Sonatas latino-americanas para piano no século XX



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Transcrição:

Sonatas latino-americanas para piano no século XX Cristina Capparelli Gerling Universidade Federal do Rio Grande do Sul UFRGS cgerling@ufrg.br Carolina Avellar de Muniagurria Universidade Federal do Rio Grande do Sul UFRGS carolavellar@hotmail.com Fernando Rauber Gonçalves Universidade Federal do Rio Grande do Sul UFRGS frauber@uol.com.br Resumo. Embora numeroso e significativo, o repertório latino-americano para piano ainda carece de estudos musicológicos permanecendo ignorado face à atitude prevalente de arraigado eurocentrismo no panorama atual da música erudita. Este repertório recebe menor parcela de atenção de executantes e gravadoras dada a dificuldade de acesso às partituras e permanece desconhecido até mesmo pelo público especializado. Nesta etapa concentramo-nos no estudo e na divulgação de obras escritas no esquema sonata cujos arquétipos formais, derivados da prática dos compositores clássicos, foram elaborados, reinterpretados e expandidos pelos compositores do século XX. Para este fim, estabelecemos critérios analíticos específicos a partir das propostas de La Rue, Cogan e Cook, tendo como parâmetros gerais os seguintes itens: dimensão, estilo, tratamento da forma, processos de crescimento, textura e densidade, atmosferas e resultados sonoros, bem como conceituações referentes ao grau de singularidade e de inovação composicional. Os resultados estão sendo divulgados no website http://www.artes.ufrgs.br/ensino/ppgmus/gppi/ que disponibiliza material analítico sobre estas obras. Este projeto de pesquisa dá continuidade aos projetos anteriores de Organização do acervo recolhido pela profa. Dra. Cristina Capparelli Gerling de Sonatas e Sonatinas para piano, para piano e violino e para violino solo compostas na América Latina durante o século XX e obras recentes do século XXI. Um levantamento inicial revelou a existência de 85 obras para piano intituladas Sonata para Piano, Sonata Breve ou Sonata Corta (ou ainda título semelhante que se refira ao esquema formal de sonata). Este acervo foi submetido a um levantamento quanto à procedência, viabilidade de acesso, qualidade e estado da publicação ou manuscrito, bem como suas principais características internas e externas. As obras mais representativas foram selecionadas para serem analisadas. Constatamos que, apesar da extensa produção de sonatas para piano, estas obras Bolsista de Iniciação Científica (CNPq). Bolsista de Iniciação Científica (CNPq).

musicais, via de regra, permanecem inacessíveis, sendo pouco tocadas e raramente gravadas. O atual projeto visa uma ampla divulgação - inicialmente via página de internet procurando desta maneira oportunizar políticas de valorização desta produção face à resistência em abandonar o eurocentrismo tão prevalente no ensino da música erudita, pois entendemos que a autonomia ideológica e política de um povo advém da valorização do seu legado cultural e do seu patrimônio artístico Visto que cada compositor adotou caminhos diversos e uma pluralidade de meios no estabelecimento de uma linguagem composicional e de uma feição instrumental característica, estas estão sendo submetidas a uma análise formal segundo categorias elaboradas pelos pesquisadores, com os seguintes objetivos: 1) Proceder a um estudo das influências como determinante implícita ou explícita na composição de cada obra selecionada bem como seu impacto, seus limites e a miscigenação da linguagem resultante. A partir desta premissa, a análise examinará o grau de integração entre expressão e estrutura através do diálogo com os modelos herdados, bem como uma análise dos processos que permitem que a mesma seja considerada uma proposta inovadora de composição autônoma. Segundo Straus (1990), os compositores [fortes] sob o peso da herança européia não se deixam subordinar, mas deliberadamente reinterpretam os elementos do passado de acordo com seus próprios interesses e idéias musicais. No reencontro com a tradição, os compositores latino americanos vêm-se face à face não só com um passado influente, mas também com a tarefa de construir uma identidade própria. As sonatas selecionadas são estudadas como parte de um repertório produzido na América Latina do século XX, e como expressão singular do gênero. 2) Determinar e definir os elementos comuns/universais traduzidos em constâncias [fórmulas] em proporção aos fatores individualizantes que, por sua vez resultam em elementos de inovação e singularidade (Agawu, 1991). 3) Determinar e analisar os procedimentos composicionais em conjunção com as técnicas instrumentais para delinear tendências estéticas manifestas no repertório em questão (La Rue, Cogan e Cook).

Para atingir tais objetivos, foram elaborados critérios de análise a partir das bibliografias especializadas de Cogan (1976), La Rue (1970), Webster (2000) e Cook (1987), expostos na Tabela 1. Figura 1. Critérios de análise 1 COMPOSITOR 1.1 Datas de nascimento e morte. 1.2 Data de composição da obra, período estilístico da obra. 1.3 Outras obras e eventos históricos marcantes. 1.4 Influências 2 OBRA 2.1 Dimensão: 2.1.1 Número de movimentos 2.1.2 Tipos de movimentos 2.1.3 Ordem dos movimentos 2.1.4 Dimensão dos movimentos (compassos e duração) e proporção dos movimentos. 2.2 Estilo: 2.2.1 Linguagem (tonal, pós-tonal incluindo procedimentos de segmentação) 2.2.2 Processos (contrapontísticos, homofônicos, etc.) 2.2.3 Materiais (escalas, modos, coleções, etc.). 2.2.4 Influências estilísticas (neoclassicismo francês do início do século XX, procedimentos adotados nos países germânicos no inicio do século XX, segunda escola de Viena, nacionalismo e panamericanismo, outros elementos recorrentes). 2.3 Tratamento da forma: oposição de idéias, ausência e presença de retorno, graus de contraste, graus de estabilidade, proporções e dimensões.

