Sociedade Açucareira VERSÃO DO ALUNO OS ENGENHOS DE AÇÚCAR
MENU 1 - Por qual motivo o açúcar foi escolhido como base econômica de exportação pela coroa portuguesa no Brasil? 2 Quais as características da produção de açúcar no Brasil durante o período colonial? 3 Como se deu a relação entre a economia açucareira e o espaço geográfico/meio ambiente? 4 Descreva o que era engenho? 5 Quais grupos sociais compunham os engenhos? 6 Como o açúcar era produzido?
ECONOMIA AÇUCAREIRA 1 - O AÇÚCAR E SUA CARACTERÍSTICAS MOTIVO: Produto de grande valor comercial na Europa Experiência portuguesa com o plantio nas ilhas do litoral africano (Madeira, Açores, Cabo Verde e São Tomé) A colônia possuía um vasto território fértil
ECONOMIA AÇUCAREIRA 2 - O AÇÚCAR E SUA CARACTERÍSTICAS PRODUÇÃO: Sistema de plantation Sistema monocultor ou monocultura, produção de um único produdo em larga escala. Produção manufatureira, ou seja, fabricação com máquinas movida a tração humana, animal ou elementos naturais Produto destinado à exportação/ Portugal lucrava com o comércio do açúcar na Europa/ Não comercializado no Brasil. Trabalho escravo africano
ECONOMIA AÇUCAREIRA 3 - O AÇÚCAR E SUA CARACTERÍSTICAS LOCALIZAÇÃO: Zona da Mata; Nordeste: Zona da Mata no século XVI Região litorânea; Situada no Nordeste; Nome derivado da Mata Atlântica. OUTRAS CARACTERÍSTICAS Proximidade com o mar facilitava a exportação para a Europa Terra férteis desobrigava a aperfeiçoar técnicas Desmatamento a fim de aumentar as áreas agrícolas
ECONOMIA AÇUCAREIRA 4 - O AÇÚCAR E SUA CARACTERÍSTICAS Definição Fazenda de cultivo e processo de canade-açúcar com o objetivo de transformá-lo em açúcar a fim de exportá-lo ENGENHOS Componentes Físicos Casa-Grande Casa dos trabalhadores livres Senzala Moenda Lavoura OUTRAS CARATERÍSTICAS Construção custava caro; Instalado próximo aos rios Centro da vida economica colonial
MENU
ECONOMIA AÇUCAREIRA 5 - O AÇÚCAR E SUA CARACTERÍSTICAS DIVISÃO SOCIAL (GRUPOS SOCIAIS) Senhor de Engenho Trabalhador livre Escravo Sociedade patriarcal Posição social determinada pela posse de terras, escravos e poder político.
Senhor de Engenho Senhores de engenho: possuíam poder social, familiar, político e econômico. A casa-grande, habitação dos senhores de engenho e sua família, era o centro deste poder. Este grupo social tinha forte influência nas Câmaras Municipais, principal pólo de poder político das cidades na época colonial.
Trabalhadores Livres Homens livres: eram em sua maioria funcionários assalariados do engenho (capatazes, por exemplo), proprietários de terras sem engenho, artesãos, agregados e funcionários públicos.
Trabalhadores Livres Escravos: formavam a base dos trabalhadores nos engenhos de açúcar. Tinham como origem o continente africano, sendo comercializados no Brasil. Era o grupo mais numeroso da sociedade açucareira. Em função das péssimas condições em que viviam, dos castigos físicos e da ausência de liberdade, possuíam baixa expectativa de vida (no máximo até 35, 40 anos).
MENU
Inicialmente, derrubava-se a mata e o terreno era limpo. Covas eram abertas para enterrar pedaços de cana
A cana-de-açúcar era cortada, amarrada e colocada no carro de boi. Os feixes de cana eram levados para a moenda.
Na moenda, a cana era colocada em uma máquina movida à água ou à tração animal, para ser esmagada. Da máquina era extraído um caldo chamado garapa.
A garapa era colocada em grandes tachos e caldeiras de cobre para ser fervida. Durante esse processo, os escravizados deveriam ficar horas seguidas sem parar de mexer o caldo, até que ele engrossasse e fosse produzido o melado.
O melado era colocado em cones de argila para esfriar e condensar, e levado para a casa de purgar.
Na casa de purgar, os cones eram colocados em um local alto, para que todo o líquido escorresse e o melado cristalizasse e esbranquiçasse. Os pedaços endurecidos, chamados de pães de açúcar, eram quebrados em grãos e armazenados em caixotes de 50 arrobas (750 quilos).
Os caixotes eram levados para o litoral e, de lá, enviados para a Europa. MENU