Plano de Desenvolvimento Social 2010-2011 2011 ConSelho Local de Acção Social do Cadaval Maio 2010
Plano de Desenvolvimento Social do Concelho do Cadaval 2010-2011 Documento elaborado pelo: Conselho Local de Acção Social do Cadaval Núcleo Executivo Contactos: Câmara Municipal do Cadaval Rede Social do Concelho do Cadaval Av. Dr. Francisco Sá Carneiro 2550-103 Cadaval Tel. 262 690 100/262 690 186 Fax: 262 695 270 E-mail: rede.social@cm-cadaval.pt Página de Internet: www.redesocial.cadaval.org Conselho Local de Acção Social do Cadaval Câmara Municipal do Cadaval Instituto da Segurança Social, I.P. - Centro Distrital de Lisboa Serviço Local de Torres Vedras Centro de Saúde do Cadaval Santa Casa da Misericórdia do Cadaval Centro Social Paroquial de Alguber Centro Social Paroquial de Lamas Cáritas Paroquial do Vilar Associação para o Desenvolvimento da Freguesia da Vermelha Associação de Solidariedade de Montejunto Ministério Público Tribunal Judicial da Comarca do Cadaval Instituto de Emprego e Formação Profissional - Centro de Emprego de Torres Vedras Núcleo do Cadaval da Cruz Vermelha Portuguesa 1
Junta de Freguesia de Alguber Junta de Freguesia do Cadaval Junta de Freguesia do Cercal Junta de Freguesia de Figueiros Junta de Freguesia de Lamas Junta de Freguesia do Painho Junta de Freguesia do Peral Junta de Freguesia de Pêro Moniz Junta de Freguesia da Vermelha Junta de Freguesia do Vilar Agrupamento de Escolas de Cadaval Escola Secundária c/ 3º Ciclo E.B. de Montejunto Associação Empresarial do Concelho de Cadaval GNR Destacamento Territorial de Alenquer Associação para o Desenvolvimento Social e Cultural do Concelho do Cadaval ASAVIDA Associação de Apoio Social Ajudar a Viver da Dagorda Comissão de Protecção de Crianças e Jovens de Cadaval Ministério da Educação DREL Associação Murteirense de Cultura, Desporto e Solidariedade Social APAS Associação dos Produtores Agrícolas da Sobrena O2xigénio Health Club Associação Social, Cultural e Humanitária do Cercal Núcleo Executivo Câmara Municipal do Cadaval Instituto da Segurança Social, I.P. - Centro Distrital de Lisboa Serviço Local de Torres Vedras Santa Casa da Misericórdia do Cadaval Escola Secundária c/ 3º Ciclo E.B. de Montejunto GNR Destacamento Territorial de Alenquer Centro de Saúde do Cadaval Junta de Freguesia de Figueiros Maio 2010 2
Índice Capitulo I 1. Nota Introdutória..5 2. Enquadramento...7 3. Metodologia..8 4. Diagnóstico Social síntese.9 Capitulo II - Eixos de Desenvolvimento Eixo I Promoção das Actividades Económicas...12 Eixo II Participar para Educar/Formar..16 Eixo III Dinamizar para Integrar.21 Conclusão.26 Capitulo III Sistema de Avaliação..28 Bibliografia 30 Anexos..32 3
Capítulo I 4
1. Nota Introdutória O Programa Rede Social, foi criado pela Resolução de Conselho de Ministros nº 197/97, de 18 de Novembro, tendo sido implementado a título experimental em 41 concelhos do país no início do ano 2000. O desafio lançado a estes 41 concelhos foi o de constituírem um tipo de parceria novo, eficaz e funcional, envolvendo autarquias, serviços públicos desconcentrados e instituições de solidariedade e, de aplicarem metodologias de planeamento estratégico, capazes de servirem de base para a articulação da actividade de todos os parceiros e a rentabilização dos respectivos recursos. Com o Decreto-lei nº 115/2006, de 14 de Julho, o Programa veio adquirir uma estrutura muito mais sólida e definida. Assim, foi assumido pelo XVII Governo Constitucional o compromisso de promover e reforçar o papel da rede social em todo o país, investindo na gestão local participada, assegurando que o planeamento e instalação de respostas e equipamentos sociais se fará progressivamente, tendo em conta a rentabilização dos recursos existentes e da verdadeira participação das entidades locais. 1 No que concerne à Rede Social do Cadaval, esta é composta por um conjunto de entidades públicas e privadas que intervêm no concelho ao nível do desenvolvimento social local e que procuram articular e conjugar esforços, no sentido da erradicação ou atenuação da pobreza, sendo constituída pelo Conselho Local de Acção Social o qual actualmente integra 34 entidades e pelo Núcleo Executivo onde estão representadas 7 entidades. 1 Decreto Lei nº 115/2006 de 14 de Junho 5
