DESTAQUES Sem novidade de Trump, Ibovespa fecha em alta Heineken confirma negociação da Brasil Kirin Conselho da MRV aprova emissão de debêntures Westwood reduz fatia em ações ordinárias da Natura Lucro da P&G mais que dobra no trimestre Para mais notícias em tempo real:
FECHAMENTO ANTERIOR (20/01/2016) ALTA +0,89 MÍNIMA 63.951 ABERTURA 63.951 MÁXIMA 64.694 FECHAMENTO 64.694 VOLUME 7.758.935.124 MAIORES ALTAS MAIORES BAIXAS AÇÃO PREÇO % AÇÃO PREÇO % USIM5 R$4,82 5,24 FIBR3 R$31,48-2,97 BRAP4 R$7,26 5,21 KLBN11 R$16,33-2,79 BRAP4 R$20,80 4,99 CIEL3 R$24,54-2,65 VALE5 R$30,05 4,74 SUZB5 R$ 13,81-1,35 HYPE3 R$27,07 3,12 MRFG3 R$ 6,14-0,80 Ibovespa cai 1% na primeira sessão do ano seguindo ADRs; dólar sobe 1% e vai a R$ 3,28. Segundo o analista Felipe P. Otero, o Ibovespa segue dentro de uma pequena congestão de topo com resistência em 64.300 e precisaria superar este nível para seguir em alta, com objetivo no topo em 65.300 pts. Do lado inferior, o índice encontraria o suporte em 63.300 pts e a perda deste apoio poderia motivar uma realização de lucros mais forte com busca em 62.400 ou mais abaixo em 61.300 pts onde passa sua MME50. O cruzamento das linhas do Estocástico em região sobrecomprada, sugere queda. BOLSAS INTERNACIONAIS Índice Pontos % Índice Pontos % Índice Pontos % Dow Jones 19.732,40-0,37 Euro 3.292,71 +0,07 CAC 40 4.844,50 +0,07 S&P 500 2.263,69-0,36 FTSE 100 7.209,78 +0,02 Shangai 3.123,14 +0,70 Nasdaq 5.540,08-0,28 DAX 11.603,96 +0,06 Nikkei 19.137,91 +0,34 AGENDA 08:00 IPC(S) 08:25 Relatório Focus 15:00 Balança Comercial 2
SEM NOVIDADE DE TRUMP, IBOVESPA FECHA EM ALTA O Ibovespa fechou em alta de 0,89%, cotado a 64.521 pontos, com volume financeiro de R$ 6,4 bilhões. Na semana, o índice tem alta de 1,37%. O evento mais esperado do dia foi o discurso de posse do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Mas na avaliação de analistas, a fala não trouxe novidades e as atenções continuarão direcionadas para os próximos discursos, que podem anunciar as primeiras medidas econômicas. Enquanto Trump falava, o Ibovespa chegou a cair ao menor patamar do dia, de 63.951 pontos, mas logo depois voltou a ser negociado acima dos 64 mil pontos. Nos próximos dias, os investidores também devem continuar atentos ao processo de substituição do ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal (STF), morto em um acidente aéreo ontem. O presidente da Usiminas, Rômel de Souza, afirmou que vai iniciar um processo de arbitragem contra a sócia Sumitomo Corporation. O grupo japonês se nega a aprovar uma redução de capital de R$ 1 bilhão na Mineração Usiminas (Musa), produtora de minério de ferro da qual detém 30% do capital. As ações da Vale fecharam com alta à despeito da queda do minério de ferro no mercado internacional. HEINEKEN CONFIRMA NEGOCIAÇÃO DA BRASIL KIRIN A holandesa Heineken confirmou nesta sexta- feira, em comunicado, que está em negociações para a aquisição da fabricante de bebidas Brasil Kirin, controlada pelo grupo japonês Kirin. Estas discussões estão em andamento e não há certeza de que um acordo será alcançado. Outros anúncios serão feitos conforme apropriado, afirmou a Heineken em comunicado. Conforme reportagem do Valor na quinta feira, o grupo Kirin está decidido a sair do mercado brasileiro e mantém negociações avançadas com a Heineken. A expectativa é que o acordo de venda total da subsidiária brasileira seja anunciado em fevereiro, dizem fontes familiarizadas com as negociações. A Heineken, segundo essas fontes, deve pagar desta vez menos do que os US$ 2 bilhões (R$ 3,23 bilhões no câmbio da época) oferecidos em 2011 para a compra da