METODOLOGIA PARA O DESENVOLVIMENTO DE OBJETOS DE APRENDIZAGEM. Metodologia INTERA

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Transcrição:

Metodologia INTERA Capítulo 2: Metodologia INTERA para o Desenvolvimento de Objetos de Aprendizagem Autoria: Juliana Cristina Braga; Roberta Kelly A. de França. Esta unidade inicia com a definição do processo de construção de um OA, seguida pela discussão da importância deste processo. Posteriormente, será apresentada a metodologia INTERA que foi proposta e desenvolvida pela equipe da UAB/UFABC. Finalmente, é apresentado o resumo do conteúdo desta unidade. 2.1. Definição O processo de construção de um OA assemelha-se a metodologia de uma pesquisa científica: o que?, por que?, como? e quando? são algumas das questões importantes a serem feitas, bem como: para quem? e qual o objetivo? Todas estas questões representam etapas diferentes do processo de construção do Objeto de Aprendizagem (OA), e podem ser construídas paralelamente ou não. Elas estão relacionadas com a definição e a reflexão sobre os passos e os papéis dos envolvidos, e consistem em captar informações detalhadas sobre o OA, otimizar o alcance dos resultados em cada etapa e garantir o seu desenvolvimento e reuso. 2.2. Objetivos e importância O acesso e utilização das ferramentas de construção de OAs podem ser, para algumas pessoas, um processo simples ou mais dificultoso; porém, para ambos os casos, trata-se de um novo aprendizado que exigirá tempo e dedicação. Desta maneira, na maioria das vezes, não é o professor demandante o responsável pela execução de todo o processo de construção do OA.

Ele solicita, através de projetos financiados por agências de fomento ou de bolsas acadêmicas da própria instituição, técnicos e/ou estagiários que formarão uma equipe com habilidades multidisciplinares para executar o projeto do ao. Para isso, faz-se fundamental a adoção de uma metodologia de trabalho, para organizar as etapas de desenvolvimento, a comunicação entre os envolvidos e garantir o atendimento ao cronograma. Em linhas gerais, a adoção de processos para nortear o trabalho (individual ou em grupo), é subestimada pelos profissionais de diferentes instituições. Porém, segundo Pessoa e Benitti (2008), a adoção de um processo significa utilizar-se das melhores práticas para lidar com os riscos inerentes à execução de um projeto, de longo ou curto prazo, e que geralmente envolve a comunicação entre duas ou mais pessoas, porque representam acento de experiência adquirido por empresas e profissionais. A adoção de um processo para um grupo de trabalho corresponde a utilizar mecanismos de controle visam reduzir o nível de erros dos profissionais. Ainda segundo estes autores, processos possibilitam que os serviços sejam impessoais, ou seja, independente de quem executará os trabalhos, serão realizadas as mesmas atividades, avaliados os mesmos parâmetros, produzidos os mesmos artefatos (p.174). Sendo assim, podemos assegurar que são diversas as vantagens da adoção de um processo para o desenvolvimento de OAs. Veja as principais na listagem abaixo: Auxilia na concepção do Objeto de Aprendizagem, através da descrição detalhada de como o OA deverá ser, animado, inanimado, colorido, interativo, etc., sendo importante considerar que quanto mais informação for disponibilizada sobre o OA, melhor será a sua produção. Ajuda na definição do contexto pedagógico em que o OA será inserido, definindo qual o perfil do público que o usará, quais serão seus cenários de aplicação, quais os objetivos pedagógicos que se deseja atingir com a sua utilização, além de outros aspectos pedagógicos. Gerencia a produção do OA definindo um cronograma, estimando e gerenciando os recursos técnicos, humanos e o orçamento necessários para desenvolver o OA.

