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ritmo de crescimento, e isso traz, sem dúvida alguma, um fenômeno novo de canibalização em algumas praças, mas que está longe de refletir, como ouvi em alguns comentários, uma perda de market share. Pelo contrário: os players formais têm sido os grandes pontos de aglutinação de mercado, de consolidação, e estão realmente à frente desse processo de ganho de market share. Não há que se comparar o número de loja a loja e tirar qualquer conclusão com relação ao market share, porque tem muitas praças onde nosso loja a loja foi até zero, até negativo pela inauguração de uma segunda, de uma terceira loja na praça, mas com ganho evidente de market share. Portanto, não se pode concluir nada do número de loja a loja com relação a ganho ou perda de market share. O número que fala a respeito de market share são os 3,4% de crescimento do setor de tecido, vestuário e calçados, constatado pelo IBGE em 2012, que, mesmo descontada a inflação, está à mostra que nós, com 14,4% de crescimento, estamos ganhando market share e compondo esse grupo de players que está puxando o fenômeno de consolidação do mercado de varejo têxtil no Brasil. O Tulio terá mais comentários e dará detalhes a respeito do comportamento, inclusive do comportamento de margens, que mostra que nossa Empresa está conseguindo capturar as oportunidades de reter um público de um poder aquisitivo um pouco maior, está conseguindo capturar o crescente interesse da classe média brasileira no assunto novo, que é o assunto moda. Está havendo mudança de comportamento; cada vez mais o consumidor de classe média está deixando de ser pura e simplesmente um consumidor de roupa, para ser, o que se pode dizer na acepção da palavra, um consumidor de moda. Isso trouxe um aumento de margem para a Empresa, que seria facilmente convertido caso optássemos por manter o ticket médio, manter o preço médio ou preservar apenas o cliente tradicional; poderia ser convertido até em alguns pontos a mais de same-store sales, que alguns sentem falta em nosso resultado. Agora eu passa a palavra para o Tulio, que irá proceder a apresentação e que irá anteceder o nosso bate papo posterior, com as perguntas, na fase interativa, que sempre é a fase mais rica dessas ocasiões. Bom dia a todos. Passando agora para a apresentação presente em nosso site, começando pelo slide número três, podemos observar os números referentes à receita líquida consolidada de mercadorias do Grupo. Nesse trimestre, o crescimento da receita líquida de mercadorias foi de 13,6% no ano, como o Flavio mencionou, 14,4% de crescimento. No critério mesmas lojas, 3,5% de crescimento no 4T e 5,2% no ano. Vale destacar aqui, principalmente no 3T e no 4T, uma diferença importante de performance entre algumas regiões. Tivemos um pouco mais de dificuldade de 2

crescimento no Nordeste no critério mesmas lojas, em contrapartida, a região Sul, por exemplo, foi o maior ritmo de crescimento constatado nos números da Companhia. Passando agora para o slide seguinte, número quatro, temos os números referentes ao ticket médio e à base total de cartões da Riachuelo. No ticket médio, encerramos o trimestre a R$149, um crescimento de 4%, e no ano finalizamos em R$136,30, com crescimento de 6,2%. A base total de cartões Riachuelo encerrou o ano com 21,7 milhões de unidades, um crescimento de 9,3%. Vale destacar que neste número já estão presentes os números referentes ao cartão bandeira, que totaliza 1,7 milhão de unidades. No slide seguinte, número cinco, temos o breakdown das vendas do Cartão Riachuelo. No 4T12, o cartão private label representou 46,7% das vendas, sendo que a modalidade com juros representou 7,5% das vendas. No acumulado do ano, o private label representou 49%, sendo as vendas com juros 9,6%. O cenário aqui é muito parecido com o apresentado nos demais anos. Percebemos uma perda gradual de participação do Cartão Riachuelo, que deve se recuperar naturalmente com o crescimento e com a maturação da operação do cartão bandeira no decorrer dos próximos anos. Passando para o slide seguinte, número seis, temos o desempenho da operação financeira. Na parte superior do slide, podemos observar as curvas de perda. A linha em verde representa