EEL 7100 Matrizes de Rede e Fluxo de Potência

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Transcrição:

EEL 7100 Matrizes de Rede e Fluxo de Potência Antonio Simões Costa UFSC - LABSPOT A. Simões Costa (UFSC - Labspot) 1 / 35

Introdução Fluxo de Potência: aplicativo mais utilizado no apoio à operação de SEPs; A. Simões Costa (UFSC - Labspot) 2 / 35

Introdução Fluxo de Potência: aplicativo mais utilizado no apoio à operação de SEPs; Método de Newton: A. Simões Costa (UFSC - Labspot) 2 / 35

Introdução Fluxo de Potência: aplicativo mais utilizado no apoio à operação de SEPs; Método de Newton: Boa convergência em problemas de uxo de potência; A. Simões Costa (UFSC - Labspot) 2 / 35

Introdução Fluxo de Potência: aplicativo mais utilizado no apoio à operação de SEPs; Método de Newton: Boa convergência em problemas de uxo de potência; Facilita a aplicação de esparsidade ) tempos de execução baixos; A. Simões Costa (UFSC - Labspot) 2 / 35

Introdução Fluxo de Potência: aplicativo mais utilizado no apoio à operação de SEPs; Método de Newton: Boa convergência em problemas de uxo de potência; Facilita a aplicação de esparsidade ) tempos de execução baixos; Fluxo de Potência Desacoplado Rápido: A. Simões Costa (UFSC - Labspot) 2 / 35

Introdução Fluxo de Potência: aplicativo mais utilizado no apoio à operação de SEPs; Método de Newton: Boa convergência em problemas de uxo de potência; Facilita a aplicação de esparsidade ) tempos de execução baixos; Fluxo de Potência Desacoplado Rápido: Aplicável a redes elétricas com alta relação X /R; A. Simões Costa (UFSC - Labspot) 2 / 35

Introdução Fluxo de Potência: aplicativo mais utilizado no apoio à operação de SEPs; Método de Newton: Boa convergência em problemas de uxo de potência; Facilita a aplicação de esparsidade ) tempos de execução baixos; Fluxo de Potência Desacoplado Rápido: Aplicável a redes elétricas com alta relação X /R; Não requer refatoração da matriz de coe cientes; A. Simões Costa (UFSC - Labspot) 2 / 35

Introdução Fluxo de Potência: aplicativo mais utilizado no apoio à operação de SEPs; Método de Newton: Boa convergência em problemas de uxo de potência; Facilita a aplicação de esparsidade ) tempos de execução baixos; Fluxo de Potência Desacoplado Rápido: Aplicável a redes elétricas com alta relação X /R; Não requer refatoração da matriz de coe cientes; Maior número de iterações, porém menor tempo total de execução. A. Simões Costa (UFSC - Labspot) 2 / 35

Matrizes de Rede Modelos para Representação da Rede Modelo Barra-Ramo para redes elétricas; Conceito de barra seções de barra de subestações; Representação da conectividade de redes elétricas. A. Simões Costa (UFSC - Labspot) 3 / 35

Matrizes de Rede Con guração de Redes Elétricas A. Simões Costa (UFSC - Labspot) 4 / 35

Matrizes de Rede Matriz de Incidência Ramos-Barras (A) - I Relaciona as tensões nos ramos às tensões nodais: V` = A V barra Dimensão de A : n` N, onde: n` : número de ramos da rede elétrica; N : número de barras da rede. A = [a ij ], tal que: 8 < a ij = : +1, se a barra j é a barra inic. do ramo i; 1, se a barra j é a barra nal. do ramo i; 0, se o ramo i não incidir na barra j. De nição requer orientação dos ramos; A. Simões Costa (UFSC - Labspot) 5 / 35

Matrizes de Rede Matriz de Incidência Ramos-Barras (A) - II Orientação dos ramos induzida pela forma como os dados de ramo são lidos nos programas aplicativos. Tipicamente: barra de origem do ramo, barra de destino do ramo, impedância série, susceptância shunt, etc. Exemplo: 1 2 1 3 3 2 4 5 4 2 A = 6 4 1 0 1 0 1 1 0 0 0 1 1 0 0 0 1 1 0 1 0 1 3 7 5 A. Simões Costa (UFSC - Labspot) 6 / 35

