Extração do caldo. Marcos Omir Marques FCAVJ/UNESP

Documentos relacionados
EXTRAÇÃO DO CALDO POR MOENDA E POR DIFUSOR. Prof. Claudio L. Aguiar. Tecnologia do Açúcar DO QUE SE TRATA? Separar a fração líquida do colmo,

5ª Aula PREPARO DA CANA E EXTRAÇÃO DO CALDO

EXTRAÇÃO DO CALDO DE CANA-DE-AÇÚCAR - Moagem e Difusão -

Processos de Moagem e Difusão para a extração do caldo da cana-de-açúcar. Dra. Sandra Helena da Cruz (ESALQ / USP)

Descrição Resumida do processo

Descrição Resumida do processo

2.2 Grandezas e medidas utilizadas no setor açucareiro... 32

Redução dos Custos de Manutenção de Moendas e Análise de Custos em Sistemas de Extração de Caldo

Eficiência nas Moendas de Cana

Fatores importantes para o desempenho da extração e parâmetros de avaliação

John Howard Payne Tradução: Florenal Zarpelon Coordenação: J. P. Stupiello São Paulo: Nobel/STAB, Preço para sócio: R$ 40,00 Não sócio: R$ 55,00

Produção de Açúcar. Processos Químicos Industriais II

I.TERMINOLOGIA TÉCNICA

A Cultura da Cana-de-Açúcar Saul Carvalho

Presidência e Direção

Glossário de termos técnicos Sucroalcooleiro

Bem vindos à MAUSA. Eng. Egon Scheiber Gerente Comercial Eng. Christian Rodrigo Perini - Engenharia

Aula: Processo de Filtração

Conceitos Gerais de Extração

Indicadores da qualidade e valores recomendados para cana-de-açucar

SISTEMAS DE EXTRAÇÃO DO CALDO... MOENDA E DIFUSOR!!! PIRACICABA, 16 DE JUNHO DE 2011 JOSÉ LUIZ OLIVÉRIO

Produção de bioetanol de cana

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ENGENHARIA QUÍMICA LOQ 4017 OPERAÇÕES UNITÁRIAS EXPERIMENTAL II

Universidade de São Paulo USP Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz Esalq

General Chains do Brasil CORRENTES TRANSPORTADORAS

Universidade Tecnológica Federal do Paraná - Campus Campo Mourão Tratamento do Caldo - Clarificação

IMPUREZAS E QUALIDADE DE CANA-DE-AÇÚCAR STAB CANAOESTE Sertãozinho, 12 de maio de 2011

EXTRAÇÃO E PURIFICAÇÃO DO CALDO

Impurezas e Qualidade de Cana-de-Açúcar

Máquinas para ENSILAGEM SILAGEM ENSILAGEM E FENAÇÃO. Otoniel Ferreira ENSILAGEM. ENSILAGEM e FENAÇÃO

Universidade de São Paulo USP Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz Esalq

TRATAMENTO DE CALDO E A SUA IMPORTÂNCIA. Carlos A. Tambellini

INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO

PURIFICAÇÃO DO CALDO PARA PRODUÇÃO DE ÁLCOOL

CREA-PR SEMINÁRIO GERAÇÃO DISTRIBUÍDA

Operações Unitárias: Centrifugação. Profª. Camila Ortiz Martinez UTFPR Campo Mourão

Operações Unitárias: Fragmentação de sólidos. Profª. Camila Ortiz Martinez UTFPR Campo Mourão

EFICIÊNCIA OPERACIONAL INOVAÇÃO TECNOLÓGICA

SISTEMAS DE DETERMINAÇÃO DA MATURAÇÃO DA CANA-DE-AÇÚCAR

Prof. Dra Sandra H Cruz. USP/ESALQ Agosto/2016

USINAS DE ÁLCOOL. Implantação

TECNOLOGIA AGROINDUSTRIAL DE SORGO SACARINO

EXTRAÇÃO E PREPARAÇÃO

Processo de produção de etanol a partir do sorgo sacarino

Especificação Técnica. Fresadora a frio W 150

CONE ORIENTAÇÃO TÉCNICA

CALDEIRA DE LEITO FLUIDIZADO X GRELHA

Purificação do caldo: Aquecimento, decantação e filtração.