as perdas do empréstimo pessoal e a linha em azul representa as perdas referentes à operação do Cartão Riachuelo. No maior volume, representado pela linha azul, do Cartão Riachuelo, observamos uma redução do nível de perda real em relação ao 3T, passando de 8,1% para 7,5%. É importante destacar que, olhando um pouco para trás, pegando números de 2010 e 2011, realmente os números de inadimplência estavam melhores, principalmente no decorrer de todo o ano de 2010; o 1S11 continuou com níveis bastante baixos, e do 2S para agora, durante 2012, houve uma aceleração desse número, um crescimento que passa agora a ser revertido, já nesse 4T12, no decorrer de 2013. Na parte inferior do slide, podemos observar a abertura da carteira da Companhia, mantendo rigorosamente os mesmos critérios utilizados no decorrer dos últimos trimestres; ou seja, temos um nível de provisionamento em relação à carteira até 180 dias de 7,4%, em linha com o nível de perda real efetivo da Companhia, e um índice de cobertura para vencidos há mais de 90 dias em 100%. Para todas as faixas, o nível de provisionamento é acima do requerido pelo Banco Central, sendo, no total, 15,8% acima do requerido. Passando para o slide seguinte, número sete, temos a abertura do desempenho da operação financeira, mostrando toda a composição do EBITDA da operação. No 4T, o EBITDA da operação financeira totalizou R$34 milhões, e no acumulado do ano, R$161,5 milhões, representando 23% sobre o EBITDA consolidado. O desempenho ano contra ano do EBITDA é relativamente estável, -0,8%, e aqui temos um comportamento bastante claro desse desempenho, proveniente de um crescimento dos níveis de perda e despesas relativas a provisionamento. Isso é 3

consequência natural da curva apresentada no slide anterior, onde vimos o nível de perda vindo de 2011 em um patamar entre 6% e 7%, passando a um patamar no range entre 7% e 8% no decorrer de 2012. Passando para o slide seguinte, número oito, temos a abertura da área de vendas em operação da Companhia. A Companhia encerrou 2012 com 413.000 m² de área de vendas em operação e 169 lojas. Como o Flavio mencionou, o intuito da Companhia é abrir, no decorrer dos próximos anos, aproximadamente 40 lojas por ano, o que vai gerar praticamente o dobro de lojas existentes atualmente. O intuito é dobrar o tamanho da Companhia, seja em número de lojas e/ou em área de vendas no decorrer dos próximos quatro anos. Passando agora para o slide número nove, temos a abertura de todas as lojas inauguradas no decorrer de 2012. Neste ano foram 24 lojas inauguradas, totalizando uma área média por loja de 2.000 m². Vale ressaltar aqui a presença de diferentes formatos. Este foi o ano em que inauguramos a primeira Riachuelo Mulher, no Shopping West Plaza, com um formato de 600 m², um formato bastante enxuto, que tem um potencial muito grande, principalmente no que diz respeito a patamares de retorno. Além disso, uma loja na Vila Olímpia, com o formato híbrido, onde temos parte da área de vendas com o feminino e outra parte com masculino. Esse comportamento é natural, continuaremos apresentando no decorrer dos próximos anos; ou seja, cada vez um mix composto por diferentes formatos para atingir as 40 lojas por ano no decorrer desses próximos quatro anos. No slide seguinte, número dez, temos a posição do real estate da Companhia. Na parte superior do slide, o desempenho do shopping Midway Mall, que totalizou um EBITDA de R$44,6 milhões no decorrer de 2012, 13% maior que o número apresentado em 2011. Em relação aos imóveis próprios, a Companhia possui 46 lojas operando em imóveis próprios, dentro de um total de 169 lojas. No slide seguinte, número 11, temos os números consolidados do Grupo, começando pela receita líquida consolidada, que cresceu 13,7% nesse 4T, totalizando R$1,175 bilhão. No acumulado do ano, a receita líquida consolidada totalizou R$3,546 bilhões, com crescimento de 16,4%. Vale mencionar que neste número estão presentes também as receitas do Midway Mall e da Midway Financeira, demonstradas na parte inferior do slide. No slide seguinte, número 12, temos os números referentes ao lucro bruto consolidado do Grupo, que totalizou nesse 4T R$679 milhões, um crescimento de 16,6%. No acumulado do ano, o lucro bruto totalizou R$2,071 bilhões, com crescimento de 18,5%. O que chama a atenção é que no 4T houve uma expansão importante de margem bruta de mercadoria, saindo de 52,8% para 54,4%, um crescimento de 160 b.p. No acumulado do ano, a margem bruta de mercadorias também expandiu, passando de 53,1% em 2011 para 53,4%. 4

