HIPERSENSIBILIDADE CELULAR Monitor: Osvaldo

Documentos relacionados
Mediada por ; recrutadas; As células T para responder; sem poder ser eliminado ; Doenças auto-imunes e infecciosas.

HIPERSENSIBILIDADE DO TIPO IV. Professor: Drº Clayson Moura Gomes Curso: Fisioterapia

(Reações de hipersensibilidade mediadas por células ou reações de hipersensibilidade tardia- DTH, Delayed-type hypersensitivity)

HIPERSENSIBILIDADE. Acadêmicos: Emanuelle de Moura Santos Érica Silva de Oliveira Mércio Rocha

Processos Inflamatórios Agudo e Crônico

REAÇÕES DE HIPERSENSIBILIDADE. Prof. Dr. Helio José Montassier

Inflamação aguda e crônica. Profa Alessandra Barone

Resposta imune adquirida do tipo celular

Hipersensibilidade celular Monitor: Bruno de Bezerril Andrade.

Expansão clonal de Linfócitos T Helper

Prof. Gilson C. Macedo. Fases da resposta de células T. Principais características da ativação de células T. Sinais necessários

Funções efetoras de linfócitos Th1. Downloaded from: StudentConsult (on 1 December :52 PM) 2005 Elsevier

Resposta imune inata (natural ou nativa)

Resposta imune inata e adaptativa. Profa. Alessandra Barone

DISCIPLINA DE PATOLOGIA GERAL

Resposta Imunológica celular. Alessandra Barone

Ontogenia do Linfócito T

Faculdade de Ciências da Saúde de Barretos Dr. Paulo Prata

Prática 00. Total 02 Pré-requisitos 2 CBI257. N o. de Créditos 02. Período 3º. Aprovado pelo Colegiado de curso DATA: Presidente do Colegiado

CITOCINAS. Aarestrup, F.M.

Imunidade adaptativa (adquirida / específica):

Anatomia patológica da rejeição de transplantes

Imunologia. Propriedades das Respostas imunes e órgãos linfóides. Bibliografia Básica. Introdução. Tipos de imunidade. Histórico 12/03/2012

3/15/2013 HIPERSENSIBILIDADE É UMA RESPOSTA IMUNOLÓGICA EXAGERADA A DETERMINADO ANTÍGENO. O OBJETIVO IMUNOLÓGICO É DESTRUIR O ANTÍGENO.

Universidade Federal Fluminense Resposta do hospedeiro às infecções virais

!"#$%&'()%*+*!,'"%-%./0

INFLAMAÇÃO. Prof a Adriana Azevedo Prof. Archangelo P. Fernandes Processos Patológicos Gerais

Universidade Federal da Bahia Faculdade de Medicina Departamento de Anatomia Patológica e Medicina Legal Disciplina de Imunologia MED 194

Hipersensibilidades e Alergias e doenças autoimunes

Reações de Hipersensibilidade

03/03/2015. Acúmulo de Leucócitos. Funções dos Leucócitos. Funções dos Leucócitos. Funções dos Leucócitos. Inflamação Aguda.

Imunologia. Introdução ao Sistema Imune. Lairton Souza Borja. Módulo Imunopatológico I (MED B21)

Imunidade adaptativa celular

Resposta Imune Humoral Dr. Carlos R Prudencio

Mecanismos efetores da resposta imune celular

fracasso da auto-tolerância doenças auto-imunes respostas descontroladas ou excessivas contra Ags Natureza e localização do Ag alvo da resposta

REAÇÕES DE HIPERSENSIBILIDADE. Prof. Dr. Helio José Montassier

TECIDOS LINFÓIDES PRIMÁRIOS ONTOGENIA DE LINFÓCITOS

PLANO DE ENSINO EMENTA

Bases celulares, histológicas e anatômicas da resposta imune. Pós-doutoranda Viviane Mariguela

Aspectos Moleculares da Inflamação:

Hematopoiese. Aarestrup, F.M.

