Curso de Direito Civil Contratos 3ª Série UNIARA. Períodos Diurno e Noturno: Prof. Marco Aurélio Bortolin

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1 Curso de Direito Civil Contratos 3ª Série UNIARA. Períodos Diurno e Noturno: Prof. Marco Aurélio Bortolin Aulas 13 e 14 Ementa - Evicção. Noção geral e aplicação. Requisitos de configuração. Direitos conferidos ao evicto. Evicção parcial e total. Demais aspectos (renúncia, benfeitorias e denunciação da lide). Análise dos artigos 447 a 457, do Código Civil. I. Evicção. 1. Noção geral e aplicação. Conforme já mencionado em aula anterior, os contratos bilaterais, onerosos e comutativos, translatícios de posse ou propriedade de bens móveis ou imóveis, guardam um conteúdo sinalagmático já que tais contratos encerram reflexos patrimoniais certos aos contratantes nos dois polos da contratação, e por esse motivo a inadequação da coisa ao fim idealmente almejado ou a diminuição de seu valor por vícios desconhecidos estaria fora da perspectiva de lucro aceitável ao alienante da coisa, posto que gerariam evidente desequilíbrio contratual e insegurança jurídica por desfavorecer acentuadamente o contratante alienatário, no caso, o adquirente dessa coisa, porque esse já sofreu a saída patrimonial pagando o justo preço, não podendo ainda sofrer o acréscimo de desvantagem inesperada com a diminuição do preço do bem ou inutilidade ao fim a que se destina por vícios ocultos. Mas há um desdobramento negativo ainda mais impactante em tais contratos do que os vícios ocultos que é a evicção, ou seja, a própria perda do bem por reivindicação justa e válida de terceiro, conforme previsão do artigo 447, do Código Civil 1. A evicção é, portanto, a perda do bem adquirido por um contratante em um contrato oneroso translatício de posse ou propriedade, sendo essa perda oriunda de um ato administrativo ou decisão judicial que reconhece o direito preexistente e soberano de um terceiro sobre esse bem, que retoma a posse ou a propriedade do bem, tornando o adquirente desprovido da coisa adquirida por tê-la comprado de quem não era seu legítimo proprietário ou possuidor. Por conseguinte, a evicção gera ao alienatário (contratante adquirente) que se vê desprovido do bem adquirido por justa reivindicação de um terceiro, uma via legal de ressarcimento 1 Art. 447, Código Civil. Nos contratos onerosos, o alienante responde pela evicção. Subsiste esta garantia ainda que a aquisição se tenha realizado em hasta pública. 1

2 que pode ser invocada pelo adquirente evicto (aquele que perdeu o bem) em face do outro contratante alienante do bem, desde que o evicto não tenha assumido, por ocasião do negócio jurídico translatício de posse ou propriedade, eventual risco futuro de perder a coisa por saber antes de sua aquisição que a mesma estava sendo disputada judicialmente, ou que havia notícia de pertencer a outrem, conforme expressa ressalva do artigo 457, do Código Civil Requisitos. Com a evicção se traduz por perda de um bem, o direito visa conferir proteção ao adquirente contra os riscos advindos da evicção em contratos onerosos translatícios de posse ou propriedade (ex.: compra e venda, permuta) ou mesmo adquiridos através de alienação judicial a compreender o leilão eletrônico ou o presencial (nos termos dos artigos 879 a 903, do Código de Processo Civil). A inclusão da aquisição por alienação judicial de bens penhorados em execução por quantia certa é uma inovação do Código Civil em vigor frente ao revogado Diploma de 1916 que não contemplava essa específica situação. No primeiro caso, o adquirente da coisa é o contratante que sofre a evicção da coisa (portanto, o evicto) e seu direito deve ser exercido em face do outro contratante (alienante da coisa). No segundo caso, o evicto deve se voltar contra o devedor executado que teve como seu um bem penhorado de terceiro. Esse é o primeiro requisito da evicção. A evicção também pressupõe a perda da posse ou