Currículo e tecnologias digitais da informação e comunicação: um diálogo necessário para a escola atual



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Transcrição:

Currículo e tecnologias digitais da informação e comunicação: um diálogo necessário para a escola atual Adriana Cristina Lázaro e-mail: adrianaclazaro@gmail.com Milena Aparecida Vendramini Sato e-mail: mivendramini1@hotmail.com Thaís Cristina Rodrigues Tezani e-mail: thaistezani@yahoo.com.br Comunicação Oral Pesquisa concluída Introdução Ao observarmos a sociedade em constante evolução repensamos o papel da escola que nela está inserida. Sabemos que o currículo movimenta a ação educativa, sendo este previamente definido e organizado por pessoas que nem sempre estão no espaço escolar. Pensar a educação com um currículo dinâmico, atual e significativo requer a participação de todos os envolvidos no processo educacional: gestão, professores, alunos e comunidade. Para que esse currículo tenha significado é necessário que seja contemplado em suas propostas ações que atendam aos interesses dos alunos vinculando-as ao contexto social do qual participam. As Tecnologias Digitais da Informação e Comunicação vêm impactando o cotidiano das pessoas, por isso, não há como imaginar a escola sem um currículo que contemple a utilização das mesmas. Metodologia Associando as transformações sociais, as Tecnologias Digitais da Informação e Comunicação (TDIC) e o currículo escolar, este texto, tem a pretensão de 1

apresentar uma análise bibliográfica sobre estudos relacionados as mudanças curriculares e a utilização dessas tecnologias no contexto educacional. Refletir sobre as possibilidades, usos e benefícios das tecnologias associadas a educação é dever da escola que está disposta a aceitar as diferentes formas de construção de conhecimentos que existem na atualidade. Resultados e discussão Alarcão (2003, p.23) afirma que a escola é um setor da sociedade; é por ela influenciada e, por sua vez, influencia-a. A escola, portanto, tem procurado acompanhar ou pelo menos se adaptar a essas transformações o que verificamos nas legislações educacionais, na elaboração dos currículos, nos programas de formação de professores e nas práticas pedagógicas. Dessa maneira, para Alarcão (2001, p.16), a escola deve se constituir em um lugar, um tempo e um contexto educativo. Um tempo que não deve ser somente para preparar cidadãos, mas um local de vivência da cidadania e para isso precisa acompanhar as mudanças do contexto histórico em que está inserida. Atualmente, a palavra chave desta sociedade é informação. O acesso a essa demanda de informações foi intensificada com o uso da internet. Os alunos estão expostos e conectados a essa realidade, utilizam as tecnologias, programas da mídia, softwares, enfim, acessam tantas informações que torna-se necessária certa orientação para que os mesmos saibam filtrá-las e utilizá-las da melhor forma possível em sua vida diária, desenvolvendo habilidades para analisar, criticar e escolher realmente o que é bom e útil. Constatamos em estudos feitos por Cambi (1999) que, o desenvolvimento da pedagogia e da educação sofre profundas influências do sistema social do qual a escola participa. Estas influências mudam significativamente os currículos, práticas e métodos de ensino afetando todos os indivíduos envolvidos no processo educativo: professores, gestores e alunos. Barros (2009, p. 17) define que a junção da técnica com a ciência constitui a tecnologia que por ela é assim explicada Tecnologia = genericamente, pode ser definida como um conjunto de conhecimentos e informações organizadas, provenientes de fontes diversas 2