Matrizes de Rede Matriz de Admitâncias Primitivas Matriz diagonal contendo as admitâncias que caracterizam cada ramo do grafo que modela a rede elétrica: 2 3 Y prim = 6 4 y`1 y`2... 7 5 y`nl Elementos transversais ( shunt ), se existirem, devem ser considerados tanto em A quanto em Y prim. A. Simões Costa (UFSC - Labspot) 7 / 35

Matriz de Admitância das Barras - I Formulação nodal para a rede elétrica: J barra = Y barra V barra J barra : Vetor de injeções de correntes nas barras; Y barra : Matriz (N N) de impedância das barras; V barra : Vetor das tensões nodais. Mostra-se que: Y barra = A T Y prim A Cada ramo longitudinal i j da rede contribui para 4 posições em Y barra : (i, i), (i, j), (j, i) e (j, j); Um elemento transversal que conecta a barra i à terra contribui apenas para o elemento (i, i) de Y barra ; A. Simões Costa (UFSC - Labspot) 8 / 35

Matriz de Admitância das Barras - II Consideração de elementos transversais ( shunts ) - I 1 1 3 2 2 4 3 5 6 7 4 Criar barrra adicional (N + 1) para representar nó terra; A. Simões Costa (UFSC - Labspot) 9 / 35

Matriz de Admitância das Barras - II Consideração de elementos transversais ( shunts ) - I 1 1 3 2 2 4 3 5 6 7 4 Criar barrra adicional (N + 1) para representar nó terra; Elementos transversais conectados entre barra terminal da LT e nó terra; A. Simões Costa (UFSC - Labspot) 9 / 35

Matriz de Admitância das Barras - II Consideração de elementos transversais ( shunts ) - I 1 1 3 2 2 4 3 5 6 7 4 Criar barrra adicional (N + 1) para representar nó terra; Elementos transversais conectados entre barra terminal da LT e nó terra; Matrizes A e Y prim alteradas correspondentemente. A. Simões Costa (UFSC - Labspot) 9 / 35

Matriz de Admitância das Barras - III Consideração de elementos transversais ( shunts ) - II Alterações na matriz de incidência ramos-barras: 2 3 1 0 1 0 0 1 1 0 0 0 0 1 1 0 0 A = 0 0 1 1 0 6 0 1 0 1 0 7 4 0 1 0 0 1 5 0 0 0 1 1 A. Simões Costa (UFSC - Labspot) 10 / 35

Matriz de Admitância das Barras - III Consideração de elementos transversais ( shunts ) - II Alterações na matriz de incidência ramos-barras: 2 3 1 0 1 0 0 1 1 0 0 0 0 1 1 0 0 A = 0 0 1 1 0 6 0 1 0 1 0 7 4 0 1 0 0 1 5 0 0 0 1 1 Alterações na matriz de admitâncias primitivas: Y prim = diagfy`1, y`2,..., y`nl, y shunt,5 /2, y shunt,5 /2g A. Simões Costa (UFSC - Labspot) 10 / 35

Matriz de Admitância das Barras - III Consideração de elementos transversais ( shunts ) - II Alterações na matriz de incidência ramos-barras: 2 3 1 0 1 0 0 1 1 0 0 0 0 1 1 0 0 A = 0 0 1 1 0 6 0 1 0 1 0 7 4 0 1 0 0 1 5 0 0 0 1 1 Alterações na matriz de admitâncias primitivas: Y prim = diagfy`1, y`2,..., y`nl, y shunt,5 /2, y shunt,5 /2g Matriz Y barra é então calculada da forma usual (Y barra = A T Y prim A), e posteriormente a linha e a coluna (N + 1) é descartada. A. Simões Costa (UFSC - Labspot) 10 / 35

Matriz de Admitância das Barras - IV Mesmo se as impedâncias transversais forem desprezadas, os elementos diagonais de Y barra são não-nulos (supondo que todas as barras têm pelo menos um ramo longitudinal incidente); Um elemento fora da diagonal Y ij será não-nulo sse as barras i e j estão conectadas por um ramo da rede; Em sistemas de potência reais, a grande maioria dos elementos de Y barra é igual a zero, ou seja, Y barra é esparsa. em termos computacionais, é preferível não se utilizar a fórmula Y barra = A T Y prim A e sim utilizar um algoritmo que faz uso das observações acima sobre a estrutura de Y barra. A. Simões Costa (UFSC - Labspot) 11 / 35

