MARCO CRONOLÓGICO TRANSIÇÃO DA PRÉ-HISTÓRIA PARA IDADE ANTIGA INVENÇÃO DA ESCRITA A.C ARTE MESOPOTÂMICA

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Transcrição:

MESOPOTÂMIA

MARCO CRONOLÓGICO TRANSIÇÃO DA PRÉ-HISTÓRIA PARA IDADE ANTIGA INVENÇÃO DA ESCRITA 3.500 A.C ARTE MESOPOTÂMICA

2.500 a.c 3.500 a.c. 476 d.c. 1453 1789 Pré-História Idade Antiga Idade Média Idade Moderna Idade Contemporânea *Paleolítico *Neolítico *Idade dos Metais *Mesopotâmia *Egito *Grécia *Roma *Arte *Paleocristã *Arte dos Bárbaros *Arte Bizantina *Arte Carolíngia *Arte Românica *Arte Gótica *Renascimento *Maneirismo *Barroco *Rococó *Neoclassicismo *Romantismo *Realismo *Impressionismo *Pós Impressionismo *Arte Moderna *Arte Contemporânea Invenção da escrita Queda do Império Romano Tomada de Constantinopla Revolução Francesa

ARTE MESOPOTÂMICA MUITOS FORAM OS POVOS QUE HABITARAM A MESOPOTÂMIA: SUMÉRIOS ACÁDIOS ASSIRIOS BABILÔNICO HEBREUS CALDEUS ENTRE OUTROS.

OBSERVE A HISTÓRIA EM QUADRINHOS

Com certeza você entendeu a história apenas olhando os desenhos. Agora, veja estas figuras: As figuras devem ser observadas de baixo para cima.

As figuras mostram o estandarte da cidade de UR (primeiro grande centro da mesopotâmia - 3500 a.c.), É considerado o mosaico mais antigo que se tem conhecimento, o qual contempla a arte mesopotâmica; Trata-se de dois painéis retangulares, feitos de mármore, arenito avermelhado, lápis lazúli (rocha metamórfica(transformada pelo meio ambiente) de cor azul ) e conchas; Este estandarte é uma espécie de história em quadrinhos da antiguidade:

Mostra uma cena de guerra, com o rei e seu escudeiro num carro que corre e espezinha seus inimigos, os vencedores conduzem os prisioneiros, os quais atados em pares, são apresentados ao rei; Mostra cenas da vida doméstica de um dos reis sumérios, sendo momento de paz com a preparação do banquete da vitória.

Esse mosaico foi feito pelos sumérios, povo que habitou a mesopotâmia (em grego, "terra entre rios") que é a região compreendida entre os rios Tigre e Eufrates.

VÍDEO MESOPOTÂMEA 3 MIN

MESOPOTÂMIA MESO (MEIO) + POTAMÓS (RIOS) Região formada por diferentes povos, entre os quais, destacaram-se os sumérios, os babilônios e os assírios. As condições geográficas propiciam um importante desenvolvimento cultural. Elementos naturais, encontrados às margens dos rios Tigre e Eufrates são utilizados na elaboração de obras de arte. Entretanto, muitas das obras produzidas pelos povos mesopotâmicos não chegaram até nós, hoje, dificultando-nos o seu estudo.

ESCRITA CUNEIFORME Os SUMÉRIOS criam a ESCRITA CUNEIFORME, que tinha os desenhos dos símbolos em forma de cunha. A Sua invenção deve-se às necessidades de administração (cobrança de impostos, registo de cabeças de gado, medidas de cereal, etc.).

Muitos foram os povos Que habitaram a mesopotâmia: Sumérios, acádios, Assírios, babilônicos, Hebreus, caldeus, entre outros; Por ser um lugar bom para morar, Cada um trouxe seus costumes, sua cultura, religião, hierarquia social e politica; Caça ao leão - Assírio

O REI ASSURBANIPAL CAÇANDO UM LEÃO Muitas vezes aconteciam guerras entre eles pelo domínio da terra; O rei Assurbanipal caçando um leão Caça ao leão - Assírio os mesopotâmicos costumavam representar seu cotidiano com desenhos em paredes, placas de pedra ou argila (estelas).