da propriedade da coisa, e normalmente essa perda se dá por ação petitória (reivindicatória de propriedade ou de domínio) ou ação possessória (reintegratória de posse), movida por terceiro lesado pela alienação a non domino praticada pelo contratante alienante. Esse é o segundo requisito da evicção. O terceiro requisito se traduz pela determinação de perda do bem ditada por sentença judicial proferida em ação proposta pelo terceiro reivindicante da coisa (chamado de evictor), ou ato administrativo de autoridade competente (exemplo: apreensão da coisa por autoridade de trânsito que recolhe o bem atendendo a uma ordem anterior de bloqueio, privando o adquirente da posse da coisa). Portanto, interpretando em conjunto os artigos 447 e 457, ambos do Código Civil, temos que, se o alienatário evicto desconhecia a origem espúria do bem por se tratar de coisa alheia (de outra pessoa que não do alienante), ou litigiosa (sobre o destino da qual penderia uma disputa judicial entre o alienante e um terceiro), terá o alienatário evicto a possibilidade de buscar ressarcimento pela perda inesperada do bem adquirido através de contrato oneroso translatício de posse ou propriedade, ou ainda, se 2 Art. 457, Código Civil. Não pode o adquirente demandar pela evicção, se sabia que a coisa era alheia ou litigiosa. 2

3 adquirido através de alienação judicial (leilão de bens penhorados em execução por quantia certa), perda essa decorrente de sentença judicial ou ato de autoridade administrativa que reconheçam a prevalência de direito de outrem sobre o mesmo bem. 3. Ressarcimento do evicto. Ante a perda do bem, o adquirente (evicto) poderá se voltar contra o alienante e exercer em regresso o devido ressarcimento, que pode ser variável, dependendo da situação concreta. Passaremos a analisar tais variáveis Inexistência de cláusula contratual expressa acerca de renúncia ou de qualquer alteração do regime legal de ressarcimento do adquirente em decorrência de futura evicção. No silêncio do contrato acerca de futura evicção, o ressarcimento irá compreender a restituição integral do valor da coisa ao tempo em que se evenceu (e não do valor pago, vedando-se, assim, o enriquecimento ilícito do evicto, para a hipótese de desvalorização natural do bem), e ainda, a indenização compreenderá os frutos da coisa que o evicto vier a ser obrigado a restituir ao reivindicante da coisa (evictor), bem como, indenização pelas despesas de contrato, além dos prejuízos que diretamente emanarem da evicção, inclusive, custas judiciais e honorários advocatícios decorrentes da sucumbência da ação judicial promovida pelo terceiro evictor para reivindicação do bem, como expressamente estabelece o artigo 450, do Código Civil Existência de cláusula contratual expressa de renúncia do regime legal de ressarcimento do adquirente em decorrência de futura evicção. A evicção gera uma proteção indenizatória por via regressiva do alienatário evicto frente ao alienante de coisa reivindicada e recuperada validamente por terceiro evictor, mas tal proteção admite renúncia. Contudo, mesmo constando do contrato que o adquirente renuncia ou que o alienante não responde pelos riscos da evicção, se ao adquirente não for dado expresso conhecimento dos riscos da evicção, ou seja, se o alienatário desconhecia a origem espúria do bem, desconhecendo concretamente que o bem adquirido era alheio (de outra pessoa que não do alienante) ou litigioso (sobre o destino da qual penderia uma disputa judicial entre o alienante e um terceiro), ainda assim terá o adquirente direito a receber o valor pago (e, ao contrário da hipótese anterior, não será parâmetro o valor da coisa ao tempo da evicção), perdendo contudo o direito de indenização por perdas e danos e demais verbas tratadas no artigo 450, do Código Civil, conforme 3 Art. 450, Código Civil. Salvo estipulação em contrário, tem direito o evicto, além da restituição integral do preço ou das quantias que pagou: I - à indenização dos frutos que tiver sido obrigado a restituir; II - à indenização pelas despesas dos contratos e pelos prejuízos que diretamente resultarem da evicção; III - às custas judiciais e aos honorários do advogado por ele constituído. Parágrafo único. O preço, seja a evicção total ou parcial, será o do valor da coisa, na época em que se evenceu, e proporcional ao desfalque sofrido, no caso de evicção parcial. 3