Algoritmo para montar Ybarra (I) Dados: número de ramos, n`; Admitância série complexa do ramo `, y série (`), ` = 1, n`; Susceptância transversal total do ramo ` (complexa), y shunt (`), ` = 1, n`; Lista de barras iniciais e nais dos ramos, na(`) e nb(`), ` = 1, n`. A. Simões Costa (UFSC - Labspot) 12 / 35

Algoritmo para montar Ybarra (II) Y barra (:, :) = 0 para ` = 1 : n` i = na(`) j = nb(`) Y barra (i, i) = Y barra (i, i) + y série (`) + y shunt (`)/2 Y barra (j, j) = Y barra (j, j) + y série (`) + y shunt (`)/2 Y barra (i, j) = Y barra (i, j) y série (`) Y barra (j, i) = Y barra (j, i) y série (`) m A. Simões Costa (UFSC - Labspot) 13 / 35

Fluxo de Potência (I) Potências ativa e reativa injetadas nas barras: o que fornece: P i (V, δ) + jq i (V, δ) = V i I i = V i N (Y barra ) ik V k k=1 P i (V, δ) = V i k ɛω i (G ik cos δ ik +B ik sen δ ik )V k Q i (V, δ) = V i k ɛω i (G ik sen δ ik B ik cos δ ik )V k onde: δ ik = δi δ k (Y barra ) ik = Gik + j B ik A. Simões Costa (UFSC - Labspot) 14 / 35

Fluxo de Potência (II) Potências ativas e/ou reativas nas barras são especi cadas; Objetivo do FP: calcular as tensões complexas nas barras para que os resíduos de potência nas barras sejam iguais a zero. Variáveis de barra: P i = P espec i P i (V, δ) Q i = Q Espec i Q i (V, δ) A. Simões Costa (UFSC - Labspot) 15 / 35

Fluxo de Potência (III) Portanto, temos: 4 variáveis por barra e 2 equações para cada barra. Duas das variáveis devem ser especi cadas para que a solução do sistema seja determinada; Além disso, P i não pode ser especi cada em todas as barras, pois as perdas de transmissão são desconhecidas. Classi cação das barras: Barras PQ: P i e Q i são especi cados; Barras PV : P i e V i são especi cados; Barras V δ, ou de folga: V i e δ i são especi cados. A. Simões Costa (UFSC - Labspot) 16 / 35

Equações do Problema de Fluxo de Potência Equações para as barras PQ: Equações para as barras PV : P i = P espec i P i (V, δ) = 0 Q i = Q espec i Q i (V, δ) = 0 P i = P espec i P i (V, δ) = 0 Nenhuma equação é necessária para a barra de folga. O método de Newton-Raphson é utilizado para resolver o sistema de equações acima. A. Simões Costa (UFSC - Labspot) 17 / 35

Método de Newton-Raphson - I Fundamentos - Solução de equação não linear Deseja-se resolver a seguinte equação, onde f é não-linear e x é escalar: f (x) = 0 A. Simões Costa (UFSC - Labspot) 18 / 35

Método de Newton-Raphson - I Fundamentos - Solução de equação não linear Deseja-se resolver a seguinte equação, onde f é não-linear e x é escalar: f (x) = 0 Função f é expandida em série de Taylor em torno de um ponto x k e posteriormente truncada no termo de 1a. ordem: f (x) f (x k ) + f 0 (x k ) x A. Simões Costa (UFSC - Labspot) 18 / 35

Método de Newton-Raphson - I Fundamentos - Solução de equação não linear Deseja-se resolver a seguinte equação, onde f é não-linear e x é escalar: f (x) = 0 Função f é expandida em série de Taylor em torno de um ponto x k e posteriormente truncada no termo de 1a. ordem: f (x) f (x k ) + f 0 (x k ) x Solução iterativa: x = f (x k ) / f 0 (x k ), x k+1 = x k + x A. Simões Costa (UFSC - Labspot) 18 / 35

Método de Newton-Raphson - II Aplicação à solução de sistemas genéricos de equações não-lineares Deseja-se agora resolver um sistema de n equações não-lineares a n incógnitas: f(x) = 0 A. Simões Costa (UFSC - Labspot) 19 / 35

Método de Newton-Raphson - II Aplicação à solução de sistemas genéricos de equações não-lineares Deseja-se agora resolver um sistema de n equações não-lineares a n incógnitas: f(x) = 0 A solução pelo método de Newton-Raphson fornece: x k+1 = x k + x, F(x k ) x = f(x k ) onde F(x k ) = h fi x j i x=xk é a matriz Jacobiana de f(x). A. Simões Costa (UFSC - Labspot) 19 / 35

