PREFEITURA MUNICIPAL DE CHAPADINHA



Documentos relacionados
MINISTÉRIO DAS CIDADES CONSELHO DAS CIDADES RESOLUÇÃO RECOMENDADA N 75, DE 02 DE JULHO DE 2009

EDITAL DE COMPOSIÇÃO DO COMITÊ GESTOR DO PROGRAMA MUNICIPAL DE PAGAMENTO POR SERVIÇOS AMBIENTAIS

Abordagens metodológicas na Elaboração de Planos Municipais de Saneamento Básico.

Plano de Saneamento Básico

Marcones Libório de Sá Prefeito

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA REDAÇÃO FINAL PROJETO DE LEI Nº D, DE O CONGRESSO NACIONAL decreta:

LEI MUNICIPAL Nº 3.486/2005

Etapa 01 Proposta Metodológica

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO CONSELHO DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO RESOLUÇÃO Nº 21/2007

Mesa Redonda Universalização do saneamento e mobilização social em comunidades de baixa renda

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos

DECRETO Nº , DE 23 DE JANEIRO DE 2015

RESOLUÇÃO Nº 016/2015 DE 05 DE MARÇO DE 2015

Comitê de Articulação Federativa Regimento Interno

Reunião de Abertura do Monitoramento Superintendência Central de Planejamento e Programação Orçamentária - SCPPO


O CORSAP - Consórcio Público de Manejo de Resíduos Sólidos e de Águas Pluviais

O PREFEITO DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO, no uso das atribuições que lhe são conferidas pela legislação em vigor,

PORTARIA N.º 03 DE 14 DE JANEIRO DE 2014

cüxyx àâüt `âç v ÑtÄ wx Tvtâû c\

a Resolução CONAMA nº 422/2010 de 23 de março de 2010, que estabelece diretrizes para as campanhas, ações e projetos de educação ambiental;

REUNIÃO AMOSC. Planos Municipais de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos PMGIRS

CME BOA VISTA ESTADO DE RORAIMA PREFEITURA MUNIPAL DE BOA VISTA SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO E CULTURA CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO

POLÍTICA DE SUSTENTABILIDADE E RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL

Prefeitura Municipal de Brejetuba

Conselho Municipal de Assistencia Social. Lei Municipal 3848/2011 EDITAL 01/2015

FENASAN XXI Feira Nacional de Saneamento e Meio Ambiente XXI Encontro Técnico AESABESP

PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO DE LUÍS EDUARDO MAGALHÃES, BAHIA

Ministério da Saúde Gabinete do Ministro PORTARIA Nº 2.031, DE 23 DE SETEMBRO DE 2004

Workshop Saneamento Básico Fiesp. Planos Municipais de Saneamento Básico O apoio técnico e financeiro da Funasa

1. APRESENTAÇÃO 2. DA ATUAÇÃO

Regulamento da CPA Comissão Própria de Avaliação DA FACULDADE PRESIDENTE ANTÔNIO CARLOS DE VISCONDE DO RIO BRANCO CAPÍTULO I

Em busca da sustentabilidade na gestão do saneamento: instrumentos de planejamento

PORTARIA Nº 1.849, DE 23 DE SETEMBRO DE 2005

GABINETE DO PREFEITO

PADRÃO DO SISTEMA DE GESTÃO

DECRETO Nº DE 06 DE SETEMBRO DE 2013

RESOLUÇÃO N 83/TCE/RO-2011

PROJETO DE LEI Nº...

PROJETO DE REGULAMENTO DO CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO NOTA JUSTIFICATIVA

PLANO DE SEGURANÇA DA ÁGUA NO BRASIL

Governo do Estado de Mato Grosso Secretaria de Estado de Planejamento Unidade de Apoio a Projetos Especiais. durante o Estágio Probatório.

RESOLUÇÃO Nº 021/2007 DO CONSELHO SUPERIOR DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALFENAS UNIFAL-MG

PREFEITURA MUNICIPAL DE TEIXEIRA DE FREITAS ESTADO DA BAHIA

d) Programa de Formação na Área da Cultura. ( ) Sim ( ) Não

ATA I AUDIÊNCIA PÚBLICA DIAGNÓSTICO PMSB DE URUBURETAMA

1. Esta Política Institucional de Gestão de Continuidade de Negócios:

PROGRAMA COOPERAÇÃO TÉCNICA FUNASA. twitter.com/funasa

Prefeitura Municipal de São João del-rei

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos

01. Câmara Municipal. 02. Secretaria Municipal de Governo. 03. Gabinete do Vice-Prefeito. 04. Procuradoria Geral do Município

Regimento Interno da Comissão de Avaliação e Gestão de Projetos de Pesquisa e Inovação - CAGPPI

O passo a passo da participação popular Metodologia e diretrizes

LEI Nº. 430 DE 15 DE ABRIL DE 2010

Fundo Setorial de Petróleo e Gás Natural Comitê Gestor REGIMENTO INTERNO

TERMO DE REFERÊNCIA PARA CONTRATAÇÃO DE CONSULTORIA ESPECIALIZADA (PESSOA FÍSICA)

Prefeitura Municipal de Porto Alegre

Art. 1 º Esta Lei estabelece os princípios para o planejamento e a execução das políticas públicas do Município do Rio de Janeiro.

Etapas para a Elaboração de Planos de Mobilidade Participativos. Nívea Oppermann Peixoto, Ms Coordenadora Desenvolvimento Urbano EMBARQ Brasil

CERTIDÃO Certifico e dou fé que esta Lei foi publicada no placard do Município no dia / /

PREFEITURA MUNICIPAL DE POUSO REDONDO CNPJ / Rua Antonio Carlos Thiesen, Pouso Redondo Santa Catarina

Relatório da Oficina sobre Projeto de Mobilização Social PMS e Legislação JUPIÁ - SC

CONSELHO FEDERAL DE FONOAUDIOLOGIA

DO SISTEMA DE GESTÃO DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO E GOVERNANÇA ELETRÔNICA

Associação Matogrossense dos Municípios

TERMO DE REFERÊNCIA (TR) GAUD VAGA

Prefeitura Municipal de Bom Jesus da Lapa publica:

PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO RELATÓRIO MENSAL SIMPLIFICADO

REGIMENTO INTERNO CAPÍTULO I DOS PRINCÍPIOS

REGIMENTO INTERNO COMISSÃO DE RESÍDUOS EMBRAPA SEMI-ÁRIDO DA COMPOSIÇÃO E DAS COMPETÊNCIAS

SECRETARIA DE SAÚDE SECRETARIA EXECUTIVA DE COORDENAÇÃO GERAL DIRETORIA GERAL DE PLANEJAMENTO - GERÊNCIA DE GESTÃO ESTRATÉGICA E PARTICIPATIVA

NÚCLEOS DE EXTENSÃO EM DESENVOLVIMENTO TERRITORIAL. PARCERIA MDA / CNPq. Brasília, 13 de maio de 2014

RESOLUÇÃO SMF Nº 2712 DE 13 DE MARÇO DE 2012.