Principais fases de Implementação da Rede Social no Concelho A Rede Social foi imple- Pré-Diagnóstico Social mentada no Concelho foi aprovado em Abril de em Abril de 2004 2003 Diagnóstico Social foi aprovado em Maio de 2005 Dinamização de Workshops para actualização do Diagnóstico Social e elaboração do novo PDS Implementação dos Planos de Acção (2005 a 2008) PDS 2005-2008 foi aprovado em Julho de 2005 A partir da actualização do Diagnóstico Social, que uma vez mais contou com a participação de vários parceiros do Conselho Local de Acção Social e alguns elementos da comunidade, traçou-se o Plano de Desenvolvimento Social 2010-2011, valorizando-se uma vez mais a participação e consensualização de todos os elementos envolvidos no processo, por se considerar ser esta a forma mais eficaz de garantir uma melhor apropriação do plano pelos parceiros e a mobilização destes para a sua concretização. 6
2. Enquadramento O Plano de Desenvolvimento Social é um instrumento de planeamento onde estão inscritas as linhas orientadoras do desenvolvimento social que incluem, por um lado, as grandes prioridades de actuação, as grandes metas que se pretendem atingir nas várias áreas, expressas em termos de objectivos (gerais e específicos), por outro lado, as estratégias, que procuram traduzir as melhores soluções de afectação dos recursos existentes em função dos objectivos propostos. Este Plano de Desenvolvimento Social tal como o anterior, é um instrumento de definição conjunta e negociada, tendo sempre presente a realidade onde se insere. O seu conteúdo está estruturado em três partes distintas nomeadamente, Capítulo I Nota Introdutória Enquadramento Metodologia Diagnóstico Social síntese Capitulo II Eixos de Desenvolvimento Promoção das Actividades Económicas, Participar para Educar/Formar, Dinamizar para Integrar aqui é efectuada a caracterização de cada um dos eixos, apresentam-se as problemáticas, os objectivos gerais e específicos, os projectos/actividades e os responsáveis. Capitulo III Sistema de Avaliação define-se o tipo de avaliação que se vai utilizar na implementação do Plano de Desenvolvimento Social. 7
3. Metodologia Com base nas áreas definidas no Diagnóstico Social, promoveram-se Workshops com os três grupos de trabalho (Actividades Económicas, Educação, Acção Social e Saúde), cujo objectivo foi o levantamento e priorização das principais problemáticas do concelho, utilizando para o efeito metodologias participativas. Posteriormente estas problemáticas foram analisadas e validadas pelo plenário do Conselho Local de Acção Social do Cadaval (CLASC). Baseando-se no trabalho efectuado pelos diferentes grupos e validado pelo CLASC, o Núcleo Executivo definiu dentro das problemáticas prioritárias aquelas que reuniam mais condições para serem trabalhadas no âmbito do PDS (tendo em atenção o horizonte temporal em que este se vai desenvolver e os recursos existentes), assim como os três eixos de desenvolvimento onde estas se enquadram: Eixo I Promoção das Actividades Económicas Eixo II Participar para Educar/Formar Eixo III Dinamizar para Integrar O Núcleo Executivo voltou a dinamizar Workshops com os grupos de trabalho no sentido de se identificarem os principais factores que estão na origem dos vários problemas, os programas/projectos/serviços que existem no concelho (que de alguma forma contribuem para minimizar e/ou colmatar os problemas), assim como, a indicação de novos projectos/actividades que possam vir a ser implementados. Numa fase seguinte e tendo sempre por base o trabalho efectuado pelos Grupos, o Núcleo Executivo realizou sessões de trabalho onde se definiram os objectivos (gerais e específicos), os projectos/actividades e os responsáveis pela execução dos mesmos, para cada um dos Eixos de Desenvolvimento, definindo-se também a estrutura do documento que aqui se apresenta. 8
