AULA 10 PONTOS: 10/11 VÍCIOS REDIBITÓRIOS CONCEITO

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Transcrição:

AULA 10 PONTOS: 10/11 Objetivo da aula: Teoria geral dos contratos. Teoria geral dos contratos. Perfil e princípios. Formação defeito e extinção. Classificação e interpretação. Garantias legais específicas. Tópico do plano de ensino: Vícios Redibitórios; Evicção. Roteiro de aula CONCEITO VÍCIOS REDIBITÓRIOS São falhas ou defeitos ocultos existentes na coisa recebida em virtude de contrato comutativo, não comuns às congêneres, que a tornam imprópria ao uso a que se destina ou lhe diminuam sensivelmente o valor, de tal modo que o ato negocial não se realizaria se esses defeitos fossem conhecidos, dando ao adquirente ação para redibir o contrato ou para obter o abatimento do preço (artigo 441). Redibir - anular a venda de; tornar a vender ao vendedor (coisa defeituosa que comprou). CONTRATOS COMUTATIVOS - Contrato bilateral e oneroso, no qual a estimativa da prestação a ser recebida por qualquer das partes pode ser efetuada no mesmo ato em que o contrato se aperfeiçoa, possibilitando aquilatar as vantagens e sacrifícios das partes. FUNDAMENTO - Repousa no princípio da garantia, segundo a qual o adquirente tem direito à utilização natural do bem móvel ou imóvel e como não pode descobrir-lhe os defeitos ocultos, precisará ser garantido contra o vendedor; e no princípio da utilidade, para viabilizar a fruição normal da utilidade da coisa adquirida e a correspondência entre as prestações. REQUISITOS NECESSÁRIOS 1.º) coisa adquirida em virtude de contrato comutativo ou de doação com encargo; 2.º) vício ou defeito prejudicial à utilização da coisa ou determinante da diminuição de seu valor; 3.º) defeito grave da coisa que realmente a torne imprópria a seus fins, por ser irremovível. Defeitos insignificantes ou que possam ser facilmente removidos são insuficientes para justificar a invocação da garantia;

4.º) vício oculto - que não impressiona diretamente os sentidos ou que o comprador, sem esforço, com a vulgar diligência e atenção de um prudente adquirente, não pode descobrir com um simples e rápido exame exterior da coisa, no momento que a recebe, posto que se revele mais tarde pela prova, pela experiência ou pela abertura dos invólucros, ou pela análise química, perícia etc. Exemplo: o tecido comprado é de péssima qualidade, mas essa imperfeição ressalta à primeira vista; 5.º) defeito já existente no momento da celebração do contrato e que perdure até o instante da reclamação - se o vício for superveniente ao negócio, por afetar bem que se encontra incorporado ao patrimônio do adquirente, não mais poderá se invocar o vício. CONSEQUÊNCIAS JURÍDICAS 1 Responsabilidade objetiva: a ignorância desses vícios pelo vendedor não o eximirá da responsabilidade, salvo cláusula expressa no contrato (cláusula que prescreve a irresponsabilidade do vendedor por defeito oculto por ele desconhecido); 2 Inversão da regra res perit domino: a responsabilidade do adquirente subsistirá, ainda que a coisa pereça em poder do comprador (444); 3 Escolha do credor: o adquirente, em vez de rejeitar a coisa, redibindo o contrato, poderá reclamar abatimento do preço (442); 4 Conhecimento do vício pelo vendedor: má-fé do vendedor enseja o direito à perdas e danos (443). AÇÕES REDIBITÓRIA - rejeição da coisa e a rescisão do contrato, reavendo o preço pago e obtendo o reembolso de suas despesas; ESTIMATÓRIA OU QUANTI MINORIS - retém a coisa e pede abatimento; NÃO PODERÁ ACUMULAR AS AÇÕES DECADÊNCIA ARTIGO 445 1. Coisa móvel: 30 dias; 2. Coisa imóvel: 1 ano; 3. Ciência do vício oculto: coisa móvel máximo 180 dias; coisa imóvel máximo 1 ano