2.4 Processos de crescimento: 2.4.1 Movimentação: graus e freqüência de mudanças (estático, instável, mudanças, variações, direcionalidade, novidade, repetição de idéias e seções, contraste, atividade local, ornamentações, mudanças estruturais). 2.4.2 Formas de crescimento: recorrência (repetição, retorno depois de mudança), desenvolvimento ou elaboração (variação, transposição, etc.), contraste (som / dinâmicas - forte vs. piano, etc.-, harmonia -tônica vs. dominante, maior vs. menor, etc.-, melodia ascendente ou descendente, graus conjuntos ou saltos, etc.-, ritmo estabilidade, atividade), relação das partes. 2.4.3 Uso do registro como parâmetro analítico na construção de textura, densidade e ou elemento de estabilidade e constraste. 3 AVALIAÇÃO 3.1 Equilíbrio entre unidade e variedade. 3.2 Crescimento (como foi realizado/obtido?) 3.3 Originalidade e riqueza de imaginação. 3.4 Considerações externas: novidade, popularidade, universal, atemporal. 3.5 Singularidade da obra. 3.6 Para quem você indicaria a obra?/dificuldade instrumental. Constatamos que, apesar da intensa produção latino americana de sonatas ao longo de todo o século XX, determinados períodos apresentam maiores concentrações esquematizadas de acordo com os pressupostos da forma sonata. Esta concentração é, em parte, explicada pela tendência neoclássica prevalente nas décadas de 1940 a 1960. As obras analisadas até o momento revelam a multiplicidade de influências, elementos e posicionamentos estéticos que tornam este repertório instigante para o instrumentista e para o analista. Entretanto, observamos a existência de procedimentos comuns entre as obras, caracterizando um perfil identificado com sua procedência latinoamericano e com a absorção

de traços designados no seu coletivo por panamericanismo musical. Estes procedimentos comuns não impedem a manifestação de identidade própria de cada compositor, mas asseguram coesão e coerência ao repertório justificando assim o seu agrupamento em um mesmo projeto de pesquisa. Até o presente momento, tendo analisado cerca de 12 obras, constatamos que os critérios de análise têm se mostrado suficientemente coerentes, amplos, e abrangentes para explicitar os aspectos mais significativos e singulares de cada uma das obras escolhidas. Acreditamos que esta análise pode revelar a essência deste repertório. Os resultados parciais desta pesquisa podem ser encontrados em nosso website na Internet - http://www.artes.ufrgs.br/ensino/ppgmus/gppi/ - que disponibiliza material analítico inédito sobre as doze sonatas latino-americanas listadas na tabela 2. Figura 2. Lista de Sonatas analisadas. Compositor Nacionalidade Obra Ano Acario Cotapos Chilena Sonata Fantasia 1924 Brenno Blauth Brasileira Sonata para piano T.16 1978 Carlos Chávez Mexicana Tercera Sonata 1928 César Guerra-Peixe Brasileira Sonata nº2 1967 Dawid Korenchendler Brasileira Sonata nº12- Sonata light ou 2003 Aimez-vous Mozaydn Dinorá de Carvalho Brasileira Sonata nº1 para piano 1974 Federico Ibarra Mexicana Sonata para piano solo 1976 Federico Ibarra Mexicana Sonata II para piano solo 1982 Francisco Mignone Brasileira Sonata nº3 1964 Francisco Mignone Brasileira Sonata nº4 1967 Juan Orrego Salas Chilena Sonata Op.60 1967 Luis Szarán Paraguaia Sonata para piano 1974

Referências bibliográficas AGAWU, Kofi. Playing with Signs, A Semiotic Interpretation of Classic Music. Princeton, NJ: Princeton University Press, 1991. COGAN, Robert e Escot, Pozzi. Sonic Design. Englewood Cliffs, New Jersey: Prentice Hall, 1976. COOK, Nicholas. A guide to musical analysis. New York: Norton & Company, 1987. GERLING, Cristina Capparelli. A Sonatina para Piano na América Latina. In: Encontro da Associação Nacional de Pesquisa e Pós-Graduação em Música, XIII, 2001, Belo Horizonte. Anais do XIII Encontro da Associação Nacional de Pesquisa e Pós- Graduação em Música. Belo Horizonte: Editora da UFMG, 2001, p.122-130. LA RUE, Jan. Guidelines for Style Analysis. New York: Norton, 1970. STRAUS, Joseph. Remaking the Past. Cambridge, MA: Harvard University Press, 1990. WEBSTER, James. Sonata Form, The New Grove Dictionary of Music and Musicians, Segunda edição, 23, 2000, p.687-701.