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RESUMO das alterações introduzidas pelos: Decreto-lei nº 197/2012 de 24/8 Decreto-lei nº 198/2012 de 24/8 Essencialmente dirigidas às regras em matéria de faturação e alguns ajustamentos ás regras de localização inerentes à locação de meios de transporte e embarcações de recreio. 1

NORMAS QUE SOFRERAM ALTERAÇÕES: Com entrada em vigor em 1/1/2013: -Código do IVA e RITI (Exceto nº 10 do artº 36º CIVA) -Código do IRS e Código do IRC -Regime dos bens em circulação DL 147/2003 de 24/08 (vidé nº 5 artº 198º da proposta do OE p/ 2013 «slide nº 55») -Normas que regem as Agências de Viagem -DL 221/85 de 3/7 -Regime de tributação dos bens em 2ª mão -DL 199/96 de 18/10 -Regime especial de exigibilidade do IVA nas empreitadas e subempreitadas de obras públicas DL 204/97 de 9/8 -Regime especial aplicável ao ouro para investimento DL 362/99 DE 16/9 -Regime exig. IVA nas entregas bens às coop. agrícolas DL 418/99 de 21/10 -Regime especial de exigibilidade do IVA dos serviços de transporte rodoviário nacional de mercadorias lei 15/2009 de ¼ -Artº5º do DL 198/90 de 19/6 Com entrada em vigor em 1/10/2012: -Normas que regulam as condições técnicas para a emissão, conservação e arquivamento das facturas ou documentos equivalentes emitidos por via electrónica-dl Nº 196/2007 de 15/5 e artº 36º nº 10 do CIVA 2

TIPO DE ALTERAÇÕES: 1 - Abolido o documento equivalente (associado à fatura) 2 Supressão de alguns documentos 3 Extinta a menção processado por computador 4 - Ajustamentos de Semântica 5 As Faturas Emissão obrigatória 6 Documentos de transporte 7 Documentos retificativos (Regularizações) 8 Benefícios- aquisições efetuadas por Particulares 9 Penalidades-aquisições efetuadas por particulares 10-Locação demeiosdetransporte 11 Locação de embarcações de recreio 3

1 Abolido o documento equivalente (associado à fatura): Foram eliminadastodas as referências que existiam ao documento equivalente associadoàfatura. «Detalhe do conceito de documento equivalente, nos próximos diapositivos». 4

1 Abolido o documento equivalente (associado à fatura): 1.1 - Recordando o conceito de documento equivalente, diznosonº3doofícion.º181044de1991.12.06dosiva: 3. Têm-se levantado dúvidas sobre a correcta definição dos documentos que se devem considerar equivalentes a facturas para efeitos de Código do IVA. 3.1 -As guias de remessa nunca poderão ser consideradas documentos equivalentes a facturas, ainda que mencionem o IVA, não dando direito à dedução nem obrigação de entrega do imposto, e exigindo a passagem de uma factura subsequente. 3.2 -São considerados documentos equivalentes a facturas os recibos mod.6, a que se refere o art.º 107 do Código do IRS,assim como qualquer outro tipo de recibo, desde que, para a mesma operação, não seja passada factura. 3.3 -Também é equivalente a factura o modelo oficial de conta apresentada pelos Elaborado Despachantes pelo Departamento Oficiais de aos seus clientes. 5

1 Abolido o documento equivalente (associado à fatura): 1.2. Continuando a recordar o conceito de documento equivalente, diz-nos ainda o nº 13 do artº 29º do CIVA (em vigor até 31/12/2012): Consideram-se documentos equivalentes a facturas os documentos e, no caso da facturação electrónica, as mensagens que, contendo os requisitos exigidos para as facturas, visem alterar a factura inicial e para ela façam remissão. 1.3. Esta disposição legal, foi REVOGADA pelo DL 197/2012, com efeitos a partir de 1/1/2013. 6

2 Supressão de alguns documentos: Desaparecem: Notade vendaadinheiro (art2,1,b) RBC) Talãode Venda (artº40,2dociva) Nota de Débito - enquanto documento que titula transmissões de bensouprestaçõesdeserviços «A» (artº29º,7civa) Mensagem que vise alterar a fatura inicial-caso da faturação eletrónica (artº 29º, 13 CIVA) «A» - Mantem-se a Nota de Débito, enquanto documento retificativo «vidé justificação no diapositivo seguinte» 7

2 Supressão de alguns documentos: Devemos dar atenção à legislação seguinte: Onº19doartº29ºdoCIVAnaredaçãodoDL197/2012diz: Não é permitida aos sujeitos passivos a emissão e entrega de documentos de natureza diferente da fatura para titular a transmissão de bens ou prestação de serviços aos respetivos adquirentes ou destinatários, sob pena de aplicação das penalidades legalmente previstas. Onº7doartº40ºdoCIVAnaredaçãodoDL197/2012diz: O Ministro das Finanças pode, nos casos em que julgue conveniente, e para os fins previstos neste Código, equiparar certos Elaborado documentos pelo Departamento de de uso comercial a faturas 8

3 Extinta a menção processado por computador 3.1.- Nos documentos processados através de sistemas informáticos, (faturas, documentos de transporte, etc.) foi eliminada a menção processado por computador, por força da revogação dos nº 2 e 3 do artº 8º do Regime de Bens em Circulação (anexo ao DL 147/2003 DE 11/07), articulado com a alteração da redação do artº5ºdodl198/90de19/06. 9

