AMBIENTES DE PRODUÇÃO DE CANA-DE-AÇÚCAR DO CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS, DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS, ARARAS-SP

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Transcrição:

AMBIENTES DE PRODUÇÃO DE CANA-DE-AÇÚCAR DO CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS, DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS, ARARAS-SP Prado, T. A. B.* 1 ; Stolf, R. 1 ; Silva, L. C. F. 1 ;Prado, H. 2 ;Vitti, A. C. 3 ; Prado, R. C. 1 ; Souza, B. B. 4 1 Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) 2 Instituto Agronômico de Campinas (IAC) 3 Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios do Pólo Centro Sul 4 Universidade Estadual Paulista Julio de Esquita Filho (UNESP) * Contato do autor: E-mail: tb.doprado@gmail.com; Rua Santo André, 436, Piracicaba-SP, Brasil, Telefone: 55 19 993183115 RESUMO A classificação pedológica é básica para o manejo do solo e da planta. Os ambientes de produção, além da influência na produtividade da cultura, assumem um papel fundamental no planejamento da época de colheita. No presente trabalho, com base nos conhecimentos pedológicos, objetivou-se gerar mapa de ambientes de produção de cana-de-açúcar do campus do Centro de Ciências Agrárias, Araras-SP. Enviaramse 76 amostras correspondentes aos 40 pontos de observações, para análises químicas pedológicas e granulométricas. Foram identificados Latossolos, Nitossolos, Gleissolos e Cambissolos. Os ambientes encontrados foram B2, C1 e C2. PALAVRAS CHAVE Solo; clima; profundidade.

INTRODUÇÃO A cana-de-açúcar é uma planta perene que pertencente à família Poaceae e ao gênero Saccharum, de clima tropical e subtropical, cuja origem é divergente quanto ao país, todavia, sabe-se que vem da Ásia (ROACH& DANIELS, 1987). A classificação pedológica é básica para o manejo do solo e da planta, quando ela se desenvolve vigorosamente em apenas um local e não em outro, no mesmo clima e com igualdade das condições de fitossanidade, deve-se classificar o solo de ambos locais. Os ambientes de produção, além da influência na produtividade da cultura, assumem um papel fundamental no planejamento da época de colheita, LANDELL & BRESSIANI (2008) que recomendaram colher a cana-de-açúcar mais cedo nos ambientes mais restritivos e mais tarde nos ambientes mais favoráveis considerando também a existência de cultivares rústicos, responsivos e estáveis. PRADO (2003), no Instituto Agronômico de Campinas (IAC) considerou no estudo de ambientes de produção de cana-de-açúcar a disponibilidade de água, além das condições químicas pedológicas de saturação por bases, saturação por alumínio e retenção de cátions (eutrófico, mesotrófico, distrófico, álico, e ácrico). Literalmente, os ambientes considerados foram: A1, A2, B1, B2, C1, C2, D1, D2, E1 e E2. No presente trabalho, com base nos conhecimentos pedológicos, objetivou-se gerar mapas de ambientes de produção de cana-de-açúcar do campus do Centro de Ciências Agrárias, de Araras-SP, da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). MATERIAIS E MÉTODOS Com imagens de satélite do campus, disponibilizada no Google Earth, e mapa de relevo, elaborada pelo Instituto Geográfico e Cartográfico (IGC), na escala de 1: 10.000 foi possível escolher os pontos. A área de 230 hectares de extensão do campus foi subdividida em quadras correspondentes a 144,15 ha, onde foram realizadas 30 tradagens, correspondente a densidade de 1 ponto a cada 5 ha, enquanto que nas áreas não consideradas como quadras, a densidade foi próxima de 1 ponto a cada 11 ha, ambas compatíveis com o levantamento pedológico detalhado. Em cada ponto previamente selecionado com o auxilio do geoprocessamento da imagem da área, foram descritos e coletados amostras de solos nas profundidades de

0-20 e 80-100 cm, correspondentes aos horizontes superficiais e subsurperficiais, respectivamente, e marcaram-se os pontos pela sua localização no GPS, para georreferenciamento do mapa. No total, foram enviados para o laboratório, 76 amostras correspondentes aos 40 pontos, para execução de analises químicas pedológicas (ph, carbono, cálcio, magnésio, potássio, sódio, alumínio, hidrogênio, e fósforo) e granulométricas nas amostras de solo M-2, S-4, T-1, T-3, T-6, T-9, T-12, T-15, T-18, T-20, T-23 e T-28. Para o desenvolvimento do trabalho, o sistema de classificação de ambientes de produção de cana-de-açúcar escolhido foi o proposto pelo programa Ambicana, do Instituto Agronômico (Quadro 1). Quadro 1. Ambientes de produção de cana-de-açúcar para a região Centro-Sul e Meio Norte do Brasil. RESULTADOS E DISCUSSÃO Foram identificados solos pertencentes as classes dos Latossolos, Nitossolos, Gleissolos e Cambissolos, sendo as classes químicas: eutroférrico, eutrófico, mesoférrico, distroférrico, mesoaliférrico, mesoálico, aliférrico, alítico.

O mapa de solos está representado na figura 1, enquanto que o de ambientes de produção do campus de CCA na figura 2. Figura 1. Ambientes de produção de cana-de-açúcar do Centro de Ciências Agrárias.

Figura 2. Ambientes de produção de cana-de-açúcar do Centro de Ciências Agrárias. Os ambientes encontrados foram classificados, segundo o projeto AMBICANA como B2, C1 e C2, com produtividades médias esperadas, para 5 cortes na faixa de 88-92, 84-88 e 80-84 TCH 5, respectivamente. CONCLUSÃO

Existem diversas pesquisas sobre ambientes de produção, sendo o fator água o de maior importância em relação à classificação pedológica. Apesar do levantamento pedológico ser no nível de detalhado, foi necessário a associação de solos, porém esses solos poderão ser separados somente se for feito um levantamento ao nível de detalhe ultradetalhado, com a densidade de 1 ponto a cada 1-3 ha. BIBLIOGRAFIA LANDELL, M. G. A.; BRESSIANI, J. A. Melhoramento genético: caracterização e manejo varietal. Campinas. In: DINARDO-MIRANDA, L.L.; VASCONCELOS, A.C.M.; LANDELL, M.G.A. (Ed.). Cana-de-açúcar. Campinas: Instituto Agronômico, 2008. cap.5, p.101-105. PRADO, H.; LIER van, Q. J.; LANDELL, M. G. A.; VASCONCELOS, A. C. M. Classes de disponibilidade de água para a cana-de-açúcar nos principais solos da Região Centro-Sul do Brasil. In: CONGRESSO NACIONAL DE IRRIGAÇÃO E DRENAGEM, 13., 2003. Juazeiro. Anais. (CD ROM). ROACH, B. T.; DANIELS, J. A review of the origin and improvement of sugarcane. In: COPERSUGAR INTERNATIONAL SUGARCANE BREEDING WORKSHOP, 1987. Piracicaba: Copersucar, 1987. p. 1-31.