Maquinas Termicas - Fornalha

IV Simpósio Internacional STAB - SUL Evolução da capacidade de moagem

Aproveitamento da Palha de Cana de Açúcar Planta CTC Palha Flex

CANA-DE-AÇÚCAR SISTEMA DE PRODUÇÃO EM. Prof. Dr. Carlos Azania

Colaboração. Introdução. Área de moagem da cana

PURIFICAÇÃO DO CALDO PARA PRODUÇÃO DE AÇÚCAR

ethanol COMPACT system Extração e retificação destilação fermentação

BOMBAS BOMBA CENTRÍFUGA SÉRIE BCM

Assist Drive O modo simples de melhorar o desempenho de sua moenda

Inovadora Eficiência Energética Em Moendas

Tecnologia da fabricação do açúcar e do etanol

EVAPORAÇÃO. Profa. Marianne Ayumi Shirai EVAPORAÇÃO

Coluna x célula mecânica. Geometria (relação altura: diâmetro efetivo). Água de lavagem. Ausência de agitação mecânica. Sistema de geração de bolhas.

UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ. Campus Campo Mourão. Engenharia de Alimentos USINA GOIOERÊ DE AÇÚCAR E ÁLCOOL

TECNOLOGIA DO AÇÚCAR

Atuadores e Sistemas Pneumáticos

TAREFA DA SEMANA DE 28 DE ABRIL A 02 DE MAIO

Inox é a solução contra corrosão e desgaste no Agronegócio

CATÁLOGO DE PRODUTOS E SERVIÇOS

Composição, plantio, colheita e recebimento da cana-de-açúcar. UTFPR Campus Campo Mourão Docente: Camila Ortiz Martinez

Plano de Aula - O Processo de Fabricação do Açúcar e Álcool - cód Horas/Aula

Processos de Fundição do Alumínio. Ramón S. Cortés Paredes, Dr. Engº. LABATS/DEMEC/UFPR 2017

A IMPORTÂNCIA DO TRATAMENO DO CALDO DE CANA DE AÇÚCAR PARA A PRODUÇÃO DE AÇÚCAR E ETANOL

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS PÓS-GRADUAÇÃO EM GESTÃO DO SETOR SUCROENERGÉTICO MTA

IMPLEMENTAÇÃO DE UM MODELO NUMÉRICO DE MOAGEM DE CANA-DE-AÇÚCAR COM EMBEBIÇÃO COMPOSTA

A Indústria Sucro-Alcooleira e as Oportunidades de Produção mais Limpa

O Processo de Fabricação do Açúcar e Álcool Plano de Aula - 24 Aulas (Aulas de 1 Hora).

ÓLEO DE PALMA - O PROCESSO DE EXTRAÇÃO

Estudo da remuneração do bagaço de cana excedente - Primeiros passos

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ENGENHARIA QUÍMICA LOQ4085 OPERAÇÕES UNITÁRIAS I

Operações Unitárias Experimental II Filtração. Professora: Simone de Fátima Medeiros

Viabilidade econômica e ambiental: Usina 1

SISTEMAS TÉRMICOS DE POTÊNCIA

Segunda aula de química

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ SETOR PALOTINA MESTRADO - BIOENERGIA BIOETANOL

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ SETOR PALOTINA MESTRADO - BIOENERGIA BIOETANOL

Leandro Pena Luciana Lucco Mariana Telles Victor Alves Docente: Rita Macri Disciplina: Gestão de Subprodutos Industriais Março 2010