3 Extinta a menção processado por computador (continuação) 3.2. - Depreende-se que a partir de 1/1/2013, possam existir: Programas de faturação não certificados, que deixam de apôr a menção processado por computador : i)produzidos internamente, ou por empresa integrada no mesmo grupo económico e detentores dos direitos de autor. ii) Outros, que estavam a ser utilizados e não sofreram alterações ( pouco provável «vidé próximo diapositivo») Programas de faturaçãocertificados que terão que conter a expressão Processado por programa Certificado nº conforme artº 6ºda Portaria 363/2010 de 23/06 10

3 Extinta a menção processado por computador (continuação): 3.3. Porém, diz-nos o nº 3 do artº 2º da Portaria nº 363/2010 de 23/06 c/ redacção da Portaria 22-A/2012 de 24/01: 3 São ainda obrigados a utilizar programa certificado: a) Os sujeitos passivos referidos no n.º 1, ainda que abrangidos por qualquer das exclusões constantes das alíneas b) a d) do n.º 2, quando optem, a partir da entrada em vigor da presente portaria, pela utilização de programa informático de faturação; b) Os sujeitos passivos que utilizem programa de faturação multiempresa. 11

3 Extinta a menção processado por computador (continuação): CONCLUINDO O nível elevado dos requisitos exigidos, não se encontram em parte dos programas que estão em funcionamento, e tendencialmente, vão obrigar as empresas a substitui-los. Os novos programas que irão substituir os anteriores, e que não sejam produzidos internamente, obrigatoriamente terão que ser certificados, 12

4 Ajustamentos de semântica: Ajustamentos decorrentes das novas designações das entidades, como sejam, as designações de Direção-Geral de Impostos, bem como Direção-Geral das Alfândegas, que foram substituídas por Autoridade Tributária e Aduaneira Ajustamentos decorrentes das alterações de alíneas e números de artigos, bem como ajustamentos de português 13

5 AsFaturas Emissão obrigatória: 5.1. Fatura 5.2. Faturasimplificada 5.3. Retalhistas 5.4.- Menções 14

5.1. Fatura 15

5.1. Fatura: 5.1.1.Processamento, conforme artº 5º do DL 198/90 de 19/06: SINTETIZANDO As faturas podem ser emitidas: Em papel, pré-impressa em tipografias autorizadas; Processada através de sistema informático: i) com base em programa de faturação certificado; ii) através de software produzido internamente, de cujo direito de autor seja detentor; iii) emitida por via eletrónica. «detalhe nos próximos diapositivos» 16

5.1. Fatura: 5.1.1.Processamento, conforme artº 5º do DL 198/90 de 19/06: Pré-impressa em tipografias autorizadas(nº 1 artº 8º RBC): Deacordocomnº1doartº8ºdoRegimeBens emcirculação Processada através de sistema informático: i) emitida com base em programa de faturaçãocertificado de acordo c/ normas da Portaria nº 363/2010 de 23/06 (alterada por portaria nº 22-A/2012 de 24/01) ii) Através de software produzido internamente, de cujos direitos de autor seja detentor iii)emitidaporviaeletrónica, (nº10doartº36ºciva): «(.)sob reserva de aceitação pelo destinatário( ) desde que seja garantida a autenticidade da sua origem, a integridade do seu conteúdo e a sua legibilidade através de quaisquer controlos de gestão que criem uma pista de auditoria fiável, considerando-se cumpridas essas exigências se adotada, nomeadamente, uma assinatura eletrónica avançada ou um sistema de intercâmbio eletrónico de dados.» 17

5.1. Fatura: 5.1.1. Processamento, (continuação) iii) emitida por via eletrónica, CONCEITOS «explicitados pelo artº 3º nº 2 do DL 196/2007 de 15 de Maio» Fatura eletrónica : Fatura que contém os elementos referidos nos artº 36º ou 40º nº 2 CIVA e que tenha sido emitida e recebida em formato eletrónico Autenticidade da origem : Comprovação da identidade do fornecedor ou prestador ou do emitente da fatura Integridade do conteúdo: O facto do conteúdo da fatura não ter sido alterado 18

5.1. Fatura: 5.1.1. Processamento, (continuação) iii) emitida por via eletrónica, CONCEITOS «explicitados pelo artº 3º nº 3 do DL 196/2007 de 15 de Maio» A garantia da autenticidade da origem e a integridade do conteúdo podem ser asseguradas mediante quaisquer controlos de gestão que criem uma pista de auditoria fiável entre as faturas e as transmissões de bens ou prestações de serviços 19

5.1. Fatura: 5.1.1. Processamento, (continuação) iii) emitida por via eletrónica, CONCEITOS «explicitados pelo artº 3º nº 4 do DL 196/2007 de 15 de Maio» Considera-se garantida a autenticidade da origem e a integridade do conteúdo das faturas eletrónicas se adotado, nomeadamente, um dos seguintes procedimentos: Aposição de uma assinatura eletrónica avançada nos termos do DL 290-D/99 de 2/8(e alterações posteriores) Utilização de um sistema de intercâmbio eletrónico de dados, desde que os respetivos emitentes e destinatários outorguem um acordo que siga as condições jurídicas do 'Acordo tipo EDI europeu 20