No slide seguinte, número 13, vemos os números referentes às despesas operacionais do Grupo, que totalizaram R$373 milhões nesse 4T12, com crescimento de 13,9%. No acumulado do ano, as despesas operacionais totalizaram R$1,27 bilhão, com crescimento de 15,6%. Aqui é importante ressaltar que, no decorrer do ano, houve uma diluição de despesa operacional em relação à receita líquida, que saiu de 36,1% em 2011 para 35,8% no decorrer de 2012. O que está por trás dessa diluição é um controle muito rígido por parte da Companhia em relação à despesa operacional, principalmente porque a Companhia se encontra em um processo de expansão, onde as despesas provenientes de loja nova pressionam a rentabilidade de curto prazo. Tem mais de dois anos que a Companhia não mede esforços no controle do crescimento e do gerenciamento dessas despesas operacionais. O resultado disso aparece nos números de despesas operacionais por m² presentes na parte inferior do slide, onde o crescimento no trimestre foi de apenas 0,9%, o mesmo apresentado no decorrer de todo o ano de 2012. Se olharmos no decorrer dos últimos dois anos, o crescimento por m² fica bastante abaixo dos índices de inflação. No slide de número 14 temos a abertura do EBITDA ajustado da Companhia. O EBITDA neste 4T totalizou R$284,8 milhões, um crescimento de 15,4%, e no ano apresentou crescimento de 8,2%, totalizando R$700 milhões. A margem EBITDA sobre a receita líquida de mercadorias expandiu no decorrer do 4T, passando de 28,6% para 29,1%, e finalizou o ano em 25%. No slide seguinte, temos os números referentes ao lucro líquido consolidado. O lucro líquido nesse 4T de R$170,9 milhões, um crescimento de 16,7%, com uma margem líquida de 14,5%. No acumulado do ano, R$365,6 milhões, levemente superior aos R$363 milhões referentes a 2011. No slide seguinte, apresentamos a abertura do endividamento líquido da Companhia ao final de 2012. O endividamento líquido ao final de 2012 totalizou R$264 milhões, ante R$347 milhões referentes ao final de 2011. Essa melhora líquida é consequência de uma série de trabalhos realizados, principalmente no que diz respeito à estrutura de capital de giro. Uma série de esforços foi feita principalmente na parte industrial, revendo estrutura, revendo mix, direcionando mais itens básicos para importados e abrindo capacidade de produção para itens modais, onde faz sentido trabalhar com lead times mais reduzidos. O efeito disso é um estoque mais alinhado, uma produção mais direcionada e calibrada exatamente para o que a Riachuelo precisa. Todo esse trabalho em relação à Guararapes gerou um efeito positivo no caixa de R$160 milhões no decorrer de 2012. O efeito disso é que, mesmo com o investimento em ativos fixos de R$270 milhões, a Companhia melhorou seus números de endividamento líquido, e naturalmente os seus números do capital de giro. No slide seguinte, número 17, temos a abertura do CAPEX, de R$270 milhões, como eu mencionei, 87% deste valor destinados à Riachuelo, e a grande parte, a grande maioria destinada à abertura de novas lojas. 5

No slide seguinte, número 18, temos o total de colaboradores do Grupo, que totalizou 36.953 pessoas ao final de 2012, 0,6% menor que o número encerrado em 2011, e aí, como mencionei, fica claro o ajuste de estrutura na parte industrial, porém compensado pelo crescimento de colaboradores na Riachuelo em função da abertura de novas lojas. Seriam esses os nossos comentários, e a partir de agora todos nós aqui presentes estamos disponíveis para a nossa conversa. Obrigado. Andrea Teixeira, JP Morgan: Eu queria saber se vocês podem nos dar uma ideia de como está o começo do ano. Relacionado também ao plano, vocês tiveram abertura recorde este ano, e também estão com essa nova loja que vocês abriram, da Riachuelo Mulher. Se vocês pudessem nos dar uma ideia de CAPEX para esse ano e plano de abertura. E por último, a terceira pergunta seria a