27/06/2011. Detalhes do Produto: FRUTA EM CALDA. Fruta em Calda: Classificação:

VINICIUS COLOMBO LOBO MELHORIAS NA OPERAÇÃO E EFICIÊNCIA EM MOENDAS E DIFUSORES DE CANA-DE-AÇÚCAR

MOLDAGEM ROTACIONAL ROTOMOLDAGEM

Concentração do Caldo de cana

BioVertis: Cana-energia Apresentação CTBE 30 de março de 2017

Produção de Açúcar 11º Seminário Brasileiro Agroindustrial

Evaporadores Falling Film Funcionam?

2. Classificação, Descrição e Elementos Construtivos. 2.1 Definição e Classificação de Máquinas de Fluido

SUA PRODUTIVIDADE GANHA FORÇA COM A SANTAL.

INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO PARA MESA DE PASSADORIA TS-01

Caldeiras. Notas das aulas da disciplina de EQUIPAMENTOS INDUSTRIAIS. Equipamentos Industriais 1

EXERCÍCIOS Curso Básico de Turbinas a Vapor Parte 3. Aluno: 1) Em relação ao sistema de controle das turbinas, marque verdadeiro V, ou Falso F:

TRATAMENTO E PURIFICAÇÃO DO CALDO

Operações Unitárias: Sedimentação. Profª. Camila Ortiz Martinez UTFPR Campo Mourão

Filtração. Operações Unitárias. Colégio Técnico de Lorena - COTEL. Prof. Lucrécio Fábio. Departamento de Engenharia Química

Transcrição:

Extração do caldo Marcos Omir Marques FCAVJ/UNESP

Introdução Objetivo Separar a fração líquida do colmo, contendo açúcares (caldo) da fração fibra da cana, com o máximo de eficiência possivel.

Equipamentos Moendas Epregadas em usinas de açúcar de cana. Equipamentos de baixa velocidade e alta pressão. Apresentam desgaste acentuado ao longo da safra. Extraem o caldo por expressão. (96-97%).

Equipamentos Difusores Equipamentos desenvolvidos para usinas que processam beterraba açucareira, podendo também extrair caldo de cana. Extraem caldo pelo princípio de difusão e lixiviação. (97-98%). Desgastam-se menos e têm custo de manutenção inferior às moendas.

Moendas Componente básico - cilindro

Castelo Estrutura de sustentação

Terno Unidade básica de extração

Tandem de moendas

Bagaceira Características Estrutura metálica localizada abaixo do cilíndro superior e entre os cilíndros inferiores. Funções Conduzir a cana para o segundo esmagamento. Promover a limpeza do rola-cana.

Embebição Definição Adição de água ou caldo diluido em um ou mais pontos do tandem de moendas com o objetivo de dissolver o açúcar remanescente e reduzir a proporção de fibra na cana, facilitando a extração e evitando a reabsorção do caldo extraído pelo bagaço.

Embebição

Embebição

2. MOENDAS: COMPONENTES BÁSICOS Visão de um conjunto de moagem (4 a 6 ternos):

3. FATORES DE EFICIÊNCIA DAS MOENDAS 3.1. ALIMENTAÇÃO DA CANA NA ESTEIRA Trabalho do operador da mesa A ) Limpeza - via úmida Mesas convencionais (15 ou 18 ) devido Busca a uniformidade na alimentação irregularidade vs. perdas capacidade extração embuchamento altura de alimentação da esteira dificuldades de fracionamento da carga Mesas de 45 ou de 50 (associado às de 15 ) B ) Limpeza - via seca Solução a) lavagem de cana (50 a 60% da necessidade de água) b) melhora a alimentação do esteirão

