REFLEXÃO DA EDUCAÇÃO PERMANENTE NA SAÚDE. BERNARDES, Ana Paula Fugazza¹ GASDA, Vera Lúcia Podewils 1 PEZENTI, Daiana¹ PINHEIRO, Shirla Regina²

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REFLEXÃO DA EDUCAÇÃO PERMANENTE NA SAÚDE BERNARDES, Ana Paula Fugazza¹ GASDA, Vera Lúcia Podewils 1 PEZENTI, Daiana¹ PINHEIRO, Shirla Regina² Introdução: Em fevereiro de 2004, o Ministério da Saúde institui através da Portaria 198 uma Política Nacional de Educação Permanente em Saúde, esta é uma estratégia do Sistema Único de Saúde para a formação e o desenvolvimento de trabalhadores para o setor, tendo como orientação os princípios da educação permanente em saúde, compreendida como uma proposta de ação estratégica capaz de contribuir para a necessária transformação dos processos formativos, das práticas pedagógicas e de saúde e para a organização dos serviços. Trata-se de um processo educativo que coloca o cotidiano do trabalho em saúde em análise, através das relações concretas que definem a realidade, construindo espaços coletivos para reflexão e avaliação de sentido dos atos produzidos no cotidiano. Ao mesmo tempo em que estimula a atualização cotidiana das práticas, atua na construção de relações e processos que envolvem as equipes, seus agentes, as instituições e/ou setores de saúde. O Ministério da Saúde está propondo a educação permanente como estratégia de transformação das práticas de formação, atenção, gestão, formulação de políticas, participação popular e controle social no setor da Saúde. A educação permanente acontece no cotidiano e é planejada a partir dos problemas enfrentados na realidade e leva em consideração os conhecimentos e as experiências já adquiridas. A educação deve transformar as práticas profissionais e a própria organização do trabalho, não só transmitindo novos conhecimentos, mas também envolvendo os aspectos pessoais, os valores e as idéias que cada profissional tem sobre o 1 Discentes do curso de Graduação de Enfermagem da Universidade Vale do Itajaí SC. ² Relatora: Bolsista do Programa de bolsa de iniciação científica Probic - UNIVALI/SC e discente do curso de Graduação em Enfermagem da Universidade Vale do Itajaí SC. E-mail: shirlaregina@gmail.com Telefone: (047) 99485638. Endereço: Rua Valdir Severino 30- São João Itajaí.

SUS. Deve-se ressaltar que transformar a formação e a gestão do trabalho em saúde não podem ser consideradas questões simplesmente técnicas, já que envolvem mudanças nas relações, nos processos, nos atos de saúde e principalmente nas pessoas. Objetivos: Este estudo visa compreender e refletir sobre a nova política de educação permanente em saúde, que se mostra como um grande desafio para promover a articulação entre a educação dos trabalhadores do setor saúde, a capacidade resolutiva dos serviços de saúde e o desenvolvimento da educação popular. Metodologia: O desenvolvimento do tema proposto utiliza-se do método descritivo a partir da revisão bibliográfica, extraída de periódicos, sites do Ministério da Saúde e livros, os quais apresentam conceitos que serão contextualizados através de reflexões acadêmicas sobre a Educação Permanente em Saúde (EPS). Resultados: Percebe-se que a Educação Permanente em Saúde tem como finalidade desenvolver um profissional crítico, capaz de aprender, trabalhar em equipe e de levar em conta a realidade social para prestar uma assistência adequada. Para que esta estratégia seja efetiva, o Sistema Único de Saúde assumiu papel ativo na reorganização das estratégias. Esta estratégia envolve vários aspectos, os quais possibilitam o desenvolvimento pessoal dos profissionais da Saúde e do desenvolvimento das instituições. A lógica da educação permanente é descentralizadora, ascendente e transdisciplinar, propiciando a democratização institucional, desenvolvendo a capacidade de aprendizagem, de docência e de enfrentamento criativo das situações de saúde, trabalhar em equipes matriciais e de melhorar permanentemente a qualidade do cuidado à saúde. Desta forma cria-se novos mecanismos de planejamento e gestão para que os serviços possam ser espaços de aprendizagem, gerando uma capacidade de absorver as demandas de cuidado individual e coletivo, o ensino e a produção do conhecimento nos espaços locais e no conjunto da rede de atenção à saúde. A roda 2 torna-se um mecanismo para caracterizar uma gestão colegiada com natureza política e ³ A roda na Educação Permanente é um momento onde os gestores estaduais e municipais de saúde, as instituições de ensino com cursos na área da Saúde, os hospitais de ensino, as organizações estudantis da área da Saúde, os trabalhadores de saúde, os conselhos municipais e estaduais de saúde, os movimentos sociais ligados à gestão social das políticas públicas de saúde e todos aqueles que, de alguma maneira, estejam envolvidos com as questões de saúde em nosso País, articulem entre si suas experiências.