respeito do crédito, se a qualidade do crédito está melhorando agora. Eu imagino que vocês ainda não estão no patamar que já aconteceu de provisão de devedores duvidosos, mas se vocês pudessem dar uma ideia de como está o início desse ano, se já está melhorando, se vocês estão confortáveis com esse colchão que vocês fizeram. Eu observei, obviamente, que vocês estão sempre acima do que o Banco Central recomenda, então se a qualidade que vocês estão vendo dos write downs mais recentes está em linha com essa previsão. Obrigada. Bom dia, Andrea. Em relação à performance de vendas nesse 1T, acho que é importante ressaltar que os principais elementos por trás do desempenho no 4T foram, como eu mencionei, uma diferença importante entre algumas regiões; o Nordeste crescendo de forma mais tímida, e algumas outras regiões, como o Sul, crescendo de forma mais acentuada. Além disso, a Companhia vem preparando seu centro de distribuição para toda a reposição por SKU, todo o trabalho que vem sendo a implementação dos conceitos de fast fashion. Isso obviamente causa uma série de mudanças, uma série de alterações na operação do CD, o que é natural, principalmente em períodos de grandes volumes, você sentir um pouco esses efeitos na operação. Vale lembrar que hoje 20% do mix da Companhia, que são os produtos de VP, de Vale a Pena, já estão dentro desse sistema de reposição mais avançado, e até o final do ano todos os itens básicos migrarão também para essa reposição por SKU ancorada nesses conceitos. Então, até o final do ano devemos ter em torno de 30% a 35% do mix financeiro debaixo desse guarda-chuva de maior eficiência operacional. Nesse 1T, o que observamos claramente é uma melhora com relação a esse 4T. Posso dizer que os números presentes que observamos em janeiro, fevereiro e até a metade de março são números melhores do que os apresentados no crescimento em loja a loja no 4T. 6

Em relação ao nosso plano de abertura, o CAPEX deste ano deve ficar próximo de R$450 milhões. Esse número contempla investimentos para 38 lojas novas; faremos uma média de 40 novas lojas por ano no decorrer desses quatro próximos anos. É claro que esse número de 38 também já considera parte de alguns projetos que estão contratados para 2012 migrando para o ano seguinte, porque sempre trabalhamos com uma margem de manobra em relação à conclusão das obras por parte dos shoppings. 38 já é um número que já considera essa parte de manobras. Se todos os projetos foram entregues na data combinada, é provável que esse número ultrapasse, inclusive, os 40 projetos. E eu diria que esse patamar de investimento deve ser um patamar presente no decorrer dos próximos anos por conta desse novo volume de lojas novas; claro, oscilando um pouco para mais, um pouco para menos, principalmente em relação à quantidade de reformas que você está disposto a fazer no ano. Este ano teremos algumas reformas, também já presentes neste valor que eu mencionei, de R$450 milhões. Vale a pena ressaltar, no que diz respeito a esse ritmo muito mais forte de abertura de lojas, o cuidado da Companhia na escolha desses novos projetos. A Companhia tem sido bastante rigorosa no critério de aprovação dessas novas lojas, exatamente pelo investimento ser importante, pelo ritmo de crescimento daqui para frente ser muito relevante. E sabemos que, na hora em que você olha para a despesa operacional, as duas principais despesas de uma operação como a nossa, sem dúvida alguma, são pessoal e custo de ocupação. Se você não ficar muito atento a esses elementos, você acaba em um ritmo de crescimento muito acentuado, entregando um pouco de rentabilidade no curto prazo. Por isso a grande atenção em controle de despesa operacional, e o cuidado bastante forte em relação aos patamares de retorno desses novos projetos. Para que um novo projeto seja aprovado, ele precisa trazer, no nosso caso, uma TIR mínima nominal de 20% ao ano. Passando para a sua terceira pergunta, em relação à posição de crédito, ao nível de provisionamento em relação à carteira, o que observamos é que nesse 4T o nível de perda real já foi menor do que no 3T. A tendência nesse 1T continua declinante, continuamos observando esse número cair no decorrer do 1T, e esperamos encerrar o ano de 2013 em um patamar bem melhor do que encerramos o ano de 2012. Em relação a estoques de provisão em relação à carteira, a Companhia tem um critério conservador. Costumamos provisionar exatamente o nível de perda real ou uma média entre o real, do momento e o projetado em seis meses. Exatamente referente a 2012, encerramos o ano com um estoque de provisão em relação à carteira em 7,4%, em linha com o nível de perda real, que foi de 7,5%, mas observamos neste 1T uma melhora desse indicador. 7

