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Transcrição:

1. PERFIL DO CURSO Desde o seu início, e em consonância com a missão do UNIJORGE, o bacharelado em Ciências Contábeis procurou atender, de maneira satisfatória, as demandas da sociedade em relação à profissão contábil, propondo-se a formar, através de um ensino de qualidade, Contadores comprometidos com a sociedade e com a classe profissional, além de terem as habilidades/competências necessárias ao ótimo desempenho na profissão. A preocupação em acompanhar a dinâmica e a evolução da realidade sempre esteve no perfil do curso e, assim, com a motivação dada pelas novas diretrizes curriculares propostas pelo Ministério da Educação, em dezembro de 2004, e ratificando o compromisso do UNIJORGE em atender as necessidades da sociedade baiana que evidenciam a franca expansão do segmento de negócios, além do crescente número de entidades sem fins lucrativos e da reivindicação social por responsabilidade e transparência administrativa das entidades públicas e privadas e ter um padrão de qualidade de ensino, foi aprovado um novo currículo para o Curso de Ciências Contábeis. A aprovação de um novo currículo marcou a opção por formar Contadores sem atribuir ênfases profissionais, mas propondo conhecimentos relevantes que contribuam para a sua formação geral e valorizando os aspectos socioculturais imprescindíveis à formação acadêmica. 2. PERFIL DO EGRESSO Tendo como base os princípios que norteiam este projeto pedagógico e os objetivos estabelecidos, entende-se que o Curso de Ciências Contábeis deve contemplar um perfil profissional que atenda as exigências da profissão, das demandas sociais e que contemple a responsabilidade social e ética do profissional contábil, revele o seu espírito crítico-reflexivo, demonstrando as competências necessárias à utilização adequada da linguagem e dos instrumentos técnicos próprios das Ciências Contábeis. Dessa forma, destacam-se como características inerentes ao perfil do profissional contábil formado pelo UNIJORGE: Página 1 de 10

Apresentar conhecimentos das práticas contábeis internacionais; Capacidade de gerir opções de investimento e de financiamento; Comprometimento ético\profissional e internalização de valores de justiça e responsabilidade social; Visão global e capacidade de compreensão da realidade social, politica, econômica e cultural em que está inserido; Capacidade de análise e inserção em diferentes contextos organizacionais; Espirito de liderança e responsabilidade na realização das suas funções; Embasamento técnico\científico para aplicar, de maneira interdisciplinar, conceitos e metodologias de trabalho atuais e emergentes; Formação em métodos quantitativos; Embasamento do ordenamento jurídico vigente, sobretudo no que tange à legislação societária, fiscal, trabalhista e previdenciária; Capacidade de avaliar risos e tomar decisões em situações diversificadas; Compreensão da atividade contábil como sistema interdisciplinar; Capacidade de identificar as variações da riqueza patrimonial das entidades e elaborar informações contábeis que subsidiem a tomada de decisões; Habilidade e competência técnica para elaborar as demonstrações contábeis exigidas pela legislação em vigor; Compreensão da matéria contábil no que tange à sua teoria, normas e aplicações práticas; Conhecimento do cálculo e elaboração das obrigações principais e acessórias exigidas pela legislação em vigor; Consciência da necessidade de buscar, constantemente, atualização e aprimoramento Página 2 de 10