RESOLUÇÃO Nº 08/03-COUN

TERMO DE REFERÊNCIA PARA A ELABORAÇÃO DE PLANOS DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS - PGRS

ANTONIO CARLOS NARDI

Resolução SE 21, de Institui o Programa Novas Tecnologias Novas Possibilidades

GOVERNO DO ESTADO DO PARÁ SECRETARIA ESTADUAL DE MEIO AMBIENTE CONSELHO ESTADUAL DE MEIO AMBIENTE - COEMA

A PRESIDENTE DO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 11ª. REGIÃO, no uso de suas atribuições legais e regimentais,

PROJETO IICA/BRA/09/005 TERMO DE REFERÊNCIA: MODALIDADE PRODUTO

MENSAGEM Nº. Excelentíssimo Senhor Presidente da Câmara Municipal,

O que é o PLHIS? Quais são os beneficiários do PLHIS? Quais são as exigências do PLHIS?

COLEGIADO DE FISCAIS DE TRIBUTOS, AUDITORES FISCAIS E TÉCNICOS DA TRIBUTAÇÃO DA AMOSC REGIMENTO INTERNO

PROPOSTA DE PROJETO DE LEI

GOVERNO DO ESTADO DE GOIÁS Gabinete Civil da Governadoria

P.42 Programa de Educação Ambiental

REGULAMENTO INSTITUCIONAL DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO OBRIGATÓRIO E NÃO OBRIGATÓRIO CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Regimento do Comitê de Tecnologia da Informação

PROJETO RESSANEAR SANEAMENTO E RESÍDUOS SÓLIDOS EM PAUTA

Cronograma detalhado para elaboração do PDI do IFMG para o período de

RELATÓRIO MENSAL SIMPLIFICADO n. 02

MINAS GERAIS 12/04/2008. Diário do Judiciário. Portaria 2.176/2008

Contextualização Constituição Federal de Constituição Federal 1988: de 1988:

RESOLUÇÃO PGE Nº DE MARÇO DE 2015.

ORIENTAÇÕES GERAIS PARA A REALIZAÇÃO DAS CONFERÊNCIAS MUNICIPAIS DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE NO ESTADO DE MINAS GERAIS 2011

VIGILÂNCIA SOCIAL E A GESTÃO DA INFORMAÇÃO: A IMPORTÂNCIA DO PLANEJAMENTO, MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO

PROJETO DE LEI Nº 14/2016 DISPÕE SOBRE A CRIAÇÃO DO CONSELHO MUNICIPAL DE PARTICIPAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DA COMUNIDADE NEGRA CAPÍTULO I

P L A N O M U N I C I P A L D E S A N E A M E N T O B Á S I C O

Transcrição:

PREFEITURA MUNICIPAL DE CHAPADINHA Secretaria Municipal de Saúde - SEMUS PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO DE CHAPADINHA PLANO DE TRABALHO DO PMSB São Luís 2014

PREFEITURA MUNICIPAL DE CHAPADINHA Secretaria Municipal de Saúde - SEMUS PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO DE CHAPADINHA PLANO DE TRABALHO DO PMSB Plano Municipal de Saneamento Básico de Chapadinha Plano de Trabalho do PMSB apresentado ao Comitê Coordenador para subsidiar as ações de planejamento e elaboração do Plano Municipal de Saneamento Básico. São Luís 2014

Prefeitura Municipal de Chapadinha Endereço do contratante: Av. Presidente Vargas Nº 310, Centro Chapadinha MA CEP 65500-000 Gestão Ambiental Projetos e Consultoria Ltda Endereço da contratada: Rua Maria Pandu, 8 - Olho de Porco Raposa/MA CEP 65138-000 Chapadinha. Prefeitura Municipal de Chapadinha. Secretaria Municipal de Saúde. Plano Municipal de Saneamento Básico: plano de mobilização social / Secretaria Municipal de Saúde. Chapadinha, MA: Prefeitura Municipal de Chapadinha, 2014. 34 f. : il. 1. Política 2. Planejamento urbano 3. Saneamento I. Título CDU 332.021:628(036)

LISTA DE ILUSTRAÇÕES Quadro 1 - Plano municipal de saneamento básico de Chapadinha: detalhamento de atividades... 17 Fluxograma 1 - Atividades do PMSB... 24 Quadro 2 - Cronograma de entrega dos produtos... 25 Organograma 1 - PMSB de Chapadinha... 26

SUMÁRIO LISTA DE ILUSTRAÇÕES... 4 1 INTRODUÇÃO... 5 2 OBJETIVO DO PLANO DE TRABALHO... 6 2.1 Objetivo geral... 6 2.2 Objetivos específicos... 6 2.3 Princípios e diretrizes... 6 3 LEGISLAÇÃO ATUAL SOBRE O TEMA... 8 3.1 Diagnósticos e projetos disponíveis... 9 4 METODOLOGIA GERAL DO TRABALHO... 10 4.1 Fases de trabalho... 13 4.1.1 Plano de trabalho... 14 4.1.2 Diagnóstico da situação de prestação de serviços de saneamento básico... 14 4.1.3 Prognóstico com estudo de cenários... 15 4.1.4 Plano de metas definitivo, programa de obras e ações necessárias, ações para emergências e contingências e estudo de sustentabilidade dos serviços... 15 4.1.5 Relatório síntese... 16 5 DETALHAMENTO DE ATIVIDADES... 17 6 FLUXOGRAMA DE ATIVIDADES DO PLANO MUNICIPAL DE SANEMANENTO BÁSICO... 24 7 CRONOGRAMA DE ENTREGA DOS PRODUTOS... 25 8 ORGANOGRAMA DO PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO DE CHAPADINHA... 26 REFERÊNCIAS... 27 ANEXO A - Minuta decreto para criação dos grupos de trabalho... 30 ANEXO B - Carta modelo convite de colaboração ao Plano Municipal de Saneamento Básico PMSB... 36

APRESENTAÇÃO O município de Chapadinha, assim como todo o município do Maranhão e do Brasil deverão elaborar seus Planos de Saneamento Básico segundo determina a Lei de Saneamento, Nº 11.445/2007 que estabelece as diretrizes nacionais e Política Federal de Saneamento Básico. O Município de Chapadinha dá um passo importante no tocante às políticas de saneamento básico ao iniciar os trabalhos de elaboração do Plano Municipal de Saneamento Básico - PMSB. Neste momento apresenta-se o Plano de Trabalho. Este relatório é parte integrante do Primeiro Produto dentre os demais exigidos no Termo de Referência. Este relatório é que norteará todas as demais fases do processo de elaboração do PMSB. Nele, segundo estabelecido pela Lei Federal 11.445/2007 são estabelecidas as Diretrizes para o planejamento das atividades referentes aos serviços de saneamento do município, dentre os quais se destacam os pilares do saneamento básico: Abastecimento, Esgotamento sanitário, Limpeza urbana e Manejo de Resíduos Sólidos, bem como o Manejo de Águas Pluviais e Drenagem. A elaboração e consolidação do Plano Municipal de Saneamento Básico de Chapadinha acontecerão em seis etapas distintas que se seguem da seguinte forma: a) Produto I: Plano de trabalho e Plano de Mobilização Social; b) Produto II: Diagnóstico da situação da prestação dos serviços de saneamento básico e seus impactos nas condições de vida e no ambiente natural, caracterização institucional da prestação dos serviços e capacidade econômicofinanceira e de endividamento do município. c) Produto III: Prognósticos e alternativas para universalização dos serviços de saneamento básico. Objetivos e Metas. d) Produto IV: Concepção dos programas, projetos e ações necessárias para atingir os objetivos e as metas do PMSB. Definição das ações para emergência e contingência. e) Produto V: Mecanismos e procedimentos de controle social e dos instrumentos para o monitoramento e avaliação sistemática da eficiência, eficácia e efetividade das ações programadas. f) Produto VI: Relatório Síntese do Plano Municipal de Saneamento Básico.