Não podemos esquecer também que há outra operação nova acontecendo, que é o crescimento da operação do cartão bandeira. Para você ter uma ideia, o spending na operação do cartão bandeira em 2012 foi aproximadamente R$650 milhões, deve crescer bastante em 2013, e há que se contemplar também o valor absoluto da inadimplência desta operação, que é crescente. Obviamente é uma operação rentável, mas se olhar especificamente só para a linha de perda e provisionamento, há também a presença dessa nova operação, que estará presente no decorrer de todo 2013. Andrea Teixeira: Obrigada. Só um follow-up sobre o que você comentou sobre as vendas, entendi me corrija se eu estiver errada que está havendo uma ligeira melhora no 1T nas vendas. Se eu tentar reconciliar também os 3,5% que você teve de same-store sales, e também o comentário do Vale a Pena, eu estou vendo que obviamente o consumidor está mais receoso, ele está tentando ter mais utilidade na compra dele, e vocês realmente encaixam bem com esse perfil. Me ajude a entender um pouco do tráfego, de como você decompõe esses 3,5%: você está tendo muito mais volume de tráfego em relação ao mix, e o mix, em função do Vale a Pena, provavelmente está indo para um valor um pouco mais baixo? E como deveríamos pensar isso para 2013? Andrea, na hora que observamos nosso mix, realmente aceleramos a presença de Vale a Pena. Claro que não podemos esquecer que, quando aceleramos essa questão do Vale a Pena, compusemos todo um ambiente modal. Não é só trazer uma cara básica para a loja; aumentamos a quantidade de VPs, mas incorporando o VP no mix em um ambiente bastante modal. Na hora em que olhamos os números específicos desse crescimento, observamos que, por exemplo, 2012 não foi um ano de crescimento de same-store ancorado em preço. Pelo contrário, a média de crescimento de preço ficou entre zero e 1%, até porque nos últimos dois, três anos viemos entregando same-store praticamente ancorado em expansão de preço, por conta de toda a melhora do mix constatada, por conta de aumento de importados etc. Eu diria que sim, houve mais vendas de Vale a Pena, porque o Vale a Pena trouxe um preço médio um pouco menor, mas o mix continua com aquele aspecto modal. Nós tomamos muito cuidado com isso. O exemplo clássico, por exemplo, é o lançamento da nossa nova coleção. Demos um foco nos VPs novamente, mas sempre composto com elementos modais. Para quem teve a oportunidade de olhar nosso catálogo, isso fica bastante evidente. Outro aspecto em relação ao desempenho do nosso same-store no 4T, que é um pouco parecido ainda com o que aconteceu no 3T, é um distanciamento de performance do feminino em relação aos outros departamentos. Feminino continua sendo destaque do período, assim como foi no 3T, e acho que isso tem tudo a ver com 8

esse aditivo de moda, com os investimentos que têm sido feitos, principalmente ancorados no departamento feminino. Andrea Teixeira: E vocês estão com alguma expectativa de fazer algum lançamento como vocês fizeram o blockbuster dos Fashion Five, alguma coisa para o inverno? Deveríamos esperar o mesmo ritmo de design aspiracional que vocês tiveram no passado, ou mais moderado em função do VP? Acho que uma coisa não elimina a outra, mas só por curiosidade. Andrea, a estratégia em relação à parceria com estilistas renomados continua a mesma. Nosso principal objetivo é associar cada vez mais a marca Riachuelo a componentes realmente modais; sinalizar para o consumidor que dentro da Riachuelo tem moda, e moda para valer. Por exemplo, quando fazemos uma campanha com Oskar Metsavaht, com a Cris Barros, sabemos que nosso consumidor padrão não conhece esses estilistas, e a ideia é apresentá-los para este consumidor. O intuito é simplesmente