5.1. Fatura: 5.1.1. Processamento, (continuação) iii) emitida por via eletrónica, DIREITO DE ACESSO DAS AUTORIDADES DOS ESTADOS MEMBROS «artº6-a do DL 196/2007 de 15 de Maio» A AT, tem acesso em linha aos dados das faturas emitidas e recebidas por via eletrónica, por: Sujeitos passivos sedeados no território nacional Sujeitos passivos sedeados em outro EM, relativamente às faturas c/ IVA devido no Território Nacional A Autoridade competente de outro EM tem direito ao acesso dos dados das faturas emitidas e recebidas por s. p. sedeados em T. Nacional relativamente às faturas em que o IVA sejadevidonessee.m. 21

5.1. Fatura: 5.1.2. Obrigatoriedade da emissão (artº 29, 1, b) CIVA): Os sujeitos passivos referidos na alínea a)don.º1doartº 2º devem, sem prejuízo do previsto em disposições especiais emitir obrigatoriamente uma fatura: i) Por cada transmissão de bens ou prestação de serviços, tal como vêm definidas nos artº 3º e 4º, independentemente da qualidade do adquirente dos bens ou destinatário dos serviços, ainda que estes não a solicitem; ii) Pelos pagamentos que lhes sejam efetuados antes da data da transmissão de bens ou da prestação de serviços 22

5.1. Fatura: 5.1.3. Prazo de emissão, conforme artº 36, 1 CIVA: a)omaistardarno 5ºdiaútilseguinteaodomomentoemqueo impostoédevido,nostermosdoartº7º; b) O mais tardar no 15.º dia do mês seguinte àquele em que o imposto é devido nos termos do artigo 7º, no caso das prestações intracomunitárias de serviços que sejam tributáveis no território de outro Estado membro em resultado da aplicação dodispostonaalíneaa)don.º6doartigo6.º C) Na data do recebimento, no caso de pagamentos relativos a uma transmissão de bens ou prestação de serviços ainda não efetuada, bem como no caso em que o pagamento coincidecom omomentoemqueoimpostoédevido nostermosdoartigo 7º 23

5.1. Fatura: 5.1.4 Requisitos(Artº 36º CIVA) Mantêm-se os requisitos estabelecidos nas várias alíneas do artº36ºnº5 dociva Porém, foram acrescentados 3 requisitos ao artº 36º: Nº 14 - Nas faturas processadas através de sistemas informáticos, todas as menções obrigatórias, incluindo o nome, a firma ou a denominação social e o número de identificação fiscal do sujeito passivo adquirente, devem ser inseridas pelo respetivo programa ou equipamento informático de faturação. Nº15-Aindicaçãonafaturadaidentificaçãoedodomicíliodoadquirenteou destinatário que não seja sujeito passivo não é obrigatória nas faturas de valor inferior a 1000, salvo quando o adquirente ou destinatário solicite que a fatura contenha esses elementos. Nº 16 -A indicação na fatura do número de identificação fiscal do adquirente ou destinatário não sujeito passivo é sempre obrigatória quando este o solicite 24

5.1. Fatura: 5.1.5. Comunicação à Autoridade Tributária: «Introduzida pelo artº 3º nº 1 e 2 do DL 198/2012 de 24/08» «vidé instruções transmitidas pela AT através da Comunicação de 28/11/2012, disponíveis no Portal das Finanças» Pessoas Singulares / Coletivas, com sede, estabelecimento estável ou domicílio, em território português e que pratiquem operações sujeitas a IVA, são obrigadas a comunicar à AT,atéaodia8domêsseguinte, por transmissão eletrónica de dados, os elementos das faturas emitidas: Por transmissão eletrónica de dados em tempo real, integrada em programa de faturação eletrónica; Por transmissão eletrónica de dados, mediante remessa de ficheiro, normalizado/estruturado com base no ficheiro SAFT-T(PT) Por inserção direta no Portal das Finanças; Por outra via eletrónica, nos termos a definir por Portaria do M.F. «Não é possível alterar a via de comunicação no decurso do ano civil» 25

5.1. Fatura: 5.1.5. Comunicação à Autoridade Tributária: «Introduzida pelo artº 3º nº 3 do DL 198/2012 de 24/08» «vidéinstruções transmitidas pela AT através da Comunicação de 28/11/2012, disponíveis no Portal das Finanças» S. Passivos obrigados a produzir o ficheiro SAFT-T : Devem optar por uma das modalidades seguintes de comunicação dos elementos das faturas à Autoridade Tributária: Por transmissão eletrónica de dados em tempo real, integrada em programa de faturação eletrónica; Por transmissão eletrónica de dados, mediante remessa de ficheiro, normalizado/estruturado com base no ficheiro SAFT-T(PT) 26

5.1. Fatura: 5.1.5. Comunicação à Autoridade Tributária: «Introduzida pelo artº 3º nº 4 do DL 198/2012 de 24/08» «vidé instruções transmitidas pela AT através da Comunicação de 28/11/2012, no Portal F.» Outros sujeitos passivos (não obrigados ao SAF-T): No Portal das Finanças, a AT disponibiliza o modelo de dados, onde devem ser inseridos os segts. elementos de cada fatura: NIFdoemitente Nºdafaturaedatadeemissão Tipo de documento, nos termos Portaria 321-A/2007 de 28/3 NIF do adquirente: quesejas.passivoiva,inseridonoatodaemissão nãos.p.iva,que soliciteainserçãonoatodaemissão Valor Tributável Taxas aplicáveis/ motivo da não aplicação do Imposto Fiscalidade IVA liquidado MRG-SRO 27