4. Adquirente com posse anterior: conta-se da metade; 5. Garantia complementar: prazo para comunicação da ciência do vício 30 dias (boa-fé). Vício oculto no CDC 1. Vícios aparentes: produto durável 90 dias; produto não durável 30 dias; 2. Vícios ocultos: mesmo prazo dos vícios aparentes contados da data do descobrimento. Art. 26 do CDC. EVICÇÃO CONCEITO Dá-se a evicção quando o adquirente de uma coisa se vê total ou parcialmente privado da mesma, em virtude de sentença judicial que a atribui a terceiro, seu verdadeiro dono. Tal instituto é elemento natural dos contratos comutativos, bilaterais e onerosos, que estabelecem a obrigação de transferir domínio, posse ou uso de certa coisa, principalmente nos contratos de compra e venda e na troca. Essa responsabilidade só poderá ser afastada se houver cláusula contratual expressa, determinando a sua exclusão (448). EVICTOR - Terceiro que move a ação judicial, vindo a ganhar, total ou parcialmente, o bem objetivado no ato negocial; EVICTO - Adquirente que perderá a coisa ou sofrerá a evicção; ALIENTANTE - quem vendeu e que sofrerá as consequências da decisão judicial. FUNDAMENTO: princípio da garantia contra defeitos no Direito transmitido OBRIGAÇÕES DE FAZER DO VENDEDOR (TRANSMITENTE) A) de não turbar o adquirente, assegurando-lhe a posse pacífica da coisa vendida ou alienada; B) de o assistir e tomar a sua defesa, no curso da ação reivindicatória, ao ser denunciado à lide (artigo 70 do CPC);

C) Reparar os danos sofridos pelo comprador, se a evicção se consumar (restituição integral do preço, mais a indenização dos frutos que tiver sido obrigado a devolver, despesas contratuais e honorários advocatícios). CONDIÇÕES - RESPONSABILIDADE PELA EVICÇÃO 1.º ) onerosidade da aquisição do bem (se gratuito fosse e o evicto vier a perdê-lo, não sofrerá uma diminuição no seu patrimônio, mas tão somente deixará de experimentar lucro); 2.º) perda, total ou parcial, da propriedade ou da posse da coisa alienada pelo adquirente por decisão judicial transitada em julgado; 3.º) anterioridade do direito do evictor: causa preexistente ao contrato; 4.º) denunciação da lide (se o adquirente não fizer isso, perderá os direitos decorrentes da evicção, não mais dispondo de ação direta para exercitá-los); REFORÇO, REDUÇÃO E EXCLUSÃO DA RESPONSABILIDADE PELA EVICÇÃO Tal garantia, como já vimos por ser elemento natural de contrato oneroso, independe de cláusula expressa, operando-se de pleno direito, porém o próprio Código Civil confere às partes o direito de modificar a responsabilidade do vendedor (reforço, diminuição ou exclusão da garantia) desde que o faça expressamente (448). 1. Inexistência de cláusula de exclusão de responsabilidade: responsabilidade integral; 2. Existência de cláusula de exclusão, mas o adquirente desconhecer ou não assumir o risco: responsabilidade pela restituição dos valores; 3. Existência de cláusula de exclusão de responsabilidade e conhecimento e assunção pelo adquirente: isenção do alienante; 4. Aquisição em hasta pública (447): haverá responsabilidade pela evicção de coisa adquirida em hasta pública e o responsável será o credor que se beneficiar da venda ou os devedores se houver saldo remanescente. Direitos do evicto se houver perda da coisa adquirida em virtude de decisão judicial, se a evicção ocorrer:

a) demandar pela evicção, movendo ação contra o vendedor, exceto nas condições contratadas; b) reclamar, no caso de evicção total, além da restituição integral do preço ou das quantias pagas, tendo por base o valor da coisa ao tempo em que se evenceu; c) obter o valor das benfeitorias necessárias ou úteis que não lhe foram abonadas, pois se é possuidor de boa fé deverá receber do alienante o valor delas (o vendedor não poderá alegar para não pagar a indenização, que o evicto estava de má-fé quando fez tais benfeitorias, uma vez que a posse da coisa por ele transmitida foi legítima); d) receber o valor das vantagens das deteriorações da coisa (se vendeu materiais resultantes da demolição do prédio, será deduzido da quantia que lhe houver de dar o vendedor); e) haver o que o reforço ou a redução da garantia lhe assegurar; g) responsabilizar os herdeiros do vendedor pela evicção, se este vier a falecer Verbas devidas (450) 1. Ressarcimento amplo e completo do prejuízo comprovado: proporcionar a aquisição de outro bem equivalente; 2. Frutos, despesas do contrato, custas e honorários, preço da coisa ao tempo da evicção. Evicção parcial (455) Em caso de evicção de parte do bem adquirido, poderá o evicto obter a restituição do equivalente a parte ou fração que evenceu, mas se a perda for considerável ensejará direito ao evicto de optar pela rescisão do contrato ou ao abatimento do preço.