Bases celulares, histológicas e anatômicas da resposta imune. Pós-doutoranda Viviane Mariguela

EFEITOS GERAIS DA INFLAMAÇÃO

Granulopoese. Profa Elvira Shinohara

INFLAMAÇÃO & REPARO TECIDUAL

Profº André Montillo

Imunologia. Diferenciar as células e os mecanismos efetores do Sistema imune adquirido do sistema imune inato. AULA 02: Sistema imune adquirido

Curso de Ciencias Biologicas Disciplina BMI-296 Imunologia basica. Aula 5 Inflamaçao. Alessandra Pontillo. Lab. Imunogenetica/Dep.

MICROBIOLOGIA E PARASITOLOGIA II

Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro UNIRIO IMUNOPROFILAXIA. Dra. Cleoncie Alves de Melo Bento Profa. Adjunta Disciplina de Imunologia

Órgãos e Células do Sistema Imune

IMUNOLOGIA CURSO TÉCNICO EM ENFERMAGEM

Células do Sistema Imune

MSc. Romeu Moreira dos Santos

A Resposta Imune Adaptativa

Resposta imune adquirida

Bases celulares, histológicas e anatômicas da resposta imune. Pós-doutoranda Viviane Mariguela

IMUNOLOGIA DOS TUMORES Monitor: Osvaldo

Tuberculose. Prof. Orlando A. Pereira Pediatria e Puericultura FCM - UNIFENAS

Tópicos de Imunologia Celular e Molecular (Parte 2)

Genética e Fisiopatologia. Copyright MARCELO ARNONE AMBULATÓRIO DE PSORÍASE HOSPITAL DAS CLÍNICAS FMUSP MARCELO ARNONE

MSc. Romeu Moreira dos Santos

Faculdade da Alta Paulista

Universidade Federal da Bahia Faculdade de Medicina Departamento de Anatomia Patológica e Medicina Legal Disciplina de Imunologia MED 194

- Tecidos e órgãos linfoides - Inflamação aguda

AULA #6 TOLERÂNCIA. 1. O que é tolerância central? Em que órgãos ela é estabelecida?

10/02/2011 VACINAS IMUNIZAÇÃO. Referências Bibliográficas:

Tecido conjuntivo de preenchimento. Pele

Questionário - Proficiência Clínica

Células envolvidas. Fases da RI Adaptativa RESPOSTA IMUNE ADAPTATIVA. Resposta Imune adaptativa. Início da RI adaptativa 24/08/2009

Processo Inflamatório e Lesão Celular. Professor: Vinicius Coca

HEMATOLOGIA ºAno. 8ª Aula. Hematologia- 2010/2011

Células e propriedades gerais do sistema imune

Disciplina: Imunologia Tema: Imunologia Iniciando o Conteúdo

Resposta Inata. Leonardounisa.wordpress.com

Princípios imunológicos do transplante renal

Tecido Conjun,vo I: células. Patricia Coltri

IMUNOPROFILAXIA. Dra. Rosa Maria Tavares Haido Profa. Adjunta Disciplina de Imunologia

REDE DE CITOQUINAS NA IMUNOSSUPRESSÃO: PATOLOGIAS E PAPEL REGULADOR NA TERAPIA

Bio12. Unidade 3 Imunidade e Controlo de Doenças. josé carlos. morais

Resposta Imunológica humoral. Alessandra Barone

4ª Ficha de Trabalho para Avaliação Biologia (12º ano)

Tecido Linfóide. Concentração anatômica de linfócitos MED, 2017

!"#$%&'()%*+*!,'"%-%./0

PLANO DE CURSO. 1. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO Curso: Bacharelado em Enfermagem Disciplina: Imunologia Básica

Módulo I: Processos Patológicos Gerais (108

Bases Moleculares e Cito- Fisiológicas das Respostas Imunes Adquiridas

MECANISMOS DE IMUNIDADE CONTRA AGENTES INFECCIOSOS PROF. HELIO JOSÉ MONTASSIER / FCAVJ-UNESP

Microambiente tumoral. Cristiane C. Bandeira A. Nimir

ENFERMAGEM IMUNIZAÇÃO. Política Nacional de Imunização Parte 4. Profª. Tatiane da Silva Campos