4 expressa previsão do artigo 449, do Código Civil Existência de cláusulas contratuais que alterem o regime legal de ressarcimento, ampliando ou diminuindo o alcance do artigo 450, do Código Civil. As garantias de ressarcimento do valor pago, frutos civis, benfeitorias, despesas contratuais, sucumbência da ação reivindicatória, e danos diretamente sofridos por parte do evicto (artigos 450 a 452, Código Civil), comportam ampliação, como a imposição de cláusula penal extravagante ao regime legal do artigo 450, do Código Civil, mas exige a inclusão de previsão contratual expressa nesse sentido, o mesmo ocorrendo com a diminuição de garantias, que, aliás, representariam uma espécie de renúncia parcial, mas sempre reservando ao adquirente, no mínimo, o ressarcimento pelo valor pago, como expressamente estabelece o artigo 448, do Código Civil 5. Assim, a renúncia (podendo gerar ou não a supressão do direito de ressarcimento; supressão total de qualquer ressarcimento no caso de ter ciência o alienatário de que o bem era litigioso ou alheio ou de assumir expressamente esse risco; supressão parcial resguardado o direito de receber ao menos o valor pago se ausentes as ressalvas anteriores) e a ampliação ou redução do campo de alcance do ressarcimento previsto no artigo 450, do Código Civil, comporta alterações significativas de acordo com a previsão do contrato e da prova que se formará nos autos. No mesmo sentido, a lição de Venosa: [...] Portanto, a cláusula que dispensa a garantia não é absoluta. Para que não exista qualquer direito do evicto, deve ele ser alertado do risco sobre a coisa se já de conhecimento do alienante. Caso contrário, cai o princípio de boa-fé que deve pairar nas convenções. Se, por exemplo, o alienante sabe que sua posse é duvidosa, que existem terceiros a turbá-la, somente poderá impingir sua irresponsabilidade ao adquirente se advertilo desse risco. Ademais, se o adquirente soube do risco e ressalvou não o assumir, também não opera a cláusula de irresponsabilidade. A questão pode tornar-se difícil na prova. Nesses casos, poderá o evicto recobrar o preço. Quando o adquirente cientemente dispensa a garantia, sabendo duvidoso o direito do alienante, sujeita-se a um contrato aleatório. Se as partes podem excluir, também podem reforçar a garantia. Nada obsta que seja estipulada uma cláusula penal para o caso de perda da coisa pelos princípios da evicção. Isto é possível com ou sem o conhecimento de periclitação do direito. Lembre-se de que, afora a assunção expressa do risco, a exclusão da evicção não dispensa a devolução das quantias pagas, sob pena de ocorrer injusto enriquecimento, excluindo-se apenas a indenização disposta no instituto. Os princípios aplicáveis são os do enriquecimento sem causa ( VENOSA, Sílvio Salvo. Direito 4 Art. 449, Código Civil. Não obstante a cláusula que exclui a garantia contra a evicção, se esta se der, tem direito o evicto a receber o preço que pagou pela coisa evicta, se não soube do risco da evicção, ou, dele informado, não o assumiu. 5 Art. 448, Código Civil. Podem as partes, por cláusula expressa, reforçar, diminuir ou excluir a responsabilidade pela evicção. 4