técnico-profissional; Habilidade na utilização a informática como ferramenta de trabalho; Disposição para defender a sua classe profissional, além de seguir as normas por ela emanadas; Capacidade de expressar-se de maneira adequada; Utilizar adequadamente a terminologia e a linguagem das Ciências Contábeis e Atuariais. 3. METODOLOGIA DO ENSINO A abordagem pedagógica da UNIJORGE reconhece a necessidade de promoção contínua e progressiva da autonomia do estudante, e elege, portanto, a abordagem humanística, o sociocognitivismo e o trabalho colaborativo para a construção do conhecimento como pressupostos educativos que subsidiam e definem o processo de ensinagem. A UNIJORGE associou à experiência técnico-pedagógica de seus fundadores com a continuidade de seus atuais líderes educacionais, e optou como princípio epistemológico de suas diretrizes pedagógicas institucionais pela conciliação de princípios filosóficos, teóricos e metodológicos contemporâneos pautados, principalmente, na Teoria da Aprendizagem Significativa, que tem seu foco na problematização do processo de ensino-aprendizagem e que considera a experiência de vida de cada estudante como ponto de partida para a aprendizagem (AUSUBEL, 2000 1 ; MOREIRA, 2006 2 ; PELIZZARI et. al., 2002 3 ). Assim, a aprendizagem é pautada nos princípios do cognitivismo de Ausubel (1980 4, p. 5) que privilegia a aprendizagem significativa assimilada pela recepção e/ou descoberta. 1 AUSUBEL, D. Aquisição e retenção de conhecimentos: uma perspectiva cognitiva. Lisboa: Paralelo, 2000. 2 MOREIRA, M. A. A teoria da aprendizagem significativa e sua implementação na sala de aula. Brasília: EdUNB, 2006. 3 PELIZZARI, A. et. al. Teoria da aprendizagem significativa segundo Ausubel. Revista Psicologia, Educação e Cultura, Curitiba, v.2, n.1, p.37-42, jul. 2001-jul. 2002. 4 AUSUBEL, D. Psicologia educacional. Rio de Janeiro: Interamericana, 1980. Página 3 de 10

Representação visual do processo de aprendizagem: Mapa conceitual síntese do processo de aprendizagem significativa. Fonte: elaboração própria, 2011. A ideia do problema como mobilizador da necessidade da aprendizagem está pautada na premissa de que, na metodologia da problematização, o estudante se vê frente a um desafio, a um problema relacionado à vida em sociedade, que se converte em problema de conhecimento. Cria-se a necessidade de construir, investigar, mobilizando o desejo do Outro para a aprendizagem. A existência de um problema socialmente relevante mobiliza cognitivamente o sujeito para a construção de soluções. A existência do desafio coloca o estudante no lugar de sujeito, já que a solução de problemas possibilita a participação ativa, desfocando a função de transmissão mecânica e atribuindo um papel dialógico aos atores do processo. É imperiosa a necessidade de haver uma associação entre teoria e prática que consiga impor novos desafios para o conhecimento significativo. A abordagem da problematização foi eleita numa tentativa de superar a aprendizagem mecânica e exigir, dos estudantes, aprendizados com significados mais complexos das relações que Página 4 de 10

constituem a situação problemática (MORETTO, 2009 5 ). Afinal, a cada dia a sociedade exige mais qualificação técnica para aumentar as possibilidades de empregabilidade, associada à consciência da necessidade de fortalecimento da cidadania e seus reflexos para o desenvolvimento social. Assim, na medida em que o estudante consegue transformar-se em construtor de significados no seu processo educativo, mediado por docentes que favoreçam esse espaço e que consideram as experiências de vida do estudante, ele insere-se num universo simbólico de acomodação do conhecimento (PIAGET, 2002 6 ). Partindo da Teoria da Aprendizagem Significativa a UNIJORGE adotou os seguintes pilares para desenvolvimento do seu PPI: Em se tratando de EAD, são aplicados os mesmos princípios, destacando-se: a) A composição dos cursos, que conta com conteúdos produzidos e estruturados de forma a conduzir o estudante ao desenvolvimento de sua autonomia, de forma que, mesmo lhe sendo apresentada uma linha de raciocínio para que o mesmo desenvolva seu curso, ele pode construir outro percurso de aprendizagem que lhe for mais apropriado. Esta autonomia se estabelece, também, no momento em que o estudante pode escolher o melhor horário e espaço de tempo para seus estudos e realização de atividades. b) O aprendizado herdado pelos estudantes, a partir de conhecimentos anteriores, os quais são trazidos à tona a partir da exposição dos conteúdos e da realização de tarefas. c) A problematização, que é uma constante na composição das atividades desenvolvidas 5 MORETTO, V. P. Planejamento: planejando a educação para o desenvolvimento de competências. 4. ed. Petrópolis: Vozes, 2009. 6 PIAGET, J. A construção do real na criança. São Paulo: Ática, 2002. Página 5 de 10