Método de Newton-Raphson - III Solução de sistemas de equações não-lineares em 2 conjuntos de incógnitas Suponha que agora têm-se dois conjuntos de equações não-lineares, funções de dois conjuntos de incóginitas de natureza distinta: f 1 (x 1, x 2 ) = 0 f 2 (x 1, x 2 ) = 0 A. Simões Costa (UFSC - Labspot) 20 / 35

Método de Newton-Raphson - III Solução de sistemas de equações não-lineares em 2 conjuntos de incógnitas Suponha que agora têm-se dois conjuntos de equações não-lineares, funções de dois conjuntos de incóginitas de natureza distinta: f 1 (x 1, x 2 ) = 0 f 2 (x 1, x 2 ) = 0 Neste caso, a aplicação do método de N-R fornece " # F 11 (x k 1, xk 2 ) F 12(x k 1, xk 2 ) " x1 F 21 (x k 1, xk 2 ) F 22(x k 1, xk 2 ) = x 2 f 1 (x k 1, xk 2 ) f 2 (x k 1, xk 2 ) # onde F ij (x k 1, xk 2 ) = f i (x 1, x 2 ) x j x1 =x k 1,x 2=x k 2 A. Simões Costa (UFSC - Labspot) 20 / 35

Aplicação ao Problema de Fluxo de Potência - I Nosso objetivo é resolver o sistema de equações não-lineares composto por A. Simões Costa (UFSC - Labspot) 21 / 35

Aplicação ao Problema de Fluxo de Potência - I Nosso objetivo é resolver o sistema de equações não-lineares composto por Equações para as barras PQ e PV : P i = P espec i P i (V, δ) = 0 A. Simões Costa (UFSC - Labspot) 21 / 35

Aplicação ao Problema de Fluxo de Potência - I Nosso objetivo é resolver o sistema de equações não-lineares composto por Equações para as barras PQ e PV : Equações para as barras PQ: P i = P espec i P i (V, δ) = 0 Q i = Q espec i Q i (V, δ) = 0 A. Simões Costa (UFSC - Labspot) 21 / 35

Aplicação ao Problema de Fluxo de Potência - I Nosso objetivo é resolver o sistema de equações não-lineares composto por Equações para as barras PQ e PV : Equações para as barras PQ: P i = P espec i P i (V, δ) = 0 Q i = Q espec i Q i (V, δ) = 0 Portanto: Equações de pot. ativa! f 1 = 0 Equações de pot. reativa! f 2 = 0 δ, V! x 1, x 2 A. Simões Costa (UFSC - Labspot) 21 / 35

Aplicação ao Problema de Fluxo de Potência - II Consequentemente, o sistema de equações do método de N-R " # F11 F 12 x1 f = 1 (x k 1, xk 2 ) F 21 F 22 x 2 f 2 (x k 1, xk 2 ) A. Simões Costa (UFSC - Labspot) 22 / 35

Aplicação ao Problema de Fluxo de Potência - II Consequentemente, o sistema de equações do método de N-R " # F11 F 12 x1 f = 1 (x k 1, xk 2 ) F 21 F 22 x 2 f 2 (x k 1, xk 2 ) pode ser re-escrito como H N δpv e PQ J L ( V/V) PQ = PPV e PQ Q PQ onde H = P PV e PQ δ J = Q PQ δ N = V P PV e PQ V L = V Q PQ V A. Simões Costa (UFSC - Labspot) 22 / 35

Aplicação ao Problema de Fluxo de Potência - II Consequentemente, o sistema de equações do método de N-R " # F11 F 12 x1 f = 1 (x k 1, xk 2 ) F 21 F 22 x 2 f 2 (x k 1, xk 2 ) pode ser re-escrito como H N δpv e PQ J L ( V/V) PQ = PPV e PQ Q PQ onde H = P PV e PQ δ N = V P PV e PQ V J = Q PQ δ L = V Q PQ V Observar: (i) Sinal do vetor independente; (ii) V/V. A. Simões Costa (UFSC - Labspot) 22 / 35

Cálculo dos Elementos de H, J, N e L - I Submatriz H : H ii = P i / δ i = Vi 2 B ii k ɛω i V i V k (G ik sen δ ik B ik cos δ ik ) {z } Q calc i H ik = P i / δ k = V i V k (G ik sen δ ik B ik cos δ ik ) A. Simões Costa (UFSC - Labspot) 23 / 35

