PALAVRAS-CHAVE Ensino Médio. Engenharia de Alimentos. Rotulagem. Novos Talentos.

Documentos relacionados
PALAVRAS-CHAVE Ensino Médio. Engenharia de Alimentos. Geleia. Novos Talentos.

PALAVRAS-CHAVE Análise de alimentos. Estágio. Curso Técnico.

III CICLO DE MINICURSOS DE INTEGRAÇÃO UNIVERSIDADE-ESCOLA: PRODUÇÃO DA BALA DE GOMA

ISSN ÁREA TEMÁTICA:

PROJETO PRÁTICAS DE ANÁLISE DE ALIMENTOS: CONSOLIDANDO O SABER FAZER PARA O ENSINO MÉDIO PROFISSIONALIZANTE

PALAVRAS-CHAVE Ensino Técnico. Engenharia de Alimentos.

PRODUÇÃO DE BISCOITO DE GENGIBRE: INFLUÊNCIA DAS MATÉRIAS-PRIMAS NO PRODUTO

ISSN ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções)

16 CONEX Encontro Conversando sobre Extensão na UEPG Resumo Expandido na Modalidade B: Apresentação de resultados de ações e/ou atividades

12. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido 1. III WORKSHOP NOVOS TALENTOS DA UEPG Oficina de Análise Sensorial

OFICINA DE ANÁLISE DE ALIMENTOS DETERMINAÇÃO DE PROTEÍNA

ATIVIDADES DE ATUALIZAÇÃO EM ALIMENTOS OFICINA DE MICROBIOLOGIA

I CICLO DE MINICURSOS DE INTEGRAÇÃO UNIVERSIDADE-ESCOLA PROCESSAMENTO DE CHOCOLATE E MARSHMALLOW

III CICLO DE MINICURSOS DE INTEGRAÇÃO UNIVERSIDADE-ESCOLA: MICROBIOLOGIA DE ALIMENTOS CONTAGEM DE BACTÉRIAS LACTICAS NO LEITE FERMENTADO

15. CONEX Resumo Expandido - ISSN

CHAVES, Raliéli de Almeida 1 PENTEADO, Bruna Gonçalves 2 DOLINSKI, Juliana Gorte 3 ALMEIDA, Mareci Mendes de 4 CHIQUETTO, Nelci Catarina 5

ENGENHARIA DE ALIMENTOS: COMPETÊNCIAS E DESAFIOS

APOIO TÉCNICO AO PROJETO FÁBRICA DE OPORTUNIDADES

Partindo primeiramente da definição de estágio, que a Lei nº /2008 apresenta, em

II CICLO DE MINICURSOS DE INTEGRAÇÃO UNIVERSIDADE-ESCOLA: PROCESSAMENTO DE MARSHMALLOW

ATIVIDADES PRÁTICAS DE ANÁLISE DE ALIMENTOS PARA O ENSINO MÉDIO PROFISSIONALIZANTE

ISSN ÁREA TEMÁTICA:

INSTRUÇÃO NORMATIVA INTERMINISTERIAL Nº 1, DE 1º DE ABRIL DE 2004

12. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido 1

I CICLO DE MINICURSOS DE INTEGRAÇÃO UNIVERSIDADE-ESCOLA FABRICAÇÃO DE QUEIJO PETIT SUISSE

Aline Pinheiro Borges Coordenadora de Vigilância de Alimentos

Profa. Dra do Departamento de Engenharia de Alimentos,

Tópicos Especiais em Química. Legislações e Normas. Giselle Nobre

A APICULTURA NO ASSENTAMENTO ESTRELA: PLANEJAMENTO PARA OBTENÇÃO DA CERTIFICAÇÃO PELO SERVIÇO DE INSPEÇÃO FEDERAL (S.I.

