PLANO DE ENSINO 1. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO Instituição: Universidade Alto Vale do Rio do Peixe Curso: Engenharia de Controle e Automação Professores: Luiz Augusto Grando Padilha guto@conection.com.br Período/ Fase: 9º Semestre: 1º Ano: 2011 Disciplina: Segurança de Sistemas de Automação SAU 01 Carga Horária: 60 horas/aula 2. EMENTA Confiabilidade: noções matemáticas. A Segurança de funcionamento em sistemas complexos: na concepção, na fase de execução. Tolerância a falhas. Validação e verificação de hardware e software: técnicas e métodos. Técnicas de diagnósticos, detecção e sinalização de falhas. Técnicas de recobrimento. Redundâncias. Alarmes. Proteção. Sistemas de supervisão. Normas de segurança. Conceitos de perigo, Risco, Confiabilidade e Estudo de Falhas; Políticas de Responsabilidade Social: Normas ISSO, Engenharia de Seg. de Sistemas; Engª de Controle de Perdas; Convenção nº. 174 da OIT, Normas BS 8.800 e OHSAS 18.000; Técnicas de Identificação de Perigos. Segurança do trabalho aplicado a sistemas de automação industrial; Estudo aprofundado da NR 10; Dispositivos de segurança em máquinas. Check list de segurança. Confiabilidade em sistemas de automação industrial. Prevenção e primeiros socorros. Legislação. 3. OBJETIVO GERAL DA DISCIPLINA É meta da disciplina oferecer elementos para que os alunos conheçam e discutam: - Normas de segurança do trabalho e suas influencias com o meio ambiente. - Aplicação com sistemas automatizados e de segurança - Incentivar o acadêmico à consulta de Livros na Biblioteca. 4. OBJETIVOS ESPECÍFICOS DA DISCIPLINA Possibilitar o desenvolvimento de uma visão ampla da ciência da Segurança Ocupacional e Higiene do Trabalho Conforto Ambiental como conseqüência da evolução das organizações; Estimular o desenvolvimento de um modelo cognitivo, teórico e pragmático de interpretação e análise do pensamento administrativo e organizacional frente aos enfoques e paradigmas da Segurança Ocupacional das organizações; consolidando a partir do estudo analítico e crítico das teorias de administração e de organização; Possibilitar a identificação um corpo de conhecimentos sistematizados, de modo a desenvolver uma compreensão crítica do pensamento administrativo, sua evolução e significado para a empresa e o administrador, seu relacionamento e base para as demais disciplinas, além de sua importância no cotidiano da administração pública e privada. 1
5. RELAÇÕES INTERDISCIPLINARES Introdução a Engenharia da Automação; Ciências do Ambiente; Circuitos Elétricos; Programação Aplicada a Engenharia II; Probabilidade e Estatística; Processos em Engenharia e Automação; Projetos para Automação I; Gerenciamento da Produção. 6. HABILIDADES REQUERIDAS E COMPORTAMENTO ESPERADO A capacidade de criar soluções com flexibilidade, adaptabilidade e com inovação; de selecionar estratégias adequadas de ação visando a atender interesses interpessoais e organizacionais; facilitar a comunicação interpessoal e expressão corretas na interpretação da realidade, raciocínio lógico, crítico e analítico; capacidade de propor modelos de gestão inovadores; de ordenar atividades e programas, de decidir entre alternativas. 7. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. Apresentação do Programa de Aula; Atividades do Engenheiro da Automação relacionadas a Segurança Ocupacional; Exemplos de Acidentes de Trabalho: Discussão dos fatos e atores envolvidos nos referidos acidentes; Introdução a Segurança dos Sistemas em Automação; Definição de Higiene Industrial. 2. Fatos importantes da Segurança do Trabalho no Brasil; Riscos Profissionais; Condições Inseguras, relativas ao ambiente e relativa ao desenvolvimento das atividades; Classificação dos Riscos Ambientais: Físicos, Químicos e Biológicos, Ergonômicos e Riscos de Acidentes; Avaliação dos Riscos Ambientais. 