B ) Limpeza - via seca Componentes: (a) hillo de descarregamento (hidráulico ou mecânico); (b) mesa de alimentação: recepção, armazenamento temporário, facilita a detecção de impurezas grosseiras; (c)ventiladores: remove as palhas e parte da terra. Vantagens: Fonte: Techpertersen - deixa de perder 2% do açúcar por TC na lavagem (~ 2a 3 kg Aç/TC); - economia de recursos hídricos e baixo redução de impacto ambiental; - menor necessidade de manutenção de grelhas da caldeira; - melhoria na decantação e filtração do caldo e redução na produção de torta;

3.3. ALIMENTAÇÃO DO PRIMEIRO TERNO 1º Terno - Determina capacidade e extração Sistemas Bicão Esteira alimentadora forçada Donnely (calha de alimentação) Esteira de Alimentação forçada Impulso fraco Alimentação por bicão

(Press-roller) Tambor de alimentação forçada (Top-roller)

3.5. REGULAGEM DAS MOENDAS Regulagem da moenda: Inicia: trabalhos de manutenção da entre-safra nivelamento/ alinhamento/esquadrejamento. (c/ acionamento de turbinas) - Nivelamento/ Precisão: 0,02 a 0,04 centésimos de mm/m linear. Traçado da bagaceira: Relação das aberturas de entrada e saída 1,8 a 2,0 (c/ press-roller) 2,3 a 3,0 (s/ press-roller) Posição da bagaceira: alta: baixa: maior consumo potência maior desgaste dificulta o pega / caminhamento reduz a capacidade Pontos de regulagem das moendas

(Press-roller) Tambor de alimentação forçada (Top-roller)

3.8. TIPOS DE RANHURAS Finalidades - aumentar a superfície útil do cilindro - melhorar a drenagem do caldo - melhorar a apreensão Tipos de ranhuras: Ranhuras Hind Renton a) Circunferenciais - Fulton - Passo-Duplo - Hind-Renton b) Transversais - chevrons Ranhuras transversais Desvantagem: - perda de superfície - região baixa pressão - aumento bagaço no caldo c) Canais de drenagem Ranhuras de passo duplo Ranhuras Fulton

Ranhuras Chevrons Ranhuras Messachaert Ranhuras circunferencias Canais Passo Ângulo Altura Passo f ( f% cana; Moagem; Limpeza cana...) Ângulo - 35 a 45º Atrito 35º = 1 = 3,5 vezes (Sen 35º)/2 Atrito 45º = 1 = 2,6 vezes (Sen 45º)/2 Maior apreensão Maior drenagem do caldo Melhor preparo da cana

Esquema embebição composta água Caldo Diluído Forma de expressar: embebição % cana - quantidade embebição % fibra Exemplo: 32,5% emb. % cana fibra da cana = 13,0 Emb. % fibra = Emb % cana x 100 = 32,5 x 100 = 250% fibra % cana 13

Formas de aplicação Canos perfurados: na forma de filetes contínuos Bicos injetores: na forma de jatos sobre pressão Calhas derramantes: na forma de lençol derramante Distribuição de água ou caldo diluído por lençol derramante Embebição com bicos pulverizadores

Chapisco Análise química do metal depositado C Cr Si Mn V Mo EM MM Amperagem Corrente 4 130 a 160 CC (+) Picote e frisos de moenda Análise química do metal depositado C Cr Mn Si Dureza: 60RC EM MM 3,25 4 5 Amperagem 100 125 160 Corrente CC (-) CA

Cálculo da Extração cana = caldo + bagaço açúcar na cana = açucar no caldo + açúcar no bagaço

Cálculo da Extração cana + água = caldo misto + bagaço caldo = água + sólidos solúveis (Brix) bagaço = água + fibra + sólidos solúveis (Brix)

Componentes necessários Peso da água Peso do caldo Peso do bagaço* * De difícil determinação

Cálculo da Extração Dados: peso de cana (p.c.) = 2400t peso de caldo misto (p.c.m.) = 2300t pol do caldo misto (pol c.m.) = 15% peso de bagaço (p.b.)= 600t pol do bagaço (pol b.)=