5 1 INTRODUÇÃO O presente documento é item que compõe o Plano Municipal de Saneamento Básico (PMSB) do Município de Chapadinha, Maranhão. Neste, segundo estabelecido pela Lei Federal 11.445/2007 são estabelecidas as Diretrizes para o planejamento das atividades referentes aos serviços de saneamento do município, dentre os quais se destacam os pilares do saneamento básico: Abastecimento, Esgotamento Sanitário, Limpeza urbana e Manejo de Resíduos Sólidos, bem como o Manejo de Águas Pluviais e Drenagem. O Plano de Trabalho apresenta uma metodologia geral para a realização das atividades com as especificações dos principais objetivos nas distintas fases de elaboração do Plano de Saneamento Básico. Nessa fase do trabalho busca-se identificar os profissionais com experiência (afinidade) nos diversos temas abordados necessários para a elaboração do PMSB, além daqueles profissionais necessários para o diálogo, assessoramento e coordenação do trabalho. A elaboração do Plano de Trabalho foi pautada em informações preliminares acerca da atual situação dos serviços de saneamento do município permitindo uma avaliação prévia e possibilitando um direcionamento das ações que resultarão na elaboração do documento final.

6 2 OBJETIVO DO PLANO DE TRABALHO 2.1 Objetivo geral Configura-se como objetivo geral do Plano Municipal de Saneamento Básico de Chapadinha o planejamento das ações estratégicas para participação popular na sua elaboração obedecendo às diretrizes da Política Nacional de Saneamento Básico e da Política Municipal de Saneamento Ambiental. 2.2 Objetivos específicos Conforme rege a lei 11.455/07 em seu art. 19 atribui-se aqui de forma sucinta alguns dos objetivos específicos do Plano Municipal de Saneamento Básico: a) Diagnóstico da situação e de seus impactos nas condições de vida, apontando as causas das deficiências detectadas; b) Objetivos, metas de curto, médio e longo prazo para a universalização e respectivos programas, projetos e ações necessárias para atingi-las; c) Ações para emergência e contingências que serão definidas quando concluído o diagnóstico e serão apresentadas nos prognósticos; d) Mecanismos e procedimentos para avaliação das ações planejadas; e) Definição dos parâmetros e quantificação das demandas futuras. 2.3 Princípios e diretrizes Em conformidade com a política nacional de saneamento básico, alguns princípios e diretrizes deverão ser seguidos para alicerçar o desenvolvimento do Plano Municipal de Saneamento Básico. Entre os princípios podemos elencar: a) Identificação das condições atuais conforme indicadores de eficiência e eficácia para a prestação dos serviços;

7 b) Adoção de métodos, técnicas e processos que considerem as peculiaridades locais e regionais; c) Universalização do acesso; d) Promoção da participação social, criando o acesso a Informação, a conscientização e democratização do controle social (Conselho Municipal); e) Adotar horizontes de planejamento de curto, médio e longo prazos para a definição dos objetivos e metas. Como Diretrizes, cita-se: a) Eliminação de lixões; b) Redução da geração de resíduos sólidos

8 3 LEGISLAÇÃO ATUAL SOBRE O TEMA As normas que regulam e implementam as atividades para o Saneamento Básico a nível federal são: A Constituição Federal de 1988, que é carta magna do Brasil, o Estatuto das Cidades Lei nº 10.257/2001 (BRASIL, 2001), que estabelece as diretrizes nacionais da política urbana, a Lei nº 11.445, que define as diretrizes nacionais e estabelece a Política Federal de Saneamento Básico, sendo regulamentada pelo Decreto nº 7.217, de 21 de junho de 2010 (BRASIL, 2007). Juntamente com a Lei nº 8.987/1995, que dispõe sobre o regime de concessão e permissão da prestação de serviços públicos por entes privados (BRASIL, 1995), a Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei 12.305/2010), a Lei 9.433/1997 que regulamenta a Política Nacional de Recursos Hídricos (BRASIL, 1997), a Lei Orgânica da Saúde 8080/1990, a Lei 11.124/2005 que Dispõe sobre o Sistema Nacional de Habitação de Interesse Social e cria o Fundo Nacional de Habitação de Interesse Social (BRASIL, 2005), as Resoluções do Conselho Nacional de Meio Ambiente (CONAMA) e a Resolução nº 518/2004 do Ministério da Saúde, que estabelece as normas e padrões de portabilidade da água de consumo humano, formam o marco regulatório nacional na atualidade para os quatro eixos do Saneamento Básico: Abastecimento de Água, Gestão Resíduos Sólidos, Águas Pluviais e Esgotamento Sanitário (BRASIL, 2004). No âmbito estadual, existe a Lei nº 8.923/2009, que institui a Política Estadual de Saneamento Básico (BRASIL, 1994), a Lei nº 8.357, de 27 de dezembro 2005, que altera o dispositivo do art. 44 da Lei nº 8.149, de 15 de junho de 2004, que dispõe sobre a Política Estadual de Recursos Hídricos, o Sistema de Gerenciamento Integrado de Recursos Hídricos e dá outras providências (MARANHÃO, 2005), a Lei Estadual nº 8.149, de 15/06/04, que institui a Política Estadual de Recursos Hídricos, o Sistema de Gerenciamento Integrado de Recursos Hídricos, e dá outras providências (MARANHÃO, 2004). No município, o PMSB seguirá de acordo com o Plano Diretor do Município, Lei n 1041/2006, que cita em seu Artigo 71: Art. 71 - A gestão do saneamento ambiental integrado deverá associar as atividades de abastecimento de água, esgotamento sanitário, manejo das águas pluviais, pavimentação, limpeza urbana, instalações hidrossanitárias, controle de riscos em encostas urbanas por meio de

9 ações de manejo das águas pluviais, controle de vetores e reservatórios de doenças transmissíveis e educação sanitária e ambiental. (CHAPADINHA, 2006, p. 28). O Plano Diretor, em seu Artigo 72, também elenca o conteúdo mínimo que deverá constar no Plano Municipal de Saneamento Básico. Art. 72 - Deverá ser elaborado Plano de Gestão de Saneamento Ambiental Integrado como instrumento da gestão do saneamento ambiental, o qual conterá, no mínimo: I - Diagnóstico dos sistemas de abastecimento de água e de esgotamento sanitário, resíduos sólidos, manejo das águas pluviais e controle de vetores, por meio da utilização de indicadores sanitários, epidemiológicos e ambientais; II - Metas e diretrizes gerais da política de saneamento ambiental, com base na compatibilização, integração e coordenação dos planos setoriais de água, esgoto, manejo das águas pluviais, resíduos sólidos, controle de riscos ambientais e gestão ambiental; III - Definição dos recursos financeiros necessários à implementação da política de saneamento ambiental, bem como das fontes de financiamento e das formas de aplicação; IV - Identificação, caracterização e quantificação dos recursos humanos, materiais, tecnológicos, institucionais e administrativos necessários à execução das ações propostas; V - Programas de educação sanitária em conjunto com a sociedade para promoção de campanhas e ações educativas permanentes de sensibilização e capacitação dos representantes da sociedade e do governo. (CHAPADINHA, 2006,p.29). 3.1 Diagnósticos e projetos disponíveis As informações aqui reunidas sobre o sistema de saneamento básico do município de Chapadinha foram coletadas, tomando-se por base declarações de servidores e informações disponíveis nas Secretarias especializadas do município.