5 Civil - Vol. 3 - Contratos, 18ª edição. Atlas, 12/2017, p. 222/223, VitalBook file) Diminuição do valor do bem ao tempo da evicção frente ao montante pago ao tempo da contratação. Leitura atenta dos artigos 448 a 450, caput, do Código Civil, indica que a principal verba de ressarcimento será a do valor do bem ao tempo da evicção (ou ao menos a restituição do valor pago nas hipóteses de renúncia ou redução da garantia legal de ressarcimento por cláusulas contratuais expressas). Cremos que na maior parte dos casos, diante da boa-fé habitual, o alienatário surpreendido com a perda do bem não terá tido ciência expressa do risco ao tempo da celebração, pois certamente não concretizaria o negócio. Portanto, partindo da situação que entendemos habitual, o valor principal das verbas de ressarcimento seria o do valor da coisa ao tempo da evicção (artigo 450, CC). Contudo, há nas hipóteses acima destacadas, a possibilidade de o bem ter sofrido deteriorações não naturais, não decorrentes da desvalorização normal em decorrência do uso. Caso essa desvalorização seja extravagante ao uso normal, e se ocorreu por culpa ou dolo do próprio evicto, o valor de ressarcimento precisará descontar esse fator, sob pena de premiar-se o enriquecimento indevido do evicto, consoante dispõe o artigo 451, do Código Civil. Na mesma linha de entendimento, se as deteriorações tiverem sido causadas por um terceiro, e se porventura o adquirente evicto veio a ser previamente ressarcido de tais deteriorações, seguindo-se a perda da coisa pela evicção, seu direito é o de indenização pela integralidade do preço (artigo 450, CC), mas o alienante acionado a indenizar a evicção poderá descontar do montante devido em razão do prévio ressarcimento auferido pelo evicto em decorrência da conduta de terceiro nos termos do artigo 452, do Código Civil. Podemos considerar, portanto, duas exceções legais ao direito do evicto de receber do alienante o valor pago pelo bem que se evenceu, dispostas nos artigos 451 e 452, ambos do Código Civil Benfeitorias. Antes de se operar a evicção, o evicto bem intencionado que desconhece ser o bem alheio ou litigioso pode implementar benfeitorias na coisa adquirida, e tais benfeitorias, se úteis ou necessárias, devem, em regra, gerar ressarcimento ao evicto. 6 Art. 451, Código Civil. Subsiste para o alienante esta obrigação, ainda que a coisa alienada esteja deteriorada, exceto havendo dolo do adquirente. Art. 452, Código Civil. Se o adquirente tiver auferido vantagens das deteriorações, e não tiver sido condenado a indenizá-las, o valor das vantagens será deduzido da quantia que lhe houver de dar o alienante. 5

6 Temos como necessárias as benfeitorias cuja realização visam evitar que o bem se deteriore, eliminando o risco de destruição parcial ou total da coisa, e em regra, são indispensáveis para a conservação da própria coisa. Já as benfeitorias úteis são aquelas que aumentam ou melhoram a utilização do bem, tornando-o em regra melhor ou de maior utilidade. Nesse caso, estabelece o artigo 453 do Código Civil, que se o evicto de boa-fé não for devidamente ressarcido por tais benfeitorias por parte do evictor (em regra, é o que acontece), deverá subsidiariamente o próprio alienante arcar com tal ressarcimento 7 (como, aliás, se enquadram os prejuízos de acordo com a regra do artigo 450, II, do Código Civil). Mas há ainda a possibilidade de as benfeitorias úteis ou necessárias terem sido implementadas pelo próprio alienante antes da venda do bem ao evicto, e nessa hipótese, indenizado o evicto por parte do evictor simplesmente por estar na posse do bem perdido, tal valor deverá ser abatido do montante que o alienante deverá indenizar o evicto pela perda do bem, como acertadamente prevê o artigo 454, do Código Civil 8. Por fim, as benfeitorias voluptuárias (aquelas realizadas por mero deleite no bem, como por exemplo, uma piscina em uma residência) não estão compreendidas na proteção jurídica da evicção, e, ou serão levantadas pelo evicto antes da entrega do bem (apenas se possível), ou se estiverem incorporadas ao bem e não comportarem ser levantadas ocorrerá o seu perdimento em favor do evictor. 