ATIVIDADES PRÁTICAS DE ANÁLISE DE ALIMENTOS PARA O ENSINO MÉDIO PROFISSIONALIZANTE

ANÁLISE DA ROTULAGEM NUTRICIONAL DE ALIMENTOS COMERCIALIZADOS NA CIDADE DE UBERLÂNDIA MG

AVALIAÇÃO DE RÓTULOS DE DIFERENTES MARCAS DE LEITE EM PÓ INTEGRAL COMERCIALIZADOS NA CIDADE DE GARANHUNS - PE. Apresentação: Pôster

AVALIAÇÃO DE RÓTULOS DE CREMES DE LEITE COMERCIALIZADOS NO MUNICÍPIO DE GARANUNS - PE. Apresentação: Pôster

APOIO TÉCNICO E TECNOLÓGICO À PRODUÇÃO QUEIJEIRA ARTESANAL: PRODUTOR DE CARAMBEÍ PARANÁ.

Industria Legal e Segurança Alimentar. DIVISA Diretoria de Vigilância Sanitária e Ambiental do Estado da Bahia

AVALIAÇÃO DA ROTULAGEM DE QUEIJO COALHO COMERCIALIZADOS NA CIDADE DE GARANHUNS-PE

A ENGENHARIA DE ALIMENTOS E A EDUCAÇÃO BÁSICA PROJETO ALIMENTANDO TALENTOS - PARTE I: APICULTURA

OFICINA NOVOS TALENTOS CROMATOGRAFIA GASOSA

LEI COMPLEMENTAR Nº 014, DE 23 DE ABRIL DE 2012.

BASES CIENTÍFICAS NA TOMADA DE DECISÃO

A INTEGRAÇÃO DAS ENGENHARIAS E O ENSINO MÉDIO PARA A MELHORIA DA EDUCAÇÃO. Maria Salete Marcon Gomes Vaz 1 (Coordenador da Ação de Extensão)

Rastreabilidade e recall no mundo das frutas e hortaliças frescas

A ENGENHARIA DE ALIMENTOS E A EDUCAÇÃO BÁSICA PROJETO ALIMENTANDO TALENTOS - PARTE II: Laticínios

12. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido 1

NORMAS PARA INSPEÇÃO EM ESTABELECIMENTO DE PROCESSAMENTO MÍNIMO NO ESTADO DE SÃO PAULO

FÁBRICA DE OPORTUNIDADES - "OFICINA SOBRE PROCESSOS PARA CONSERVAÇÃO DE FRUTAS - PRODUÇÃO DE GELEIA DE KIWI

Impactos do uso de Produtos Veterinários e de Alimentos para Animais na produção de alimentos seguros

ANEXO IV REGULAMENTO TÉCNICO DE IDENTIDADE E QUALIDADE DE PRESUNTO TIPO SERRANO

O posicionamento do conjunto dos órgãos próprios dos Ministérios da Educação e do Trabalho e Emprego explicita que:

MANUAL DO ESTAGIÁRIO PARA ANÁLISES DE ALIMENTOS

ROTULAGEM NUTRICIONAL. Nutricionista Geisa L. A. de Siqueira

PRÁTICAS DE ENSINO E ATUALIZAÇÃO PARA O ENSINO MÉDIO PROFISSIONALIZANTE: ANÁLISES MICROBIOLÓGICAS DE ALIMENTOS.

Cuidados a serem tomados para que produtos apícolas tenham qualidade

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA CONSELHO SUPERIOR DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO

ANEXO III REGULAMENTO TÉCNICO DE IDENTIDADE E QUALIDADE DE EMPANADOS

ADRIANNE PAIXÃO II SEMINÁRIO PARA SECRETÁRIOS DE AGRICULTURA - PECNORDESTE

FEIRA TECNOLÓGICA sobre PALMITO PUPUNHA. APTA REGIONAL POLO do VALE DO RIBEIRA. 06 e 07 de AGOSTO de 2014

SERVIÇO DE INSPEÇÃO MUNICIPAL (SIM)

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO SECRETARIA DE DEFESA AGROPECUÁRIA INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 83, DE 21 DE NOVEMBRO DE 2003.