10 4 METODOLOGIA GERAL DO TRABALHO A metodologia para a execução do Plano de Saneamento Básico de Chapadinha está toda pautada no Termo de Referência, que já a detalha, apresentando as Diretrizes e Princípios da Política Nacional de Saneamento Básico existentes. Todo o trabalho terá como pilar principal a criação do Grupo de Trabalho, o qual, contará com um Grupo Executivo, constituído de atores definido pelo Órgão Gestor municipal e o Grupo Técnico, representado pela Equipe da Consultoria contratada para a elaboração do Plano de Saneamento Básico. a) Primeira etapa - Constituição do grupo de trabalho: a constituição do grupo de trabalho corresponde a primeira etapa na realização dos processos de elaboração do Plano Municipal de Saneamento Básico. Este grupo perpassará por todas as atividades durante a elaboração do Plano e será composto por um Comitê Coordenador e um Comitê Executivo, que serão nomeados pela Prefeitura Municipal por meio de um Decreto (ANEXO A). - Comitê Coordenador Este grupo será formado por integrantes das entidades municipais convidados por meio de carta convite (ANEXO B), para acompanhar todas as atividades referentes à elaboração do Plano de Saneamento Básico do Município de Chapadinha. Este comitê fica assim formado por: Um integrante do Secretaria municipal de Meio Ambiente, representado por George Gustavo Gomes; Um integrante da Secretaria Municipal de Obras, representado pela Secretaria Adjunta Rita Sandreya Azevedo F. Cantanhede; Um integrante da Secretaria Municipal de Saúde e Saneamento, representado pelo Secretário Alan Aguiar Monteles; Um integrante da Secretaria Municipal de Agricultura e Abastecimento, representado por Carlos Borromeu Passos Vale;

11 Um integrante da Secretaria Municipal de Assistência Social, representado pela Secretária Adjunta Márcia Sousa Portela; Um integrante do Gabinete da Prefeitura Municipal de Chapadinha, representado pelo Chefe de Gabinete Alberto Carlos Pereira Junior; Um integrante do Sindicato dos Produtores Rurais de Chapadinha, representado pelo técnico José Luzia Ferreira da Costa; Um integrante do Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais de Chapadinha, representado por Leonardo Ferreira Costa; Um integrante da Associação dos Ribeirinhos, representado pelo presidente da Associação Abdias de Jesus Lima; Um integrante da Associação dos Moradores da Vila União, representado pelo Presidente da Associação João Vieira de Araújo. Um integrante do Conselho Municipal de Educação, representado por Paulo Batista Coelho; Um integrante da Igreja Assembleia de Deus, representado por Wilson de Farias da Silva; Um integrante do Ministério Público, representado pelo técnico Thiago Cavalcante Gomes e; Um integrante da Universidade Estadual do Maranhão UEMA, representado pelo Professor Cláudio Gonçalves da Silva O Comitê coordenador aqui firmado será responsável por participar, acompanhar e avaliar todas as atividades realizadas durante a elaboração do Plano Municipal de Saneamento Básico. Entre essas, ainda podemos citar de acordo com o Termo de Referência as seguintes atribuições: - Ser responsável pela disponibilização de local, organização, mobilização, registro, consulta ou audiências públicas referentes ao Plano de Saneamento Básico de Chapadinha. - Ler todos os documentos produzidos referentes ao PMSB de Chapadinha.

12 - Analisar, sugerir, recomendar, aprovar ou rejeitar no todo ou em parte os relatórios produzidos (produtos); - Comitê Executivo O grupo executivo será composto por técnicos do município que tenham sua atuação ou interface com os serviços de saneamento, sendo eles: Um integrante da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, representado por: Ronildes Rodrigues da Costa, Técnico ambiental. Um integrante da Secretaria Municipal de Saúde, representado por: Abnadabe Silva Monteles. Um Integrante da Secretaria Municipal de Obras, representado por Edvaldo Paz Nunes. Um integrante da Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão - CAEMA, representado por Lourinaldo Tavares Santana. Um integrante da Universidade Federal do maranhão - UFMA, representado por Regis Cantarino da Hora, Professor. Um integrante do Comitê de Bacia do Munim, representado por Onésimo Garreto, Piscicultor. O Comitê Executivo contará ainda em sua composição com o grupo de trabalho representado pela Empresa de Consultoria. - Consultoria A empresa de Consultoria está representada pela Gestão Ambiental Projetos e Consultoria Ltda, contratada por meio de processo licitatório de Tomada de Preços sob Nº 042/2014 CCL, Processo nº 24067776/2014, Contrato nº 20140098/2014 de 24/07/2014 que ficará responsável pela coordenação e elaboração dos produtos e fases da elaboração do Plano Municipal de Saneamento Básico de Chapadinha, entre outras: - Elaboração dos relatórios parciais, finais e consolidado dos respectivos produtos e fases do PMSB e entrega segundo o cronograma estabelecido no Termo de Referência;

13 - Tornar público os relatórios por meio de reuniões e divulgação dos meios públicos de comunicação, através da Prefeitura Municipal. Cabe salientar ainda que o grupo de trabalho contará com o apoio das Secretarias Municipais, sendo que de cada uma delas será designado oficialmente por meio de carta ofício, um representante para responder à frente do processo nas comunicações e informações referentes ao PMSB. Cada Secretaria contribuirá com sua expertise nos assuntos inerentes às suas pastas, no momento que for solicitada, considerando que todos são importantes, pois o tema saneamento básico é transversal e pertinente a todos os setores da sociedade. As Secretarias de apoio serão: Secretaria Municipal de Infraestrutura; Secretaria Municipal de Meio Ambiente; Secretaria Municipal da Mulher; Secretaria Municipal de Educação; Secretaria Municipal de Cultura; Secretaria Municipal de Comunicação; Secretaria Municipal de Trabalho; Secretaria Municipal de Agricultura; Secretaria Municipal da Igualdade Racial; Secretaria Municipal de Saúde; Secretaria Municipal de Assistência Social; Secretaria Municipal de Esporte; Secretaria Municipal de Finanças; Secretaria Municipal de Transporte; Secretaria Municipal de Administração; Gabinete do Prefeito e; Procuradoria Municipal. 4.1 Fases de trabalho

14 4.1.1 Plano de trabalho Nesta primeira fase dos trabalhos concentram-se os esforços no levantamento de dados preliminares através das reuniões com a equipe da Prefeitura, formação dos Comitês e planejamento para o direcionamento e tomada de decisões acerca da metodologia e campo de atuação das fases subsequentes. É nesse momento que se inicia a criação dos Grupos de Trabalho (Comitê Executivo e Comitê Coordenador), definem-se as áreas de atuação para mobilização social e detalhamento da metodologia, fluxograma e cronograma que nortearão as fases de elaboração dos produtos do Plano Municipal de Saneamento Básico. Nesta fase é elaborado o presente relatório intitulado Plano de Trabalho, que é parte integrante do Primeiro Produto (Produto I), juntamente com o Plano de Mobilização Social, que serão submetidos ao Comitê Coordenador para avaliação e validação. Neste relatório criamse as bases para o desenvolvimento das próximas fases: Diagnóstico, Prognóstico, Planos e Metas, Mecanismos e Procedimentos de Controle Social e Relatório Síntese. 4.1.2 Diagnóstico da situação de prestação de serviços de saneamento básico Nesta fase que se inicia o diálogo entre a sociedade, os grupos de trabalhos, de coordenação e grupos de apoio, principalmente aqueles que possuem ações direcionadas ao serviço de saneamento básico, como a Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão (CAEMA) e Secretaria de Obras e Serviços Públicos, com a finalidade de levantar informações para o Diagnóstico dos serviços públicos de saneamento municipal. A complementação das informações das secretarias será feita por meio de visitas a campo para verificação da situação real dos serviços e estruturas presentes no município afim de que toda a informação seja a mais precisa possível. Toda essa coleta de dados nos permitirá uma visão holística da situação urbano/rural e socioeconômica do município e desta maneira entender as suas principais deficiências e demandas.

