Condutibilidade. Contratilidade

DESENVOLVIMENTO DE UMA CAMISOLA QUE PROPORCIONE O ALEITAMENTO MATERNO

Objetivo: Como o fluxo de informação sensorial e a hierarquia do controle motor controlam os diversos tipos de movimento?

Aprendizagem e Neurodiversidade. Por André Luiz de Sousa

O desenvolvimento neurológico é o processo cerebral básico necessário para a aprendizagem e a produtividade.

Sistema Nervoso Central e Periférico

Fonte: Anatomia Humana 5 edição: Johannes W. Rohen

CONTROLE MOTOR: DA ATIVIDADE REFLEXA AOS MOVIMENTOS VOLUNTÁRIOS II - NÚCLEOS DA BASE -

BIOLOGIA IV - Cap. 25 Profa. Marcela Matteuzzo. Sistema Nervoso

Fisiologia Humana Sistema Nervoso. 3 ano - Biologia I 1 período / 2016 Equipe Biologia

MODELO FORMATIVO. DATA DE INíCIO / FIM /

Tecnologia Assistiva para mobilidade e transporte em ambientes internos e externos. Profa Dra Carla da Silva Santana FMRP-USP

TÍTULO: ANÁLISE DA SOBRECARGA FÍSICA E MENTAL EM CUIDADORES INFORMAIS DE INDIVÍDUOS DEPENDENTES

Entenda sua ansiedade. Novembro

Termo ergonomia. Ergonomia 25/04/2012. Palavra de origem grega. Ergo Trabalho. Nomos - Regra INTERFACE HOMEM AMBIENTE ERGONOMIA

MODA INCLUSIVA: UM LEVANTAMENTO BIBLIOGRÁFICO.

Curso de Extensão FUNÇÃO MOTORA. Profa. Ana Lucia Cecconello

Histologia. Professora Deborah

A APRENDIZAGEM E SEUS DETERMINANTES BIOLÓGICOS, PSÍQUICOS E SOCIAIS

SISTEMA NERVOSO. Prof.ª Leticia Pedroso

FRAQUEZA MUSCULAR. Diagnóstico

DESIGN DE MODA. Criação Estilismo em Moda: Resolução da n.º 3006, de , alterada a denominação através da Resolução CEPE n.º 97, de

A EQUOTERAPIA EM PACIENTES COM PARALISIA CEREBRAL DANIELE FERNANDA GUILHERME DOS SANTOS 1 ; RUAS, EDUARDO AUGUSTO 2.

O aluno com Deficiência Física

VESTUÁRIO PARA A TERCEIRA IDADE RELATÓRIO DE INTELIGÊNCIA

DESENHO TÉCNICO DE MODA E SUAS FUNÇÕES NA CONFECÇÃO DO VESTUÁRIO

CONFORTO E FUNCIONALIDADE APLICADOS EM UMA COLEÇÃO DE VESTUÁRIO INFANTIL MASCULINO

UNIDADE 1 Seção 4. HISTOLOGIA SISTEMA NERVOSO

O VESTUÁRIO INFANTIL: CONCEITOS DE DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM, VISANDO O DESIGN COMO MEIO PRINCIPAL DE INTERAÇÃO. 1 INTRODUÇÃO

TECIDO NERVOSO. Detectar, transmitir e processar as informações geradas por estímulos sensoriais do ambiente interno e externo

Constituição do sistema nervoso

INTRODUÇÃO DOENÇAS NEUROMUSCULARES

DESENVOLVIMENTO DE UM PRODUTO PARA A TERCEIRA IDADE ATENDENDO A FUNÇÃO PRÁTICA

Plano de/ Intervenção

PROGRAMAS E PROJETOS DE EXTENSÃO GERÊNCIA DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO CAMPUS UNIVERSITÁRIO GRANDE FLORIANÓPOLIS PROJETO DE EXTENSÃO COORDENAÇÃO

MODA PARA DEFICIENTES VISUAIS: RECONHECENDO AS NECESSIDADES NO USO DAS ROUPAS

A FISIOTERAPIA NO DESEMPENHO FUNCIONAL DE CRIANÇAS COM MIELOMENINGOCELE: UMA REVISÃO DE LITERATURA

O PODER TRANSFORMADOR DA MODA INCLUSIVA PARA PORTADORES DE MONOPLEGIA

Transcrição:

ROUPAS SENSORIAIS PARA CRIANÇAS COM NECESSIDADES ESPECIAIS Sensory Clothing For Children With Needs Special Sartori, Bárbara Keoma ; Estudante de Design de Moda UTFPR; ba.sartori@hotmail.com Nagamatsu, Rosimeiri Naomi; Mestre UTFPR; naominagamatsu@gmail.com Resumo Dentre o vestuário infantil, sentiu-se necessidade de um vestuário que atingisse as necessidades de crianças especiais. Desta forma, a autora selecionou duas patologias, identificadas pelo grau de dificuldade ao vestir e despir. O estudo busca atender as necessidades do publico alvo, estudando as relações entre design com as patologias estudadas, unindo a ergonomia e o estudo sensorial. Palavras-chave: Deficiência. Design. Vestir. Abstract Among children's garments, felt need for a garment that reached the needs of special children. Thus, the author selected two diseases identified by the degree of difficulty in dressing and undressing. The study seeks to meet the needs of the target audience, studying the relationship between design and the pathologies studied, combining ergonomics and sensory study. Keywords: Disability. Design. Dressing. Introdução Esta pesquisa trata da importância da atenção destinada ao vestuário para crianças com necessidades especiais, por entender dos obstáculos que os cuidadores encontram no ato de vestir e despir as crianças, entende-se também da existência de crianças portadoras das patologias estudadas, que se vestem sozinhas, e segundo elas, encontram dificuldades. Através do estudo de caso e convivência com crianças com necessidades especiais da APAE Apucarana, optou-se por duas patologias: a Hidrocefalia e a

Paralisia Cerebral para o desenvolvimento de roupas sensoriais para crianças com atraso no desenvolvimento neuro psico motor. Uma atividade simples do dia a dia, como vestir e despir-se, pode desempenhar grande esforço e dificuldade as crianças portadoras de deficiências sensoriais, motoras, mentais, psíquicas e dificuldades de aprendizagem. "Quando se vê a deficiência antes de a criança, não é apenas errado para a criança, mas priva-se a sociedade de tudo o que criança tem para oferecer", disse o diretor-executivo do UNICEF, Anthony Lake.(2013) "Sua perda é a perda da sociedade, seu ganho é o ganho da sociedade." Grande parte das crianças de 5 a 10 anos portadoras dessas patologias sentem dificuldades nessas atividades rotineiras, necessitando de constante auxilio de seus cuidadores, expondo tanto o portador quanto o seu cuidador, a desgastes físicos. Paralisia Cerebral PC A paralisia cerebral pode ser definida como uma desordem da postura e do movimento secundário a uma lesão não progressiva do cérebro em desenvolvimento (BAX, 1996). Satow (2000) afirma que no Brasil, estima-se que a cada 1.000 crianças que nascem, sete são portadoras de PC. Segundo (BRAGA, 1995, p. 133-134), A PC é classificada em dois grandes grupos, sendo elas lesões piramidais e extrapiramidais: Lesões piramidais: lesões que afetam uma área e, quando essa área é ativada, as lesões prejudicam a execução de ordens relativas á atividade motora, desenvolvendo assim atividades involuntárias. Lesões extrapiramidais: lesões que afetam áreas responsáveis pela manutenção da postura e por movimentos reflexos automáticos. A criança com paralisia cerebral, aprende um movimento, sentindo-o e tentando fazê-lo, enquanto uma criança normal tem habilidade para adaptar os movimentos a seu desejo, a criança com essa patologia se torna limitada a alguns movimentos. Analisando os Portadores de PC, foi constatado que na maioria dos casos, as