O principal objetivo de utilizar e compreender o processo escolhido para o desenvolvimento do OA é garantir o atendimento das características do objeto e impedir que esforços e recursos sejam empenhados na produção de objetos de pouca reusabilidade e pouco eficazes no processo de aprendizagem. 2.3. Proposta de nova metodologia: INTERA/ UFABC Apesar da quantidade e permanente expansão de OAs disponíveis, são poucos os processos de desenvolvimento de objetos com validação de sua proposta. A metodologia proposta INTERA/UFABC (Inteligência, Tecnologias Educacionais e Recursos Acessíveis) traz em sua definição a correspondência ao ciclo de vida do OA, ressaltando que quanto maior o número de características de qualidade contidas em um Objeto de Aprendizagem, maior será a possibilidade do seu reuso em diferentes contextos, e possivelmente mais eficiente será o aprendizado a que ele se destina. Essa metodologia foi baseada em processos de desenvolvimento de software e no modelo ADDIE (que procura dar evidência aos objetivos educacionais. No entanto, na etapa de avaliação, não distingue testes de verificação das funcionalidades e correção de erros da avaliação pedagógica do material, para verificar se os objetivos pedagógicos foram atingidos) para desenvolvimento de conteúdos instrucionais. Seu objetivo principal é conduzir a construção de um OA com qualidade e que seja reutilizável, mas, também, otimizar o trabalho dos envolvidos, reduzindo as possibilidades da não finalização da proposta de construção do OA. A metodologia INTERA é uma metodologia iterativa, ou seja, sugere o ir e vir de suas etapas, o que indica a necessidade de existir uma boa comunicação entre os envolvidos no projeto de construção do OA. Desta maneira, o INTERA apresenta uma proposta de formação da equipe e a definição prévia dos seguintes papéis: Demandante: Responsável por conceber a ideia do Objeto de Aprendizagem que será desenvolvido.

Coordenador: Responsável por planejar e gerenciar o projeto de desenvolvimento do AO. Faz parte de suas atribuições manter a comunicação entre a equipe e acompanhar o cronograma. Analista: Responsável em fazer o levantamento e análise do contexto e dos requisitos do OA. Também é responsável por elaborar o planejamento da qualidade e dos testes do OA. Designer Pedagógico: Responsável por realizar o planejamento pedagógico do OA. Também faz parte de suas atribuições propor uma avaliação pedagógica do OA, bem como construir o desenho do ambiente de aprendizagem e avaliar os processos de construção e uso do curso. Conteudista: Responsável pela elaboração ou reutilização das situações didáticas e de conteúdo, incluindo pesquisa de conteúdo, mapeamento do conteúdo a ser abordado, especificação de conteúdos adicionais e avaliação do conteúdo na etapa de desenvolvimento. Responsável por manter a integridade do conteúdo do OA, realizando várias revisões no mesmo. Deverá manter o OA dentro do contexto no qual ele foi concebido. Equipe de desenvolvimento: Essa equipe deverá ser formada por profissionais que realizam o desenvolvimento de um OA. Ela vai variar de acordo com o tipo de OA desejado. Exemplos: se o OA for um vídeo, a equipe deverá possuir técnicos em produção de vídeo. Se o OA for um software, a equipe deverá ser constituída de programadores. Designer de Interface: Articula o conteúdo por meio de um roteiro que potencializa o mesmo (produzido pelo conteudista), a partir do uso de linguagens e formatos variados (hipertexto, da mixagem e da multimídia). Desenvolve a identidade visual do objeto. Designer Técnico (Arquiteto): seleciona as tecnologias de acordo com as necessidades de aprendizagem e condições estruturais dos alunos. Toma decisões da arquitetura do OA a ser desenvolvido,

Testador: responsável por realizar diferentes tipos de testes nos OAs, garantindo, assim, sua qualidade. Faz parte de suas atribuições testar as funcionalidades, a acessibilidade, confiabilidade etc. Tendo conhecido o papel dos envolvidos nesta metodologia, as etapas que a compõem serão brevemente apresentadas, cabendo a explicação detalhada de cada uma em outros capítulos. São elas: 1) Contextualização de um OA: Definição do contexto pedagógico do OA como, por exemplo, ementa em que o OA se encaixa, público alvo que utilizará o OA como complementação do aprendizado, modalidade de ensino, objetivo de aprendizagem, possibilidade de ser utilizado por pessoa portadora de deficiência (acessibilidade), cenário e contexto em que ele se apresentará, etc. O principal artefato dessa etapa é o documento de especificação de contexto. 2) Levantamentos de Requisitos de um OA: Explicação, através de estudo exploratório, do que se espera do OA: suas características técnicas e pedagógicas. Nesta etapa, são gerados os principais artefatos. Por isso, utilizam-se instrumentos como questionários, planilhas descritivas, mapas conceituais etc. Deve ser adotada uma linguagem objetiva e informal no levantamento destes dados. 3) Design: Envolve a análise dos requisitos que resultará no esboço (ou rascunho) do OA. Nesta etapa, também são definidas as tecnologias mais adequadas para o desenvolvimento do OA e os padrões a serem adotados. Também nessa etapa são definidos os componentes de reuso. 4) Desenvolvimento: Produção do Objeto de Aprendizagem. 5) Testes: Realização de validações das características técnicas e parte das características pedagógicas levantadas nas etapas anteriores. 6) Disponibilização: Disponibilização do objeto e também da documentação de uso e instalação do OA. 7) Avaliação: Aplicação do objeto em sala de aula, com o objetivo principal de avaliar seus requisitos pedagógicos. 8) Gestão de projetos: Esta etapa perpassa por todo o processo e representa a execução das funções do coordenador acompanhando e analisando os custos, cronograma e os envolvidos.