15 Este diagnóstico será realizado pelo Comitê Executivo composto para tal finalidade, coordenado pela empresa de consultoria contratada e depois será avaliada pelo Comitê Coordenador. A amostragem a ser realizada no campo foi definida em reunião e proposta pela Prefeita Municipal, Secretário de Meio Ambiente e Secretária de Infraestrutura e se encontra detalhada no Plano de Mobilização Social. 4.1.3 Prognóstico com estudo de cenários Após a consolidação do diagnóstico, a constituição do prognóstico se fará por meio da análise dos dados oficiais obtidos junto aos grupos de apoio (Secretarias Municipais e Prestadores de Serviço), os quais serão validados mediante averiguação de campo e discussão junto à sociedade. Mediante essa análise serão identificadas as demandas, as quais contribuirão para a criação de um cenário de metas que norteará a definição de alternativas, definição de custos e ações sustentáveis que atendam cada cenário identificado. 4.1.4 Plano de metas definitivo, programa de obras e ações necessárias, ações para emergências e contingências e estudo de sustentabilidade dos serviços Nesta fase depois de consolidadas as informações sobre a situação atual dos serviços de saneamento público no município (Diagnóstico) e traçada uma análise crítica (Prognóstico) criando alternativas e metas é que se iniciam as discussões com os agentes que compõem o Comitê Executivo, Coordenador e Grupos Sociais para serem colocadas em debate as ações e alternativas propostas na fase anterior. Os grupos Sociais são representados por pessoas nos Comitês Coordenador e Executor, cujas indicações partiram da Prefeita Municipal, Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Secretaria de Obras e lideranças reunidas em Chapadinha com o objetivo de formação dos Comitês. Neste momento devem-se pautar as discussões nos

16 interesses públicos do município e a capacidade econômica e técnica dos prestadores de serviços públicos para que as metas sejam exequíveis. Todos os projetos, obras, serviços, programas, ações e investimentos devem ser pautados em metas claras e com base no planejamento municipal, em consenso entre as partes envolvidas, principalmente do lado da sociedade para que se atinjam condições socioeconômicas que possa arcar com os compromissos firmados. 4.1.5 Relatório Síntese Esta etapa consiste na consolidação das fases anteriores, que culminará no produto final, o relatório do PMSB, que conterá uma síntese de forma concisa e abrangente de todo o conteúdo das fases anteriores. O PMSB será disponibilizado a consulta pública para avaliação, discussão e aprovação final. A socialização do plano será realizada, segundo rege a legislação, geralmente via eletrônica, por meio de um blog (Aguardando autorização formal da contratante) interligado ao site da Prefeitura Municipal, uma sala de dados com cópias em meio impresso para consulta em local de fácil acesso. A discussão será realizada em conferência pública, convocada em tempo hábil seguindo o que pede a legislação vigente.

17 5 DETALHAMENTO DE ATIVIDADES No quadro 1 apresenta-se o detalhamento das atividades a serem desenvolvidas no Plano Municipal de Saneamento Básico. Quadro 1 - Plano municipal de saneamento básico de Chapadinha: detalhamento de atividades AÇÕES PRELIMINARES Reunião para nivelamento de 1.1 Reunião da equipe da Consultoria informações entre os profissionais que Técnica compõem a equipe técnica 1.2 Reunião preliminar entre contratante e Reunião para criação dos grupos de contratada trabalho. PRODUTO 1 PLANO DE TRABALHOE PLANO DE MOBILIZAÇÃO SOCIAL Projetos, planos e mapas existentes; Reunião com os agentes do Comitê 2.1 Obtenção de dados executivo; Sistematização de dados; Setorização municipal; Revisão metodológica; 2.2 Elaboração do Plano de Trabalho Avaliação de cronograma; Sistematização de dados; Avaliação da setorização municipal; Definição das metas e ações; Definição dos agentes executores; 2.3 Elaboração do Plano de Mobilização Elaboração de proposta de plano de Social mobilização social Realização de reuniões e conferências; Sistematização das ações realizadas plano de mobilização social preliminar;

18 Quadro 1 - Plano municipal de saneamento básico de Chapadinha: detalhamento de atividades (cont.) PRODUTO 1 PLANO DE TRABALHOE PLANO DE MOBILIZAÇÃO SOCIAL Relatório preliminar para avaliação Avaliação do relatório (Comitê 2.4 Entrega do Produto I Coordenador); Revisão e aprovação do relatório; Edição final do Produto I. PRODUTO 2 DIAGNÓSTICO DA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE SANEAMENTO BÁSICO Avaliação preliminar dos dados obtidos inicialmente; Definição das ações e roteiro de 3.1 Mobilização para o campo atividades de campo; Definição de instrumentais de campo; Ida a campo Coleta de dados socioeconômicos e geoambientais; Averiguações em campo e coleta de dados sobre os sistemas de abastecimento de águas e esgotamento sanitário; 3.2 Ações para coletas de dados no campo Averiguação em campo e coleta de dados sobre os serviços de limpeza urbana/rural e manejo dos resíduos sólidos; Averiguação em campo e coleta de dados sobre os serviços de drenagem urbana e manejo de águas pluviais;

19 Quadro 1 - Plano municipal de saneamento básico de Chapadinha: detalhamento de atividades (cont.) PRODUTO 2 DIAGNÓSTICO DA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE 3.3 Elaboração do Diagnóstico 3.4 Entrega do produto 2 SANEAMENTO BÁSICO Diagnóstico sócio ambiental; Diagnóstico e avaliação dos sistemas de prestação de serviço de abastecimento d água e de esgotamento sanitário municipais; Diagnóstico e avaliação do sistema de prestação de serviço de limpeza urbana/rural e manejo dos resíduos sólidos; Diagnóstico e avaliação do sistema de prestação de serviço de drenagem e manejo de águas pluviais; Relatório preliminar para avaliação Avaliação do relatório (Comitê Coordenador); Revisão e aprovação do relatório; Edição final do produto 2. PRODUTO 3 PROGNÓSTICO, DEMANDAS, METAS E ALTERNATIVAS 4.1 Cenários de Metas e Demandas Aspectos demográficos e da demanda econômica; Demanda para os serviços de abastecimento de água e de esgotamento sanitário; Demanda para os serviços de limpeza urbana/rural e manejo de resíduos sólidos;