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 26, DE 12 DE JUNHO DE 2007 (*)

Elaboração de POPs e Manual de Boas Práticas de Fabricação em um supermercado no município de Viçosa 1

Faço saber que a Assembleia Legislativa decretou e eu sanciono a seguinte Lei:

Assunto: posicionamento da Coordenação Geral do Programa de Alimentação Escolar a respeito da aquisição de suco de laranja para a alimentação escolar.

Prefeitura Municipal de Coronel João Sá publica:

PROGRAMAS DE EXTENSÃO IESol E MUSEU DA COMPUTAÇÃO DA UEPG: TARDE DE CONHECIMENTO, TECNOLOGIA E RECICLAGEM

Codex Alimentarius. 5º módulo.

revoga: Portaria nº 379, de 26 de abril de 1999 RESOLUÇÃO DE DIRETORIA COLEGIADA - RDC Nº. 266, DE 22 DE SETEMBRO DE 2005.

Legislação Sanitária aplicada à agroindústria de alimentos

Aspectos Legais dos Produtos Artesanais no Estado do Pará


UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO UNIRIO CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE ESCOLA DE NUTRIÇÃO PROGRAMA DE DISCIPLINA

O PAPEL DA ANVISA NA ALIMENTOS NO BRASIL

O CONTROLE SANITÁRIO DE ALIMENTOS: a atuação da SNVS

Newton Araújo Silva Júnior

Entender os instrumentos e técnicas de inibição e combate à fraude.

Assuntos Regulatórios na Gestão da Qualidade de Alimentos/ 2018 Professores responsáveis:

mhtml:file://f:\isa\in Aves Temperadas.mht

CONDIÇÕES HIGIÊNICO-SANITÁRIAS DE UMA UNIDADE DE ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO DO MUNÍCIPIO DE APUCARANA, PR

Avaliação da conformidade em rotulagens de queijos de coalho comercializados em estabelecimento varejista no mercado de Maceió-AL

2. PRECAUÇÕES DE SEGURANÇA 2.1. Se houver contato significativo com o olho lavar com água corrente por 15 minutos e/ou procurar atendimento médico.

CARNE BOVINA SALGADA CURADA DESSECADA OU JERKED BEEF

I Simpósio de Rotulagem de Alimentos CRQ-IV. Fiscalização e Monitoramento de Alimentos

à Alimentação Animal

PALAVRAS-CHAVE Engenharia de Alimentos. Grupo PET. ETL Queijos.

Monitoramento da qualidade sanitária dos alimentos no Brasil

Informe Técnico n. 65, de 23 de fevereiro de Assunto: Esclarecimentos sobre o uso de enzimas em alimentos e bebidas.

Introdução aos Assuntos Regulatórios

CAPACITAÇÃO EM BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO PARA COMUNIDADES NÃO TRADICIONAIS DE MATO GROSSO DO SUL

Aprovação do curso e Autorização da oferta PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO FIC DE NUTRIÇÃO EM BOVINOCULTURA DE LEITE. Parte 1 (solicitante)

D E C R E T A: Art. 2.º Revogam-se as disposições em contrário. Art. 3.º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA PECUÁRIA E ABASTECIMENTO INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 8, DE 2 DE JUNHO DE 2005.

Alimentos orgânicos: processos de certificação ISABELLE PAES LEME DE CASTRO NUTRICIONISTA UNIRIO MESTRANDA EM ALIMENTOS E NUTRIÇÃO PPGAN/UNIRIO

LEGISLAÇÃO SANITÁRIA DE PRODUTOS DE ORIGEM ANIMAL

Avaliação da conformidade das informações em rótulos de alimentos orgânicos embalados. Conformity assessment of organic packaged food labels

GT: 7 - DESENVOLVIMENTO E CIDADANIA LEVANTAMENTO DAS AÇÕES REFERENTES A DANOS OCORRIDOS PELOS AGROTÓXICOS NO PARANÁ

Jean Philippe Révillion ICTA/UFRGS CEPAN/UFRGS

Avaliação Escrita 1ª Etapa

Profa. Angélica Pinho Zootecnista. Fones: (53)

Art. 2º Fica revogada a Instrução Normativa nº 8, de 16 de janeiro de Art. 3º Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação.

