FORMAÇÃO DO ESTADO NACIONAL BRASILEIRO. Prof. Filipe Viana da Silva

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1 FORMAÇÃO DO ESTADO NACIONAL BRASILEIRO Prof. Filipe Viana da Silva

2 1. Guerra da Independência As tropas portuguesas que ainda ocupavam a capital da Bahia e parte das províncias do Piauí, Maranhão, Pará e Cisplatina não queriam aceitar a autoridade do novo governo de D. Pedro; Salvador constituiu o principal foco da residência lusitana, com o brigadeiro Madeira de Melo no comando; Quem era a favor da independência acabou sendo hostilizado; O Convento da Lapa foi assaltado e a superiora Joana Angélica, assassinada;

3 Com auxilio dos baianos, D. Pedro enviou tropas, comandadas pelo general Labatut, que sitiou a capital da Bahia; O general Madeira partiu para ofensiva em Pirajá, mas a batalha praticamente vencida pelos portugueses foi alterada pelo estratagema providencial do corneteiro Luís Lopes; O bloqueio marítimo efetuado por Lorde Cochrane determinou a derrota das forças portuguesas, as quais e retirariam para a Europa em 2 de julho de 1823; Nos combates destacou-se, ainda, Maria Quitéria, ao alistar-se com o nome de soldado Medeiros e demonstrar bravura na libertação da capital

4 No Piauí, o comandante militar português Cunha Fidié acabou capitulando incondicionalmente; No Maranhão, o Lorde Cochrane conseguiu que a Junta Provisória favorável a Portugal se demitisse imediatamente, ao ser ameaçada pelo canhões comandados por ele; No Pará, Grenfell obteve o mesmo resultado com apenas um navio, graças ao ardil de se apresentar como a vanguarda de uma poderosa esquadra; Na Cisplatina, o general Frederico Lecor venceu Alvara da Costa que estava contra a Independência.

5 2. O reconhecimento da Indepedência Os interesses econômicos de varias nações, sobretudo da Inglaterra, influíram preponderante no reconhecimento da nossa independência; Os Estados Unidos foram o primeiro país a reconhece-la, em 1824, em virtude da Doutrina Monroe (A américa para os americanos); Sob pressão inglesa, Portugal concordou com essa emancipação completa em 1825, recebendo 2 milhões de libras esterlinas e com o titulo de imperador honorário e perpétuo do Brasil, concedido a D. João VI; A Inglaterra reconheceu a independencia do Brasil em 1826, mediante a renovação por mais 15 ano dos tratados de 1810.

6 3. Organização do Estado brasileiro O Brasil deixa de ser colônia e passa a ser um país emancipado; Restando constituir a nação independente organizado suas bases politicas e jurídicas; Sem duvida uma tarefa bem mais difícil do que neutralizar a resistência das tropas portuguesas contrárias a independência, no Pará, no Maranhão, no Piauí, na Bahia e na Cisplatina; Num país de território imenso e de reduzida população, ignorante e dispersa, submetida, nos sertões, ao mandonismo dos chefes locais, fatalmente o debate politico em torno das instituições do Estado brasileiro seria circunscrito à capital do Império e às vilas mais desenvolvida das províncias.

7 Imediatamente após a proclamação da independencia politica, manifestaram se graves divergências ideológicas entre os brasileiros; Radicais x conservadores: divisão se aprofundou a ponto que permitiu aos portugueses exerceram seu poder, pondo em risco a soberania recém-proclamada;

8 4. Assembleia Constituinte A Assembleia Constituinte, convocada em 03 de junho de 1822, instalou-se em 3 de maio do ano seguinte; Desde o inicio, os constituinte chocaram0se cm as tendências absolutistas de D. Pedro I; Predominavam os proprietários rurais, além de altos dignitários da Igreja e juristas; Destacavam-se os Andradas, que logo entraram em conflito com D. Pedro I, saindo do ministério e passando para a oposição; Os jornais brasileiros atacavam o governo, que se cercada de elementos portugueses, acusando-o de tramar a volta do Brasil ao domínio de Portugal.

9 O anteprojeto da Constituição estava sendo elaborado por Antônio Carlos, quando D. Pedro I ordenou o cerco do prédio a Assembleia; Acabou por dissolvê-la em 12/11/1823; Legitimava os poderes do imperador, assumia um caráter classista, garantindo de forma censitária os direitos de cidadania apenas para a elite rural e demonstrava um xenofobismo (antilusitano) extremo: era a Constituição da Mandioca ;

10 5. A Constituição de 1824 Após dissolução da Constituinte, o Imperador nomeou uma comissão especial, o Conselho de Estado; Ficou pronto em 1824; Foi outorgado em 25 de março de 1824; Simplificação da Constituição da Mandioca, mantendo-se fiel às mesmas aspirações e princípios do pensamento politico da aristocracia nativa.

11 De acordo com a Constituição, era mantido o regime monárquico, apoiado sobre o principio da divisão de poderes: Executivo (Imperador e seu ministério); Legislativo (Exercido pela Assembleia Geral, composta pela Câmara de Deputados e pelo Senado Vitalício); Judiciário, cargo do Supremo Tribunal de Justiça; Poder Moderador: pessoal e exclusivo do imperador;

12 As eleições seriam indireta e censitária em dois níveis; Eleitores de Paróquia e Eleitores de Província, determinados em diferente níveis de renda 100 e 200 mil réis para o primeiro e 400 e 800 mil para os candidatos à Câmara e Senado;

13 6. A Confederação do Equador Se os acontecimentos políticos de 1823 e 1824 não provocaram reações maiores no Centro-sul, no NE a situação social e política agravou-se profundamente, em parte por causa da crise da agricultura canavieira exportadora; Em Pernambuco eclode uma nova insurreição, a Confederação do Equador; Importante reduto do liberalismo radical "de fundo nativista e antilusitanista; Situação de estagnação da economia primário-exportadora do NE;

14 Desconfiança dos pernambucanos em relação ao governo de D. Pedro I, plenamente confirmada pelas decisões autoritárias da dissolução da Constituinte e da outorga da Constituição; Em 1824 assumiu uma junta encabeçada pelo ex-deputado Paes de Andrade que anunciou a Confederação do Equador, seria um republica; Sem munições e organização, sucumbiram à energética pressão; Alguns lideres executados a exemplo de Frei Caneca;

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