5.1. Fatura: 5.1.5. Comunicação à Autoridade Tributária: «Introduzida pelo artº 3º nº 5 do DL 198/2012 de 24/08» As Pessoas Singulares passam a ter disponível: -No Portal das Finanças, e até final do mês seguinte ao da emissão das faturas, os elementos introduzidos no modelo de dados, relativos às prestações de serviços em que constem como adquirentes, e emitidas por s. p. enquadrados nos CAE: Secção G-Classe 4520 Manutenção e Reparação veiculos Secção G-Classe45402- Manutenção e Reparação de motociclos e de suas peças e acessórios Secção I Alojamento, restauração e similares Secção S Classe 9602 Atividades de salões de cabeleireiro e Institutos de beleza. 28

5.1. Fatura: 5.1.5. Comunicação à Autoridade Tributária: «Introduzida pelo artº 3º nº6 e 7 do DL 198/2012 de 24/08» As Pessoas Singulares, podem comunicar à AT: Os elementos das faturas que possuam, emitidas por s. p. enquadrados nos CAE S atrás indicados, em que constam como adquirentes e que não tenham sido disponibilizados no Portal das Finanças.«NOTA: Essas faturas devem ser arquivadas pelo período de 4anos,contadoapartirdofinaldoanoemqueocorreuaaquisição» As faturas em que constem como adquirentes de prestações de serviços enquadradas nos setores de atividade CAE S atrás indicados, sempre que o emitente, esteja enquadrado noutros setores de atividade.«falta comunicação = não elegíveis» 29

5.1. Fatura: 5.1.5. Comunicação à Autoridade Tributária: «Introduzida pelo artº 3º nº 8 do DL 198/2012 de 24/08» As Pessoas Singulares, que sejam sujeitos passivos de IVA, devem indicar no Portal das Finanças: Quais as faturas que titulam aquisições fora do âmbito da sua atividade empresarial ou profissional. «NOTA: A falta de indicação origina que todas as faturas em que constam como adquirente, deixam de ser elegíveis para o incentivo fiscal» 30

5.1. Fatura: 5.1.6. Dispensa de emissão de fatura: Exigeaalíneab)donº1doartº29ºdoCIVA que: ( )Ossujeitospassivos ( ) devem sem prejuízo do previsto em disposições especiais, a: ( ) Emitir obrigatoriamente uma fatura por cada. Porém, o nº 3 do artº 29º do CIVA vem referir: Estão dispensados das obrigações referidas nas alíneas b), ( ) do n.º 1 os sujeitos passivos que pratiquem exclusivamente operações isentas de imposto, excepto quando essas operações dêem direito a dedução nos termos da alínea b) do n.º 1 do artº 20º E o artº 59º do CIVA vem acrescentar que os sujeitos passivos isentos nos termos do artº 53ºestão dispensados das demais obrigações previstas no presente diploma, sem prejuízo das referidas no artº 58º. «que são a entrega de declaração recapitulativa, e declarações de início, alteração ou cessação» 31

5.1. Fatura: 5.1.7. Fatura emitida pelo adquirente: Foi acrescentada a alínea c) ao nº 11 do artº 36º do CIVA, introduzindo uma menção, que deve constar nas faturas emitidas pelo adquirente: AUTOFATURAÇÃO Mantiveram-se as restantes condições 32

5.2. Fatura simplificada 33

5.2. Fatura Simplificada: 5.2.1 Cumprimento da obrigatoriedade (artº 40, nº 1 CIVA): A obrigatoriedade de emissão de fatura, pode ser cumprida, pela emissão de uma FATURA SIMPLIFICADA, relativa às operações cujo IVA seja devido em T. N., nas seguintes situações: Transmissões de bens por Retalhistas ou Vendedores Ambulantes a Não S.P., quando o valor <ou= 1.000 Outras Transmissões de bens e prestações de Serviçosdevalor <ou= 100 34

5.2. Fatura Simplificada: 5.2.1 Cumprimento da obrigatoriedade (artº 40, nº 1 CIVA): Transmissões de bens por Retalhistas ou Vendedores AmbulantesaNãoS.Passivos,quandoovalor<ou= 1.000 Nenhum detalhe relevante a acrescentar 35

5.2. Fatura Simplificada: 5.2.1. Cumprimento da obrigatoriedade (artº 40º nº 5 CIVA) Outras Transmissões de bens e prestações de Serviços de valor < ou = 100(continuação) Sem prejuízo da obrigação de registo das t. de bens e p. de serviços, a obrigação de faturação, pode ser cumprida: Nas transmissões de bens efetuadas por aparelhos de distribuição automática, que não permitam a emissão de fatura, através do registo das operações Nas Prestações de Serviços: i) de transporte ii) de estacionamento, iii) portagens, iii) entradas em espetaculos, quando seja emitido bilhete transporte, ingresso, ou outro comprovativo do pagamento, através da emissão do respetivo documento. 36

