URB-AL B Sistema Intermunicipal de Capacitação em Gestão Local Participativa



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Transcrição:

De l'aula d'acollida a l'aula Ordinària: les transicions de l'alumnat estranger URB-AL B Sistema Intermunicipal de Capacitação em Gestão Local Participativa Módulo de Barcelona Bellaterra, 30 de junho de 2009 Área de Participação e Movimentos Sociais Instituto de Governo e Políticas Públicas Edifici MRA 1ª planta Campus UAB 08193 Bellaterra +34 93 586 88 14 Escola de polítiques socials i urbanes Urrutia, 17 08042 Barcelona +34 93 407 62 03 http://igop.uab.cat gr.igop@uab.cat

SUMÁRIO 1. Antecedentes e contexto...3 2. Objetivos do módulo...4 3. Resultados pedagógicos esperados...4 4. Duração do curso...4 5. Carga de trabalho...5 6. Trabalho individual de conclusão do módulo...5 7. Modalidades pedagógicas de cada aula...6 7.1 Exercícios de avaliação...7 7.2 Leituras Dirigidas e acesso à bibliografia especializada...8 7.3 O trabalho on-line...8 7.4 O trabalho presencial e as dinâmicas...8 7.5 O trabalho de conclusão...9 8. Descrição de cada aula...9 8.1 Aula 1:...10 8.2 Aula 2...11 8.2.1 Tópico 1: Critérios, atividades e indicadores de avaliação para processos/experiências de participação... 11 8.2.2 Tópico 2: Observatórios locais ou espaços de sistematização e avaliação... 11 8.3 Aula 3...12 8.3.1 Tópico 3: Avaliação de políticas locais de participação e a participação no governo local... 12 8.4 Aula 4...12 9. Leituras prévias às aulas...13 2

1. Antecedentes e contexto Como consequência da evidente expansão das experiências participativas ao redor do mundo nas últimas décadas, os atores envolvidos nessas experiências estão cada vez mais interessados em práticas de avaliação que sirvam como um instrumento de reflexão e, consequentemente, capaz de gerar propostas de melhoramento. Nos últimos tempos, tanto a partir da esfera acadêmica quanto da políticoadministrativa, avançamos na procura por atividades, critérios e indicadores de avaliação da qualidade das práticas de participação institucional, ou seja, aquelas iniciativas dos governos locais e de outras instituições que incorporam a opinião e o conhecimento dos cidadãos no seu processo de decisão. Somos conscientes de que as conclusões a que chegamos até aqui não são definitivas e, portanto, ainda são objeto de debate e reflexão, mas achamos necessário compartilhar com um maior número de atores tudo o que foi desenvolvido até o momento, de uma forma mais sistematizada e profunda. Para isso, propomos um curso de formação sobre avaliação da participação que será composto por palestras de especialistas e exercícios práticos, visando estimular a reflexão crítica a respeito dos avanços na matéria. No entanto, também pensamos que, além de avaliar a qualidade das experiências, dois elementos fundamentais para a avaliação são, de um lado, a medição dos impactos da participação nas políticas e, de outro, a medição dos impactos dessas políticas no melhoramento dos indicadores socioeconômicos. Nesse sentido, pensamos que é necessário aproveitar esses espaços de debate para avançar em outras reflexões e ir além das avaliações dos processos, mecanismos, espaços de participação de forma isolada, refletindo sobre a avaliação de outros setores que nos oferecem uma visão mais global sobre a participação no âmbito local. Por um lado, propomos avançar no debate e na sistematização de critérios para a avaliação das Políticas Participativas, do ponto de vista das Análises de Políticas Públicas e por outro, apresentar algumas ideias sobre a participação local. 3

2. Objetivos do módulo O objetivo geral do curso de formação é proporcionar aos agentes envolvidos nos processos de participação ferramentas para a sistematização, avaliação e processos de melhoramento dos mesmos, vendo que a avaliação é um elemento imprescindível no planejamento da pluralidade das práticas participativas. Além da formação em avaliação, o curso apresenta uma reflexão a respeito dos impactos da participação nas políticas locais, levando em consideração que, até o momento, a maioria dos estudos se concentrou exclusivamente na avaliação da qualidade de experiências concretas. 3. Resultados pedagógicos esperados Capacitar os agentes dos processos de democracia participativa com ferramentas que permitam a sistematização, avaliação e melhoramento dos mesmos. Identificar e colocar em prática critérios, atividades e indicadores de avaliação para processos de participação. Encontrar critérios para observar e avaliar o impacto a partir de duas perspectivas mais amplas: o o A participação e as políticas públicas; A participação e o governo local. 4. Duração do curso O curso tem duração de 18 horas de aula presencial. O restante é destinado a trabalhos a serem realizados em casa. 4