Cálculo dos Elementos de H, J, N e L - I Submatriz H : H ii = P i / δ i = Vi 2 B ii k ɛω i V i V k (G ik sen δ ik B ik cos δ ik ) {z } Q calc i Submatriz J : J ii = Q i / δ i = Vi 2 G ii + H ik = P i / δ k = V i V k (G ik sen δ ik B ik cos δ ik ) k ɛω i V i V k (G ik cos δ ik + B ik sen δ ik ) {z } P calc i J ik = Q i / δ k = V i V k (G ik cos δ ik + B ik sen δ ik ) A. Simões Costa (UFSC - Labspot) 23 / 35

Cálculo dos Elementos de H, J, N e L - II Submatriz N : N ii = V i ( P i / V i ) = Pi calc + Vi 2 G ii N ik = V k ( P i / V k ) = Pi calc + Vi 2 G ii A. Simões Costa (UFSC - Labspot) 24 / 35

Cálculo dos Elementos de H, J, N e L - II Submatriz N : Submatriz L : N ii = V i ( P i / V i ) = Pi calc + Vi 2 G ii N ik = V k ( P i / V k ) = Pi calc + Vi 2 G ii L ii = V i ( Q i / V i ) = Qi calc Vi 2 B ii L ik = V k ( Q k / V j ) = H ik A. Simões Costa (UFSC - Labspot) 24 / 35

Exercício: Formação da Matriz Jacobiana para FPNR (I) Dados de Barra 1 2 1 2 4 3 5 3 4 Barra de folga: barra 1 Barra PV: barra 3 Barras PQ: barras 2 e 4 Tabela 1: Dados de barra Barra V 0 \δ 0 P g + jq g P d + jq d 1(V-δ) 1, 00\0 o... + j... 0, 00 + j0, 00 2(P-Q) 1, 00\0 o 0, 0 + j0, 0 1, 50 + j0, 30 3(P-V) 1, 02\0 o 1, 20 + j... 0, 30 + j0, 00 4(P-Q) 1, 00\0 o 0, 0 + j0, 0 0, 50 + j0, 40 A. Simões Costa (UFSC - Labspot) 25 / 35

Exercício: Formação da Matriz Jacobiana para FPNR (II) Dados de Ramo 1 2 1 2 4 3 5 3 4 Barra de folga: barra 1 Barra PV: barra 3 Barras PQ: barras 2 e 4 Tabela 2: Dados de ramo Linha De Para Z série b shunt 1 1 3 0, 010 + j0, 10 0, 02 2 1 2 0, 020 + j0, 20 0, 01 3 2 3 0, 010 + j0, 10 0 4 3 4 0, 002 + j0, 40 0 5 2 4 0, 030 + j0, 20 0 A. Simões Costa (UFSC - Labspot) 26 / 35

Exercício: Formação da Matriz Jacobiana para FPNR (II) Etapas: 1 Formação da matriz Y barra ; A. Simões Costa (UFSC - Labspot) 27 / 35

Exercício: Formação da Matriz Jacobiana para FPNR (II) Etapas: 1 Formação da matriz Y barra ; 2 De nição da estrutura das submatrizes da matriz Jacobiana; A. Simões Costa (UFSC - Labspot) 27 / 35

Exercício: Formação da Matriz Jacobiana para FPNR (II) Etapas: 1 Formação da matriz Y barra ; 2 De nição da estrutura das submatrizes da matriz Jacobiana; 3 Cálculo das potências P calc i e Q calc i injetadas nas barras; A. Simões Costa (UFSC - Labspot) 27 / 35

Exercício: Formação da Matriz Jacobiana para FPNR (II) Etapas: 1 Formação da matriz Y barra ; 2 De nição da estrutura das submatrizes da matriz Jacobiana; 3 Cálculo das potências Pi calc e Qi calc injetadas nas barras; 4 Cálculo dos resíduos de potência ativa e reativa; A. Simões Costa (UFSC - Labspot) 27 / 35

Exercício: Formação da Matriz Jacobiana para FPNR (II) Etapas: 1 Formação da matriz Y barra ; 2 De nição da estrutura das submatrizes da matriz Jacobiana; 3 Cálculo das potências Pi calc e Qi calc injetadas nas barras; 4 Cálculo dos resíduos de potência ativa e reativa; 5 Cálculo dos valores numéricos dos elementos da matriz Jacobiana. A. Simões Costa (UFSC - Labspot) 27 / 35