4. Diagnóstico Social Síntese Aquando a actualização do Diagnóstico Social e de acordo com a metodologia referenciada anteriormente, as problemáticas identificadas e priorizadas pelos elementos dos Grupos de Trabalho nos Workshops, foram as seguintes: Grupo de Trabalho das Actividades Económicas Reduzido dinamismo e espírito empresarial no concelho. Insuficiência de estruturas para o desenvolvimento das actividades económicas. Falta de mão de obra qualificada. Grupo de Trabalho da Educação Falta de acompanhamento dos pais na educação dos seus filhos. Pouca valorização da Escola/Educação por parte de muitos encarregados de educação. Baixo nível de escolaridade/formação das famílias. Excessiva transferência de responsabilidades da Família para a Escola. Pouco cumprimento das regras pelos alunos e ausência de consequências desse incumprimento. Não aceitação das regras constantes nos Regulamentos Internos das Escolas, por parte dos pais e alunos. Falta de valores. Inadequação ou inexistência de espaços, em alguns estabelecimentos, para as novas ofertas educativas. Nº elevado de crianças/jovens com necessidade de apoios especializados. Falta de expectativas dos jovens face à escolaridade e vida profissional. 9
Grupo de Trabalho da Acção Social e Saúde Acção Social Insuficiência de actividades/ocupações para jovens. Insuficiente rede de transportes públicos intra e inter concelhia. Baixas/fracas competências parentais. Inexistência a nível concelhio do acesso gratuito a Terapia Familiar. Aumento do consumo de substâncias psicoactivas pelos jovens. Elevado número de crianças entre os 0 e os 18 meses sem acesso/oportunidade de frequentar creche. Desconhecimento das respostas/serviços existentes. Falta de empregabilidade. Inexistência de resposta imediata perante situação de acolhimento infantil/juvenil (situações risco). Aumento de violência, da insegurança de bens e pessoas. Saúde Dificuldades de acesso a Acções de Saúde. Fraco exercício de cidadania (direitos e deveres). Centro de Saúde estrutura física degradada e subdimensionada. Ausência de hábitos de vida saudáveis. Dificuldade de acesso a consultas para Médico de Família. 10
Capítulo II Eixos de Desenvolvimento 11
Eixo I Promoção das Actividades Económicas 12
A cada vez maior globalização das economias e a intensificação da concorrência implicam o reforço da capacidade competitiva, utilizando como meio mais eficaz o conhecimento científico permitindo incorporar no tecido produtivo fortes índices de desenvolvimento tecnológico. 2 Este eixo como o próprio nome indica está ligado à vertente económica do concelho, pretendendo-se o aumento do desenvolvimento económico e do nível de qualificação profissional da população. No que concerne ao primeiro objectivo, preconiza-se a criação de um Parque Empresarial, bem como a dinamização de acções dirigidas quer a empresários quer a desempregados, que visem o incentivo ao empreendedorismo. Relativamente ao segundo objectivo deste eixo, prevê-se por um lado, efectuar um diagnóstico de necessidades de formação junto das empresas e por outro o levantamento da oferta formativa promovida por entidades do concelho, no sentido de se articular procura e oferta. Eixo de Desenvolvimento Problemáticas Prioritárias Promoção das Actividades Económicas Reduzido dinamismo e espírito empresarial no concelho. Insuficiência de estruturas para o desenvolvimento das actividades económicas. Falta de mão de obra qualificada. 2 Guia do Empreendedorismo Estruturas e Apoios ao Empreendedorismo em Portugal, Associação Nacional de Jovens Empresários, 2006 13
Objectivos Gerais Objectivos Específicos Projectos/Actividades Responsáveis Criar uma estrutura de apoio ao Criação de um Parque desenvolvimento económico do concelho Empresarial no Concelho. Câmara Municipal do Cadaval Até 2011 aumentar o desenvolvimento económico no concelho. Até 2011 incentivar o empreendedorismo no concelho Realizar sessões de divulgação de medidas de apoio do IEFP (empresários e desempregados); Núcleo Executivo Associação Empresarial do Concelho de Cadaval Apoiar a Associação Empresarial na dinamização do sector empresarial do Instituto do Emprego e Formação Profissional concelho; Câmara Municipal do Cadaval Criar momentos de encontro e partilha de boas práticas na área empresarial. 14