5. Carga de trabalho A aplicação completa do módulo consiste em uma carga de trabalho de 20 horas não presenciais que devem ser dedicadas às leituras e aos trabalhos previstos entre uma aula e outra. 6. Trabalho individual de conclusão do módulo O trabalho de conclusão consiste na elaboração de uma estratégia de avaliação para uma experiência escolhida pelos estudantes. Esse trabalho também pode ser realizado em grupo. O trabalho de conclusão é útil para o participante porque pretende incentivar a reflexão a respeito de como avaliar a sua própria experiência. O seu objetivo é estimular a aplicação de todos os conteúdos do curso em um único objeto de estudo. Os participantes deverão: a) Selecionar um processo/mecanismo/espaço ou política participativa no qual tenham estado envolvidos; b) Selecionar os principais critérios a serem avaliados e as variáveis a serem observadas; c) Elaborar uma estratégia para a coleta de informação a respeito das variáveis sistematizadas; d) Situar a prática no conjunto da política de participação; e) Refletir sobre o impacto dessa experiência no governo local e refletir sobre possíveis critérios e indicadores que poderiam sistematizar tais reflexões; *É obrigatória a apresentação desse exercício por escrito (online ou impresso). 5

7. Modalidades pedagógicas de cada aula A proposta do módulo é desenvolvida a partir da aplicação da metodologia da aprendizagem ativa e combina tarefas presenciais com não presenciais. Ambas as modalidades são extremamente importantes para a assimilação de todos os conteúdos do curso. O trabalho presencial inclui palestras, debates e trabalhos em pequenos grupos acompanhados por formadores com experiência no assunto. A aprendizagem ativa pretende adequar-se ao fluxo natural do processo de aprendizagem individual, ao invés de impor a sequência tradicional de ensino que o educador deseja. Na essência, a aprendizagem ativa é o método que pretende desenvolver as capacidades do pensamento crítico e criativo. Na aprendizagem ativa o docente assume o papel de mediador nos processos de ensino-aprendizagem, e não só o de instrutor de conteúdos conceituais. Além disso, deve ter um perfil de orientador dos processos de formação integral dos seus alunos. A autonomia no ensino requer que os estudantes assumam algumas responsabilidades a respeito da sua própria aprendizagem, apresentando iniciativas para a proposição de tarefas. A aprendizagem com autonomia e independência oferece a possibilidade de uma educação sem a presença física do docente. Ele pode assessorar e dar tutorias por meio de guias de trabalho e esclarecimento de dúvidas na modalidade não presencial. Isso permite que o adulto, que trabalha várias horas, possa realizar os seus estudos ou a sua especialização no local e tempo que tenha disponível, conforme o seu ritmo de trabalho. No módulo da metodologia presencial pretende-se estimular a participação ativa de todos os alunos, com o acompanhamento de formadores especializados no assunto. O trabalho não presencial consiste principalmente em leituras e exercícios propostos para a reflexão e assimilação dos conteúdos. O aluno conta com o apoio on-line: um e-mail para as dúvidas e um fórum de discussão. O uso de diferentes atividades visa proporcionar informação respeitando os tempos necessários para a reflexão e aplicando o conhecimento aprendido por meio de várias atividades. Também é importante ressaltar que a estratégia está baseada, principalmente, em perguntas. Cada texto apresenta uma lista de perguntas, perguntas no fórum online e, durante as aulas presenciais, os debates são orientados por perguntas previamente formuladas pela equipe de formadores. Embora seja bastante simples e tradicional, essa 6