crítica-reflexiva, não apenas representando um mecanismo mais democrático e participativo de gestão, mas é como um dispositivo de criação local de possibilidades. Em roda os sujeitos criam possibilidades para a realidade, recriam a realidade e/ou inventam realidades segundo a ética da vida que se anuncia nas bases em que são geradas. Este momento propicia a superação de limites de formação e de práticas clínicas tradicionais, como: vínculo, responsabilidade, integralidade, conhecimento, espaço para articulação e gestão da inserção de docentes. A educação deve transformar as práticas profissionais e a própria organização do trabalho, envolvendo os aspectos pessoais, os valores e as idéias que cada profissional tem sobre o SUS, garantindo a atenção de qualidade a saúde, desenvolvendo a autonomia da população em relação a sua própria saúde, ou seja, o empoderamento individual. Neste sentido, o profissional atua como personagem facilitador que visa capacitar o cliente a ser mais autônomo, assumir suas responsabilidades. O desafio da Educação Permanente é construí-la no cotidiano dos serviços de saúde e como eixo ordenador de ações nos Pólos, assim deve ser uma perseguição implacável para quem quer efetivamente mudar o modo de se fabricar saúde, entre nós, por isso para a educação de fato tornar-se um bom desafio, faz-se necessário trabalhar a implicação da mesma e de ser enfrentada de modo mais ampliado do que já se tem de elaboração. Considerações finais: Desde que foi criado o Sistema Único de Saúde, houve profundas mudanças nas práticas de saúde. Foram transformações na formação e no desenvolvimento dos profissionais da área. Neste mesmo sentido, o intuito seria mudar realmente a forma de cuidar, tratar e acompanhar a saúde dos brasileiros. Com este objetivo, foram criadas algumas estratégias como a Política Nacional de Educação Permanente em Saúde para melhorar a formação em saúde e, dessa forma, auxiliar na consolidação do SUS. De certa forma esta estratégia está alcançando alguns objetivos, provocando alterações na formação e cuidado em saúde e, acima de tudo, fizeram profissionais e instituições perceberem que é preciso mudar, tanto as práticas educativas bem como as ações e serviços do SUS. A Educação Permanente em saúde se mostra como um processo desafiador para os

trabalhadores da área, propondo a readequação de práticas e condutas que deverão estar voltadas a uma assistência humanizada, integral e resolutiva que atenda às reais necessidades da população assistida. Requer que melhore efetivamente a saúde, bem como construir práticas criativas, éticas e humanísticas. É importante ressaltar que a Educação Permanente acontece no cotidiano e é feita a partir de reuniões (roda) para capacitar os profissionais quanto às estratégias resolutivas para problemas enfrentados diariamente em seu local de trabalho. Conclui-se que a educação permanente veio para ser capaz de reorganizar, simultaneamente, os serviços e os processos formativos, transformando as práticas educativas e a saúde. Palavra chaves: Assistência Integral à Saúde; Educação; Sistema Único de Saúde 34 Área temática: Formação e capacitação. 43 Descritores registrados no site: http://decs.bvs.br/