Unesp Universidade Estadual Paulista Faculdade de Ciências e Letras Campus de Assis. Alonso Bezerra de Carvalho

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Transcrição:

Unesp Universidade Estadual Paulista Faculdade de Ciências e Letras Campus de Assis Alonso Bezerra de Carvalho alonsoprofessor@yahoo.com.br ÉTICA NAS RELAÇÕES HUMANAS NO AMBIENTE DE TRABALHO

Eu prefiro ser Essa metamorfose ambulante Eu prefiro ser Essa metamorfose ambulante Do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo Do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo Eu quero dizer Agora o oposto do que eu disse antes Eu prefiro ser Essa metamorfose ambulante Do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo Do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo Sobre o que é o amor Sobre o que eu nem sei quem sou Se hoje eu sou estrela Amanhã já se apagou Se hoje eu te odeio Amanhã lhe tenho amor Lhe tenho amor Lhe tenho horror Lhe faço amor Eu sou um ator É chato chegar A um objetivo num instante Eu quero viver Nessa metamorfose ambulante Do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo Do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo Sobre o que é o amor Sobre o que eu nem sei quem sou Se hoje eu sou estrela Amanhã já se apagou Se hoje eu te odeio Amanhã lhe tenho amor Lhe tenho amor Lhe tenho horror Lhe faço amor Eu sou um ator Eu vou desdizer Aquilo tudo que eu lhe disse antes Eu prefiro ser Essa metamorfose ambulante Do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo Do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo Do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo Do que ter aquela velha velha velha velha velha Opinião formada sobre tudo Do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo

É daquelas coisas que todo mundo sabe o que são, mas que não são fáceis de explicar. Mas uma coisa é certa: trata das coisas dos seres humanos na relação com os outros, com a natureza, com a cultura e a história

AS PESSOAS

O que é?

Refere-se aos usos e costumes pertencentes a um grupo de pessoas, isto é, ao que é costumeiro a essas pessoas; É o caráter, a maneira de ser de uma pessoa, a sua índole, o seu temperamento, as suas disposições naturais segundo seu corpo e sua alma; Portanto, a ética trata das ações e das paixões humanas segundo o caráter dos seres humanos e do ambiente onde vive.

É uma das formas pela qual a existência humana se apresenta a nós, revestida de suas características naturais e próprias de se comportar e se conduzir na prática social, segundo a sua natureza (phýsis). A phýsis trata do que é permanente - o sempre presente. O ethos é o rompimento da phýsis, criando algo novo e diferente; é uma segunda natureza, uma segunda phýsis. É a morada do homem, seu lugar no mundo, sua casa, seu modo de agir nessa abertura que lhe dá a phýsis;

O ethos não é um espaço dado, mas se concretiza na realidade histórico-cultural e se impõe à experiência dos indivíduos, ou seja, na prática (práxis) dos indivíduos que vivem numa determinada sociedade. Portanto, para o ethos ter a sua permanência social garantida, ele precisa ser interiorizado e permanecer no indivíduo, na forma de hábito. O hábito é o exercício que contribui para o indivíduo exprimir a sua forma superior de excelência, a sua virtude ética a areté. A areté se refere à formação do áristos, isto é, o melhor, o mais nobre, o homem dotado de excelência do corpo, da alma e da inteligência.

As concepções éticas fundamentais nascem e se desenvolvem em diferentes épocas e sociedades como respostas aos problemas básicos apresentados pelas relações entre os homens e em particular pelo seu comportamento moral efetivo. Por isto, existe uma estreita vinculação entre os conceitos morais e a realidade humana, social, sujeita historicamente à mudança. Por conseguinte, as concepções éticas não podem ser consideradas isoladamente, mas dentro de um processo de mudança e de sucessão que constitui propriamente a sua história.

Para ele, ninguém pratica voluntariamente o mal. Somente o ignorante não é virtuoso, ou seja, só age mal, quem desconhece o bem, pois todo homem quando fica sabendo o que é o bem, reconhece-o racionalmente como tal e necessariamente passa a praticá-lo. Ao praticar o bem, o homem sente-se dono de si e conseqüentemente é feliz. A virtude seria o conhecimento das causas e dos fins das ações fundadas em valores morais identificados pela inteligência e que impelem o homem a agir virtuosamente em direção ao bem.