A ESCULTURA NA MESOPOTÂMIA. Nas esculturas produzidas pelos povos mesopotâmicos, não havia uma preocupação descritiva, salvo pelo rosto das figuras; As figuras em baixo-relevo caracterizavam-se por um grande realismo; As esculturas eram, essencialmente, hieráticas (regras bastante precisas); BAIXO-RELEVO: Escultura em que as figuras sobrelevam muito pouco o plano que lhes serve de fundo; HIERÁTICAS: Referente às formas em geral, rígidas e majestosas.

DEFINIÇÃO DE ALTO E BAIXO RELEVO A distinção entre estes termos pertencentes ao campo das artes consiste no seguinte: Enquanto no alto-relevo as figuras da escultura sobressaem do plano de fundo três quartos do seu volume real; Baixo-relevo as figuras excedem em altura apenas menos de metade do seu volume real.

Dilúvio - Assírio Sumérios A Rainha da Noite - Babilônico

OS PALÁCIOS REAIS POSSUÍAM UMA FUNÇÃO DE GLORIFICAÇÃO DO SOBERANO A estatuária torna-se um elemento separado da arquitetura; Essa ESCULTURA ASSÍRIA era agressiva, descritiva e realista, principalmente nas cenas de caça e de guerra; Os Baixos-relevos eram de considerada IMPORTÂNCIA; Retratavam caçadas, pescarias e expedições guerreiras. Demonstravam grande conhecimento da natureza e da fisiologia humana e animal.

Os feitos de guerra foram enaltecidos em relevos, como o de Naran-Sin; O rei, com uma coroa de chifres, trucida os inimigos; As antigas crenças no poder das imagens, e portanto a permanência das vitórias; O segundo milênio foi marcado pela dinastia babilônica; Tendo Hamurabi como seu fundador; Estela da Vitoria do Rei Naram-Sin Acadiano (c. 2200 a. C.). Museu do Louvre (Paris). O seu código é o mais antigo rol de leis e está de diorite (pedra gravado em uma estela extremamente rígida);

Através do código conhecemos o papel social de cada cidadão; Encabeçando o código encontra-se o alto relevo representando Hamurabi em pé diante do deus Shamash. Trecho do Código de Hamurábi - conjunto de leis escritas cuneiformes Código de Hamurabi Baseado na Lei de Talião: pena igual à ofensa Olho por olho, dente por dente.

Dentro do palácio, uma série relevos de ilustrando as conquistas militares reforça a impressão de poder.

Figuras, cujo fim era impedir a entrada das forças do mal dentro do palácio; Demonstram uma atenção minuciosa com o detalhe linear, que em escala gigantesca, produz um efeito poderoso. Touros com cabeças Toro alado de Khorsabad - Assírio Humanas, esculpidas em relevos

Os primeiros reis sumérios eram sepultados com seus escravos e tesouros. Grupo escultórico de Tell Asmar (Templo de Abu), c. 2700 2500 a.c. Museu do Iraque, Venerador Sumério Estátua de Gudea, governador de Lagash - Sumério

CAUSAS DO DESGASTE E DO DESAPARECIMENTO DE GRANDE PARTE DE SUAS OBRAS Conturbada história política da região, repleta de invasões das mais diversas culturas; O material utilizado, quase sempre tijolos de barro cru, cerâmicas, madeiras e fibras vegetais; Da arquitetura mesopotâmica, pouco nos restou, pois, devido a dificuldade de se encontrar pedras na região, as construções eram feitas em adobe (tijolo preparado com argila crua e secado ao sol).

Dessa forma, além de fragilidade do adobe, cada vez que um império conquistava outro havia grande destruição. As ruínas da cidade de Persépolis são um dos Poucos exemplares Que nos restam.