ao longo dos cursos, e é uma das técnicas utilizadas pelo corpo docente, no intuito de trabalhar a construção do conhecimento junto ao corpo discente, durante o processo de mediação. Pretende-se, portanto, que o egresso da UNIJORGE não tenha apenas as respostas ou resultados das situações apresentadas em sala de aula, mas, sobretudo, que saiba lidar com cenários diversos e tenha criatividade para construir procedimentos e participar dos processos decisórios. 4. ATIVIDADES COMPLEMENTARES O Curso de do Centro Universitário Jorge Amado atribui uma parte flexível da formação acadêmica do aluno, dentro da carga horária fixa do curso, referente a 60 (sessenta) horas, para a realização de Atividades Complementares. O cumprimento das 60 horas em Atividades Complementares é um dos requisitos para a colação de grau. O objetivo das Atividades Complementares é o enriquecimento da formação do aluno em relação ao curso e a outros campos do conhecimento para uma formação profissional sólida e ampla. Uma vez que são complementares à formação básica do aluno, devem ser objeto de Atividades Complementares, disciplinas, temas ou atividades que não constem da carga horária das disciplinas da matriz curricular do Curso. A carga de 60 horas de Atividades Complementares deverá ser cumprida através das práticas previstas no regulamento das Atividades Complementares, desde que previamente homologadas pela Coordenação das Atividades Complementares. 5. SISTEMA DE AVALIAÇÃO DO PROJETO DO CURSO No caso do curso de, a avaliação realizada pela CPA, está de acordo com os princípios da avaliação institucional estabelecidos pela UNIJORGE. Ela foi elaborada de modo a contemplar o processo de ensino e aprendizagem na sua totalidade. A tentativa é de avaliá-lo, contemplando desde a atuação do professor até a verificação da aprendizagem propriamente dita (instrumentos de avaliação utilizados pelos professores), Página 6 de 10

seguindo critérios que funcionem como indicadores do alcançado ou do que ainda falta alcançar no desenvolvimento das competências estabelecidas pelo curso A avaliação do curso tem como objetivo geral possibilitar um diagnóstico da realidade educacional e, a partir dele, realizar as reflexões acerca de itens importantes na formação do graduando em relação à aprendizagem, necessários ao desenvolvimento das competências essências ao exercício da profissão contábil para que as correções e mudanças sejam efetivadas ao longo do processo. Ao pretender formar um profissional capaz de efetivar a vocação moderna da Contabilidade, através do desenvolvimento de competências, é preciso adotar critérios que, como foi dito, permitam indicar o que foi alcançado e o que falta alcançar. Então, depreende-se que seja preciso adotar formas variadas e as mais democráticas possíveis de avaliação do processo ensino e aprendizagem, condizente com esta filosofia educacional (os critérios e os tipos de avaliação da aprendizagem adotados serão descritos no item Organização Curricular, subitem Avaliação da Aprendizagem). 6. SISTEMA DE AVALIAÇÃO DO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM O processo de avaliação é a dimensão de maior complexidade do fazer pedagógico institucional. Corresponde à atividade que estabelece o diagnóstico da qualidade dos projetos dos cursos. Indica os pontos de segurança e fragilidade em relação à aprendizagem que se desdobra na construção do conhecimento, o que permite estabelecer estratégias para a continuidade da proposta acadêmica de cada curso, reforçando os conteúdos que estão em construção favorável à significação do conhecimento e retomando, com estratégias alternativas, as dimensões de conteúdos que se apresentam frágeis. O binômio avaliação e conhecimento está intricado na condução do Projeto Pedagógico da UNIJORGE. Essa relação, ao contrário de estabelecer uma relação passiva entre os sujeitos, remete a uma dinâmica crítica de responsabilidade institucional e, também, de compromisso individual, entrelaçando toda a comunidade acadêmica. Os estudantes da UNIJORGE, independentemente da sua modalidade de ensino, são compreendidos como sujeitos que constroem o seu conhecimento mediado por instrumentos e símbolos que participam, transformam e dinamizam o seu processo de aprendizagem. Página 7 de 10