Objectivos Gerais Objectivos Específicos Projectos/Actividades Responsáveis Efectuar um diagnóstico de Núcleo Executivo necessidades de formação, Até 2011 aumentar o nível de Promover a articulação entre a oferta de formação profissional junto das empresas do concelho; Associação Empresarial do Concelho de Cadaval qualificação profissional da população do Concelho no concelho e as necessidades de formação do tecido empresarial Efectuar um levantamento da oferta formativa promovida por entidades do concelho. Entidades do Concelho que promovem formação 15
Eixo II Participar para Educar/Formar 16
Este eixo tem como objectivos, garantir à população o acesso à informação sobre as respostas e serviços existentes no concelho e a diminuição da taxa de insucesso escolar. A promoção do acesso à informação continua a ser uma preocupação neste PDS, nomeadamente através da elaboração de um Guia de Recursos, da disponibilização de painéis informativos nas Juntas de Freguesia, da implementação de um sector informativo no Centro de Saúde, assim como a promoção do marketing social das instituições e de acções de divulgação para interlocutores privilegiados. No que diz respeito ao segundo objectivo pode-se dizer que Inerente ao processo de ensino/aprendizagem, o insucesso educativo é uma realidade multifacetada e complexa ( ) e que o combate ao insucesso deve ser levado a cabo de forma contextualizada, integrando diferentes agentes com efectiva capacidade interventiva. 3 Aliás, falar de parcerias na educação pressupõe, que uma politica educativa só será efectivamente implementada com a activa participação dos pais e encarregados de educação. Neste sentido, pretende-se criar dois grupos de trabalho, um para definição/implementação de estratégias de apelo à participação dos encarregados de educação nas actividades escolares e outro para pressionar as entidades competentes para a efectiva e urgente resolução da degradação do espaço escolar da Escola Secundária, bem como descentralizar geograficamente o Projecto Escola de Pais. 3 I Fórum Municipal sobre Educação, Montijo, 2005 17
Eixo de Desenvolvimento Problemáticas Falta de acompanhamento dos pais na educação/vida escolar dos seus filhos. Participar para Educar/Formar Não aceitação/desconhecimento das regras constantes nos Regulamentos Internos das escolas, por parte de alguns pais, alunos e professores. Degradação do espaço escolar da Escola Secundária. Desconhecimento das respostas/serviços existentes. Fraco exercício de cidadania (direitos e deveres). 18
Objectivos Gerais Objectivos Específicos Projectos/Actividades Responsáveis Elaborar um Guia de Recursos do concelho no Núcleo Executivo âmbito da Acção Social e Saúde. Centro de Saúde Colocar painéis informativos nas Juntas de Juntas de Freguesia Freguesia com a identificação das respostas e Núcleo Executivo serviços existentes no respectivo território. Até 2011 garantir à população o acesso a informação sobre as Até 2011 aumentar os canais de comunicação/informação no concelho Implementar um sector informativo no Centro de Saúde do Cadaval: funcionamento dos serviços e encaminhamento de situações. Centro de Saúde respostas e serviços existentes no concelho Fomentar o marketing social das instituições nos eventos concelhios. Núcleo Executivo IPSS s Centro de Saúde Promover acções de divulgação para autarcas, dirigentes associativos e párocos sobre os Núcleo Executivo Até 2011 formar serviços/respostas existentes no concelho. interlocutores privilegiados nas instituições do concelho Promover acções de divulgação para funcionários responsáveis pelo atendimento ao público nas J. Núcleo Executivo Freguesia e Centro de Saúde. 19
Objectivos Gerais Objectivos Específicos Projectos/Actividades Responsáveis Descentralizar geograficamente o Projecto Escola de Pais Até 2011 aumentar a Projecto Escola de Pais. Associações de Pais; Até 2011 diminuir a taxa de insucesso escolar no concelho participação dos pais na vida escolar dos seus filhos. Criar um grupo de trabalho para definição/implementação de estratégias de apelo à participação dos encarregados de Agrupamento de Escolas do Cadaval; Escola Secundária C/ 3º Ciclo EB de Montejunto. educação nas actividades escolares. Promover a constituição de um grupo Associações de Pais do Concelho; Até 2011 melhorar as de trabalho no sentido de pressionar Escola Secundária C/ 3º Ciclo EB infraestruturas da Escola as entidades competentes para a de Montejunto. Secundária C/ 3º Ciclo EB de efectiva e urgente resolução da Sector de Educação C. M. Montejunto. situação da Escola Secundária C/ 3º Cadaval Ciclo EB de Montejunto. 20