Exercício: Formação da Matriz Jacobiana para FPNR (II) Matriz Ybarra Dados de ramo com admitâncias série: Tabela 2: Dados de ramo Linha De Para Z série y série b shunt 1 1 3 0, 010 + j0, 10 0, 9900 j9, 90 0, 02 2 1 2 0, 020 + j0, 20 0, 4950 j4, 95 0, 01 3 2 3 0, 010 + j0, 10 0, 9900 j9, 90 0 4 3 4 0, 002 + j0, 40 0, 0125 j2, 49 0 5 2 4 0, 030 + j0, 20 0, 7335 j4, 89 0 2 6 4 Matriz Y barra : 1, 48 j14, 84 0, 49 + j4, 95 0, 99 + j9, 90 0 0, 49 + j4, 95 2, 22 j19, 74 0, 99 + j9, 90 0, 73 + j4, 89 0, 99 + j9, 90 0, 99 + j9, 90 1, 99 j22, 29 0, 012 + j2, 50 0 0, 73 + j4, 89 0, 012 + j2, 50 0, 75 j7, 39 3 7 5 A. Simões Costa (UFSC - Labspot) 28 / 35

Exercício: Formação da Matriz Jacobiana para FPNR (III) Estrutura das submatrizes da matriz Jacobiana Submatriz H De nida como PPV H = e PQ =) H ik = P i δ δ k A. Simões Costa (UFSC - Labspot) 29 / 35

Exercício: Formação da Matriz Jacobiana para FPNR (III) Estrutura das submatrizes da matriz Jacobiana Submatriz H De nida como PPV H = e PQ =) H ik = P i δ δ k Linhas: correspondem a todas as barras exceto a barra de folga; A. Simões Costa (UFSC - Labspot) 29 / 35

Exercício: Formação da Matriz Jacobiana para FPNR (III) Estrutura das submatrizes da matriz Jacobiana Submatriz H De nida como PPV H = e PQ =) H ik = P i δ δ k Linhas: correspondem a todas as barras exceto a barra de folga; Colunas: correspondem aos ângulos de todas as barras 6= barra de folga; A. Simões Costa (UFSC - Labspot) 29 / 35

Exercício: Formação da Matriz Jacobiana para FPNR (III) Estrutura das submatrizes da matriz Jacobiana Submatriz H De nida como PPV H = e PQ =) H ik = P i δ δ k Linhas: correspondem a todas as barras exceto a barra de folga; Colunas: correspondem aos ângulos de todas as barras 6= barra de folga; Considerando que no exemplo a barra de folga é a barra 1 : 2 H 22 H 23 H 24 3 H = 4 H 32 H 33 H 34 5 H 42 H 43 H 44 A. Simões Costa (UFSC - Labspot) 29 / 35

Exercício: Formação da Matriz Jacobiana para FPNR (IV) Estrutura das submatrizes da matriz Jacobiana Submatriz J De nida como J = Q PQ δ =) J ik = Q i δ k A. Simões Costa (UFSC - Labspot) 30 / 35

Exercício: Formação da Matriz Jacobiana para FPNR (IV) Estrutura das submatrizes da matriz Jacobiana Submatriz J De nida como J = Q PQ δ =) J ik = Q i δ k Linhas: correspondem apenas às barra PQ; A. Simões Costa (UFSC - Labspot) 30 / 35

Exercício: Formação da Matriz Jacobiana para FPNR (IV) Estrutura das submatrizes da matriz Jacobiana Submatriz J De nida como J = Q PQ δ =) J ik = Q i δ k Linhas: correspondem apenas às barra PQ; Colunas: correspondem aos ângulos de todas as barras 6= barra de folga; A. Simões Costa (UFSC - Labspot) 30 / 35

Exercício: Formação da Matriz Jacobiana para FPNR (IV) Estrutura das submatrizes da matriz Jacobiana Submatriz J De nida como J = Q PQ δ =) J ik = Q i δ k Linhas: correspondem apenas às barra PQ; Colunas: correspondem aos ângulos de todas as barras 6= barra de folga; Para o exemplo (barra de folga = barra 1): J22 J J = 23 J 24 J 42 J 43 J 44 A. Simões Costa (UFSC - Labspot) 30 / 35