ESCOLA SECUNDÁRIA DE CASQUILHOS BARREIRO

Resposta inicial que, em muitos casos, impede a infecção do hospedeiro podendo eliminar os micróbios

INTRODUÇÃO À PATOLOGIA GERAL

Ferida e Processo de Cicatrização

Universidade Federal da Bahia Faculdade de Medicina Departamento de Anatomia Patológica e Medicina Legal Disciplina de Imunologia MED 194

Processamento antigênico e Ativação de linfócitos T e Mecanismos efetores da resposta imunológica Celular. Professora Patrícia Albuquerque

O sistema imune é composto por células e substâncias solúveis.

Transcrição:

Universidade Federal da Bahia Faculdade de Medicina Departamento de Anatomia Patológica e Medicina Legal Disciplina de Imunologia MED 194 HIPERSENSIBILIDADE CELULAR Monitor: Osvaldo Sumário 1. DEFINIÇÃO... 1 2. CARACTERÍSTICAS... 2 2.1. HIPERSENSIBILIDADE POR CONTATO... 2 2.2. HIPERSENSIBILIDADE TUBERCULÍNICA... 3 2.3. HIPERSENSIBILIDADE GRANULOMATOSA... 4 3. MECANISMOS... 6 3.1. REAÇÕES CELULARES NA HIPERSENSIBILIDADE GRANULOMATOSA;... 6 4. DOENÇAS CARACTERÍSTICAS DA HIPERSENSIBILIDADE GRANULOMATOSA...7 5. QUESTÕES PARA ESTUDO... 8 6. BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA... 8 6.1. BÁSICA... 8 6.2. AVANÇADA... 8 1. Definição O termo hipersensibilidade é usado para designar uma resposta imune adaptativa que ocorre de forma exagerada ou inapropriada. Essas reações nada mais são do que expressões inadequadas de respostas imunes protetoras que algumas vezes resultam em reações inflamatórias e dano tecidual. A hipersensibilidade pode ser de quatro tipos (I, II, III, IV), mas nunca se manifesta no primeiro contato com o antígeno. As do tipo I, II e III apresentam mecanismo humoral enquanto a do tipo IV apresenta mecanismo celular. A hipersensibilidade celular ou tardia (DTH) é manifestada mais severamente quando um antígeno é aprisionado no interior de um macrófago e não pode ser eliminado. Elas levam pelo menos 12 horas para se manifestar. Os linfócitos T são então estimulados a liberar citocinas, mediadoras de uma série de respostas inflamatórias, que recrutarão outros tipos celulares para o local. Diferentemente dos outros tipos de hipersensibilidade não pode ser transmitida pelo soro, mas somente por transfusão de células T. Experimentos com camundongos confirmam que as células T portadoras de TCR α:β, ao invés de γ:δ, são essenciais para a reação de hipersensibilidade granulomatosa.

2. Características Existem três tipos de hipersensibilidade celular: por contato, tuberculínica e granulomatosa. O teste cutâneo é usado para distinguir o tipo de hipersensibilidade tardia. 2.1. Hipersensibilidade por contato Caracteriza-se por uma reação eczematosa no ponto de contato epidérmico com o alérgeno. Tem dois estágios: de sensibilização e de indução. No estágio de sensibilização ocorre produção de células T de memória (ocorre no 1 o contato com o antígeno). A fase de indução envolve o recrutamento de monócitos (macrófagos indiferenciados) e linfócitos CD4+ (que passam a produzir IL-2, IL-3 e IFN γ). Ocorre quatro a oito horas após o 2 o contato com o antígeno. Os haptenos são importantes agentes indutores: Níquel, cromo e pentadecazol (encontrado em plantas tóxicas). Células envolvidas no mecanismo: - Células de Langerhans* (macrófago cutâneo); são as principais APC envolvidas. Localizam-se na epiderme suprabasal. - Ceratinócitos; secretam IL-1, IL-3, IL-6, IL-8, GM-CSF, M-CSF, TNFα e TNFβ, além de proporcionar integridade estrutural a epiderme. - Células T; a maioria se diferencia em CD4+ ou em Th1. *As células de Langerhans são inativadas por luz ultravioleta B, o que impede ou melhora os efeitos da hipersensibilidade de contato.