NEOBABILÔNIOS Passam a usar largamente o tijolo vitrificado e queimado; Utilizando cores vivas e animais graciosos; Reconstruído no Vorderstaatische Museen, Berlim. Podemos observar o Portão de Ishtar, construído durante o reinado de Nabucodonosor;

FIM DA SUPREMACIA SUMERIANA Acádios e Babilônicos realizam uma grande renovação artística. A Ourivesaria, a Arte de trabalhar com metais e pedras preciosas, ganha força. Surge uma importante forma de expressão artística, as Estelas, monumentos comemorativos dos grandes feitos dos reis e imperadores. Os desenhos eram mais suaves e a liberdade de representação aumentou, sem romper com o padrão tradicional.

Mas, outros povos também se desenvolviam ao mesmo tempo que os mesopotâmicos: Como por exemplo a Cultura egípcia que cresceu às Margens do rio Nilo. EGITO Fonte: Arte, História e Produção: Arte Ocidental. Autores: Carla Paula Brondi Calabria & Raquel Valle Martins

MARCO CRONOLÓGICO TRANSIÇÃO DA PRÉ-HISTÓRIA PARA IDADE ANTIGA INVENÇÃO DA ESCRITA 3.500 A.C ARTE EGIPCIA

2.500 a.c 3.500 a.c. 476 d.c. 1453 1789 Pré-História Idade Antiga Idade Média Idade Moderna Idade Contemporânea *Paleolítico *Neolítico *Idade dos Metais *Mesopotâmia *Egito *Grécia *Roma *Arte *Paleocristã *Arte dos Bárbaros *Arte Bizantina *Arte Carolíngia *Arte Românica *Arte Gótica *Renascimento *Maneirismo *Barroco *Rococó *Neoclassicismo *Romantismo *Realismo *Impressionismo *Pós Impressionismo *Arte Moderna *Arte Contemporânea Invenção da escrita Queda do Império Romano Tomada de Constantinopla Revolução Francesa

ARTE EGIPCIA Mas, outros povos também se desenvolviam ao mesmo tempo que os mesopotâmicos: Fonte: Arte, História e Produção: Arte Ocidental. Autores: Carla Paula Brondi Calabria & Raquel Valle Martins Como por exemplo a Cultura egípcia que cresceu às margens Do rio Nilo - África.

ARTE DO VALE DO NILO A arte egípcia era monumental e de grande beleza e está ligada à religião, ou seja, ao culto dos deuses e dos mortos.

ARTE EGIPCIA Datada entre 1560 e 1309 A.C; Acreditavam na vida após a Morte; RIO NILO Templos, palácios e pirâmides Foram construídos em homenagem aos deuses e Aos faraós.

MONUMENTOS Grandiosos e imponentes, pois deviam mostrar todo poder do faraó. DESERTO Mão de obra escrava para o trabalho pesado.

É considerada uma das principais civilizações da antiguidade; Toda a arte desse período era usada como forma de demostrar poder (séc.xiii a.c. Reinado Ramsés II); Arquitetura monumental (pedra); Templos destinados as dinvidades.

- Arte mortuária que abrigava os restos mortais dos faraós, (pirâmides); - Relevos e pinturas murais; - Arte decorativa e mobiliário; - Carácter solene rígidos de representação, simbolismo, lei da frontalidade.

TRIBUNAL DE ÓSIRIS LIVRO DOS MORTOS - PAPIRO

TRIBUNAL DE ÓSIRIS LIVRO DOS MORTOS PAPIRO A felicidade e a garantia da vida depois da morte dependiam de rituais religiosos. A arte, como não podia deixar de ser, refletia essa visão religiosa.

ARTE NO EGITO As divisões da História Egípcia na antiguidade: - Antigo Império - Médio Império - Novo império

TUMBAS REAIS PARA OS REIS PIRÂMIDES A crença na imortalidade levou os egípcios a construírem imponentes túmulos; o fato de PAI, FILHO E NETO - QUÉOPS, QUÉFREN, E MIQUERINOS Maior delas Quéops, com 146 m de altura (49 andares), é chamada Grande Pirâmide, e foi construída cerca de 2550 a.c. para Kufu, no auge do antigo reinado do Egito. adorarem vários deuses fez construir grandes templos.

Na frente das piramides são localizadas os templos e as vias cobertas; Ao redor, os tumulos das esposas reais e mastabas dos nobres.