Exercício: Formação da Matriz Jacobiana para FPNR (V) Estrutura das submatrizes da matriz Jacobiana Submatriz N De nida como N = V P PV e PQ V =) N ik = V k P i V k A. Simões Costa (UFSC - Labspot) 31 / 35

Exercício: Formação da Matriz Jacobiana para FPNR (V) Estrutura das submatrizes da matriz Jacobiana Submatriz N De nida como N = V P PV e PQ V =) N ik = V k P i V k Linhas: correspondem a todas as barras exceto a barra de folga; A. Simões Costa (UFSC - Labspot) 31 / 35

Exercício: Formação da Matriz Jacobiana para FPNR (V) Estrutura das submatrizes da matriz Jacobiana Submatriz N De nida como N = V P PV e PQ V =) N ik = V k P i V k Linhas: correspondem a todas as barras exceto a barra de folga; Colunas: correspondem às tensões das barras PQ; A. Simões Costa (UFSC - Labspot) 31 / 35

Exercício: Formação da Matriz Jacobiana para FPNR (V) Estrutura das submatrizes da matriz Jacobiana Submatriz N De nida como N = V P PV e PQ V =) N ik = V k P i V k Linhas: correspondem a todas as barras exceto a barra de folga; Colunas: correspondem às tensões das barras PQ; Para o exemplo (barra de folga = barra 1): 2 N = 4 N 22 N 24 N 32 N 34 N 42 N 44 3 5 A. Simões Costa (UFSC - Labspot) 31 / 35

Exercício: Formação da Matriz Jacobiana para FPNR (VI) Estrutura das submatrizes da matriz Jacobiana Submatriz L De nida como L = V Q PQ V =) L ik = V k Q i V k A. Simões Costa (UFSC - Labspot) 32 / 35

Exercício: Formação da Matriz Jacobiana para FPNR (VI) Estrutura das submatrizes da matriz Jacobiana Submatriz L De nida como L = V Q PQ V =) L ik = V k Q i V k Linhas: correspondem apenas às barra PQ; A. Simões Costa (UFSC - Labspot) 32 / 35

Exercício: Formação da Matriz Jacobiana para FPNR (VI) Estrutura das submatrizes da matriz Jacobiana Submatriz L De nida como L = V Q PQ V =) L ik = V k Q i V k Linhas: correspondem apenas às barra PQ; Colunas: correspondem às tensões das barras PQ; A. Simões Costa (UFSC - Labspot) 32 / 35

Exercício: Formação da Matriz Jacobiana para FPNR (VI) Estrutura das submatrizes da matriz Jacobiana Submatriz L De nida como L = V Q PQ V =) L ik = V k Q i V k Linhas: correspondem apenas às barra PQ; Colunas: correspondem às tensões das barras PQ; Para o exemplo (barra de folga = barra 1): L22 L J = 24 L 42 L 44 A. Simões Costa (UFSC - Labspot) 32 / 35

Exercício: Formação da Matriz Jacobiana para FPNR (VII) Matriz Jacobiana calculada H F= J N L 2 = 6 4 19, 94 10, 10 4, 89 2, 20 0, 73 10, 10 22, 75 2, 55 1, 01 0, 013 4, 89 2, 55 7, 44 0, 73 0, 75 2, 24 1, 01 0, 73 19, 53 4, 89 0, 73 0, 013 0, 75 4, 89 7, 34 3 7 5 A. Simões Costa (UFSC - Labspot) 33 / 35

Algoritmo do Método de Newton-Raphson (I) 1 Inicializar contador k = 0 e sugerir valores iniciais para os módulos e ângulos das tensões nodais, V 0 e δ 0 ; A. Simões Costa (UFSC - Labspot) 34 / 35

Algoritmo do Método de Newton-Raphson (I) 1 Inicializar contador k = 0 e sugerir valores iniciais para os módulos e ângulos das tensões nodais, V 0 e δ 0 ; 2 Calcular os resíduos de potência ativa para as barras PV e PQ e de potência reativa para as barras PQ : P i = P espec i Q i = Q espec i P calc Q calc i (δ (k), V (k) ) i (δ (k), V (k) ) A. Simões Costa (UFSC - Labspot) 34 / 35