Schincariol. A Kirin comprou 50,45% da Schincariol em 2011 por R$ 3,95 bilhões, formando a Brasil Kirin. A empresa na época era a segunda maior cervejaria do país, com 10% de participação, atrás da Ambev, e foi avaliada em R$ 8 bilhões. O acordo com a Heineken está quase fechado. A questão ainda em discussão é se a Heineken vai abandonar a distribuição que hoje é feita pela Coca Cola e usar a rede de distribuição da Brasil Kirin ou não, disse uma fonte que acompanha as negociações. Já o jornal japonês Nikkei publicou reportagem dizendo que a Kirin Holdings venderá a operação da Brasil Kirin para a Heineken por aproximadamente 100 bilhões de ienes (US$ 870 milhões). Por esse valor a companhia vai sair do Brasil com perda total de dezenas de bilhões de ienes. De acordo com a publicação japonesa, a Kirin adotou um foco voltado a operações mais rentáveis, desde que Yoshinori Isozaki se tornou presidente do grupo, em março de 2015. A empresa fez uma parceria com a CocaCola nas áreas de logística e compras, para aumentar a rentabilidade, no momento em que o mercado japonês de refrigerantes encolhe. CONSELHO DA MRV APROVA EMISSÃO DE DEBÊNTURES O conselho de administração da MRV Engenharia e Participações aprovou nesta sexta feira a nona emissão de debêntures simples da companhia, no valor total de R$ 500 milhões. A MRV não informou o destino dos recursos. A emissão terá garantia de colocação de 23.500 debêntures representando o montante de R$ 235 milhões e melhores esforços de colocação de 26.500 debêntures representando o montante de R$ 265 milhões. O valor de cada debênture será de R$ 10 mil. A primeira série da emissão terá vencimento em 15 de fevereiro de 2020 e a segunda e a terceira, em 15 de fevereiro de 2022. 3
WESTWOOD REDUZ FATIA EM AÇÕES DA NATURA A companhia de venda direta de cosméticos Natura informou que a acionista Wetwood Global Investments reduziu sua participação para 4,89% do total de ações ordinárias de emissão da empresa. Em formulário de referência de 19 de dezembro, a fatia da Westwood era de 5,02% das ações com direito a voto. LUCRO DA P&G MAIS QUE DOBRA NO TRIMESTE A Procter & Gamble (P&G), maior empresa de bens de consumo do mundo, fechou o segundo trimestre do ano fiscal de 2017, encerrado em dezembro, com lucro líquido de US$ 7,88 bilhões, alta de 146% em relação a um ano antes. Os ganhos mais que dobraram devido à conclusão da venda de suas marcas de beleza para a Coty, em outubro. O lucro líquido das operações continuadas recuou 12% no trimestre, para US$ 2,56 bilhões. A receita líquida ficou estável em relação ao ano anterior, em US$ 16,86 bilhões. O lucro operacional avançou apenas 1%, para US$ 3,87 bilhões. A P&G, dona de marcas como Dove, Gillette e Pantene, elevou a projeção de crescimento das vendas orgânicas (excluem o impacto de câmbio, aquisições e vendas de ativos) para um intervalo de 2% a 3% no ano fiscal de 2017. A estimativa anterior era de alta de 2% Segundo a multinacional, a combinação de câmbio e desinvestimentos podem reduzir o crescimento da receita em 2 a 3 pontos percentuais no período de 12 meses até junho. Assim, as receitas totais devem ficar em linha com o ano fiscal anterior. A empresa manteve a previsão de crescimento do lucro por ação ajustado entre 4% e 6% no ano fiscal de 2017. Entregamos bons resultados no segundo trimestre em um ambiente operacional difícil, disse o presidente David Taylor no relatório de resultados. O desempenho mais forte da receita no primeiro semestre do ano fiscal nos permitiu elevar a perspectiva de crescimento das vendas orgânicas para o ano. 4
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