5.2. Fatura Simplificada: 5.2.1. Cumprimento da obrigatoriedade (artº 40º nº 6 CIVA) Outras Transmissões de bens e prestações de Serviços de valor < ou = 100 (continuação) O que foi referido no diapositivo anterior, pode ser declarado aplicável pelo Ministro das Finanças a outras categorias de s. p. que forneçam a consumidores finais serviços caracterizados pela: Uniformidade Frequência Valor limitado 37

5.2. Fatura Simplificada: 5.2.2. Processamento(conformenº4doartº40ºdoCIVA): Em papel, pré-impressa em tipografias autorizadas: Deacordocomnº1doartº8ºdoRegimeBens emcirculação Processada através de sistema informático: i) Emitida com base em programa de faturação certificado deacordoc/normas daportaria nº363/2010de23/06 ii) Através de software produzido internamente, de cujos direitos de autor seja detentor iii) Emitida por outros meios eletrónicos, com registo obrigatório das operações no rolo interno da fita da máquina, ou em registo interno, nomeadamente: -máquinas registadoras -terminais eletrónicos ou balanças eletrónicas 38

RESUMO DAS ALTERAÇÕES 5.2. Fatura Simplificada: 5.2.2. Processamento (conforme artº 5º do DL 198/90 de 19/06): DOCS EMITIDOS POR MÁQUINAS REGISTADORAS O artº 6-C da Portaria nº 363/2010 de 23/06 c/ redacção da Portaria 22-A/2012 de 24/01, diz em resumo: 1 Os equipamentos ou programas de faturação não certificados que, para além dos talões de venda, emitam quaisquer outros documentos susceptíveis de apresentação aos clientes como comprovativo da transmissão de bens ou da prestação de serviços, nomeadamente as designadas consultas de mesa, devem: a) Numerar sequencialmente esses documentos, que devem conter ainda os seguintes elementos: i) Data e hora da emissão; ii) Denominação social e número de identificação fiscal do fornecedor de bens ou p. de serviços; iii) Denominação usual e quantidades dos bens transmitidos ou dos serviços prestados; iv) O preço líquido de imposto e o montante de IVA devido, ou o preço com a inclusão do imposto; v) A indicação de que não serve de fatura; b) Registar os documentos numa série específica, em base de dados, no rolo interno da fita da máquina ou no jornal eletrónico, evidenciando igualmente Elaborado pelo os Departamento documentos de anulados. 39

5.2. Fatura Simplificada: 5.2.3 Requisitos (artº40,nº2e3civa): Mantêm-se práticamente os mesmos requisitos da lei antiga, para os talões de venda, ou seja, devem ser datadas, numeradas sequêncialmente e conter os seguintes elementos: NIF e Nome/denominação do Fornecedor /P.serviço NIF do Adquirente se for sujeito passivo NIF do Adquirente se NÃO for s. p., caso solicitado Quantidade/ Denominação usual dos Bens/Serviços Preço Líquido IVA, taxas e IVA, OU, Preço c/ inclusão IVA e a taxa(s) aplicável(eis). 40

5.2. Fatura Simplificada: 5.2.4 Comunicação à Autoridade Tributária: «Introduzida pelo artº 3º nº 1 e 2 do DL 198/2012 de 24/08» «vidé instruções transmitidas pela AT através da Comunicação de 28/11/2012, disponíveis no Portal das Finanças» Pessoas Singulares / Coletivas, com sede, estabelecimento estável ou domicílio, em território português e que pratiquem operações sujeitas a IVA, são obrigadas a comunicar à AT, até ao dia 8 do mês seguinte, por transmissão eletrónica de dados, os elementos das faturas emitidas: Por transmissão eletrónica de dados em tempo real, integrada em programa de faturação eletrónica; Por transmissão eletrónica de dados, mediante remessa de ficheiro, normalizado/estruturado com base no ficheiro SAF-T(PT) Por inserção direta no Portal das Finanças; Por outra via eletrónica, nos termos a definir por Portaria do M.F. «Não é possível alterar a via de comunicação no decurso do ano civil 41

5.2. Fatura Simplificada: 5.2.4 Comunicação à Autoridade Tributária: «Introduzida pelo artº 3º nº 3 do DL 198/2012 de 24/08» S.Passivosobrigados aproduziroficheirosaft-t: Devem optar por uma das modalidades seguintes de comunicação dos elementos das faturas à Autoridade Tributária: Por transmissão eletrónica de dados em tempo real, integrada em programa de faturação eletrónica; Por transmissão eletrónica de dados, mediante remessa de ficheiro, normalizado/estruturado com base no ficheiro SAFT-T (PT) «vidé instruções transmitidas pela AT através da Comunicação de 28/11/2012, disponíveis no Portal das Finanças» 42

5.2. Fatura Simplificada: 5.2.4 Comunicação à Autoridade Tributária: «Introduzida pelo artº 3º nº 4 do DL 198/2012 de 24/08» Outros sujeitos passivos(não obrigados ao SAF-T): No Portal das Finanças, a AT disponibiliza o modelo de dados, onde devem ser inseridos os segts. elementos de cada fatura: NIFdoemitente Nºdafaturaedatadeemissão Tipo de documento, nos termos Portaria 321-A/2007 de 28/3 NIF do adquirente: quesejas.passivoiva,inseridonoatodaemissão nãos. P.IVA,que solicitea inserçãonoatodaemissão Valor Tributável Taxas aplicáveis/ motivo da não aplicação do Imposto IVA liquidado «vidé instruções transmitidas pela AT através da Comunicação de 28/11/2012, disponíveis no Portal das Finanças» 43