metodologia permite que as diferentes modalidades metodológicas do curso estimulem continuamente a reflexão por parte dos participantes. Por último, um aspecto fundamental da metodologia é o acompanhamento do grupo por parte da equipe de formadores, os quais foram selecionados conforme o seu conhecimento específico em cada um dos tópicos abordados. A seleção bibliográfica que compõe o material do curso tem como principal objetivo fornecer aos participantes uma informação ampla e plural que lhes permita desenvolver um olhar crítico a respeito dos conteúdos debatidos. No entanto, defendemos que a bibliografia deve ser adaptada a cada caso, conforme os critérios apresentados na proposta pedagógica. A seguir são listadas as principais atividades realizadas durante o curso: 7.1 Exercícios de avaliação Trabalha-se com exercícios de avaliação de casos fictícios, como estratégia para desenvolver as capacidades analíticas que permitam pôr em prática ferramentas de sistematização, avaliação e melhoramento dos processos participativos. Um caso é o relato sobre uma experiência com informação suficiente como para promover a reflexão individual e o debate coletivo com base em perguntas previamente propostas. Trabalhar com casos é um método de aprendizagem baseado na participação e debate a respeito de uma situação real proposta. O debate decorrente dessa atividade pode ser considerado a simulação de situações reais que implicam a necessidade de tomar decisões e elaborar estratégias. O caso, apresentado em formato de relato, estimula o envolvimento do participante do curso e fornece dados essenciais para a análise de uma situação específica, a fim de apresentar uma solução alternativa, reconhecendo a complexidade e ambiguidade do mundo prático. Presencialmente a atividade com casos deve acontecer em um ambiente de respeito mútuo, no qual cada participante se sinta à vontade para apresentar a sua própria análise e os demais tentem assimilar as diferenças e semelhanças entre as diferentes estratégias apresentadas. A partir da reflexão e debate em grupos a atividade deve resultar em novos conhecimentos, habilidades e aptidões. 7

7.2 Leituras Dirigidas e acesso à bibliografia especializada Leituras dirigidas: a leitura prévia da bibliografia selecionada para o curso é obrigatória, cada leitura conta com um conjunto de perguntas orientadoras que facilitam a sua compreensão. Acesso à bibliografia especializada: durante os encontros presenciais os participantes contam com bibliografia especializadas (livros, publicações, etc.), disponíveis para consulta. 7.3 O trabalho on-line O suporte on-line do curso conta com toda a documentação do curso, um e- mail e um fórum de discussão. A equipe de formadores é responsável pelas dinâmicas do trabalho on-line por meio de perguntas entre as aulas presenciais. Nesse site também há um serviço de tutoria disponível. 7.4 O trabalho presencial e as dinâmicas As dinâmicas empregadas no trabalho presencial encontram-se no documento Proposta para formadores. O trabalho presencial, exceto as palestras, é desenvolvido em pequenos grupos para facilitar o acompanhamento por parte dos formadores e para que todos os participantes tenham a oportunidade de dar a sua opinião, tirar dúvidas e expor os seus argumentos. O papel dos formadores nos encontros presenciais é de extrema importância, uma vez que são os responsáveis pelo esclarecimento das dúvidas e pela introdução dos elementos teóricos no debate. Além disso, cabe aos formadores a tarefa de perceber possíveis desigualdades na assimilação dos conteúdos entre os participantes, assim como marcar o ritmo das aulas. O formador também é responsável pela síntese da aula, resumindo os principais pontos debatidos e os de maior acordo e desacordo durante a discussão. Este material também é um resultado do curso, porque é o registro do debate coletivo. 7.5 O trabalho de conclusão 8

Está previsto que ao concluir o curso os participantes tenham desenvolvido capacidades analíticas e incorporado as ferramentas necessárias para a elaboração de uma estratégia de avaliação da experiência de participação. 8. Descrição de cada aula O Formação em avaliação da participação. Apresentação palestra inaugural, apresentação do curso. Aula 1 Avaliação da participação e OLDP Leitura da bibliografia e de casos. Aula 2 Avaliação de políticas de participação e a participação no governo local - Leitura da bibliografia e fórum on-line. Conclusão Exposição (TRT) e debate. Trabalho de pesquisa orientado (TRT). Presencial Não Presencial resume a estrutura do curso. qu adr o a seg uir Estão previstos debates e trabalhos em grupos com o acompanhamento de formadores em todas as aulas presenciais do curso. Nos documentos que enviamos em anexo, há mais informações sobre a dinâmica específica de cada aula. 8.1 Aula 1: 9

