7 de setembro de 1822 Independência do Brasil.
Brasil Império Primeiro Reinado 1822-1831. Período Regencial 1831-1840. Segundo Reinado 1840-1889.
Primeiro Reinado 1822-1831
As primeiras dificuldades do novo governo... Reconhecimento interno. Portugueses que moravam no Brasil não aceitavam a Independência (temiam serem prejudicados).
Guerra de Independência Províncias que não aceitaram a proclamação: Maranhão. Bahia; Cisplatina; Grão-Pará; Piauí. Imperador D. Pedro I recorreu à força para garantir a obediência à sua autoridade e evitar a fragmentação do Império. Contratou mercenários.
Almirante Cochrane (Inglaterra) Mercenários Almirante Grenfell (Inglaterra) General Labatut (França)
Maior resistência província da Bahia clima muito tenso (agressões, violência até contra a Igreja Católica). Madeira de Melo ataque ao convento da Lapa morte da sóror Joana Angélica
Reconhecimento externo da independência 1824: Estados Unidos (primeiro país devido à Doutrina Monroe). 1825: Em Londres, os britânicos mediam o encontro entre os diplomatas brasileiros e portugueses. Portugal reconhece com a indenização brasileira de 2 milhões de libras esterlinas. Posteriormente são os ingleses que reconhecem a independência do Brasil. Renovação dos tratados de 1810 e compromisso de acabar com o tráfico negreiro.
Constituinte de 1823 Inicia os trabalhos a 17 de abril e é fechada por ato autoritário do Imperador a 12 de novembro (noite da agonia). O ante-projeto constitucional foi considerado muito liberal pelo monarca. Voto censitário. Se o cidadão possuísse o equivalente a 150, 250, 500 ou 1000 alqueires de mandioca, poderia ser eleitor ou se candidatar a deputado ou a senador. O projeto constituinte é conhecido com Constituição da Mandioca.
Constituição de 1824 Outorgada em 25 de março; 4 poderes: executivo, legislativo, judiciário e Moderador; Catolicismo apostólico romano: religião oficial do Império; Voto censitário; Eleitores das paróquias elegiam os eleitores das províncias que elegiam deputados e senadores; Senado vitalício; Regime do Padroado; Regime do Beneplácito;
4 Poderes
Voto censitário 100 mil-réis a 199 mil-réis: cidadão passivo, não votava nem era votado; 200 mil-réis a 399 mil-réis: cidadão ativo, eleitor de paróquia (ou de 1º grau), votava mas não era votado; 400 mil-réis a 799 mil-réis: cidadão ativo, eleitor de província (ou de 2º grau), votava e era votado para deputado; 800 mil-réis ou mais: cidadão ativo, eleitor de província (ou de 2º grau), votava e era votado para senador.
Padroado (União Igreja-Estado) Somente os católicos poderiam assumir cargos públicos; Somente os templos católicos poderiam ser públicos; Porém, formalmente, havia liberdade religiosa; O monarca era o chefe da Igreja Católica brasileira e não o Papa.
Beneplácito O imperador sagrava os bispos; O imperador poderia conceder títulos de nobreza; A Assembléia Nacional não tinha autoridade para concessão de títulos (poderia, no máximo, sugerir) e o monarca não necessitaria de sua autorização para concedê-los.
Crise Política do I Reinado Fechamento da Constituinte; Outorga da Constituição de 1824; Envolvimento de D. Pedro I na sucessão portuguesa (guerra civil contra o irmão D. Miguel que usurpara o trono); Repressão violenta ao movimento separatista e republicano das províncias do nordeste (Confederação do Equador) 1824; Guerra da Cisplatina (1825-28).
A CONFEDERAÇÃO DO EQUADOR - 1824 A dissolução da Assembléia teve ampla repercussão em Pernambuco - liberal por tradição. Foi uma tentativa de estabelecer a república no Brasil. Cipriano Barata e Frei Caneca atuaram como verdadeiros ideólogos da revolução, atacando de forma veemente a política de D. Pedro I, através da imprensa.
Em 2 de julho de 1824 foi proclamada a Confederação do Equador. Inspirado no modelo dos Estados Unidos. Objetivava reunir as províncias do Norte sob um republicano. Movimento separatista.
O movimento enfraqueceu ao discutir o FIM DA ESCRAVIDÃO. foi a chance de D. Pedro I reprimir o movimento com suas tropas. Frei Caneca morto em 1825
Guerra da Cisplatina 1825-1828 Brasil e Argentina disputam o território que iniciou uma guerra pela autonomia; Guerra impopular que D. Pedro I insistiu em lutar: milhares de mortos de brasileiros de Santa Catarina e Rio Grande do Sul; A região consegue sua independência e não fica nem para o Brasil nem para a Argentina: torna-se a República Oriental do Uruguai.
1825 1827 Guerra da Cisplatina
A SITUAÇÃO DE D. PEDRO FICOU INSUSTENTÁVEL... Era um governo autoritário. Criticado pelos principais jornais brasileiros: Aurora Fluminense e O Observador. Prestígio abalado. A escandalosa vida particular do Imperador (mulherengo) O assassinato do jornalista Líbero Badaró por ordem de um juiz, íntimo do imperador. abalavam ainda mais o prestígio de D. Pedro I.
Luta Política Partido Português Apoiavam o absolutismo de D. Pedro; Institucionalmente eram fortes no Senado; Socialmente eram os grandes comerciantes da Corte Partido Brasileiro Liberais: eram contra o absolutismo de D. Pedro; Institucionalmente eram fortes na Câmara dos Deputados; Socialmente eram os médios e pequenos comerciantes da Corte e os grandes fazendeiros;
Noite das garrafadas MG.
Com a morte de D. João VI, D. Pedro I abdicara ao trono português em favor de sua filha D. Maria da Glória. Porém, seu irmão D. Miguel usurpou a Coroa. Esse fato preocupava o Imperador, que deixava os problemas brasileiros num segundo plano.
Na madrugada do dia 7 de abril de 1831, D. Pedro abdicava em favor de seu filho, D. Pedro de Alcântara (cinco anos). Nomeou como tutor José Bonifácio de Andrada e Silva.
D. Pedro I morre em 1834
Período Regencial 1831-1840.
Período Regencial (1831 a 1840) O Brasil foi governado por regentes. Com a abdicação, uma Regência Trina assumiu o governo. Posteriormente passou a existir uma REGÊNCIA UNA Época de turbulências sociais e lutas separatistas.
DISPUTANDO O PODER ESTAVAM: Conservadores portugueses que queriam um governo que se aproximasse do estilo de D. Pedro I. Liberais desejavam uma nação mais moderna.
Rebeliões Regenciais Rusga (1834) Malês (1835)
GOLPE DA MAIORIDADE Desde 1838, estava claro tanto para os LIBERAIS, quanto para os CONSERVADORES que somente a monarquia plena poderia levar o país a superar a sua instabilidade política.
O golpe nada mais foi que a antecipação da maioridade de D. Pedro II, que contava então com um pouco mais de 14 anos. 1840 - pôs fim ao Período Regencial e deu início ao Segundo Império.