Algoritmo do Método de Newton-Raphson (I) 1 Inicializar contador k = 0 e sugerir valores iniciais para os módulos e ângulos das tensões nodais, V 0 e δ 0 ; 2 Calcular os resíduos de potência ativa para as barras PV e PQ e de potência reativa para as barras PQ : P i = P espec i Q i = Q espec i 3 Veri car convergência: se P calc Q calc i (δ (k), V (k) ) i (δ (k), V (k) ) P i > ε Q i > ε fazer k = k + 1 e ir para passo 4. Se não, a convergência foi alcançada: A. Simões Costa (UFSC - Labspot) 34 / 35

Algoritmo do Método de Newton-Raphson (I) 1 Inicializar contador k = 0 e sugerir valores iniciais para os módulos e ângulos das tensões nodais, V 0 e δ 0 ; 2 Calcular os resíduos de potência ativa para as barras PV e PQ e de potência reativa para as barras PQ : P i = P espec i Q i = Q espec i 3 Veri car convergência: se P calc Q calc i (δ (k), V (k) ) i (δ (k), V (k) ) P i > ε Q i > ε fazer k = k + 1 e ir para passo 4. Se não, a convergência foi alcançada: Calcular uxos de potência nos ramos; A. Simões Costa (UFSC - Labspot) 34 / 35

Algoritmo do Método de Newton-Raphson (I) 1 Inicializar contador k = 0 e sugerir valores iniciais para os módulos e ângulos das tensões nodais, V 0 e δ 0 ; 2 Calcular os resíduos de potência ativa para as barras PV e PQ e de potência reativa para as barras PQ : P i = P espec i Q i = Q espec i 3 Veri car convergência: se P calc Q calc i (δ (k), V (k) ) i (δ (k), V (k) ) P i > ε Q i > ε fazer k = k + 1 e ir para passo 4. Se não, a convergência foi alcançada: Calcular uxos de potência nos ramos; Imprimir Resultados; A. Simões Costa (UFSC - Labspot) 34 / 35

Algoritmo do Método de Newton-Raphson (I) 1 Inicializar contador k = 0 e sugerir valores iniciais para os módulos e ângulos das tensões nodais, V 0 e δ 0 ; 2 Calcular os resíduos de potência ativa para as barras PV e PQ e de potência reativa para as barras PQ : P i = P espec i Q i = Q espec i 3 Veri car convergência: se P calc Q calc i (δ (k), V (k) ) i (δ (k), V (k) ) P i > ε Q i > ε fazer k = k + 1 e ir para passo 4. Se não, a convergência foi alcançada: Calcular uxos de potência nos ramos; Imprimir Resultados; FIM. A. Simões Costa (UFSC - Labspot) 34 / 35

Algoritmo do Método de Newton-Raphson (II) 4. Formar a matriz Jacobiana H J N L A. Simões Costa (UFSC - Labspot) 35 / 35

Algoritmo do Método de Newton-Raphson (II) 4. Formar a matriz Jacobiana H J N L 5. Resolver o sistema linear H N δpv e PQ J L ( V/V) PQ = PPV e PQ Q PQ A. Simões Costa (UFSC - Labspot) 35 / 35

Algoritmo do Método de Newton-Raphson (II) 4. Formar a matriz Jacobiana H J N L 5. Resolver o sistema linear H N δpv e PQ J L ( V/V) PQ = PPV e PQ Q PQ 6. Atualizar as tensões nodais: δ (k) = δ (k 1) + δ V (k) = V (k 1) + V A. Simões Costa (UFSC - Labspot) 35 / 35

Algoritmo do Método de Newton-Raphson (II) 4. Formar a matriz Jacobiana H J N L 5. Resolver o sistema linear H N δpv e PQ J L ( V/V) PQ = PPV e PQ Q PQ 6. Atualizar as tensões nodais: δ (k) = δ (k 1) + δ V (k) = V (k 1) + V 7. Para as barras PV, veri car os limites de geração de potência reativa: se Qi calc está fora dos limites, xar Q i no limite violado e tratar a barra i como barra PQ; A. Simões Costa (UFSC - Labspot) 35 / 35

Algoritmo do Método de Newton-Raphson (II) 4. Formar a matriz Jacobiana H J N L 5. Resolver o sistema linear H N δpv e PQ J L ( V/V) PQ = PPV e PQ Q PQ 6. Atualizar as tensões nodais: δ (k) = δ (k 1) + δ V (k) = V (k 1) + V 7. Para as barras PV, veri car os limites de geração de potência reativa: se Qi calc está fora dos limites, xar Q i no limite violado e tratar a barra i como barra PQ; 8. Retornar ao passo 2. A. Simões Costa (UFSC - Labspot) 35 / 35