crianças desenvolvem espasmos, que é a contração e relaxamento do músculo de forma involuntária. Esses espasmos agravam ainda mais a rigidez muscular, dificultando ainda mais o processo de vestir e despir. Hidrocefalia Segundo Sousa et al.(2003) o termo hidrocefalia vem do grego e significa água na cabeça. Caracteriza-se por um aumento da quantidade e da pressão do liquor ou líquido cefalorraquidiano, levando a uma dilatação dos ventrículos e à compressão do tecido nervoso. De acordo com Gama (2013) a Hidrocefalia pode estar presente ao nascimento (congênita) ou pode desenvolver depois (adquirida). A Hidrocefalia Congênita presente ao nascimento pode passar despercebida por anos. A Hidrocefalia pode ser classificada de acordo com sua causa: A Hidrocefalia Não-obstrutiva (comunicante): é o resultado de problemas com a produção do líquido cérebro-espinhal ou de sua absorção. Uma das causas mais comuns é o sangramento no espaço subaracnoideo. Pode estar presente ao nascimento ou podem acontecer depois. A Hidrocefalia Obstrutiva (não-comunicante) é causada por um bloqueio no sistema dos ventrículos do cérebro. Portanto, esse bloqueio impede que o líquido cérebro espinhal flua pelo espaço subaracnoideo, (área que cerca o cérebro e a medula espinhal). Considerando que, em grande parte dos casos da doença, a cabeça do portador aumenta de tamanho, fazendo com que seja assim, um fator que dificulta ainda mais o ato de vestir e despir o portador. Design Inclusivo No presente capítulo, será abordado o design inclusivo, moda, crianças com necessidades especiais e os desafios do design inclusivo. Para Montemezzo (2003) os produtos destinados ao consumo como o vestuário, denotam mudanças nos aspectos sociais, econômicos, ambientais e mercadológicos. Pires (2004) explica que fazer design é designar aspectos de formas,

silhuetas, texturas, cores, materiais, emoções associando-se a ergonomia na ampliação de benefícios, voltada para soluções estéticas, funcionais e confortáveis. Muitos desconhecem a importância do design inclusivo. A roupa está presente constantemente em nosso cotidiano, a vestimenta é a extensão do corpo, como se segunda pele, proporcionando assim conforto, proteção, satisfação, estética, dentre outros. Para uma criança com deficiência, que faz uso de uma cadeira de rodas, ou tem dificuldades motoras, é dificultada o acesso a todas as características que a roupa visa atender. Para portadores de algumas deficiências específicas, como a Paralisia Cerebral e a Hidrocefalia, faz-se necessário uma modelagem diferenciada, para que a roupa proporcione conforto, segurança, proteção e satisfação, tanto dos pais ou cuidadores quanto das crianças, além das questões citadas, os fatores estéticos simbólicos não devem ser esquecidos. Levando em base, quanto maior for a imobilidade da pessoa, maior há de ser a abertura, para facilitar na hora de vestir ou despir a criança, facilitando assim o deficiente e o seu cuidador. Considerações Finais Por meio do estudo, foi confirmada a importância da pesquisa para o desenvolvimento de roupas adequadas para crianças portadoras das patologias explanadas, por fim de facilitar seu dia a dia, possibilitando maior comodidade das mesmas e de seus cuidadores. Referências DIAMENT, A. Encefalopatias crônicas da infância (Paralisia Cerebral). In: Diament A, Cybel S. Neurologia infantil. 3nd. São Paulo: Atheneu; 1996. P. 781-789. SOUSA, et al. Hidrocefalia: revisão de literatura. Revista de Trabalhos Acadêmicos. 2012, Volume 4, Número 6 Jornada Científica da UNIVERSO - Suplemento Saúde - Brasil

CARDOSO, S. Hidrocefalia. Revista de Trabalhos Academicos. Cérebro e Mente. São Paulo 2012. PIRES, Dorotéia Baduy. O Desenvolvimento de Produtos de Moda: Uma Atividade Multidisciplinar. Congresso Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento em Design, P&D DESIGN,6, 2004, São Paulo, Anais... São Paulo, 2004. MATARAZZO, Cláudia. Vai encarar?: a nação (quase) invisível de pessoas com defi ciência. São Paulo: Editora Melhoramentos, 2009. MONTEMEZZO, Maria Celeste de Fátima Sanches. Diretrizes metodológicas para o projeto de produto de moda no âmbito acadêmico. Dissertação de Mestrado.