5.2. Fatura Simplificada: 5.2.4 Comunicação à Autoridade Tributária: «Introduzida pelo artº 3º nº 5 do DL 198/2012 de 24/08» As Pessoas Singulares passam a ter disponível: NoPortaldasFinanças,eatéfinaldomêsseguinteaodaemissãodasfaturas, os elementos introduzidos no modelo de dados, relativos às prestações de serviços em que constem como adquirentes, e emitidas por s. p. enquadrados nos CAE: Secção G-Classe 4520 Manutenção e Reparação veiculos Secção G-Classe45402- Manutenção e Reparação de motociclos e de suas peças e acessórios Secção I Alojamento, restauração e similares Secção S Classe 9602 Atividades de salões de cabeleireiro e Institutos de beleza. 44

5.2. Fatura Simplificada: 5.2.4 Comunicação à Autoridade Tributária: «Introduzida pelo artº 3º nº6 e 7 do DL 198/2012 de 24/08» As Pessoas Singulares, podem comunicar à AT: Os elementos das faturas que possuam, emitidas por s. p. enquadrados nos CAE S atrás indicados, em que constam como adquirentes e que não tenham sido disponibilizados no Portal das Finanças.«NOTA: Essas faturas devem ser arquivadas pelo período de 4 anos, contado a partir do final do ano em que ocorreu a aquisição» As faturas em que constem como adquirentes de prestações de serviços enquadradas nos setores de atividade CAE S atrás indicados, sempre que o emitente, esteja enquadrado noutros setores de atividade.«falta comunicação = não elegíveis» 45

5.2. Fatura Simplificada: 5.2.4 Comunicação à Autoridade Tributária: «Introduzida pelo artº 3º nº 8 do DL 198/2012 de 24/08» As Pessoas Singulares, que sejam sujeitos passivos de IVA, devem indicar no Portal das Finanças: Quais as faturas que titulam aquisições fora do âmbito da sua atividade empresarial ou profissional. «NOTA: A falta de indicação origina que todas as faturas em que constam como adquirente, deixam de ser elegíveis para o incentivo fiscal» 46

5.2. Fatura Simplificada: 5.2.5. Dispensa de emissão de fatura simplificada: Exigeaalíneab)donº1doartº29ºdoCIVA que: ( )Ossujeitospassivos ( ) devem sem prejuízo do previsto em disposições especiais, a: ( ) Emitir obrigatoriamente uma fatura por cada. Porém, o nº 3 do artº 29º do CIVA vem referir: Estão dispensados das obrigações referidas nas alíneas b), ( ) do n.º 1 os sujeitos passivos que pratiquem exclusivamente operações isentas de imposto, excepto quando essas operações dêem direito a dedução nos termos da alínea b) do n.º 1 do artº 20º E o artº 59º do CIVA vem acrescentar que os sujeitos passivos isentos nos termos do artº 53ºestão dispensados das demais obrigações previstas no presente diploma, sem prejuízo das referidas no artº 58º. «que são a entrega de declaração recapitulativa, e declarações de início, alteração ou cessação» 47

5.2. Fatura Simplificada: 5.2.6. Registo das operações (artº 46º CIVA): S.P. s que não utilizam sistemas informáticos integrados de faturação e contabilidade, podem registar as operações realizadas diáriamente com NÃO sujeitos passivos: Pelo montante global das contraprestações recebidas, imposto incluído, Assim como, pelo montante das contraprestações relativas às operações não tributáveis ou isentas. Registo a efetuar até ao fim do 1º dia útil seguinte, com base: Duplicados das faturas emitidas Extratos diários produzidos p/ equipamentos eletrónicos Folhas de caixa (substituem o registo desde que tenham a indicação inequívoca de um único total diário) 48

5.2. Fatura Simplificada: 5.2.6. Registo das operações (artº 46º CIVA): Folhasdecaixa A elaboração das folhas de caixa não dispensa a conservação dos seguintes documentos, nas condiçõese prazosdoartº52ºciva: Duplicados das faturas emitidas Extratos diários produzidos pelos equipamentos eletrónicos 49

5.2. Fatura Simplificada: 5.2.7. Vendas à distância (artº27ºnº 6CIVAe artº10º e 11ºRITI): Com a revogação do nº 6 do artº 27º do CIVA, pareceme que a Fatura Simplificada, pode ser aplicada às Vendas à distância, desde que sejam tributadas no Território Nacional. 50

5.3. Retalhistas 51

5.3. Retalhistas: «Com operações ativas sujeitas a IVA a diversas taxas» Os retalhistas que antes estavam dispensados de emissão de faturas, e não tinham possibilidade de discriminar por taxas, os montantes apurados diáriamente, passam a ser obrigados a discriminar por taxas os montantes apurados, por força da revogação doartigo47ºdociva. Consequentemente, é inaplicavel a metodologia constante no Despacho Normativo nº 106/85 (DR, 1ª série, nº 262 de 14/11/1985) aos pequenos retalhistas. 52