ir gradualmente comunicando ao consumidor em geral que tem moda para valer dentro da Riachuelo. Romper um pouco com aquela imagem da loja de departamento de roupa da década de 80, da década de 90, que era muito associada a elementos básicos e com preço. Sim, queremos ter preço competitivo, mas queremos sinalizar cada vez mais e com mais intensidade para o consumidor que tem moda para valer, e por isso essa apresentação de top designers para o nosso consumidor. Essa tendência continua para 2013, ainda não abriremos especificamente os nomes, mas sem dúvida alguma continuará presente na estratégia da Companhia para 2013. Andrea Teixeira: Muito obrigada. Vitor Paschoal, Itaú BBA: Bom dia. Obrigado pela oportunidade. Uma pergunta rápida: se vocês pudessem passar o breakdown, grosso modo, das 40 lojas nos próximos quatro anos entre o modelo tradicional, o compacto e a Riachuelo Mulher. Obrigado. Vítor, bom dia. O que vamos observar no decorrer desses quatro anos, e como já começamos a observar nos números reportados em 2012 e em parte 2011, é que cada vez mais a Companhia abre lojas em formatos diferenciados, como você perguntou, e naturalmente, a área média da Companhia da abertura dessas novas lojas tem caído. Em 2012, por exemplo, a área média foi de 2.000 m 2, sendo que a Companhia historicamente tem uma área média de vendas de 2.500 m 2. 9

O que vai acontecer daqui para frente, é claro que quando você se propõe a abrir 40 lojas por ano, um ritmo muito mais acentuado, você precisa estar preparado para diferentes mercados e diferentes situações. Quando entramos em um município novo, uma cidade nova, normalmente entramos com uma loja compacta, de 1.500 m 2, já que cortamos o mix na horizontal; ou seja, tendemos a mostrar para o cliente toda a nossa variedade de produtos. Quando entramos em mercados ou shoppings muito mais competitivos e com áreas de vendas mais disputadas, inclusive, aí sim cabe a oportunidade dos formatos bem mais compactos, como a Riachuelo Mulher, como esse formato híbrido que abrimos no Vila Olímpia, porque aí mostramos todas as nossas armas, o que temos de melhor, em uma área mais reduzida. Estamos falando aí de uma área média de 500 a 800 m 2, dependendo do formato. Então, o que vamos começar a observar em 2013 é um natural aumento de participação desses formatos diferenciados dentro do mix. Eu diria que em 2013 a grande maioria ainda é formato tradicional. Acho que a participação entre os formatos vai ficar muito parecida com a que foi em 2012, mas no decorrer de 2014, 2015, 2016, já começaremos a ver um cenário meio a meio; ou seja, metade das lojas em um formato tradicional, mas mesmo o tradicional cada vez mais tendendo a um formato mais próximo dos 2.500 m 2 em vez de lojas que superem os 3.000 m 2, e mais presença das lojas menores, e principalmente compactas. Vitor Paschoal: OK. Muito obrigado. Operador: A sessão de perguntas e respostas está encerrada. Gostaria de passar a palavra ao Sr. Tulio Queiroz para suas considerações finais. Gostaria de mais uma vez agradecer a participação de todos, e dizer que toda a equipe aqui presente continua disponível através dos nossos contatos de RI. Muito obrigado, e bom dia a todos. Operador: Obrigado. A teleconferência dos resultados do 4T12 da Guararapes Riachuelo está encerrada. Por favor, desconectem suas linhas agora. Este documento é uma transcrição produzida pela MZ. A MZ faz o possível para garantir a qualidade (atual, precisa e completa) da transcrição. Entretanto, a MZ não se responsabiliza por eventuais falhas, já que o texto depende da qualidade do áudio e da clareza discursiva dos palestrantes. Portanto, a MZ não se responsabiliza por eventuais danos ou prejuízos que possam surgir com o uso, acesso, segurança, manutenção, distribuição e/ou transmissão desta transcrição. Este documento é uma transcrição simples e não reflete nenhuma opinião de investimento da MZ. Todo o conteúdo deste documento é de responsabilidade total e exclusiva da empresa que realizou o evento transcrito pela MZ. Por favor, consulte o website de Relações com Investidor (e/ou institucional) da respectiva companhia para mais condições e termos importantes e específicos relacionados ao uso desta transcrição. 10