4. Evicção total ou parcial. A evicção total é a perda da coisa no todo, e gera direito de ressarcimento ao adquirente evicto pelo valor integral do bem na época da perda da posse ou propriedade, conforme o já analisado artigo 450, do Código Civil. Há, ainda, a possibilidade de a evicção recair apenas sobre parte do bem adquirido (fração de um terreno, alguns animais de uma fazenda, et cetera). Nesse caso de perda parcial, poderá o adquirente evicto optar entre a dissolução do contrato (como na ação redibitória) ou a restituição de parte do preço correspondente ao desfalque sofrido (como na ação estimatória). Todavia, se a evicção for mínima, ou irrisória frente ao vulto 7 Art. 453, Código Civil. As benfeitorias necessárias ou úteis, não abonadas ao que sofreu a evicção, serão pagas pelo alienante. 8 Art. 454 Código Civil. Se as benfeitorias abonadas ao que sofreu a evicção tiverem sido feitas pelo alienante, o valor delas será levado em conta na restituição devida. 6

7 do contrato, não se pode cogitar de redibição do contrato, mas sim, apenas estimação proporcional do prejuízo, nos termos do artigo 455, do Código Civil Denunciação da lide pelo evicto em face do alienante. Alterando em parte o entendimento anterior estabelecido pelo artigo 456 do Código Civil, em conjunto com o disposto no artigo 70, do Código de Processo Civil de 1973, ambos revogados pelo artigo 1072, do vigente Código de Processo Civil (Lei nº , de 16/03/2015), e acompanhando um tendência jurisprudencial de facultar (e não obrigar) a denunciação da lide pelo evicto em face do alienante no curso da ação reivindicatória proposta pelo terceiro evictor para possibilitar o exercício do direito indenizatório do evicto contra o alienante pela perda do bem, temos agora que a denunciação da lide não é mais obrigatória ao evicto, e se for adotada, somente poderá ser feita em relação ao alienante imediato, nos termos do atual artigo 125, I, do CPC, que reza: Art. 125, CPC. É admissível a denunciação da lide, promovida por qualquer das partes: I ao alienante imediato, no processo relativo à coisa cujo domínio foi transferido ao denunciante, a fim de que possa exercer os direitos que da evicção lhe resultam; II àquele que estiver obrigado, por lei ou pelo contrato, a indenizar, em ação regressiva, o prejuízo de quem for vencido no processo. E o que o revogado artigo 456, do Código Civil previa, e que foi revogado, passou a ser igualmente tratado, nos mesmos moldes, pelo artigo 128, do CPC, que faculta ao evicto, diante da revelia do alienante imediato na denunciação da lide, simplesmente deixar de prosseguir com sua linha defensiva na ação principal, bem como, deixar de recorrer, limitando-se à lide secundária de regresso. Para tanto, basta comparar o dispositivo revogado do Código Civil (artigo 456) e o atual artigo 128, do vigente Código de Processo Civil (Lei nº , de 16/03/2015), conforme segue: Art. 456, CC/02 (revogado pelo Art. 1072, CPC/15). Para poder exercitar o direito que da evicção lhe resulta, o adquirente notificará do litígio o alienante imediato, ou qualquer dos anteriores, quando e como lhe determinarem as leis do processo. Parágrafo único. Não atendendo o alienante à denunciação da lide, e sendo manifesta a procedência da evicção, pode o adquirente deixar de oferecer contestação, ou usar de recursos; Art. 1072, CPC/15. Feita a denunciação pelo réu: I - se o denunciado contestar o pedido formulado pelo autor, o processo prosseguirá tendo, na ação principal, em litisconsórcio, denunciante e denunciado; II - se o denunciado for revel, o denunciante pode deixar de prosseguir com sua defesa, eventualmente 9 Art. 455, Código Civil. Se parcial, mas considerável, for a evicção, poderá o evicto optar entre a rescisão do contrato e a restituição da parte do preço correspondente ao desfalque sofrido. Se não for considerável, caberá somente direito a indenização. 7