Introdução crítica à participação (teórica e prática); Introdução à Avaliação e à necessidade de avaliar a participação; Introdução ao curso. 8.2 Aula 2 8.2.1 Tópico 1: Critérios, metodologias e indicadores de avaliação para processos/experiências de participação. Objetivos: Estimular a reflexão sobre estratégias de avaliação para processos participativos (critérios, metodologias, atores, contextos de avaliação), tanto teóricos quanto práticos, por meio de trabalhos em grupos. Expor os critérios, metodologias e indicadores de avaliação propostos, sempre refletindo sobre a sua utilidade e coerência a respeito da avaliação proposta. Estabelecer uma reflexão a respeito dos elementos a serem considerados no momento de iniciar um processo de avaliação, seja com relação à metodologia empregada, ao enfoque, às dificuldades, aos objetivos, etc. Temáticas: Introdução à avaliação na área das ciências sociais (teoria, importância, metodologias); Avanços a respeito da avaliação da participação: metodologias, critérios e indicadores (teoria e aplicação em trabalhos realizados). 8.2.2 Tópico 2: Observatórios locais ou espaços de sistematização e avaliação Objetivos Exposição de iniciativas a respeito da sistematização e avaliação das experiências: Espaços compartilhados de avaliação (teoria e exemplos institucionais e associativos). Temáticas Nesta temática são expostas diferentes experiências de Observatórios Locais (municipal, regional e uma experiência associativa). Nesse ponto apresentam-se os objetivos, as estruturas e as metodologias empregadas por cada um dos respectivos observatórios. 10

8.3 Aula 3 8.3.1 Tópico 3: Avaliação de políticas locais de participação e a participação no governo local Objetivo: Continuar avançando na reflexão sobre as práticas de participação e ir além da análise das práticas individuais na tentativa de encontrar elementos para analisar o componente participativo, mas contextualizando-o no modelo de governo local. Temática: Em primeiro lugar propõe-se um contexto geral sobre políticas públicas para servir como base sólida a partir da qual possamos questionar a respeito das políticas públicas de participação e sobre o papel da participação no processo de elaboração de políticas públicas. Também, com a intenção de enriquecer a reflexão proposta, são indicadas algumas leituras a respeito do conceito analítico de governo, por meio de textos com foco voltado à realidade local, e que levam a refletir sobre os possíveis modelos de interação nas nossas cidades. Avaliação das políticas locais de participação Participação no governo local Os impactos da participação nos processos de formulação de uma política pública. A participação do ponto de vista do governo. Nesta aula, o objetivo é promover a criatividade e o intercâmbio de diferentes análises da questão. Ainda não existe bagagem sólida nessa área. Por isso a aula é um primeiro brainstorming que tenta colher as diferentes percepções que os participantes possam ter a respeito dos aspectos mais relevantes na hora de dar um salto analítico. 8.4 Aula 4 Finalmente, o curso conta com uma aula final que tem por principal objetivo acompanhar o processo de aplicação dos conhecimentos adquiridos nas experiências más próximas aos participantes. 11

9. Leituras prévias às aulas Critérios, metodologias e indicadores de avaliação para processos de participação Introdução Guía para la evaluación de Políticas Públicas Espanhol Capítulo 1 Osuna, J. L. y Márquez, C. D, (2000) Instituto de Desarrollo Regional - Fundación Universitaria Observando las democracias locales OIDP/IGOP, 2007 Espanhol (resumo em português) Os progressos no contexto da participação cidadã: metodologia, indicadores e critérios Evaluación de las experiencias participativas en la Gestión local de Espanhol Cataluña: potencialidades y amenazas. Castellano, C. y Jorbà, L. Revista Gestión y Análisis de Políticas Publicas, INAP, n32: (enero-abril 2005) Ministerio de Administraciones Publicas L avaluació participada Catalão Jorba, L.; Marti, J. y Parès, M Colección Finestra Oberta, (51, 2007) Fundación Jaume Bofill La guía práctica para la evaluación de procesos participativos Espanhol, Inglês, OIDP/IGOP, 2007 Francês Observatórios Locais de Democracia Participativa Uma experiencia de espacios de evaluación: os OLDPs Guía práctica para la creación de un Observatorio Local de Espanhol, Inglês, Democracia Participativa Francês OIDP/IGOP, 2007 Políticas Públicas de Participación y Gobernanza Avaliação das políticas locais de participação Políticas Públicas locales de participación ciudadana. Elementos para Catalão el debate. Subirats, J. Texto presentado para el II Seminario Internacional de la Diputación de Barcelona Participação no governo local Governance Innovation and the citizen: the janus face off governancebeyond the state Inglês Swyngedouw. E. Urban Studies, 42, n11 October 2005 Del gobierno a la gobernanza: oportunidades y retos de un nuevo Espanhol paradigma. Blanco, Y Gomà, R Politika. Revista de Ciencias Sociales nº2, Diciembre 2006 Los desafíos del nuevo poder local: hacia una estrategia relacional y Espanhol participativa en el gobierno de la ciudad? Alguacil, J Em: Poder Local y Participación Democrática, El Viejo Topo 12