Segundo ele, toda a atividade humana, em qualquer campo, tende a um fim que é, por sua vez um bem: o Bem Supremo ou Sumo Bem, que seria resultado do exercício perfeito da razão, função própria do homem. Assim sendo, o homem virtuoso é aquele capaz de deliberar e escolher o que é mais adequado para si e para os outros, movido por uma sabedoria prática (prudência) em busca do equilíbrio entre o excesso e a falta. O homem moral só pode viver na cidade (pólis) e é portanto um animal político, ou seja, social. Apenas deuses e animais selvagens não tem necessidade da comunidade política para viver. O homem deve necessariamente viver em sociedade e não pode levar uma vida moral como indivíduo isolado e, sim, no seio de uma comunidade.

Para ele, o prazer é um bem e como tal o objetivo de uma vida feliz. Estava lançada então a idéia de hedonismo que é uma concepção ética que assume o prazer como princípio e fundamento da vida moral. Mas existem muitos prazeres, e nem todos são igualmente bons. É preciso escolher, entre eles, os mais duradouros e estáveis; para isso é necessário a posse de uma virtude sem a qual é impossível a escolha. Essa virtude é a prudência, através da qual podemos selecionar aqueles prazeres que não nos trazem a dor ou perturbações. Os melhores prazeres não são os corporais - fugazes e imediatos - mas os espirituais, porque contribuem para a paz da alma.

A ética cristã é uma ética subordinada à religião num contexto em que a filosofia é "serva" da teologia. Temos então um ética limitada por parâmetros religiosos e dogmáticos. É uma ética que tende a regular o comportamento dos homens com vistas a um outro mundo (o reino de Deus), colocando o seu fim ou valor supremo fora do homem, na divindade. A verdadeira virtude consistirá no desprezo de si mesmo e no amor a Deus, que deverá se manifestar nas diversas formas de amor ao próximo.

A ética kantiana busca, sempre na razão, formas de procedimentos práticos que possam ser universalizáveis, isto é, um ato moralmente bom é aquele que pode ser universalizável, de tal modo que os princípios que eu sigo possam valer para todos. É o reconhecimento da existência de outros homens (seres racionais) e a exigência de comportar-se diante deles a partir desse reconhecimento. Deve-se então tratar a humanidade na própria pessoa, como na do próximo, sempre como um fim e nunca só como um meio. E é ao obedecer às leis que a si mesmo propôs que o homem encontra a possibilidade de sua autonomia, de sua liberdade.

"Para viajar, basta existir". Fernando Pessoa

Devemos realizar nossa travessia no tempo Somos seres temporais: nascemos e vamos morrer Somos seres desejantes: agimos movidos pelos desejos a felicidade. Somos e devemos ser artistas: fazer da própria vida uma obra de arte instaurar a beleza. MAS...

Vivemos como se tudo estivesse pronto; O consumismo; As tempestades e as catástrofes são constantes: miséria, violência, etc O trabalho e o trabalhador tornaram-se mercadoria

Como pintamos e esculpimos a nossa vida? Que estilo criamos?

Devemos assumir a EXISTÊNCIA e CRIAR Ou queremos ser um rebanho?

Senhores (fortes) X Escravos (fracos)

a moral racionalista foi erguida com finalidade repressora e não para garantir o exercício da liberdade; a moral racionalista transformou tudo o que é natural e espontâneo nos seres humanos em vício, falta, culpa, e impõe a eles, com os nomes de virtude e dever, tudo o que oprime a natureza humana; a moral racionalista foi inventada pelos fracos para controlar e dominar os fortes, cujos desejos, paixões e vontade afirmam a vida, mesmo na crueldade e na agressividade; a moral dos ressentidos, baseada no medo e no ódio à vida (às paixões, aos desejos, à vontade forte), inventa uma outra vida, futura, eterna, incorpórea, que será dada como recompensa aos que sacrificarem seus impulsos vitais e aceitarem os valores dos fracos; a sociedade, governada por fracos hipócritas, impõe aos fortes modelos éticos que os enfraqueçam e os tornem prisioneiros dóceis da hipocrisia da moral vigente.