www.roitt.com www.roitt.com 2.2. Hipersensibilidade tuberculínica Caracteriza-se por febre e doença generalizada. Em um indivíduo previamente sensibilizado células T antígeno específicas são induzidas a secretar citocinas mediadoras de reação de hipersensibilidade (TNFα e TNFβ). Essas citocinas agem nas células endoteliais de vasos dermais, induzindo a expressão de moléculas de adesão (E-selectina, ICAM-1** e VCAM-1) que recrutam leucócitos. Os monócitos constituem 80 a 90% do infiltrado celular total, mas também são encontrados linfócito, macrófagos e ceratinócitos. ** A ICAM-1 é ligante para a LFA-1 Encontrada em células linfóides e epitelióides.

2.3. Hipersensibilidade granulomatosa Geralmente resulta da persistência de organismos intracelulares dentro dos macrófagos, mas também pode ser causada pela resistência de complexos imunes ou por materiais inorgânicos resistentes aos processos digestivos do macrófago. Tipos celulares envolvidos; - Células epitelióides; são células gigantes derivadas dos macrófagos com retículo endoplasmático aumentado. Típicas de reação granulomatosa. Secretam TNF e possuem uma maior capacidade microbiota. - Células gigantes; são células multinucleadas resultadas da fusão de células epitelióides. Às vezes são referidas como células gigantes de Langerhans (não confundir com as células de Langerhans). Parecem ser o estágio final da diferenciação dos macrófagos. - Fibroblastos; produzem colágeno, sendo responsáveis pela fibrose do tecido. - Células T; Experimentos com camundongos confirmam que as células T portadoras de TCR α:β, ao invés de γ:δ, são essenciais para a reação de hipersensibilidade granulomatosa.

Aspectos morfológicos do granuloma Tipos de hipersensibilidade tipoiv Tipo Tempo de reação Aparência clínica Histologia Antígeno e sítio Contato 48-72 h Eczema Eczema Linfócito, seguido de macrófagos; edema de epiderme. Na epiderme (produtos químicos orgânicos, venenos, metais pesados, etc.). Tuberculíni ca 48-72 h Enduração local Linfócitos, monócitos, macrófagos. Intraderme (tuberculin a, etc.). Granulomato sa 21-28 dias Enduração local Macrófagos, células epitelióide s e gigantes, fibrose. Persistênci a do antígeno ou presença de corpo estranho (tuberculos e, lepra, etc.).

3. Mecanismos 3.1. Reações celulares na hipersensibilidade granulomatosa; Após a instalação do microorganismo no interior do macrófago, estes migram para os sistemas de drenagem linfática. Quando um linfócito T encontra o complexo macrófago-antígeno ele é ativado, levando a uma expansão clonal e produção de citocinas (IFNγ, linfotoxina, IL-3, GM-CSF), que recrutarão macrófagos para constituir o granuloma (seguindo o padrão Th1). O granuloma é constituído por células epitelióides e por células gigantes de Langerhans. As células epitelióides secretam substâncias que estimulam os fibroblastos a produzirem colágeno, o que contribui para limitar a periferia do granuloma meio a área de fibrose. Depois de ativados pelos linfócitos, os macrófagos começam a produzir enzimas líticas com capacidades bactericidas e de necrose celular (caseosa***, no caso da tuberculose), o que caracteriza o granuloma. ***Necrose caseosa; tecido esbranquiçado, granuloso, amolecido, com aspecto de queijo friável. Microscopicamente o tecido exibe uma massa amorfa composta predominantemente por proteínas. É comum ser observada na tuberculose.