20 Demanda para os serviços de drenagem e manejo de águas pluviais Quadro 1 - Plano municipal de saneamento básico de Chapadinha: detalhamento de atividades (cont.) PRODUTO 3 PROGNÓSTICO, DEMANDAS, METAS E ALTERNATIVAS 4.2 Criação de alternativas e sistemas que atendam as metas e demandas dos serviços 4.3 Entrega do produto 3 Alternativas para os serviços de abastecimento de águas e de esgotamento sanitário; Alternativas para o serviço de limpeza urbano/rural e manejo de resíduos sólidos; Alternativa para os serviços de drenagem e manejo de águas pluviais Relatório preliminar para avaliação Avaliação do relatório (Comitê Coordenador); Revisão e aprovação do relatório; Edição final do produto 3. PRODUTO 4 PLANO DE METAS, PROGRAMA DE OBRAS E AÇÕES, PLANO 5.1 Planos de Metas DE EMERGÊNCIAS E AVALIAÇÃO DA SUSTENTABILIDADE Contextualização Definição de metas e prazo para a agenda institucional Definição de metas e prazos para o abastecimento de água; Definição de metas e prazos para o esgotamento sanitário; Definição de metas e prazos para o serviço de limpeza urbana/rural e manejo de resíduos sólidos; Definição de metas e prazos para o serviço de drenagem urbana e manejo de águas pluviais.

21 Quadro 1 - Plano municipal de saneamento básico de Chapadinha: detalhamento de atividades (cont.) PRODUTO 4 PLANO DE METAS, PROGRAMA DE OBRAS E AÇÕES, PLANO 5.2 Obras e Ações DE EMERGÊNCIAS E AVALIAÇÃO DA SUSTENTABILIDADE 5.3 Programas de investimentos 5.4 Ações de Emergência e Contingências 5.5 Estudo de Sustentabilidade Obras e Ações para o abastecimento de água; Obras e Ações para o esgotamento sanitário; Obras e Ações para a limpeza urbana/rural e manejo de resíduos sólidos; Obras e Ações para drenagem urbana e manejo de águas pluviais; Abastecimento de água; Esgotamento sanitário; Limpeza urbana/rural e Manejo de resíduos sólidos; Drenagem urbana e manejo de águas pluviais; Abastecimento de água; Esgotamento sanitário; Limpeza urbana/rural e Manejo de resíduos sólidos; Drenagem urbana e manejo de águas pluviais; Drenagem urbana e manejo de águas pluviais; Abastecimento de água; Esgotamento sanitário; Limpeza urbana/rural e Manejo de resíduos sólidos;

22 Quadro 1 - Plano municipal de saneamento básico de Chapadinha: detalhamento de atividades (cont.) PRODUTO 4 PLANO DE METAS, PROGRAMA DE OBRAS E AÇÕES, PLANO DE EMERGÊNCIAS E AVALIAÇÃO DA SUSTENTABILIDADE Relatório preliminar para avaliação Avaliação do relatório (Comitê 5.6 Entrega do produto 4 Coordenador); Revisão e aprovação do relatório; Edição final do produto 4. PRODUTO 5 MECANISMOS E PROCEDIMENTOS DE CONTROLE E INSTRUMENTOS DE MONITORAMENTO AVALIAÇÃO SISTEMÁTICA DAS AÇÕES PROGRAMADAS Definição dos procedimentos para avaliação das Metas e Ações; Definição dos mecanismos institucionais 6.1 Mecanismos de avaliação das metas para avaliação Definição do Índice de Salubridade Sanitária e Ambiental; Ações para o Planejamento; Ações para o Controle Social; 6.2 Diretrizes para institucionalização dos Ações para a Regularização e serviços Fiscalização; Ações para a Prestação de Serviços; Formatação do Sistema de Informações 6.3 Formação do banco de dados para Municipais do Saneamento alimentar o Sistema de Informação Alimentação do banco de dados para o gerencial da prefeitura. sistema de informações;

23 Quadro 1 - Plano municipal de saneamento básico de Chapadinha: detalhamento de atividades (cont.) PRODUTO 5 MECANISMOS E PROCEDIMENTOS DE CONTROLE E INSTRUMENTOS DE MONITORAMENTO AVALIAÇÃO SISTEMÁTICA DAS AÇÕES PROGRAMADAS Relatório preliminar para avaliação Avaliação do relatório (Comitê 6.4 Entrega do produto 5 Coordenador); Revisão e aprovação do relatório; Edição final do produto 5. PRODUTO 6 RELATÓRIO DO PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO Sistematização dos dados; 7.1 Elaboração do relatório do PMSB Elaboração de relatório síntese; Relatório preliminar para avaliação Avaliação do relatório (Comitê 7.2 Entrega do Relatório PMSB Coordenador); Revisão e aprovação do relatório; Edição final do produto 6. Consulta Pública; 7.3 Consulta e Audiência Pública Conferência Pública

24 6 FLUXOGRAMA DE ATIVIDADES DO PLANO MUNICIPAL DE SANEMANENTO BÁSICO Fluxograma 1 Atividades do PMSB Plano de Trabalho/ Plano de Mobilização Social Diagnóstico da Prestação de Serviços de Saneamento Básico Prognósticos, demandas, metas e alternativas Plano de metas, Programa de obras e ações, Planos de Emergência e avaliação da sustentabilidade Mecanismos e Procedimentos de controle e instrumentos de monitoramento, avaliação sistemática das ações programadas. Relatório do Plano Municipal de Saneamento Básico Obtenção de dados Mobilização para o campo Cenário de metas e demandas Plano de Metas Mecanismos de avaliação das metas Elaboração do relatório do PMSB Elaboração do Plano de Trabaho Coletas de dados no campo Criação de alternativas e sistemas que atendam as metas e demandas dos serviços. Obras e Ações Diretrizes para institucionalização dos serviços Entrega do Relatório PMSB Elaboração do Plano de Mobilização Social Elaboração do diagnóstico Entrea do relatório preliminar Programa de Investimentos Criação do banco de dados e SIG para o sistema de informações do município Consulta e Audiência Pública Entrega do relatório preliminar Ações de Emergências e Contingências Entrega de relatório preliminar Estudo de sustentabilidade Entrega de relatório Preliminar

25 7 CRONOGRAMA DE ENTREGA DOS PRODUTOS Quadro 2 Cronograma de entrega dos produtos REDUZIR Para FEV/2015 EXECUÇÃO DAS ATIVIDADES PREFEITURA MUNICIPAL DE CHAPADINHA CRONOGRAMA DE ENTREGA DE PRODUTOS PERÍODO 2014/2015 RELAÇÃO DE PRODUTOS Produto 1 - Definição do processo de elaboração do Plano Municipal de Saneamento Básico (Instituir Comitê de Coordenação; Instituir Comitê Executivo; Elaboração do Plano de Trabalho e de Mobilização Social) Produto 2 - Diagnóstico da Situação do Saneamento Básico Produto 3 - Prognóstico e alternativas para universalização dos serviços de saneamento básico/objetivos e metas Produto 4 - Concepção dos programas, projetos e ações/ Definição das ações para emergência e contingência Produto 5 - Mecanismos e Procedimentos para o monitoramento e avaliação. AGO SET OUT NOV DEZ JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL 29Ago 15Set Produto 6 - Relatório final do plano Rua dos Angelins, Quadra J, N.