5.4. Menções 53

5.4. Menções: ARTIGOS LEGISLAÇÃO ANTERIOR LEGISLAÇÃO NOVA Art 36, 11, c) CIVA autofaturação Art 36º 13 CIVA IVA devido pelo adquirente IVA - autoliquidação Artº 8º, 3 RBC Processado por computador Artº 4, 2 Normas que regem Regime da margem de lucro - Agências ------- as Agências de Viagem de viagens Artº 6, 1 Regime bens 2ª Regime da margem de lucro - Bens em IVA--Bens em segunda mão mão segunda mão Artº 6, 1 Regime bens 2ª mão IVA-Objectos de arte, de colecção ou antiguidades Regime da margem de lucro - Objetos de arte Artº 6, 1 Regime bens 2ª mão IVA-Objectos de arte, de colecção ou antiguidades Regime da margem de lucro - Objetos de coleção e antiguidades Artº 10, 2 Regime aplicável ao ouro p/ investimento IVA devido pelo adquirente IVA - autoliquidação Artº 7 Regime exigibilidade do IVA nas entregas de bens às coop. Agrícolas IVA exigível e dedutível no pagamento Exigibilidade de caixa Artº 4 Regime exigibilidade do IVA dos serviços de transporte rodoviário nacional de mercadorias IVA exigível e dedutível no pagamento Exigibilidade de caixa 54

6 Documentos de Transporte: 6.1. Regime Transitório: Na proposta de lei do Orçamento de Estado p/ 2013 consta: no nº 5 do artº 198º: As alterações ao Decreto-Lei nº 147/2003, de 11 de Julho, previstas no artº 7º do Decreto-Lei nº 198/2012, de 24 de Agosto, e na presente lei, apenas entram em vigor no dia 1 de Maio de 2013. E no artº 201º: Os sujeitos passivos que se encontrem abrangidos pela obrigação prevista no n.º 1 do artigo 1.º do Decreto-Lei n.º 147/2003, de 11 de julho, podem utilizar, até 31 de dezembrode 2013,os documentos de transporte impressos ao abrigo do regime em vigor até 1 de maio de 2013, sem prejuízo do cumprimento da obrigação de comunicação dos mesmos, nos termos do disposto no artigo 5.º do referido diploma legal. 55

6 Documentos de Transporte: 6.2. Conceito«Artº 2º, 1, b)do RBC»: São considerados documentos de transporte: Fatura Guiaderemessa Nota de devolução Guia de Transporte ou documento equivalente NOTA: A fatura simplificada não serve de documento de transporte, porque lhe falta o nome e domicílio do adquirente 56

6 Documentos de Transporte: 6.3. Emissão«Artº 5º do RBC»: Em papel, pré-impresso em tipografias autorizadas: Deve obedecer a um sistema de numeração unívoca - nº 1 do artº8ºdoregimebens emcirculação Processado através de sistema informático (artº 5º RBC): i) Emitida com base em programa de faturação certificado de acordo c/ normas da Portaria nº 363/2010 de 23/06 alterada por Port. 22-A/2012 de 24/1 ii) Através de software produzido internamente, de cujos direitos de autor seja detentor, iii) emitida por via eletrónica iv) Emitido diretamente no Portal das Finanças 57

6 Documentos de Transporte: 6.4. Requisitos«Artº 4º do RBC»: Mantêm-se os do artº 4º do Regime de Bens em Circulação, porém temos ainda de atender: Nº exemplares: 3, exceto os emitidos por via eletrónica. Numeração: progressiva, contínua e aposta no ato da emissão. (eliminada a exigência de não conter mais de 11 dígitos ) Alterações ao local de destino durante o transporte, ouanãoaceitação imediata etotaldosbens: Obrigam emissão de Documento de Transporte adicional em papel (identificando alteração e doc. alterado)«a comunicação, deve ser efetuada através de serviço telefónico» 58

6 Documentos de Transporte: 6.5. Substituição de doc. transporte «Artº 4º do RBC»: VENDEDORES AMBULANTES E VENDEDORES EM FEIRAS E MERCADOS ENQUADRADOS NO «REI artº 53º» OU «REPR artº 60º» AMBOS DO CIVA O documento de transporte dos bens destinados a venda a retalho, pode ser substituído, pelas faturas de aquisição desses bens 59

6 Documentos de Transporte: 6.6. Comunicação àa. T. «Artº 5ºdoRBC»: Sujeito Passivo com VN [IR](ano n-1) > 100.000 Os elementos dos documentos, são comunicados à AT,antes do início do transporte: por transmissão eletrónica dados, para docs emitidos: i) Com base em programa de faturação certificado AT atribui um código ii) Através de software produzido internamente. de identificação ao iii) Por via eletrónica documento iv) Emitido diretamente no Portal das Finanças Através de serviço telefónico a disponibilizar «com indicação dos elementos essenciais do doc.» e com inserção no Portal das Finanças até ao 5º dia util seguinte. i)nosrestantescasosemqueodoc.éemitidoempapel 60

6 Documentos de Transporte: 6.6. Comunicação àa. T. «Artº 5ºdoRBC»: No caso da comunicação por transmissão eletrónica dados, se os documentos forem processados: iii) Por via eletrónica (O transportador fica dispensado da impressão do documento se dispuser do código atribuído pela AT) 61