Partindo dessa compreensão, a abordagem pedagógica da UNIJORGE reconhece a necessidade de promoção da contínua e progressiva autonomia do sujeito cognoscente que subsidia e define a ação educacional, bem como implementa as respectivas práticas previstas nos conteúdos curriculares. No contexto da Teoria da Aprendizagem Significativa a concepção de avaliação assume o desafio de romper com o modelo tradicional de ensino, historicamente cristalizado na sala de aula presencial, que se restringe a momentos avaliativos específicos para realização de provas e exercícios, para assumir uma postura de compreensão das potencialidades dessa modalidade de ensino, com seus recursos tecnológicos e possibilidades de implementação de diferentes estratégias avaliativas. Assim, a concepção de avaliação para a UNIJORGE está pautada em dimensões quantitativas e qualitativas, redirecionando o seu foco para um contexto diagnóstico, somativo e formativo que tem como objetivo estabelecer um processo contínuo e dinâmico, não se restringindo a momentos estanques como provas e exercícios, sendo seu alvo maior a aprendizagem e a formação acadêmica, profissional e social dos estudantes. A avaliação deixa de ser um momento final do processo de ensino-aprendizagem para transformar-se numa busca incessante de compreensão das dificuldades do estudante e numa dinamização de novas oportunidades de reconstrução coletiva do conhecimento do professor e discente. É parte integrante da metodologia a aplicação correta dos modelos de avaliação, respeitando-se o momento de cada estudante e seu contexto. Os instrumentos de avaliação da aprendizagem utilizados pelos cursos da UNIJORGE são diversificados e caracterizados pela necessidade de transformar formas convencionais e criar instrumentos eficazes para atender à concepção pedagógica vigente nos cursos. Dessa forma, a concepção de avaliação de aprendizagem na UNIJORGE é considerada como um processo contínuo e processual que se inicia quando o estudante ainda é calouro e conclui-se com a colação de seu grau. Para atingir essa finalidade deverão ser privilegiadas as estratégias que estimulem o autodesenvolvimento dos estudantes, bem como a promoção da interação entre as partes envolvidas no processo ensino-aprendizagem, de maneira a possibilitar a construção colaborativa do conhecimento. Página 8 de 10

A perspectiva da UNIJORGE é de que o processo de formação garanta o desenvolvimento de competências profissionais. Portanto, a avaliação destina-se à análise da aprendizagem do discente de modo a favorecer seu percurso, regular as ações de sua formação e certificar sua formação profissional. Enfim, todo o esforço de aprendizagem que a UNIJORGE realiza é focado na busca de referenciais que subsidiem e dinamizem a construção de novas visões no universo da avaliação: relações que envolvem o processo de ensinar-aprender-avaliar, ou seja, a aprendizagem significativa com base em problemas que aliam teoria e prática. 7. TRABALHO DE CONCLUSÃO DO CURSO No curso de Ciências Contábeis, através da disciplina Empreendedorismo em Contabilidade os alunos fazem um trabalho mais prático, de simulação de consultoria contábil que vai desde a abertura de uma empresa até o início do seu funcionamento. Desse modo, os alunos poderão praticar os conhecimentos adquiridos ao longo do curso, desenvolverão a interdisciplinaridade e continuarão a ter um momento de fechamento do curso, em que todo o percurso feito serve de fundamento para a realização das atividades propostas. 8. ESTÁGIO CURRICULAR O Estágio Supervisionado Curricular, atividade acadêmica regulamentada pela Lei n.11.788/2008, que tem regulamento próprio, visa propiciar ao estudante um contato mais próximo com o ambiente real de trabalho, articulando a teoria com a prática e do ensino com a pesquisa, que busca oferecer aos alunos oportunidade de inserção no mercado de trabalho, através da aplicação prática dos conhecimentos adquiridos durante o curso. Sendo realizado na comunidade em geral ou junto a pessoas jurídicas de direito público ou privado, sob a coordenação e supervisão de professor do curso, o Estágio Supervisionado com carga horária de 200h é requisito legal para obtenção do grau de bacharel em Ciências Contábeis. Página 9 de 10

O Estágio Supervisionado é compreendido, no curso de Ciências Contábeis, não numa perspectiva de instrumentalização técnica, visão tradicional que promovia um distanciamento entre a academia e as áreas técnicas e de desenvolvimento, mas, como campo de conhecimento, momento de efetivar, sob a supervisão do professor formador, um processo de ensino e aprendizagem que se torna concreto e autônomo, quando da profissionalização desse estagiário no campo de atuação específico. Trata-se, portanto, de uma atividade que complementa a formação acadêmica dos graduandos e espaço que permite efetivar a integração entre a teoria e a prática profissional. 9. INSTALAÇÕES FÍSICAS (LABORATÓRIOS) Os alunos podem usar livremente os laboratórios de uso geral, eles dispõem de login e senha para acesso aos programas instalados e à Internet. Página 10 de 10