26 8 ORGANOGRAMA DO PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO DE CHAPADINHA Organograma 1 PMSB de Chapadinha GABINETE DO PREFEITO Comité Coordenador Procuradoria Geral do Município Comité Executivo Secretaria Municipal do Meio Ambientie Secretaria Municipal de Comunicação Secretaria Municipal de Saúde Secretaria Municipal de Educação Secretaria Muncipal de Esporte Secretaria Municipal de Infraestrutura Secretaria Municipal de Agricultura Secretaria Municipal de Assistência Social Secretaria Municipal de Finanças Secretaria Municipal de Administração Secretaria Municipal da Mulher Secretaria Municipal de Cultura Secretaria Municipal de Transporte Secretaria Municipal do trabalho Secretaria Municipal de Igualdade Racial

27 REFERÊNCIAS CHAPADINHA. Lei nº 1041, de 21 de Dezembro de 2006. Dispõe sobre o Plano diretor participativo e o processo de planejamento e Gestão do Desenvolvimento urbano do Município de Chapadinha. Chapadinha, 2006. BRASIL. Lei nº 10.257, de 10 de julho de 2001. Regulamenta os arts. 182 e 183 da Constituição Federal, estabelece diretrizes gerais da política urbana e dá outras providências. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/leis_2001/l10257.htm>. Acesso em: 3 mar. 2014. BRASIL. Lei nº 11.124, de 16 de junho de 2005. Dispõe sobre o Sistema Nacional de Habitação de Interesse Social SNHIS, cria o Fundo Nacional de Habitação de Interesse Social FNHIS e institui o Conselho Gestor do FNHIS. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2005/lei/l11124.htm>. Acesso em: 3 mar. 2014. BRASIL. Lei nº 11.445, de 5 de janeiro de 2007. Estabelece diretrizes nacionais para o saneamento básico; altera as Leis nos 6.766, de 19 de dezembro de 1979, 8.036, de 11 de maio de 1990, 8.666, de 21 de junho de 1993, 8.987, de 13 de fevereiro de 1995; revoga a Lei no 6.528, de 11 de maio de 1978; e dá outras providências. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2007/lei/l11445.htm>. Acesso em: 3 mar. 2014. BRASIL. Lei nº 8.923, de 27 de julho de 1994. Acrescenta parágrafo ao art. 71 da Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, prescrevendo sanção a ser aplicada em caso de descumprimento do disposto no caput do referido artigo. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8923.htm>. Acesso em: 3 mar. 2014. BRASIL. Lei nº 8.987, de 13 de fevereiro de 1995. Dispõe sobre o regime de concessão e permissão da prestação de serviços públicos previsto no art. 175 da Constituição Federal, e dá outras providências. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8987cons.htm>. Acesso em: 3 mar. 2014. BRASIL. Lei nº 9.433, de 8 de janeiro de 1997. Institui a Política Nacional de Recursos Hídricos, cria o Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos, regulamenta o inciso XIX do art. 21 da Constituição Federal, e altera o art. 1º da Lei nº 8.001, de 13 de

28 março de 1990, que modificou a Lei nº 7.990, de 28 de dezembro de 1989. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9433.htm>. Acesso em: 3 mar. 2014. BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria nº 518/GM, de 25 de março de 2004. Estabelece os procedimentos e responsabilidades relativos ao controle e vigilância da qualidade da água para consumo humano e seu padrão de portabilidade, e dá outras providências. Disponível em: <http://dtr2001.saude.gov.br/sas/portarias/port2004/gm/gm-518.htm>. Acesso em: 3 mar. 2014. MARANHÃO. Lei nº 8.149, de 15 de junho 2004. Dispõe sobre a Política Estadual de Recursos Hídricos, o Sistema de Gerenciamento Integrado de Recursos Hídricos, e dá outras providências. Disponível em: <http://www2.normaambiental.com.br/bolzan/lpext.dll/np/infobase16/60cd72/60d0eb/61015d?f=templates&fn=document-frame.htm&2.0#jd_malei81492004-art44>. Acesso em: 3 mar. 2014.

29 ANEXOS

30 ANEXO A - Minuta decreto para criação dos grupos de trabalho DECRETO Nº XXX, DE 04 DE JULHO DE 2014. Cria o Comitê de Coordenação e o Comitê Executivo e dispõe sobre o processo de elaboração da Política Pública de Saneamento e do respectivo Plano Municipal de Saneamento Básico. A PREFEITA MUNICIPAL DE CHAPADINHA, Estado do Maranhão, no uso de suas atribuições legais que lhe confere a Lei Orgânica do Município, e CONSIDERANDO a competência do Município para definir e organizar a prestação dos serviços públicos de interesse local; CONSIDERANDO a responsabilidade do Poder Público Municipal em formular a Política Pública de Saneamento e o respectivo Plano Municipal de Saneamento Básico, nos termos da Lei 11.445 de 5 de janeiro de 2007, e do Decreto 7.217 de 21 de junho de 2010; CONSIDERANDO a necessidade de estruturação, organização e arregimentação de mão de obra para efetivamente concretizar a definição da Política Pública de Saneamento Básico e o Plano Municipal de Saneamento Básico - PMSB necessários ao Município,

31 D E C R E T A Art. 1º Ficam criados o Comitê de Coordenação e o Comitê Executivo, responsáveis pela elaboração da Política Pública de Saneamento e do respectivo Plano Municipal de Saneamento Básico - PMSB, e cujas respectivas composições e atribuições são definidas a seguir. PARÁGRAFO ÚNICO. O Plano Municipal de Saneamento Básico - PMSB de Chapadinha - entendido como tal o instrumento da política de saneamento do Município que deverá abranger o diagnóstico da situação local e seus impactos nas condições de vida; objetivos e metas para universalização dos serviços; programas, projetos e ações necessárias para atingir os objetivos e as metas; ações de emergência e contingência; e, mecanismos e procedimentos de avaliação do que for planejado deverá ser elaborado com o assessoramento de uma consultoria externa - inclusive no que refere à apresentação do resultado dos trabalhos em audiência pública, condição prévia à edição do Plano de Saneamento Básico. Art. 2º Comitê de Coordenação: É a instância consultiva e deliberativa, formalmente institucionalizada, responsável pela condução da elaboração do PMSB. As atribuições são: a) Discutir, avaliar e aprovar o trabalho produzido pelo Comitê Executivo; b) Criticar e sugerir alternativas quando necessário; c) Avaliar o andamento dos trabalhos do ponto de vista de viabilidade técnica, operacional, ambiental e financeira; d) Se reunir, no mínimo uma vez, a cada mês. Art. 3º O Comitê de Coordenação será responsável pela elaboração da Política Pública de Saneamento, e pela coordenação e acompanhamento do processo de elaboração do Plano Municipal de Saneamento Básico PMSB, e será composto por: I - 6 (seis) representantes do Poder Executivo Municipal, designados por portaria da Prefeita Municipal; Il - 1 (um) representante do Poder Legislativo Municipal, designado pelo Presidente da Câmara Municipal de Vereadores em ato próprio; III - 1 (um) representante do Ministério Público atuando no Município, designado em ato próprio; IV 1 (um) Representante do Comitê de Bacias do Rio Munim; V 1 (um) representante das Universidades de Ensino Superior do Município; VI - 6 (seis) representantes da sociedade civil organizada devidamente cadastrada na

