foi o Rhinoceros com auxílio do plug-in Grasshopper. Desenvolveu-se a partir destes uma estrutura paramétrica, capaz de fornecer abrigo a pessoas.

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Transcrição:

FAUTL 2012/2013 2º semestre Nome do aluno: Marcos Tadeu Pretto Número mecanográfico: 20128268 Modelação Geométrica Exercício nº 1 Relatório 1. Introdução Este relatório têm por finalidade expor os métodos de modelagem utilizados para o desenvolvimento de um modelo de cobertura. O software utilizado para a realização do trabalho foi o Rhinoceros com auxílio do plug-in Grasshopper. Desenvolveu-se a partir destes uma estrutura paramétrica, capaz de fornecer abrigo a pessoas. 2. Desenvolvimento Primeiramente foi desenhada uma superfície no Rhinoceros, a partir de duas curvas nurbs. Posteriormente foram alocados estrategicamente pontos dentro da superfície. Estes pontos formariam a subdivisão da superfície de forma suficiente para a geração de 26 polígonos pelo método dual da subdivisão Voronoi, a triangulação Delaunay. FIG 01. Estudo da disposição dos pontos sobre a superfície no Rhino.

No Grasshopper foram buscados os pontos criados na malha do Rhino e transformados em malha com triangulação Delaunay. Posteriormente teve-se de transformar essa malha em superfície para que cada uma das 26 faces triangulares fossem acessadas. FIG 02. Criação da malha com 26 polígonos e transformação da mesma em superfície. Dividiu-se a superfície em um grupo de faces para melhor organização dos elementos que formariam a cobertura, e posteriormente a alocação dos pilares.

Com base na criação de uma superfíce triangular no Rhino, desenvolveu-se um componente adaptativo à superfície Delaunay. Cada triângulo da superfície será ocupado por um componente e a malha será populacionada. Este componente possui seis barras, três delas contornam a face, as outras três são formadas por linhas a partir dos vértices da face até um ponto deslocado verticalmente. Este ponto é localizado no interior da superfície triangular e é capaz de criar uma malha inferior, onde posteriormente serão alocados os pilares. FIG 04. Busca da superfície triangular no Rhino e Listagem do seus vértices. FIG 05. Busca de um ponto interno na superfície triangular.

Apesar do componente ter uma forma regular, ao ser conectado à superfície Delaunay, adapta-se criando duas malhas, uma formada pelas barras agarradas à face, a outra formada pelas barras ligadas ao ponto deslocado no eixo Z. FIG 06. Ponto interno na superfície triangular deslocado verticalmente. O ponto deslocado em eixo z serve de parâmetro também para a criação das barras e nós. FIG 07. Transformação das linhas em barras.

FIG 08. Detalhe do nó. A seguir, foi realizada a conexão das faces da superfície ao componente adaptativo. FIG 09. Colocação do componente na superfície Delaunay. FIG 09. Vista topo, perspectiva, frontal e direita da cobertura sem as colunas-árvore.

A partir do ponto central do nó resultante da ligação das barras do componente adaptado a superfície subdividida por tirangulação Delaunay, cria-se a malha inferior. A mesma teve de ser transformada em superfície novamente. FIG 09. Pontos e linhas que geram a malha inferior. Captura-se então as bordas da superfície, e criam- se novas barras para a malha inferior. Aplica-se então o mesmo sistema de nós para o encastramento das barras. FIG 10. Vista Superior, e detalhe do encaixe entre as barras da malha infeiror.

A criação das colunas árvore têm um princípio semelhante ao do ocomponente adaptativo que compõe a cobertura. A diferenciação destes está na adição de uma superfície formada por um loft de duas elipsóides. FIG 11. Detalhe da coluna árvore. É feita então a busca dos pontos em que a malha inferior se ligará com a malha de pilares adaptativos. O procedimento é feito por meio da listagem dos mesmos pontos que geraram a malha inferior. O resultado da listagem é ligado no componente, completando a estrutura. FIG 12. Pontos onde irão se fixar as colunas.

FIG 13. Vista Superior. FIG 14. Vista Direita.

FIG 15. Vista Esquerda. FIG 16. Vista Forro.

FIG 17. Vista de Trás. FIG 18. Vista de Frente.

3. Conclusão O exercício de roofing, teve o intuito de organizar uma estrutura geométrica. Notei uma ampla interação e pontencialidade intregrando o Rhino com o Grasshopper no âmbito de parametrizar os modelos. A estrutura por ter sido projetada de maneira paramétrica, imbui-se na possibilidade da alteração de qualquer fator em qualquer momento do projeto, mantendo porém a constância da lógica. O Rhinoceros leva vantagem grande em comparação a outros softwares de modelação tridimensional por conferir esta conexão paramétrica, tornando-o um dos grandes artefatos de modelação hoje em dia.