Pirâmide ESFINGE DE GIZÉ Sua cabeça representa o Faraó Quéfren; Conhece-te a ti mesmo ou te devorarei. As pirâmides mais célebres ficam, no planalto de Gizé: Khufu (Quéops), a do seu filho Khafré (Quéfren) e a do seu neto Menkaur (Miquerinos). Junto desta pirâmide localiza-se a grande esfinge, talhada na rocha.

ESFINGE DE GIZÉ Arte anônima; É a maior de todas do egito; Tem 73 metros de comprimento e 20 de altura.

ESFINGE DE GIZÉ Foi talhada diretamente na rocha, no reinado de Khafré; rosto tem os traços do O seu faraó; força e a potência; Simboliza a Guarda a entrada da sepultura do rei.

CURIOZIDADE Os tumulos mergulham centenas de metros na montanha HIPOGEUS Túmulos Reais escavados na rocha

HIPOGEUS O Hipogeu (tumulo) de Tutankhamon, descoberto em 1922, foi encontrado praticamente intato, pelo pesquisador Ingles Howard Carter em 1922. No seu interior encontravam-se jóias valiosas, material de escrita, instrumentos musicais, roupas e muitas mais coisas.

TESOUROS

TUTANKHAMON A múmia estava encerrada (é uma forma flexionada de "encerrar") em vários sarcófagos, uns dentro dos outros; O último era de ouro maciço, pesando 110 quilos; Máscara funerária de Tutankhamon, c. 1400 a.c. Máscara de ouro, pasta de vidro e lápis-lazúli. O rosto de Tutankhamon estava coberto com uma lindíssima máscara.

TUTANKHAMON

TUTANKHAMON

Sarcófago de TUTANCÂMOM Museu do Cairo

Esculturas e retratos estereotipados de acordo com um padrão que representava a aparência ideal dos seres.

MUMIFICAÇÃO Eram retirados o cérebro, os intestinos e outros órgãos vitais, e colocados num vaso de pedra chamado canopo; Múmia de RAMSÉS II Nas cavidades do corpo eram colocadas resinas aromáticas e perfumes;

MUMIFICAÇÃO As incisões eram costuradas e o corpo mergulhado num tanque com nitrato de potássio; Após 70 dias o corpo era lavado e enrolado numa bandagem de algodão, embebida em betume, que servia como impermeabilização.

A múmia da rainha Hatshepsut, a governante mais poderosa do Egito antigo. gt Museu do Cairo ANUBIS

Deus egípcio, representa uma função, da Força Suprema à qual os egípcios dão o nome a esta Força, essa Inteligência, esse Princípio Cósmico; É importante salientar que os egípcios utilizam formas antropomórficas e de animais, filosofia egípcia não se baseava na crença de que tais criaturas realmente existissem na forma como eram representadas; Essas ilustrações não passam de símbolos escolhidos com cuidado para falar sobre os fundamentos dos princípios específicos aos quais se referem; Por exemplo: Rá, por representar a origem Consciência Suprema, era mostrado carregando o sol na cabeça, pois, se a Luz é o símbolo da consciência, então não há melhor símbolo para a origem da consciência suprema do que o Sol, a maior fonte de luz que temos;

SIMBOLOGIA EGIPCIA Cruz Ansata Chave ou a Cruz da Vida, para os egípcios, a representação dessa cruz oval (Ankh) simbolizava a eternidade uma vez que está associada à Ísis (deusa da fertilidade e maternidade) e Osíris (deus da vegetação e da vida no além), a união dos princípios geradores do mundo: o feminino e o masculino. Importante destacar que esse amuleto, foi muito utilizado pelos faraós a fim de trazer-lhes proteção, saúde e felicidade.

Olho de Hórus Amuleto que, para alguns, corresponde ao olho que tudo vê, por isso, para os egípcios, o olho de Hórus simbolizava a clarividência, além de simbolizar o poder, a força e a proteção espiritual. Vale lembrar que esse símbolo corresponde ao olho que o deus Hórus perdeu durante uma batalha. Pena Para os egípcios, a pena simbolizava a justiça, de forma que representava o peso mais leve, no entanto, necessário para interferir no equilíbrio da balança.