6 Documentos de Transporte: 6.7. Tipografias: A impressão tipográfica dos docs. Transporte, deve obedecer a um sistema de numeração unívoca. Por cada requisição dos s. p., as tipografias comunicam à AT por via eletrónica, no Portal das Finanças, préviamente à impressão nos respetivos documentos, os elementos identificativos dos adquirentes e as gamas de numeração dos impressos 62

6 Documentos de Transporte: 6.8. Controle de circulação de mercadorias (artº 14 RBC): Consideram-se não emitidos os docs. Transporte, sempre que não tenham sido observadas as normas de emissão ou comunicação Considera-se falta de exibição de doc. transporte, a não exibição imediata do respetivo código atribuído pela AT. Nocaso da comunicação à AT, por «via eletrónica», consideram-se exibidosos documentos comunicados à AT, desde que apresentado o respetivo Código. COIMAS(deacordocomonº1doartº117ºdoRGIT): ( )ou a não exibição, imediata( )de documentos de transporte ou outros que legalmenteospossam substituir, ( )sãopuníveis com coimade 150 a 3750. 63

TIPO DE ALTERAÇÕES: 7 Documentos retificativos(regularizações): O nº 7 do artº 29º do CIVA na redação do DL 197/2012 (em vigor a partir de 1/1/2013: Quando o valor tributável de uma operação ou o imposto correspondente sejam alterados por qualquer motivo, incluindo inexatidão, deve ser emitido documento retificativo de fatura Diz-nos ainda o nº 2 do artº 45º CIVA: Para tal efeito, as faturas, guias ou notas de devolução e outros documentos retificativos de faturas, incluindo os emitidos, em nome e por conta do sujeito passivo, pelo próprio adquirente dos bens ou por um terceiro, são identificados através das referidas designações e numerados sequencialmente, em uma ou mais séries convenientemente referenciadas, Eonº6doartº36ºCIVA: As guias ou notas de devolução e outros documentos retificativosde faturasdevem conter, além da data e numeração sequencial, os elementos a que se refere a alínea a) do número anterior, bem como a referência à faturaa que respeitam e as menções desta que são objetode alterações 64

RESUMO DE ALTERAÇÕES: 8 Benefícios - aquisições de particulares: O artº 66-B do EBF introduziu uma dedução à coleta do IRS de um montante correspondente a 5 % do IVA suportado por qualquer membro do agregado familiar, com o limite global de 250 pela aquisição de serviços abaixo indicados, constantes em fatura e tenham sido comunicados à AT: Manutenção e reparação de veículos automóveis, motociclos e suas peças e acessórios Alojamento, restauração e similares Salões de cabeleireiro e institutos de beleza Os adquirentes que pretendam beneficiar do incentivo devem exigir ao emitente a inclusão do seu número de identificação fiscal nas faturas. Os adquirentes que pretendam beneficiar deste incentivo devem manter na sua posse as faturas que não tenham sido regularmente comunicadas pelo sujeito passivo emitente à AT e disponibilizadas no Portal das Finanças, por um período de quatro anos, contado a partir do final do ano em que ocorreu a aquisição. 65

RESUMO DE ALTERAÇÕES: 9 Penalidades- aquisições de particulares: O Artº 115º nº 4 do CIRS diz : «As pessoas que paguem rendimentos previstos no artigo 3.º são obrigadas a exigir os respetivos recibos ou faturas.» Poroutro lado, diz-nos também o artº 132º nº 2 do CIRC:«O disposto no n.º 4 do artigo 115.º do Código do IRS é aplicável com as necessárias adaptações aos rendimentos sujeitos a IRC.» Em resumo: As pessoas singulares que realizem aquisições no âmbito da sua atividade particular, e não exijam recibo / fatura, por essas compras, ficam sujeitasàcoimaestabelecidanonº2doartº123ºdorgitaseguirtranscrito: «A não exigência, nos termos da lei, de passagem ou emissão de facturas ou recibos, ou a sua não conservação pelo período de tempo nela previsto, é punível Elaborado com pelo Departamento coima de 75 de a 2000» 66

RESUMO DE ALTERAÇÕES: 10-Locaçãodeummeiodetransporte Locaçãodeummeiodetransporte,quenãoseja de curta duração: Se destinatário está domiciliado fora do Território Nacional =» não tributado (artº 6, 9, g)civa) Se destinatário domiciliado no Território Nacional =»tributado (artº6,10,g)civa) Porém,será tributadonot.n., se (artº6º,12,c)civa): Destinatário: Não sujeito passivo Domicílio: Fora da Comunidade Utilização efetiva: Ocorra no Território Nacional 67

RESUMO DE ALTERAÇÕES: 10- Locação de embarcações de recreio Alocação,quenãosejadecurtaduração: Étributável,se(artº6º, 12e)CIVA): Locador: Sedeado no Território Nacional Destinatário: Não Sujeito Passivo Domicílio destinatário: No Território Nacional Colocação à disposição destinatário: ocorre no T. Nacional Nãoétributável,se(artº6º,13CIVA): Locador: Sedeado fora do Território Nacional Domicílio destinatário: No Território Nacional Colocação à disposição destinatário: fora do T. Nacional 68

OBRIGADO PELA VOSSA ATENÇÃO 69