8 oferecida, e abster-se de recorrer, restringindo sua atuação à ação regressiva; III - se o denunciado confessar os fatos alegados pelo autor na ação principal, o denunciante poderá prosseguir com sua defesa ou, aderindo a tal reconhecimento, pedir apenas a procedência da ação de regresso. Parágrafo único. Procedente o pedido da ação principal, pode o autor, se for o caso, requerer o cumprimento da sentença também contra o denunciado, nos limites da condenação deste na ação regressiva. 6. Outras questões. Por fim, no que concerne à evicção, temos a observar que o instituto não guarda aplicação apenas aos contratos bilaterais onerosos translatícios de posse ou propriedade de bens (como a compra e venda, melhor exemplo), também guardando aplicação à doação onerosa, que é sabidamente um contrato unilateral e gratuito, mas por sua aproximação em seus efeitos aos primeiros, e igualmente a evicção também se aplica por previsão legal expressa à doação condicional contemplativa de casamento futuro sem expressa ressalva (artigo 552, Código Civil). Outro ponto a destacar reside na divergência doutrinária acerca dos prazos de exercício do direito de ação do evicto, e certamente essa divergência nasce da opção do legislador de regular especificamente os prazos decadenciais de exercício para os direitos decorrentes dos vícios ocultos, e nada estabelecer para a hipótese de evicção, o que possibilita sustentações distintas, ora para pensarmos na utilização dos prazos dos vícios ocultos (sobretudo, em se tratando de evicção parcial), ora para considerarmos cabível, justamente pela falta de outro específico, o prazo geral de dez anos do artigo 205, do Código Civil; ainda, poderíamos pensar na adoção do prazo prescricional de três anos, que é o prazo das ações de ressarcimento de danos (artigo 206, 3º, V, Código Civil), o que também é bastante próximo do conceito de reparação em razão da evicção. Concordamos com esse último posicionamento, e à título de exemplo, citamos como precedente no E. STJ o V. Acórdão proferido no REsp /MG, 3ª Turma, relatora: Min. Nancy Andrighi, data do julgamento: 08/11/2016, data da publicação: 14/11/ CIVIL E PROCESSO CIVIL. RECURSO ESPECIAL. AÇÃO REPARATÓRIA COM BASE NA GARANTIA DA EVICÇÃO. INTERESSE DE AGIR CONFIGURADO. PRAZO PRESCRICIONAL TRIENAL. DEVER DE INDENIZAR. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. REVISÃO. IMPOSSIBILIDADE. 1. Ação de ressarcimento pela evicção ajuizada em 09/12/2009, da qual foi extraído o presente recurso especial, interposto em 08/06/2015 e concluso ao Gabinete em 25/08/ Discute-se a existência de interesse de agir do recorrido; o prazo prescricional aplicável à pretensão de ressarcimento pela evicção; a configuração do dever de indenizar; e a proporcionalidade dos honorários advocatícios arbitrados. 3. A análise quanto à eventual existência de crédito a ser compensado entre as partes não prescinde do reexame do conjunto fático-probatório, vedado pela súmula 7 do STJ, e não afasta o interesse de agir do adquirente de ter reconhecida a evicção e o direito de reparação dela consequente. 4. Independentemente do seu nomen juris, a natureza da pretensão deduzida em ação baseada na garantia da evicção é tipicamente de reparação civil decorrente de inadimplemento contratual, a qual se submete ao prazo prescricional de três anos, previsto no art. 206, 3º, V, do CC/ Reconhecida a evicção, exsurge, nos termos dos arts. 447 e seguintes do CC/02, o dever de indenizar, ainda que o adquirente não tenha exercido a posse do bem, já que teve frustrada pelo alienante sua legítima expectativa de obter a transmissão plena do direito. 6. Alterar o decidido no acórdão impugnado, no que se refere ao valor fixado para honorários advocatícios, exige o reexame de fatos e provas, vedado em recurso especial pela Súmula 7 do STJ. 7. Recurso especial parcialmente conhecido e, nessa parte, desprovido. 8