Fênix Ave lendária, para os egípcios, a Fênix era considerada o pássaro da ressurreição, símbolo de vida e da renovação, uma vez que essa criatura mítica renasce de suas cinzas. Dessa maneira, ela está associada ao ciclo do sol, representando o símbolo das revoluções solares e, por isso, é uma referência à cidade de Heliópolis (cidade do sol). Serpente Animal venerado pelos egípcios, a serpente simbolizava a proteção, a saúde e a sabedoria sendo portanto, considerado um talismã muito poderoso.

Escaravelho O escaravelho sagrado é um dos amuletos mais populares entre os egípcios. Ele simboliza o deus egípcio do Sol - Kepri - e surge em alguns mitos de criação, na medida em que representava a imagem cíclica da imortalidade, numa representação da vida e da renovação da energia. Acreditava-se que ele protegia contra os maus espíritos sendo utilizado, portanto, nos funerais com a finalidade de proteger o coração e a alma do morto.

Gato Tyet Animal venerado como um Deus, visto que os egípcios consideravam os felinos seres superiores; os gatos estavam associados à deusa da fertilidade, Bastet. Muitas vezes confundida com a cruz ansata, na medida em que possui uma forma ovalada similar, o nó de Ísis, (Tyet ou Tet) era considerado pelos egípcios como um poderoso amuleto que simbolizava a proteção da deusa da fertilidade e da Maternidade, Ísis. Desse modo, o nó de Ísis era amarrado no pescoço do morto, a fim de lhe assegurar uma viagem protegida e segura ao submundo.

TEMPLO MORTUÁRIO Da rainha Hatshepsut, em Deir el-bahari Santuário escavado na falésia (EROSÃO). Templo da Rainha Hatsepshut

GRANDES MONUMENTOS TEMPLO DE RAMSÉS II Hierarquia social e religiosa; Atribuição de diferentes tamanhos às diferentes personagens, consoante a sua importância; Templo de Ramsés II - Abu Simbel Faraó será sempre a maior figura; O poder dava-se e a importância que determinam a dimensão.

Hieroglifos esculpidos nas fachadas e colunas dos templos. RAMSÉS II Finalidade de deixar gravado para posteridade os feitos de Ramsés II.

Santuário Ramsés II

TEMPLO de LUXOR com OBELISCO (MONUMENTO COMEMORATIVO) O templo de Luxor é constituído por gigantescas colunas, tem à entrada duas grandiosas estátuas de Ramsés II.

TEMPLO de LUXOR com OBELISCO (MONUMENTO COMEMORATIVO) O templo de Luxor é constituído por gigantescas colunas, tem à entrada duas grandiosas estátuas de Ramsés II.

ARTE DO EGITO Lei da Frontalidade desenhos feitos de perfil; Baixo relevo desenhos eram acompanhados de textos, feitos em escrita hieroglífica; As tintas eram obtidas na natureza (pó de minérios, substâncias orgânicas); Esculturas do ouro encontradas nas tumbas; Máscaras mortuárias feitas de ouro que serviam de proteção.

PINTURA LEI DA FRONTALIDADE Obedece a regras fixas: a cabeça, as pernas e os pés aparecem de perfil; o olho e o tronco de frente é a lei da frontalidade.

Provavelmente os artistas da época achavam difícil desenhar uma pessoa com pernas e pés virados para frente. A regra determina também que o desenho e pintura deviam mostrar tudo o que havia de mais característico nos seres retratados, pois o observador tinha que entender facilmente as imagens.

Grande parte da pintura egípcia encontra-se nas paredes dos túmulos; Representam aspectos da vida cotidiana ou cenas religiosas.

Esta é uma cena de Caça; Regras da frontalidade que foi seguida por muito tempo; Arte detalhista e realista; Imagem estática e de uma imobilidade solene; Tumba de Nebamun - 1400 a.c. - Pintura de parede 31cm -British Museum, London Uma arte robusta, sólida, criada para a eternidade; Perspectiva, proporção não procupavam os pintores egipcios.