como descobertas científicas e invenções, obtido por meio de diferentes métodos e utilizado na produção de bens e serviços. São estas as tecnologias que devem estar presentes na escola, ferramentas que circulam no cotidiano das novas gerações e, principalmente daqueles alunos que nasceram a partir da década de 90, que precisam chegar até a sala de aula pra serem incorporadas pedagogicamente (KENSKI, 2012). O currículo formal da escola é constituído pelos conhecimentos escolares que provêm de saberes e conhecimentos socialmente produzidos. Segundo Moreira e Candau (2007), o conhecimento escolar é um dos elementos centrais do currículo. Nesse sentido, o currículo precisa ser apresentado como um documento que perpassa a estrutura rígida, presente hoje em dia, composto por disciplinas isoladas com pouca flexibilidade de espaço, tempo, organização de matérias e, que seja contextualizado, com conhecimentos relacionados à realidade dos alunos, que possam ser apropriados e aplicados em algum momento (MORAN, 2007, p.18). Portanto, para que todos tenham acesso a uma educação de qualidade, Tezani (2011) defende que [...] urge assegurar que todos, em idade escolar, tenham acesso efetivo a educação de qualidade, com as tecnologias disponíveis e a comunicação livre, e sem preconceitos, contribuindo para a efetivação do direito à educação de qualidade. Diante desse contexto, a integração das TIC e da cibercultura ao currículo escolar e a prática se torna essencial (TEZANI, 2011, p. 4). A incorporação das TDIC aos conteúdos curriculares pode trazer benefícios consideráveis para a educação escolar, desde que sejam voltadas para a construção de conhecimentos. Para que isso aconteça, o ensino precisa deixar de transmitir informações e criar ambientes de aprendizagem para que o aluno possa interagir com uma variedade de situações e problemas, auxiliando-o na interpretação dos mesmos para que consiga construir novos conhecimentos (VALENTE, 2005, p.34). Encontramos a expressão letramento digital para designar o domínio das TDIC no sentido de não ser um mero apertador de botão (alfabetizado digital), mas de ser capaz de usar essas tecnologias em práticas sociais (ALMEIDA; VALENTE, 2012). 3

Considerações Finais Para atender as demandas atuais exigidas do processo educativo, não há mais espaço para a escola tradicional embasada apenas na lousa, no giz e na saliva, com atividades voltadas para a cópia e reprodução de conteúdos. Essas práticas pedagógicas precisam ser asseguradas por um currículo construído por todos os membros pertencentes ao processo educativo de forma democrática e participativa. Currículo esse, que considere as diversas formasde aprender e de ensinar, aproveitando nessa diversidade de trabalho as facilidades e possibilidades proporcionadas pelas tecnologias digitais de informação e comunicação. Refletir sobre as possibilidades, usos e benefícios das tecnologias associadas a educação é dever da escola que está disposta a aceitar as diferentes formas de construção de conhecimentos que existem na atualidade. Essa reflexão começa por uma mudança de mentalidade, onde o processo de ensino e aprendizagem é visto como algo dinâmico, embasado na troca de ideias e experiências com professores e alunos caminhando juntos. Palavras-chave: currículo escolar, tecnologias digitais da informação e comunicação, paradigmas educacionais Referências ALARCÃO, I. Escola reflexiva e nova racionalidade. Porto Alegre: Artmed, 2001.. Professores reflexivos em uma escola reflexiva. 2. ed. São Paulo, Cortez, 2003. ALMEIDA, M. E. B. de; VALENTE, J. A. Integração Currículo e Tecnologias e a Produção de Narrativas Digitais. Currículo sem Fronteiras., v.12, p.57-82, 2012. Disponível em: http://www.curriculosemfronteiras.org/vol12iss3articles/almeidavalente.pdf. Acesso em: 04 de junho de 2014. BARROS, D. M. V. Guia didático sobre as tecnologias da comunicação e informação: material para o trabalho educativo na formação docente. Rio de Janeiro: Vieira & Lent, 2009. CAMBI, Franco. História da Pedagogia. São Paulo: Editora da UNESP, 1999. 4

KENSKI, V. M. Educação e tecnologias: o novo ritmo da informação. 8. ed. Campinas, SP: Papirus, 2012. MORAN, J. M. A educação que desejamos: novos desafios e como chegar lá. In: MORAN, J. M.; MASETTO, M. T.; BEHRENS, M. A. Novas tecnologias e mediaçãopedagógica. 21 ed. Campinas, SP: Papirus, 2013. MOREIRA, A. F. B.; CANDAU, V. M. Currículo, conhecimento e cultura. In: PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Departamento de Políticas Públicas de Educação Infantil e Ensino Fundamental. Indagações sobre o currículo. Brasília, 2007, p.17-48. TEZANI, T. C. R. Considerações sobre as tecnologias da informação e da comunicação na educação básica e as práticas pedagógicas curriculares. In: ZANATA, E. M; CALDEIRA, A. M. A; LEPRE, R. M. (Orgs.). Cadernos de Docênciana Educação Básica. São Paulo: Cultura Acadêmica, 2012. VALENTE, José A. Pesquisa, comunicação e aprendizagem com o computador: o papel do computador no processo ensino-aprendizagem. In: Integração das tecnologias na educação: salto para o futuro. Brasília: Ministério da Educação/SEED,2005.Disponível em: http://tvescola.mec.gov.br/images/stories/saltoparaofuturo/livro salto tecnologias.pdf. Acesso em 15 de janeiro de 2014. 5