Eixo III Dinamizar para Integrar 21
Neste eixo foram definidos dois objectivos a promoção de hábitos de vida saudáveis e a adequação das respostas sociais às necessidades da população. No que concerne ao primeiro objectivo, podemos dizer que actualmente com o estilo de vida moderno adoptado pela maioria das pessoas, torna-se imprescindível apostar na educação para a saúde, nomeadamente em programas de (re) educação social; acções de promoção e prevenção, o fomento da prática de actividades desportivas, reintroduzindo-se a velha máxima Mente Sã em Corpo São. Assim, e porque a prevenção continua a ser o melhor remédio, aposta-se também em acções de sensibilização/informação no âmbito da prevenção primária das toxicodependências, pois considera-se que a abordagem desta temática e a compreensão dos múltiplos conceitos que lhe estão associados é crucial para a promoção de hábitos de vida saudáveis. O conjunto de politicas e programas direccionados para as crianças e jovens em risco tem procurado articular uma dupla estratégia de resposta ao objectivo de promoção do desenvolvimento e de protecção social das crianças e das famílias, partindo do pressuposto de que estas problemáticas não podem ser isoladas dos contextos familiares, sociais, económicos, culturais e territoriais em que se inserem. Neste sentido, e atendendo à insuficiente capacidade de resposta a nível nacional, na área das crianças e jovens em risco, perspectiva-se criar no concelho um Centro de Acolhimento Temporário. 22
Eixo de Desenvolvimento Problemáticas Insuficiência de actividades/ocupações para jovens. Aumento do consumo de substancias psicoactivas pelos jovens. Dinamizar para Integrar Inexistência de resposta imediata perante situação de acolhimento infantil/juvenil (situações de risco). Dificuldades de acesso a acções de saúde. Centro de Saúde estrutura física degradada e subdimensionada. Ausência de hábitos de vida saudáveis. 23
Objectivos Gerais Objectivos Específicos Projectos/Actividades Responsáveis Até 2011 promover hábitos de vida saudáveis na população do concelho. Garantir à população o acesso a informação sobre hábitos de vida saudáveis Investir em programas de (re) educação social; Desenvolver acções de promoção e prevenção de saúde periódicas. Dinamizar as infraestruturas existentes para prática de actividade desportiva: Aumentar a prática desportiva Percursos pedestres Montejunto; no concelho do Cadaval Pavilhões desportivos; Piscina Municipal; Parque de Lazer da Misericórdia; Colectividades Implementar circuitos de BTT Implementar Skate Park Descentralizar geograficamente as Diminuir o consumo de actividades sócio-culturais e substâncias psicoactivas por desportivas já existentes no concelho parte dos jovens Realizar acções de sensibilização/informação no âmbito da prevenção primária das toxicodependências Centro de Saúde Núcleo do Cadaval da Cruz Vermelha Portuguesa Juntas de Freguesia do Concelho Sector de Desporto da CM Cadaval Associações Desportivas do Concelho O2xigénio Health Club Sector Desporto CM Cadaval Juntas de Freguesia do Concelho Associações Desportivas do Concelho O2xigénio Health Club Câmara Municipal Projecto Cada 1 Val+ Escola Secundária C/ 3º Ciclo E. B. de Montejunto Agrupamento de Escolas do Cadaval Centro de Respostas Integradas do Oeste 24
Objectivos Gerais Objectivos Específicos Projectos/Actividades Responsáveis Até 2011 adequar as respostas Implementar no concelho Centro de Acolhimento Associação Paraíso das Crianças sociais às necessidades da resposta para a intervenção Temporário ISS, IP população do concelho. imediata perante crianças e Câmara Municipal jovens em situação de perigo 25
Conclusão 26