9) Ambiente e Padrões: Descrição das atividades para o desenvolvimento das diretrizes de suporte de um OA e avaliação prévia de toda infra-estrutura e softwares necessários. 2.4. Resumo Neste capítulo, você viu que o processo de construção de um OA se refere à metodologia de trabalho que será seguida para organizar as etapas do seu desenvolvimento, que consistem em: i) Estabelecer a comunicação entre os envolvidos; ii) Captar informações detalhadas sobre o OA; iii) Aperfeiçoar o alcance dos resultados em cada etapa, iv) Garantir o desenvolvimento e reuso do objeto. Contudo, o sucesso do processo está relacionado com a compreensão das características de um OA. As etapas de um processo de construção de um Objeto de Aprendizagem envolvem diferentes profissionais e resultam na produção de importantes e diferentes artefatos. Isto, por sua vez, possibilitará o sucesso dos aspectos pedagógicos e técnicos do OA, quando há qualidade dos artefatos e boa comunicação entre os envolvidos. Sendo assim, e diante das falhas apresentadas pelos processos de desenvolvimento de OAs existentes, no que diz respeito ao resultado final com o maior atendimento às características de qualidade de um OA, o grupo de pesquisadores em EaD da UFABC desenvolveu a metodologia INTERA (Inteligência, Tecnologias Educacionais e Recursos Acessíveis). Este processo objetiva fornecer condições para o controle das etapas e para o gerenciamento do trabalho dos envolvidos, além de conter etapas de testes e avaliação que favorecem o alcance de um objeto com o maior número de características de qualidade, visando seu reuso. Referências Bibliográficas KRATZ, R. A.; Pinto, S. C. C. S.; Scopel, M.; Barbosa, J. Fábrica de Adequação de Objetos de Aprendizagem. Revista Brasileira de Informática na Educação. v. 15, n. 3, p. 25-38. 2007. Disponível em: http://www.brie.org/pub/index.php/rbie/article/view/23/19. Acesso em: 27/05/2012.

NASCIMENTO, Anna Christina Aun de Azevedo; PRATA, Carmem Lúcia (Orgs.). Objetos de aprendizagem: uma proposta de recurso pedagógico. Ministério da Educação / Secretaria de Educação a Distância, 2007. Disponível em: http://rived.mec.gov.br/artigos/livro.pdf OLIVEIRA, Erica R.; NELSON, Maria Augusta V.; ISHITANI, Lucila Ishitani. Ciclo de vida de objetos de aprendizagem baseado no padrão SCORM. Anais do Simpósio Brasileiro de Informática na Educação. 2007. Disponível em: http://www.br-ie.org/pub/index.php/sbie/article/view/571/557. Acesso em 20/04/2012. PESSOA, Marcello de Castro; BENITTI, Fabiane Barreto Vavassori. Proposta de um processo para produção de objetos de aprendizagem/ Universidade do Vale do Itajaí. SOUZA, M. F. C.; Gomes, D. G.; Barroso, G. C.; Souza, C. T.; Castro Filho, J. A.; Pequeno, M. C.; Andrade, R. LOCPN: Redes de Petri Coloridas na Produção de Objetos de Aprendizagem. Revista Brasileira de Informática na Educação. v. 15, n. 3, p. 39-42. 2007. Disponível em: http://www.brie.org/pub/index.php/rbie/article/view/16/12. Acesso em: 01/06/2012.