Cálculo da Extração 1. Peso de pol no caldo misto (p.pol c.m.) 100 c.m. pol c.m. p. c.m.. p.pol c.m p.pol c.m. = 2300. 15/100 = 345t

Cálculo da Extração Peso de pol no bagaço (p.pol b.) 100 b. pol b. p. b. p.pol b. p. pol b. = 600. 4/100 = 24t

Cálculo da Extração peso de pol na cana (p.pol c.) p.pol c. = p.pol c.m. + p.pol b. p.pol c. = 345 + 24 p.pol c. = 369t

Extração Extração (%) p.pol c. 100% p.pol c.m. Extração(%) Extração (%) = 345.100/369 = 93,5%

Extração por Difusão

2. PRINCÍPIOS DE DIFUSÃO Difusão (osmose) exosmose Soluto Solvente endosmose Membrana semipermeável Semelhança Células do Parênquima da cana Água Processo muito lento massa da cana (água quente) extração de 3%

Vista longitudinal e transversal do Difusor DDS 1 - Hélices helicoidais transportadoras, 2 - Alimentação do bagaço com 35 a 40% de caldo, 3 - Eixos centrais, 4 - Parafusos sem fim para a retirada do bagaço, 5 - Água fresca para a lavagem (55 a 60ºC), 6 - Caldo diluído extraído das moendas desunificadoras (água doce), 7 - Saída de caldo para a fabricação, 8 - Câmaras de aquecimento a vapor para o caldo retornado (60-70 ºC). Funcionamento: Velocidade da hélice - 2 rpm Tempo do ciclo - 20-30 min Ação mecânica diferente dos outros processos, retira o caldo residual do bagaço após a passagem das canas pela moagem.

Instalação do difusor DDS e tratamento de caldo Sistema de Cana-de-açúcar Pol % de Extração Açúcar Kg por trabalho Toneladas Pol bagaço % em t T.C. 4 ternos de moendas 26 x 8.251 12,98 3,29 92,49 827 100,23 48" 4 ternos mais difusor 8.497 13,10 1,48 96,87 914 107,57 Comparação entre o sistema de moagem com o de moagem-difusão

Difusor de cana de SMET Legenda: 1 - Corpo metálico 2 - Cinta metálica perfurada 3 - Compartimentos individuais 4 - Raspador rotativa (retirada de bagaço) 5 - Bomba centrífuga 6 - Calha de caldo 7 - Entrada de água Tempo 20 a 30 minutos Temperatura 60 a 70 Inversão de sacarose < 0,05% 8 - Circulação de água doce 9 - Saída do caldo 10 - Aquecedor de caldo 11 - Facas rotativas e desintegrador 12 - Rolo compressor 13 - Moenda de secagem 14 - Clarificação de caldo

FUNCIONAMENTO DE DUFUSOR HORIZONTAL Difusor tipo DCZ-400 (8000 TCD)

6. VANTAGENS DA DIFUSÃO EM CANA-DE-AÇÚCAR Vantagens: a) pol do bagaço 1 a 2% b) extração em sacarose % de sacarose de cana 96,5 a 98,0% c) menor custo inicial (investimento comparativo) d) baixo custo de manutenção e) processo automático f) baixo consumo de energia g) facilidade de trabalho para esterilização (t ºc) h) obtenção de caldos parcialmente clarificados i) obtenção de caldos mais puros < colchão de cana - elemento filtrante > j) possibilidade de retorno do lodo ao processo l) obtenção de caldos de maior pureza Limitantes ao bom desempenho: a) quantidade de cana ou bagaço processado por hora b) qualidade da matéria-prima c) índice de preparo da cana adequado d) profundidade do leito de massa fibrosa e) tempo de ciclo de difusão f) quantidade de água de embebição g) quantidade e qualidade do caldo de retorno h) temperatura e ph da difusão i) número de retornos