Formação das células epitelióides e das células gigantes www.roitt.com 4. Doenças características da hipersensibilidade granulomatosa A maioria dessas doenças resulta de infecção por agentes intracelulares, embora em alguns casos (como a doença de Crohn) nenhum agente infeccioso tenha sido estabelecido. Uma característica comum dessas infecções é que o patógeno apresenta-se como estímulo antigênico crônico. Alguns exemplos: - Hanseníase; resulta de lesões dos nervos periféricos (causadas pela infecção das células de Chwann). São freqüentes lesões cutâneas edemaceadas e inflamadas. Pode ser dividida em três tipos: tuberculínica, limítrofe e virchowiana.

- Tuberculose; É uma típica doença granulomatosa. Nessa doença existe um equilíbrio entre os efeitos dos macrófagos ativados no controle da infecção e os danos teciduais. Geralmente os malefícios são conseqüência da perda de tecido pulmonar devido a fibrose. - Esquistossomose; apresentação de reação granulomatosa típica no tecido onde são colocados os ovos do parasita, o que caracteriza as manifestações graves da doença. - Doença de Crohn; é uma doença não infecciosa em que os granuloma são proeminentes. Ocorre cronicamente no íleo e no cólon. As camadas de granuloma causam estreitamento do órgão e fístulas que penetram outros órgãos. O antígeno ou agente causador da doença é desconhecido. 5. Questões para estudo 1. Conceitue hipersensibilidade e discuta as diferenças entre os tipos de hipersensibilidade. 2. Cite as células envolvidas na hipersensibilidade tardia, comente sobre suas características morfológicas, linhagem celular e funções efetoras. 3. Quais os principais mediadores da resposta celular e suas respectivas funções? 4. Qual o papel dos linfócitos T na resposta tuberculínica? 5. Cite o papel das citocinas e prostaglandinas na Hipersensibilidade de contato. 6. Desenvolva um cronograma dos acontecimentos da Hipersensibilidade granulomatosa dando ênfase às interações celulares. 7. Como o granuloma pode exercer um papel na defesa do organismo? 8. Como o granuloma pode causar dano ao organismo? 9. Questão desafio: Porque os corticosteróides são utilizados no tratamento de patologias associadas a reações de hipersensibilidade celular? Discuta os mecanismos de ação sistêmica dos corticosteróides e a sua relação com o sistema imunológico. 6. Bibliografia recomendada 6.1. Básica BROSTOFF AND MALE: ROITT S IMMUNOLOGY, 5TH ED. 6.2. Avançada LAWN SD, BUTERA ST, SHINNICK TM.

TUBERCULOSIS UNLEASHED: THE IMPACT OF HUMAN IMMUNODEFICIENCY VIRUS INFECTION ON THE HOST GRANULOMATOUS RESPONSE TO MYCOBACTERIUM TUBERCULOSIS. MICROBES INFECT. 2002 MAY;4(6):635-46. REVIEW. PMID: 12048033 [PUBMED - INDEXED FOR MEDLINE. SHANG XZ, CHIU BC, STOLBERG V, LUKACS NW, KUNKEL SL, MURPHY HS, CHENSUE SW. EOSINOPHIL RECRUITMENT IN TYPE-2 HYPERSENSITIVITY PULMONARY GRANULOMAS: SOURCE AND CONTRIBUTION OF MONOCYTE CHEMOTACTIC PROTEIN-3 (CCL7). AM J PATHOL. 2002 JUL;161(1):257-66. PMID: 12107110 [PUBMED - INDEXED FOR MEDLINE]. AHMED RA, BLOSE DA: DELAYED HYPERSENSITIVITY SKIN TESTING: A REVIEW. ARCH DERMATOL 1983;119:934. DANNENBERG AM: DELAYED-TYPE HYPERSENSITIVITY AND CELL MEDIATED IMMUNITY IN PATHOGENESIS OF TUBERCULOSIS. IMMUNOL TODAY 1991;12;228.