9 III. Dispositivos do Código Civil referidos nesta aula (fonte: Art. 447, Código Civil. Nos contratos onerosos, o alienante responde pela evicção. Subsiste esta garantia ainda que a aquisição se tenha realizado em hasta pública. Art. 448, Código Civil. Podem as partes, por cláusula expressa, reforçar, diminuir ou excluir a responsabilidade pela evicção. Art. 449, Código Civil. Não obstante a cláusula que exclui a garantia contra a evicção, se esta se der, tem direito o evicto a receber o preço que pagou pela coisa evicta, se não soube do risco da evicção, ou, dele informado, não o assumiu. Art. 450, Código Civil. Salvo estipulação em contrário, tem direito o evicto, além da restituição integral do preço ou das quantias que pagou: I - à indenização dos frutos que tiver sido obrigado a restituir; II - à indenização pelas despesas dos contratos e pelos prejuízos que diretamente resultarem da evicção; III - às custas judiciais e aos honorários do advogado por ele constituído. Parágrafo único. O preço, seja a evicção total ou parcial, será o do valor da coisa, na época em que se evenceu, e proporcional ao desfalque sofrido, no caso de evicção parcial. Art. 451, Código Civil. Subsiste para o alienante esta obrigação, ainda que a coisa alienada esteja deteriorada, exceto havendo dolo do adquirente. Art. 452, Código Civil. Se o adquirente tiver auferido vantagens das deteriorações, e não tiver sido condenado a indenizá-las, o valor das vantagens será deduzido da quantia que lhe houver de dar o alienante. Art. 453, Código Civil. As benfeitorias necessárias ou úteis, não abonadas ao que sofreu a evicção, serão pagas pelo alienante. Art. 454, Código Civil. Se as benfeitorias abonadas ao que sofreu a evicção tiverem sido feitas pelo alienante, o valor delas será levado em conta na restituição devida. Art. 455, Código Civil. Se parcial, mas considerável, for a evicção, poderá o evicto optar entre a rescisão do contrato e a restituição da parte do preço correspondente ao desfalque sofrido. Se não for considerável, caberá somente direito a indenização. Art. 456, Código Civil (REVOGADO PELO CPC). Para poder exercitar o direito que da evicção lhe resulta, o adquirente notificará do litígio o alienante imediato, ou qualquer dos anteriores, quando e como lhe determinarem as leis do processo. Parágrafo único. Não atendendo o alienante à denunciação da lide, e sendo manifesta a procedência da evicção, pode o adquirente deixar de oferecer contestação, ou usar de recursos. Art. 457, Código Civil. Não pode o adquirente demandar pela evicção, se sabia que a coisa era alheia ou litigiosa. Art. 125, CPC. É admissível a denunciação da lide, promovida por qualquer das partes: I ao alienante imediato, no processo relativo à coisa cujo domínio foi transferido ao denunciante, a fim de que possa exercer os direitos que da evicção lhe resultam; II àquele que estiver obrigado, por lei ou pelo contrato, a indenizar, em ação regressiva, o prejuízo de quem for vencido no processo. Art. 1072, CPC. Feita a denunciação pelo réu: I - se o denunciado contestar o pedido formulado pelo autor, o processo prosseguirá tendo, na ação principal, em litisconsórcio, denunciante e denunciado; II - se o denunciado for revel, o denunciante pode deixar de prosseguir com sua defesa, eventualmente oferecida, e abster-se de recorrer, restringindo 9

10 sua atuação à ação regressiva; III - se o denunciado confessar os fatos alegados pelo autor na ação principal, o denunciante poderá prosseguir com sua defesa ou, aderindo a tal reconhecimento, pedir apenas a procedência da ação de regresso. Parágrafo único. Procedente o pedido da ação principal, pode o autor, se for o caso, requerer o cumprimento da sentença também contra o denunciado, nos limites da condenação deste na ação regressiva. IV. Julgados relacionados aos temas da aula (Fonte: BEM MÓVEL. COMPRA E VENDA DE VEÍCULO. AÇÃO ANULATORIA CUMULADA COM INDENIZAÇÃO. HIPÓTESE DE EVICÇÃO. LEGITIMIDADE PASSIVA DO VENDEDOR. PRESENÇA NECESSÁRIA DA FINANCEIRA. INADMISSIBILIDADE DA DENUNCIAÇÃO DA LIDE AO LEILOEIRO OFICIAL. DIREITO DO AUTOR DE REAVER OS VALORES PAGOS E LIBERAÇÃO DO FINANCIAMENTO. EXCLUSÃO DA CONDENAÇÃO DA FINANCEIRA. PROVIMENTO PARCIAL AO RECURSO DA FINANCEIRA, IMPROVIDO O DO CORRÉU VENDEDOR. 