Conclusão O Plano de Desenvolvimento Social (PDS) é o instrumento no qual se concebe e desenvolve o quadro estratégico de intervenção do desenvolvimento social concelhio considerando e gerindo as possibilidades, os recursos, mas também as fragilidades das diferentes medidas e politicas no terreno, das acções dos diversos sectores e das dinâmicas locais. 4 Porém, este não se encerra com a definição dos objectivos e projectos, passa também pela elaboração de planos de acção anuais, onde serão elencados os projectos/actividades que visam a concretização das estratégias e linhas orientadoras previamente definidas no PDS, tratando-se de um documento mais operacional e com um horizonte temporal mais reduzido. É importante referir que na definição dos objectivos e estratégias deste documento, se teve em linha de conta aquilo que está ao alcance da Rede Social do Cadaval e que se enquadra no âmbito dos recursos e capacidades disponíveis actualmente. Não se pode deixar de realçar também, a importância do trabalho em parceria, entendida como uma dinâmica de funcionamento e intervenção, cooperativa e negociada, entre entidades públicas e privadas e outros actores locais, com o objectivo de potenciar o desenvolvimento local. Esta forma de trabalhar permite efectuar uma racionalização das intervenções, reduzindo custos e riscos e promovendo trocas de experiências, de conhecimento e de saberes. Por último, convém salientar que tanto o PDS como os planos de acção não são instrumentos estanques, mas sim estratégicos, isto é, sempre que se justifique estes poderão ser alvo de reformulações. Planificar não é apenas conceber o futuro desejado, mas também estabelecer os meios para aí chegar. 5 4 Plano de Desenvolvimento Social, Núcleo da Rede Social, 2002 5 Construção de um Projecto, Módulos PROFISSS, 2001 27
Capítulo III 28
Sistema de Avaliação Actualmente a avaliação surge como um dos momentos essenciais a considerar nas novas conceptualizações da investigação e implementação de projectos. A avaliação é o processo de identificar, obter e proporcionar informação útil e descritiva acerca do valor e mérito das metas, a planificação, a realização e o impacto de um objecto determinado, com o fim de servir de guia para a tomada de decisões, para solucionar os problemas de responsabilidade e promover a compreensão dos fenómenos. 6 Assim, a elaboração de um Plano de Desenvolvimento Social pressupõe que sejam definidos critérios de avaliação que permitam acompanhar toda a execução das acções planeadas, analisando os efeitos positivos, os constrangimentos, os impactos e os desvios. É através da avaliação que o CLAS poderá obter informações para poder construir novos planos de acção anuais, intensificando determinados projectos e actividades, corrigindo outros, afectando recursos até aí desconhecidos e reafectando outros. O tipo de avaliação a efectuar na implementação do Plano de Desenvolvimento Social do Concelho do Cadaval, compreenderá dois momentos: Avaliação de Acompanhamento (On Going): acompanha todo o processo de execução do PDS, produzindo informação para a monitorização e gestão do processo, numa óptica de melhoria contínua; Avaliação Final (Ex-Post): efectuada após a conclusão do PDS, produz informação sobre os seus resultados e efeitos gerados pela intervenção formativa ao nível dos seus beneficiários (directos ou indirectos). 6 D. L. Stufflebeam e al., 1971 29
Bibliografia 30
Bibliografia Capucha, Luis e al. (1999), Metodologias de Avaliação de Intervenções Sociais, Lisboa, Ministério do Trabalho e da Solidariedade Decreto-Lei nº 115/2006 de 14 de Julho Instituto da Segurança Social (2004), Guião para a Implementação do Programa Rede Social nos Concelhos, Lisboa Núcleo da Rede Social - Departamento de Investigação e Conhecimento (2002), Plano de Desenvolvimento Social, Instituto para o Desenvolvimento Social Schiefer, Ulrich et al. (2006), MAPA Manual de Planeamento e Avaliação de Projectos, Cascais, Principia 31
Anexos 32
Registo Fotográfico dos Workshops 33
Workshop Grupo de Trabalho das Actividades Económicas Workshop Grupo de Trabalho das Actividades Económicas Workshop Grupo de Trabalho das Actividades Económicas 34
Workshop Grupo de Trabalho Acção Social e Saúde Workshop Grupo de Trabalho Acção Social e Saúde Workshop Grupo de Trabalho Acção Social e Saúde 35
Workshop Grupo de Trabalho Educação Workshop Grupo de Trabalho Educação Workshop Grupo de Trabalho Educação Workshop Grupo de Trabalho Educação 36