Assumir os sofrimentos, as dores da vida; Admitir que contra a dor do viver não há remédio; Enfrentar as exigências do cotidiano e não se sucumbir a elas; Reconhecer que é no exercício da liberdade, no ato criativo, que os humanos transformam a vida numa obra de arte: apodera-se do estilo e inscreve seu desejo na matéria do mundo.

Romper com os modelos padronizados de ação; Criar valores que sejam capazes de sustentar a vida com graça e leveza; Esculpir formas de beleza na vida, sem ofuscar sua dramaticidade;

Quero para mim o espírito desta frase, transformada a forma para a casar com o que eu sou: Viver não é necessário; o que é necessário é criar. Não conto gozar a minha vida; nem em gozá-la penso. Só quero torná-la grande, ainda que para isso tenha de ser o meu corpo e a minha alma a lenha desse fogo. Só quero torná-la de toda a humanidade; ainda que para isso tenha de a perder como minha. Cada vez mais assim penso. Cada vez mais ponho na essência anímica do meu sangue o propósito impessoal de engrandecer a pátria e contribuir para a evolução da humanidade. (texto do livro "Fernando Pessoa - Obra Poética") *"Navigare necesse; vivere non est necesse" - latim, frase de Pompeu, general romano, 106-48 ac., dita aos marinheiros, amedrontados, que recusavam viajar durante a guerra, cf. Plutarco, in Vida de Pompeu

Eu fico com a pureza das respostas das crianças: É a vida! É bonita e é bonita! Viver e não ter a vergonha de ser feliz, Cantar, A beleza de ser um eterno aprendiz Eu sei Que a vida devia ser bem melhor e será, Mas isso não impede que eu repita: É bonita, é bonita e é bonita! E a vida? E a vida o que é, diga lá, meu irmão? Ela é a batida de um coração? Ela é uma doce ilusão? Mas e a vida? Ela é maravilha ou é sofrimento? Ela é alegria ou lamento? O que é? O que é, meu irmão? Há quem fale que a vida da gente é um nada no mundo, É uma gota, é um tempo Que nem dá um segundo, Há quem fale que é um divino mistério profundo, É o sopro do criador numa atitude repleta de amor. Você diz que é luta e prazer, Ele diz que a vida é viver, Ela diz que melhor é morrer Pois amada não é, e o verbo é sofrer. Eu só sei que confio na moça E na moça eu ponho a força da fé, Somos nós que fazemos a vida Como der, ou puder, ou quiser, Sempre desejada por mais que esteja errada, Ninguém quer a morte, só saúde e sorte, E a pergunta roda, e a cabeça agita. Fico com a pureza das respostas das crianças: É a vida! É bonita e é bonita! É a vida! É bonita e é bonita!

E AGORA?

O que pode ser feito? Como faremos? Porque faremos? Para que faremos? Com quem faremos?

1.O que se entende por ética A. estudo do que é bom ou mau, certo ou errado, justo ou injusto, adequado ou inadequado, honesto ou desonesto, etc. B. significa o comportamento e a conduta das pessoas em relação aos valores e costumes presentes na vida social; C. a capacidade livre e racional para escolher e agir conforme os valores, normas e regras que dizem respeito ao bem e ao mal, ao justo e ao injusto, à virtude e ao vício; D. refere-se ao caráter, à índole e ao temperamento das pessoas em relação a si mesma, aos outros e à natureza; E. conjunto de normas e regras consideradas válidas para orientar as ações de determinado grupo ou pessoa.

2. Para se ter um bom relacionamento entre as pessoas no ambiente de trabalho 1.Respeito 2.Diálogo 3. Honestidade

3. Para um bom desempenho profissional Compromisso e responsabilidade Gostar do que faz Competência

4. Por que ética nas relações humanas no ambiente de trabalho? 1. Melhorar as relações interpessoais 2. Conhecer o papel da universidade 3. Garantir um bom andamento do trabalho e ter bom desempenho 4. Melhorar a instituição e a resolução de problemas, etc.