MÉTODO ESCULTÓRICO Após a morte do faraó Akhnaton seu filho sucessor Tutancâmon assume o poder; Assim Tebas volta a ser capital do Egito e o politeísmo é restaurado; Com isso os artistas voltam a representar os governantes em postura formais; Figura bastante expressiva;

MÉTODO ESCULTÓRICO Museu de Louvre, París. Escultura que represente traços físicos o mais fiel possível; Não era feita esculturas só dos mortos; Os retratados deveriam conter: - fisionomias, - traços raciais, - condições sociais. Escriba sentado; Bom exemplo de uma escultura egípcia; Escriba em exercício de sua profissão Escrever.

Demótica a escrita popular. Hierática uma escrita mais simples, utilizada pela nobreza e pelos sacerdotes. Hieróglifos considerados a escrita sagrada.

Faraó Akhnaton sendo representado em uma cena doméstica; Filhos e esposas (Nefertiti) sobre a proteção do deus Aton (disco solar). Disco solar desprende raios portadores de benção para a família real. A arte egípcia emprega o baixo relevo normal no qual se escava o fundo à volta das figuras.

FARAÓ TUTACÂMON Nesta cena o detalhe do tronco de Tutancâmon, o faraó esta sentado de modo informal, e a rainha toca-lhe o ombro com uma certa intimidade; Folhas de ouro e prata foram empregadas na obra; A peça é parte do imenso tesouro encontrado em seu tumulo, em 1922, pelo pesquisador inglês Howard Carter.

AS CORES Apreciava muito nas cores; As estátuas, o interior do templos e dos túmulos eram profundamente coloridas; As cores não cumpriam apenas a sua função primária decorativa; Era carregadas de simbolismo; Preto representava a fertilidade e a regeneração. Branco cor da pureza e da verdade. Vermelho representava a energia, o poder e a sexualidade. Amarelo associou esta cor à eternidade. Verde simboliza a regeneração e a vida. Azul estava associado ao rio Nilo e ao céu.

AS ARTES DECORATIVAS Fundidores

AS ARTES DECORATIVAS Fundidores

AS ARTES DECORATIVAS Fundidores

Nas artes decorativas destaca-se o trabalho de ourivesaria, como comprovam as inúmeras peças encontradas nos túmulos. Escaravelho

DIVERSÕES Gostavam também de jogos de tabuleiro Música e dança

VÍDEO ARTE EGIPCIA https://www.youtube.com/watch?v=7e2-deoirju Enviado em 30 de ago de 2010 O vídeo mostra a arte egípcia e suas características 3 MIN

BIBLIOGRAFIA ARGAN, Giulio Carlo. Arte Moderna. São Paulo: Companhia das Letras. 1992. BENEVOLO, Leonardo. História da arquitetura moderna. São Paulo: Perspectiva, 1994. GOMBRICH,E.H. A História da Arte.Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1983. HAUSER. A. História Social da Literatura e da Arte. 2 vol. São Paulo: Mestre Jou, 1982 JANSON, H. W. História da Arte. São Paulo: Martins Fontes, 1992 MADSEN, S. Madsen. Art Nouveau. Porto: Inova, 1967 MATHEY, François. O Impressionismo. São Paulo: Verbo/ EDUSP, 1976. NOVAES, Adauto (org.). Os Sentidos da Paixão. São Paulo: Cia das Letras, 1987.

A Mitologia, Descoberta do mundo em imagem, Fleurus Ângela Mc Donald ( consultora), Caçadores de Tesouros, Texto, Antigo Egipto, Descoberta do mundo em imagem, Fleurus Atlas das Civilizações Antigas; Civilização Aude Gros de Beler, A Mitologia Egípcia, Gama Editora Egiptologia, Editorial Caminho, Lisvoa 2001 Émille Beaumont, O Antigo Egipto, Fleurus Fiona Macdonald, Antigos Egípcios, Mãos na História,Juvenil Universal John Malam, Indiana Jones explora O Antigo Egipto, Campo das Letras Henry Martin (dir), L art Égiptien, Flammarion História 7, Texto Editora Sinais da História 7, Ed. Asa O Egipto em 200 perguntas, Larrousse 2006 khanelkhalili.com.br www.suapesquisa.com/egito/