3. Apresentação da Política Nacional de Segurança do Trabalho; Apresentação do F.A.P.: Fator de Acidente Previdenciário; Apresentação do Filme: Uma Questão de Paradigmas; 4. Noções sobre as formas de avaliação dos Riscos Ambientais; Conceitos de Doença Ocupacional; Conceitos e definições sobre a natureza das lesões ocupacionais e respectiva classificação das mesmas; Conceitos de Acidente de Trabalho: Legal e prevencionista; 5. Conceitos Básicos: saúde, incidente e quase acidentes, riscos e situação de perigo; Conseqüência dos acidentes de trabalho; Causas comuns dos acidentes industriais; Meio Ambiente e o trabalhador; 6. Trabalho prático sobre procedimentos em máquinas e equipamentos industriais; Legislação relativa a segurança e medicina do trabalho; CLT e Normas Regulamentadoras; Normas Regulamentadoras: 01; 02; 03; 04; 05; 7. Normas Regulamentadoras: 06; 07; 08; 09; 8. Normas Regulamentadoras: 09; 10; 11; 12; 13; 14; 15; 9. Normas Regulamentadoras: 16; 17; 18; 19; 20; 21; 22; 23; 24; 25; Noções sobre Cultura de Segurança Total e Segurança Baseada no Comportamento dos Trabalhadores; 2
10. Normas Regulamentadoras: 26; 27; 28; 29; 30; 31; 32 e 33. Noções básicas da formas de proteção dos riscos ambientais: Riscos Físicos: Ruído; Noções em nível de planejamento organizacional, em nível da fonte, na propagação das ondas e a nível individual. 11. Noções básicas da formas de proteção dos riscos ambientais: Riscos Físicos: Vibração Mecânica; Noções básicas da formas de proteção dos riscos ambientais: Riscos Físicos: Pressões Anormais noção básica das tabelas de compressão e descompressão; Noções básicas da formas de proteção dos riscos ambientais: Riscos Físicos: Temperaturas Extremas: Calor e Frio; Noções a nível individual, na fonte geradora e na trajetória das ondas de radiação. 12. Medidas de Controle para a exposição a Agentes Químicos: Gases e Vapores; Objetivos do trabalho, e os princípios a serem abordados; Procedimentos operacionais relativos a segurança dos ambientes de trabalho e relativas ao homem. 13. Gestão de Riscos de Acidentes; aplicações e definições; Objetivo, política de gestão de riscos, formas e programa de implementação; Elementos principais da identificação e análise dos riscos; Exemplos de definições e classificação dos riscos, qualitativa e quantitativa; Documentos necessários para implantação da gestão de riscos acidentais. 14. Conceitos de perigo, Risco, Confiabilidade e Estudo de Falhas; Políticas de Responsabilidade Social: Normas ISSO, Engenharia de Seg. de Sistemas; Engª de Controle de Perdas; Convenção nº. 174 da OIT, Normas BS 8.800 e OHSAS 18.000; Técnicas de Identificação de Perigos. 15. Segurança do trabalho aplicado a sistemas de automação industrial 16. Estudo aprofundado da NR 10 17. Dispositivos de segurança em máquinas. Check list de segurança. Confiabilidade em sistemas de automação industrial. 8. ESTRATÉGIAS DE ENSINO A exposição do conteúdo ocorrerá por meio de atividades que facilitem e estimulem a aprendizagem. Buscar-se-á interação constante com os alunos. Atividades propostas: Análise e interpretação de textos e artigos; Aulas expositivas; Experiências vivenciais; Visitas técnicas; Estudos de Casos; Estudos dirigidos; Filmes/Vídeos técnicos. 9. SISTEMA DE AVALIAÇÃO A verificação do rendimento pessoal compreenderá para fins de aprovação o disposto na Resolução CONSUN Nº 13, que prevê especificamente em seu art. 6º, que o aluno que obtiver na disciplina média igual ou superior a seis durante o período letivo e assiduidade não inferior a 75% será considerado aprovado. 3