32 municipalidade, escolhido por assembleia geral, ou por pertinente entidade representativa, a serem nomeados por decreto do Prefeito Municipal. Art. 4. O Comitê de Coordenação deverá, no prazo de até 30 (trinta) dias, preparar e submeter á apreciação o texto da Política Pública de Saneamento. PARÁGRAFO ÚNICO. O Comitê criado por este Decreto de que trata o Art. 3º tem a seguinte composição: NOME PROFISSÃO/CARGO/FORMAÇÃO FUNÇÃO NA ELABORAÇÃO DO PMSB I - O Secretário Municipal de Meio Ambiente exercerá a função de secretário executivo do Comitê de Coordenação. II - As deliberações que porventura sejam tomadas pelo referido Comitê somente terão validade se submetidas à aprovação da maioria absoluta de seus respectivos pares, cabendo ao Secretário Executivo decidir em caso de empate. III - O Comitê de Coordenação deverá reunir-se mensalmente para acompanhar o processo de elaboração do Plano Municipal de Saneamento Básico PMSB. IV - Pelas atividades realizadas no Comitê de Coordenação, os respectivos integrantes não serão pecuniariamente contraprestados, valendo a respectiva atuação como relevante serviço público. Art. 5º O Comitê Executivo será o responsável pela operacionalização do processo de elaboração do Plano Municipal de Saneamento Básico PMSB, e terá a seguinte composição: I - 1 (um) representante da Secretaria Municipal de Obras - SEMOB;

33 II - 1 (um) representante da Secretaria Municipal do Meio Ambiente - SEMAM; III - 1 (um) representante da Secretaria Municipal de Saúde e Saneamento - SEMUS; IV - 1 (um) representante da Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão CAEMA; V - 1 (um) representante da Empresa de Consultoria; VI - 1 (um) representante da Universidade Federal do Maranhão; VII-1 (um) representante do Comitê da Bacia do Munim Art. 6º O Comitê Executivo deverá, no prazo de até 15 (quinze) dias a partir da emissão da Ordem de Serviço, concluir a Etapa I, documento de referência que definirá o processo de elaboração da Política Pública de Saneamento e do respectivo Plano Municipal de Saneamento Básico, com a definição do escopo, dos objetivos, do processo construtivo e do cronograma de execução das atividades. PARÁGRAFO ÚNICO. O Comitê criado por este Decreto de que trata o Art. 5º tem a seguinte composição: NOME PROFISSÃO/CARGO/FORMAÇÃO FUNÇÃO NA ELABORAÇÃO DO PMSB I - O Comitê Executivo poderá valer-se de assessoramento técnico externo, constituir grupos de trabalho, e demandar, na Administração Municipal, o que se fizer necessário para o atingimento dos respectivos objetivos. II - Pelas atividades realizadas no Comitê Executivo, os respectivos integrantes do Sistema Municipal não serão pecuniariamente contraprestados, valendo a respectiva atuação como relevante serviço público. III - O representante da Secretaria Municipal do Meio Ambiente exercerá a função de secretário executivo do Comitê Executivo. Art. 7º O Processo de Elaboração do PMSB deverá contemplar as seguintes Fases e Etapas: I- FASE I Planejamento do Processo

34 Etapa 1 Plano de Mobilização Social e o Plano de Trabalho, que será implementado durante todo o processo de elaboração do PMSB. II - FASE II Elaboração do PMSB Etapa 2 Diagnóstico Técnico Participativo da situação urbana e rural da prestação dos serviços de saneamento básico e seus impactos nas condições de vida e no ambiente natural, caracterização institucional da prestação dos serviços e capacidade econômico-financeira e de endividamento do Município. Etapa 3 Prognósticos e alternativas para a universalização, Condicionantes, Diretrizes e a definição de Objetivos e Metas municipais ou regionais de curto, médio e longo prazos, para a universalização do acesso aos serviços de saneamento básico; Etapa 4 A definição de programas, projetos e ações, para o cumprimento dos objetivos e metas, e para assegurar a sustentabilidade da prestação dos serviços. Definição das ações para emergências e contingências; Etapa 5 Mecanismos e procedimentos de controle social e instrumentos para o monitoramento e avaliação sistemática da eficiência, eficácia e efetividade das ações programadas; III - FASE III Aprovação do PMSB Etapa 6 - Relatório Final do PMSB; Etapa 7 Aprovação do PMSB. Art. 8º O Plano de Mobilização Social deve definir a metodologia e os instrumentos que garantam à sociedade informações e participação no processo de formulação do Plano Municipal de Saneamento Básico, devendo contemplar: os mecanismos de comunicação para o acesso às informações, os canais para recebimento de críticas e sugestões, a realização de debates, conferência, seminários e audiências públicas abertas à população. Art. 9º O Plano de Mobilização Social para a elaboração do Plano Municipal de Saneamento Básico deve prever a sua apreciação em caráter consultivo pelos conselhos municipais do Plano Diretor, da Saúde e do COMDEMA e ser aprovado pela Caixa Econômica Federal Gestora Financeira do Recurso para Elaboração do Plano. Art. 10º A Política Municipal de Saneamento e o Plano Municipal de Saneamento Básico deverão ser consolidados, preferencialmente, sob a forma de Lei Municipal.

35 Art. 11. Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação. GABINETE DA PREFEITA DE CHAPADINHA, XX DE JULHO DE 2014. REGISTRE-SE E PUBLIQUE-SE Maria Ducilene Cordeiro Pontes Prefeita Municipal Secretário de Administração.

36 ANEXO B - Carta modelo convite de colaboração ao Plano Municipal de Saneamento Básico PMSB TIMBRE DA PREFEITURA À Secretaria de A/C Sr.(a) Ref.: Plano Municipal de Saneamento Básico PMSB Chapadinha Ass: Solicitação de Colaboração Prezado Senhor (a), É com grande satisfação que anunciamos o início dos trabalhos de elaboração do Plano Municipal de Saneamento Básico do Município de Chapadinha. Neste, segundo reza a Lei Federal 11.445/2007, são estabelecidas as Diretrizes para o planejamento das atividades referentes aos serviços de saneamento do município, dentre os quais se destacam os pilares do saneamento básico: Abastecimento, Esgotamento sanitário, Limpeza urbana e Manejo de resíduos sólidos, bem como o Manejo de águas pluviais e drenagem. A construção deste Plano Municipal de Saneamento Básico - PMSB será conduzida por um Grupo de Trabalho Executivo, constituído por profissionais ligados ao Saneamento Básico da Prefeitura de Chapadinha e suas Secretarias, órgãos afins e técnicos da empresa de consultoria contratada. Diante desta necessidade, gostaríamos da colaboração da Secretaria para indicar no mínimo um profissional do seu quadro que possa integrar este Grupo de Trabalho e contribuir com seu conhecimento e experiência para elaboração deste PMSB.

37 Esperamos que com esta parceria, possamos elaborar o Plano de Saneamento Básico de Chapadinha com a participação e integração de todos os envolvidos no processo, para que possamos alcançar os objetivos propostos. Aproveitamos para reafirmar nossos sinceros votos de estima e consideração. Atenciosamente, Prefeitura Municipal de Chapadinha

38 EQUIPE TÉCNICA José Renato Marques Borralho Junior - Eng. Agrônomo Mestre em Agroecologia - Especialista em Engenharia Ambiental - CREA: 8917D/MA José Pereira de Alencar Químico Industrial Esp. em Gestão e Manejo Ambiental na Agroindústria CRQ 11200021 11ª REGIÃO Anderson Pires Ferreira Biólogo - CRBio 77596/05D Telma Costa Thome Consultora especialista em Socioeconomia