ESTUDO DE CASO: APOIO TÉCNICO A UM PRODUTOR DO MUNICÍPIO DE CARAMBEÍ PR

Transcrição:

14. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido - ISSN 2238-9113 1 ISSN 2238-9113 ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções) ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( x ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( ) SAÚDE ( ) TRABALHO ( ) TECNOLOGIA ATIVIDADES DE ATUALIZAÇÃO PARA O ENSINO MÉDIO PROFISSIONALIZANTE: MINICURSO LEGISLAÇÃO E ROTULAGEM DE ALIMENTOS Brenda Starke (starke@hotmail.com.br) Soraya Adriane Blum (sorayablum@hotmail.com) Nelci Catarina Chiquetto (nccsilva@uepg.br) Mareci Mendes De Almeida (mareci@uepg.br) RESUMO O minicurso Legislação e Rotulagem de Alimentos foi ofertado aos alunos do curso Técnico em Alimentos do Centro Estadual de Educação Profissional de Ponta Grossa (CEEP-PG) onde foi discutida a importância da regulamentação dos alimentos produzidos e comercializados para que o consumidor tenha acesso a produtos regulamentados e permitidos para consumo. Também foi discutida a necessidade da rotulagem dos alimentos, que assegura a defesa e a proteção ao consumidor, apresentando todas as informações necessárias para que esse consumidor saiba o que está adquirindo, assim como forneça todas as bases necessárias para que os órgãos competentes realizem seu trabalho de fiscalização. Os alunos fizeram pesquisas na internet conhecendo os sites oficiais da legislação brasileira de alimentos e também fizeram a análise de rótulos de alimentos, discutindo os termos e os símbolos utilizados. Na avaliação da atividade os alunos ressaltaram a importância do tema para a formação profissional, relataram que acharam os assuntos bem aprofundados e consideraram de suma importância profissional terem aprendido a acessar os sites oficiais da legislação brasileira de alimentos. PALAVRAS-CHAVE Ensino Médio. Engenharia de Alimentos. Rotulagem. Novos Talentos. Introdução O Minicurso Legislação e Rotulagem de Alimentos foi ofertado aos alunos do curso Técnico em Alimentos do Centro Estadual de Educação Profissional de Ponta Grossa (CEEP-PG), contribuindo para enriquecer a formação de alunos da educação básica e embasado na importância do papel da universidade no desenvolvimento local, regional, estadual e nacional, devendo o conhecimento científico ser difundido para a população local e também nas escolas. O CEEP-PG foi criado no ano de 2009 pelo governo do Estado do Paraná como instituição escolar que assume o compromisso de formar jovens e trabalhadores, através de

14. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido - ISSN 2238-9113 2 uma educação integral de qualidade, garantindo o direito de todo cidadão brasileiro ao trabalho e a cidadania. Para atingir plenamente alguns dos objetivos, como articular conhecimentos científicos e tecnológicos das áreas naturais e sociais estabelecendo uma abordagem integrada das experiências educativas; oferecer um conjunto de experiências teórico-práticas e utilizar a prática cotidiana para aplicação de conhecimento científico (REDESCOLA, 2016). Conforme descrito no projeto pedagógico do Curso o Técnico em Alimentos, entre outras ações, o técnico deverá ter condições de orientar e executar tarefas na transformação, no preparo e na conservação de alimentos, garantindo a melhoria higiênico-sanitária dos alimentos e preservando sua qualidade nutricional; ainda deverá atuar no processamento e conservação de matérias-primas, produtos e subprodutos da indústria alimentícia e de bebidas, realizando análises físico-químicas, microbiológicas e sensoriais (REDESCOLA, 2016). As fábricas e estabelecimentos alimentícios têm a obrigatoriedade de seguir a legislação vigente. Se o alimento não for produzido de maneira correta, com higienização apropriada, poderá haver sérias consequências para o organismo, e existem algumas doenças transmitidas por alimentos que podem causar até a morte. Além disso, a legislação envolvendo os alimentos também estabelece regras para os rótulos dos produtos, para os aditivos colocados, quantidade de conservantes, etc. É necessário que haja um regulamento para o comércio e produção de alimentos, assim o consumidor terá acesso a produtos regulamentados e permitidos para consumo através de análises de segurança alimentar para que venham a ter um padrão de qualidade aceitável (ALMEIDA-MURADIAN; PENTEADO, 2007). Essa regulamentação está dividida entre dois órgãos: a ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) e o MAPA (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento), ambos são órgãos federais. A ANVISA tem como finalidade promover a proteção da saúde da população através do controle sanitário da produção e da comercialização de produtos e serviços submetidos à vigilância sanitária, inclusive dos ambientes, dos processos, dos insumos e das tecnologias a eles relacionados (ANVISA, 2016). O MAPA reúne atividades de fornecimento de bens e serviços à agricultura, produção agropecuária, processamento, transformação e distribuição de produtos de origem agropecuária até o consumidor final. A ele cabe a legislação sobre produtos de origem animal, vegetais e cereais (grãos), in natura (naturais), bebidas, vinagres e mel, as quais podem ser encontradas no item Sislegis disponível no site (MAPA, 2016).

14. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido - ISSN 2238-9113 3 A rotulagem de um produto embalado é como se fosse a sua identidade. Ela é, em termos técnicos, toda inscrição, legenda, imagem ou toda matéria descritiva ou gráfica, que esteja escrita, impressa, estampada, gravada em relevo ou litografada ou ainda colocada sobre embalagem do alimento. A rotulagem é uma forma legal, que assegura a defesa e a proteção ao consumidor, apresentando todas as informações necessárias para que esse consumidor saiba o que está adquirindo, assim como fornece todas as bases necessárias para que os órgãos competentes realizem seu trabalho de fiscalização (ANVISA, 2002). Objetivos O Minicurso Legislação e Rotulagem de Alimentos teve por objetivos realizar atividades visando ao aprimoramento e atualização de alunos da educação básica; oportunizar aos estudantes conhecerem a universidade e a estrutura do Curso de Engenharia de Alimentos; discutir fundamentos teóricos estabelecendo relações entre as disciplinas em curso no ensino médio visando à construção do conhecimento; vivenciar os sites oficiais brasileiros de legislação de alimentos; interpretar os rótulos dos alimentos e conhecer os símbolos usados e estimular o interesse dos alunos da escola pública em cursar ensino superior. Referencial teórico-metodológico As professoras coordenadoras do minicurso elaboraram o evento e junto com a equipe organizadora prepararam o material de apoio, que constou de uma apostila com o passo-a-passo para pesquisa nos sites da ANVISA e do MAPA, para o desenvolvimento das atividades. Foram ofertadas 12 vagas para os alunos do CEEP-PG e o minicurso teve uma carga horária de 04 horas. Os alunos foram recebidos no laboratório de informática do curso de Engenharia de Alimentos e acessaram os sites oficiais da ANVISA e do MAPA. Em um primeiro momento observaram como fazer as pesquisas acompanhando a instrução projetada em tela de multimídia e na sequência receberam vários temas para que eles mesmos fizessem a busca nos sites. Na segunda parte do minicurso receberam rótulos de diversos alimentos, discutiram as informações obrigatórias, os símbolos usados e como calcular o valor nutricional dos alimentos.

14. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido - ISSN 2238-9113 4 No final do minicurso discutiram a importância das atividades e receberam um questionário de avaliação que foi respondido por todos os participantes. Resultados Os alunos, após a explanação e com auxílio da apostila, acessaram os documentos sobre legislação de alimentos nos sites da ANVISA e do MAPA e fizeram pesquisas sobre diversos alimentos para que pudessem, na prática, visualizar e saber onde procurar as informações necessárias. Após as pesquisas os alunos receberam diversos rótulos de vários alimentos e analisaram todos os componentes presentes (obrigatórios ou não), identificaram e discutiram sobre a forma que estavam apresentados e se estavam corretos ou não de acordo com a legislação brasileira. Foram identificados alguns erros, mesmo em rótulos de grandes empresas. Porém, a maioria estava dentro dos padrões estabelecidos e com os símbolos adequados. Também conferiram e aprenderam a calcular os valores diários apresentados na Tabela Nutricional e conheceram diversos símbolos usados nos rótulos, estando alguns símbolos exemplificados na Tabela 1. Tabela 1 Descrição de alguns selos usados em alimentos SÍMBOLO NOMEAÇÃO DESCRIÇÃO SIP/POA Significa que o produto foi verificado pelo órgão Serviço de Inspeção do Paraná para Produtos de Origem Animal e está próprio para consumo. Possui embalagem que pode ser RECICLÁVEL reciclada, incentivando a reciclagem. 0% GORDURA TRANS Indica que o alimento é livre de gordura trans, conforme preconiza a legislação específica.

14. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido - ISSN 2238-9113 5 BRASIL/ SIF SIF é Serviço de Inspeção Federal, e é utilizado para inspeção dos alimentos no âmbito federal. APPCC PRODUTO ORGÃNICO BRASIL SIM FUNDAÇÃO ABRINQ Mostra que o alimento foi analisado pelo projeto APPCC (Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle). Se o alimento contém esse selo, ele foi produzido de maneira segura. Representa que o produto que estamos consumindo é orgânico, ou seja, foi produzido sem agrotóxicos e não possui resíduos tóxicos. Serviço de Inspeção Municipal. Utilizado para inspeção de produtos comestíveis de origem animal, incluindo a Agricultura Familiar que elabora produtos alimentícios artesanais de origem animal, dentro do município que o produtor se encontra. Indica que o alimento não foi produzido utilizando mão de obra infantil. SBC Alimento aprovado pela Sociedade Brasileira de Cardiologia. 100% OXIBIODEGRADÁVEL Indica que a embalagem se decompõe na natureza. Fonte: Autores Considerações Finais

14. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido - ISSN 2238-9113 6 No final da oficina foi feita uma avaliação geral, através de discussão e também de um questionário. A oficina de rotulagem proporcionou aos participantes uma nova visão sobre como é elaborado um rótulo, as informações que devem conter as novas regulamentações e onde consultar em caso de dúvidas. Discutiram que os rótulos encontrados nos mercados nem sempre estão corretos e que sempre devem se atualizar e procurar dados recentes para a elaboração dos rótulos. E concluiram que através da prática complementaram o aprendizado teórico preparando-os melhor para o mercado de trabalho. Todos os participantes responderam no questionário de avaliação que as atividades desenvolvidas corresponderam às suas expectativas, que não necessitaria de nenhuma alteração na metodologia, que as atividades foram de encontro com a realidade do seu campo de atuação e que houve aumento dos seus conhecimentos sobre os temas abordados. APOIO: A Fundação Araucária e ao governo do Estado do Paraná pela bolsa extensionista concedida à acadêmica e ao apoio do Programa Novos Talentos (Edital n.055/2012) da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior CAPES/Brasil. Referências ANVISA. Agência Nacional de Vigilância Sanitária Regulamento Técnico sobre Rotulagem de Alimentos Embalados. Resolução RDC n. 259, de 20 de setembro de 2002. Disponível em: < http://www.ibravin.org.br/admin/arquivos/informes/1455824267-1ed.pdf>acesso em: 09 maio de 2016. ANVISA. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Disponível em <http://www.anvisa.org.br>. Acesso em: 18 abril de 2016. MAPA. Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Disponível em <http://www.agricultura.org.br>. Acesso em: 18 abril de 2016. ALMEIDA-MURADIAN, Ligia Bicudo de; PENTEADO, Marilene de Vuono Camargo. Vigilância Sanitária: Tópicos sobre Legislação e Análise de Alimentos. São Paulo: Guanabara Koogan, 2007. 228 p.

14. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido - ISSN 2238-9113 7 REDESCOLA. Técnico em Alimentos Integrado. Disponível em: <http://www.pgoedprofpontagrossa.seed.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo =31>. Acesso em: 24 abril 2016.