1. Tratandose de demanda que versa sobre contrato de compra e venda, são legitimadas para a causa as respectivas partes do negócio. Porém, havendo relação complexa, com a contratação concomitante de um financiamento com garantia de alienação fiduciária, necessária é a presença da financeira na relação processual, dado que será diretamente atingida pelos efeitos da sentença, pois eventual procedência determina a extinção da garantia. 2. O veículo foi oferecido à venda em estabelecimento comercial e a sua aquisição ocorreu nesse contexto, a justificar o reconhecimento de uma relação de consumo. Daí decorre a impossibilidade de cogitar de denunciação da lide, por força da vedação do artigo 88 do CDC, cabendo apenas a utilização da via autônoma. Se isso não bastasse, haverá evidente ilegitimidade do leiloeiro oficial para responder regressivamente, porque a sua atuação ocorre apenas como simples mandatário, em nome e por conta do mandante. 3. Após a realização da compra e venda, o veículo foi apreendido pela autoridade policial, em cumprimento a uma ordem judicial expedida para viabilizar a efetivação de medida liminar em ação de busca e apreensão, o que autoriza admitir a ocorrência da perda do bem por parte do comprador, a justificar a responsabilidade do vendedor pela evicção, para o que não é relevante a existência de boa-fé. 4. Tal responsabilidade não alcança a financeira, que se vinculou a contrato distinto e cumpriu a obrigação de entregar o dinheiro que viabilizou a compra e venda, daí não prevalecer a sua condenação. 5. O autor, portanto, faz jus a receber do vendedor aquilo que despendeu, ficando liberado das prestações do financiamento, cabendo à financeira, por ação própria, buscar alcançar do vendedor o ressarcimento do seu prejuízo (TJSP Apelação Rel. Des. Antonio Rigolin 31ª Câmara de Direito Privado Comarca: Mogi das Cruzes julgamento: 26/03/2013). Ação indenizatória - venda de veículo bloqueado pela Justiça do Trabalho - Impossibilidade de transferência e livre circulação - Evicção caracterizada por ser ela garantia natural e implícita da higidez da alienação - Indenização reconhecida seguida da devolução do veículo - Recurso parcialmente provido (TJSP Apelação Rel. Des. S. Oscar Feltrin 29ª Câmara de Direito Privado Comarca: Ribeirão Preto julgamento: 27/03/2013). Apelação Cível. Ação de regresso movida por adquirente de veículo que um mês após adquiri-lo do réu, vendeu-o a terceiro. Veículo que, na posse do terceiro adquirente, foi apreendido em blitz policial e recolhido ao pátio em razão de constatação de indícios de adulteração do chassi. Adulteração comprovada por perícia do Instituto de Criminalística. Terceiro adquirente do veículo que moveu ação de indenização em relação ao autor desses autos, com fundamento na evicção. Condenação do alienante do veículo a devolver ao terceiro a quem havia alienado o veículo, o valor do veículo sob o fundamento da evicção. Sentença transitada em julgado. Ação de regresso. Autor que busca de quem 10

11 lhe alienou o veículo, a reparação pelo que teve que despender em razão de sua condenação. Sentença de procedência. Recurso do réu. O prazo prescricional começa a fluir a partir do nascimento da pretensão. Neste caso, só surgiu a pretensão do autor em relação ao réu, com a sentença condenatória da ação de evicção, movida em relação a ele pelo terceiro adquirente do veículo. Aplicação do prazo de três anos. Pretensão não alcançada pela prescrição. Provado que o vício na numeração do chassi era preexistente à alienação do veículo, do réu ao autor, e provado que o dano sofrido pelo autor decorreu desse vício, é devida a indenização. Recurso desprovido (TJSP Apelação Rel. Des. Morais Pucci 27ª Câmara de Direito Privado Comarca: São Paulo julgamento: 19/03/2013). 11

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