ROMA ANTIGA (753 a.c. 476 d.c.)
ESTREITO DE GIBRALTAR
LÁCIO MAGNA GRÉCIA
Divisão da Península Itálica na antiguidade: Itália do Norte estende-se dos Alpes até o rio Tibre. Itália Central onde está situada a cidade de Roma. Itália Insular compreende a parte das ilhas, entre as quais destacam-se Sicília, Sardenha e Córsega. Itália do Sul compreende as regiões de Reggio e Crotona. A Magna Grécia, localizada na região sul, foi colonizada pelos gregos.
Entre os principais povos que ocuparam a Península Itálica, destacaram-se: - Italiotas - originários da Europa Central e subdividiram-se em Latinos, Oscos, Équos, Sabinos, Samnitas etc; - Etruscos - origem incerta, provavelmente Ásia Menor, ocuparam a região do rio Pó e influenciaram a formação dos romanos; - Gregos - ocuparam a Magna Grécia e influenciaram profundamente a cultura romana; - Lígures e Sícules povos autóctones.
TEORIA MÍTICA DA FUNDAÇÃO DE ROMA Origem em Tróia; Eneias, em fuga, ocupa a Península Itálica; Ascânio, descendente de Eneias, funda a aldeia de Alba Longa; Séculos à frente, Alba Longa é governada por Numitor que foi deposto por seu irmão: Amúlio; Lauso, filho de Numitor, foi morto por Amúlio; À sua sobrinha, Rhéa Silvia, impôs castidade, tornando-a sacerdotisa da deusa Vesta; Públio Virgílio, autor de Eneida Marte, deus romano (Ades - Grécia), possuiu Rhéa Silvia e ela deu origem à Rômulo e Remo; Amúlio ordena a morte de Rômulo e Remo e estes são lançados no rio Tibre; Marte e demais deuses, protegeram os irmãos enviando uma loba (Lupo) que resgatou e amamentou os bebês; Rômulo e Remo são resgatados por um agricultor, que os criou, e depois de crescidos, reivindicaram e mataram Amúlio; Rômulo e Remo disputam o poder em Alba Longa e Rômulo mata Remo, fundando a cidade de Roma.
TEORIA CIENTÍFICA DA FUNDAÇÃO DE ROMA Povos Latinos e Sabinos (agricultores) que se estabeleceram próximos ao Monte Palatino, fundando a aldeia de Palatina e que, posteriormente, uniu-se a outras aldeias das colinas próximas ao Lácio, sendo ocupada militarmente pelos povos Etruscos.
HISTÓRIA DA CIVILIZAÇÃO ROMANA - Período Monárquico (753 a.c. 509 a.c.); - Período República (509 a.c. 31); - Período Império (27 476).
PERÍODO MONÁRQUICO (753 a.c. 509 a.c.) Características: Pouca fonte histórica escrita sobre o período Eneida ; Forte influência cultural dos etruscos e gregos; Existência de uma estrutura semelhante a dos gregos: os genos (ou sociedade gentílica) como célula fundamental da sociedade; O Pater como chefe familiar e político; Formação de uma aristocracia rural (patrícios); Uma estrutura social rígida baseada na origem e na posse de terras (censitária);
ESTRUTURA POLÍTICA PERÍODO MONÁRQUICO Rei poder militar, religioso, juiz. Era fiscalizado pelo Senado e pela Assembleia Curial. Senado ou Conselho dos Anciões formado por cidadãos, representavam os genos. Tinham entre as funções propor novas leis e fiscalizar as ações do rei. Cúria compunha-se de cidadãos (homens em condições de servir o exército) agrupados em cúrias (conjunto de dez clãs). Elegiam os altos funcionários e aprovavam ou rejeitavam leis.
ORGANIZAÇÃO SOCIAL NA MONARQUIA REI PATRÍCIOS CLIENTES PLEBEUS ESCRAVOS
Patrícios descendentes do Pater (pai). Eram considerados os verdadeiros cidadãos romanos. Ocupavam os altos cargos públicos e comandavam os exércitos. Os patrícios eram os detentores de grandes propriedades de terras e de gado, além de possuírem escravos e influenciarem um grupo de clientes. Clientes eram homens livres, em sua maioria estrangeiros, que pertenciam à plebe. Prestavam serviços aos patrícios em troca de proteção social. Não possuíam direitos políticos. Plebeus eram a maioria e não eram considerados cidadãos e nem ocupavam cargos públicos. Eram livres para possuir terras e exercer atividades comerciais. Pagavam impostos e serviam ao exército. Escravos eram prisioneiros de guerra e não eram considerados pessoas, distinguiam dos demais animais por serem mais úteis. Realizavam as mais variadas atividades.
GOVERNOS DA MONARQUIA ROMANA As fontes históricas indicam sete governos durante a Monarquia romana: Sabinos ou Latinos: - Rômulo (753 716 a.c.) - Numa Pompílio (715-672 a.c.) - Túlio Ostílio (672 740 a. C.) - Anco Marzio (640 616 a.c.)
GOVERNOS DA MONARQUIA ROMANA Etruscos: - Tarquínio Prisco, o Antigo (616 578 a.c.) - Sérvio Túlio (578 534 a.c.) - Tarquínio, o Soberbo (534 509 a.c.)
DECLÍNIO DA MONARQUIA (509 a.c.) Tarquínio, o soberbo, após sofrer diversas derrotas em sua política expansionista na Península Itálica (principalmente sobre os gregos e celtas), enfraqueceu-se. A classe dos patrícios que se contrapunham ao domínio etrusco rebelaram-se, estabelecendo um novo sistema político em Roma: A República (em 509 a.c.) e expulsando os etruscos da cidadeestado - consolidando assim, seus poderes sobre a população em geral.