No decorrer do semestre, os alunos terão três momentos para que os conhecimentos adquiridos possam ser analisados (M1, M2 e M3). Esta análise de aprendizagem será feita em grupo e de forma individual, com pesos diferenciados, conforme especificação a seguir: Assim a verificação se dará da seguinte forma: a constatação de pelo menos 75% de freqüência nas atividades em sala de aula e no aproveitamento de três médias parciais (M1, M2 e M3), conforme dispõe a referida Resolução, nos seguintes termos: 1ª Média M1: - Prova de conhecimento geral, individual, sem consulta, com uma questão bônus de conhecimentos gerais, Peso 10 (100%) 2ª Média M2: - Prova de conhecimento geral, individual, sem consulta = Peso 10 (100%) 3ª Média M3: - Trabalhos individuais = Peso 10 (100%) Observações Importantes: As análises de aprendizagem individuais (provas) serão escritas, constituídas de pelo menos 50% de questões discursivas, e aplicadas em data previamente marcada; O aluno que se ausentar no dia da realização da prova só terá direito à prova substitutiva mediante processo administrativo devidamente protocolado e autorizado pela Secretaria do Aluno, limitando-se a apenas 01 (uma) prova substitutiva no semestre; Os trabalhos devem ser entregues em sala de aula, em documento impresso; Os trabalhos entregues com atraso terão a redução de 30% do valor e poderão ser recebidos até a aula da semana seguinte, a partir da data de entrega determinada. Não cabem formas substitutivas para os mesmos; Receberão nota 0 (zero) os trabalhos que apresentarem sinais de cópias de outros trabalhos, contiverem evidências de material literalmente copiado ou traduzido de livros ou Internet; Sobre os trabalhos escritos: a avaliação tem como critérios de análise: 1. Qualidade das idéias: fundamento das idéias, correlação de conceitos e inferências, riqueza na argumentação, profundidade dos pontos de vista; 2. Uso de convenções: normas técnicas, gramaticais e de digitação. Serão descontados os erros gramaticais das avaliações e trabalhos entregues. O aluno terá direito a reaver os pontos perdidos desde que apresente a avaliação ou trabalho corrigido na aula posterior à entrega do mesmo. 3. Sempre, criatividade. Sobre as apresentações: A apresentação oral é avaliada individualmente e será observado o domínio do aluno sobre o assunto bem como sua capacidade de fazer correlações, além de se valorizar formas criativas de exposição do conteúdo. Caso haja interesse, será fornecido feedback particular quanto à postura e apresentação do(a) acadêmico(a). Sobre a originalidade: Os trabalhos e provas que apresentarem qualquer sinal de cópia serão desconsiderados e receberão nota zero e não têm direito à recuperação. 4
10. BIBLIOGRAFIA BENITE, Anderson Glauco. Sistemas de gestão da segurança e saúde no trabalho. São Paulo: O Nome da Rosa, 2004. CHOO, Chun wei. A organização do conhecimento: como as organizações usam a informação para criar significado, construir conhecimento e tomar decisões. São Paulo: Senac São Paulo, 2003 COHN A, KARSH U. S, HIRANO S, SATO A. K. Acidentes do Trabalho. Uma Forma de Violência. São Paulo: Ed. Brasiliense / CEDEC; 1985. DEJOURS C. A inteligência operária e a organização do trabalho. A propósito do modelo japonês de produção. In Hirata H, organizador. Sobre o modelo japonês. São Paulo: Edusp; 1993a p. 281-309. DEJOURS C. O Fator Humano. São Paulo: Editora FGV; 1997. LACAZ, F. A. C. Saúde dos trabalhadores: cenário e desafios. Cad. Saúde Pública, v. 13, 1997. MENDES, R., DIAS, E. C. Da Medicina do Trabalho à saúde do trabalhador. Rev.Saúde Pública, v. 25, n. 5, p.341-9, 1991. MENDES, R. Aspectos históricos da patologia do trabalho. In: Mendes, R.; Patologia do Trabalho, São Paulo, Atheneu, 1995. RAMAZZINI, R. As doenças dos trabalhadores, Sao Paulo, Fundacentro, RASMUSSEN J, DUNCAN K, LEPLAT J. New Technology and human error. Chichester: John Wiley & Sons; 1987. REASON, James T. Human error. England: University of Cambridge, 1990. REASON, James T. Managing the risks of organizational accidents. England, 1997. SENGE, Peter M. A quinta disciplina: a arte e a prática da organização que aprende. São Paulo: Best Seller, 2004. 5