Domínios Estrangeiros e Economia Colonial. Alan

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Transcrição:

Domínios Estrangeiros e Economia Colonial Alan

A França Antártica Passo inicial: expedição de Nicolas Durand de Villegaignon Chegaram à baía da Guanabara (RJ), em 1555 Junto de 290 colonos, aliaram-se aos Tamoios, contra os Portugueses Buscava-se a formação de uma colônia com liberdade de religião, o que não funcionou. Chegaram a contar com 14 pastores calvinistas

O fim da França Antártica Após os sucessivos conflitos religiosos, Villegaignon retorna à França, em 1558. Em 1560, Mem de Sá, Governador Geral português, chega à Guanabara. Em 1567, Estácio de Sá, sobrinho de Mem de Sá, com ajuda dos Tamoios expulsa os Franceses.

França Equinocial Fundaram, em 1612, no Maranhão, a cidade de São Luís, homenagem ao Rei Luís XIII A expedição foi de Daniel de La Touche, o qual construiu uma fortaleza na região. Em 1615, uma força luso-brasileira, comandada por Jerônimo de Albuquerque, expulsou os franceses.

Economia Baseada num produto chave os ciclos econômicos Pau-Brasil Fase de alto extrativismo predatório daquela madeira Cana-de-açúcar Marca a efetivação da posse portuguesa na Colônia Produção baseada no formato da plantation Até a União Ibérica (1580 1640), portugueses e holandeses fizeram da Colônia a maior produtora mundial de açúcar Pecuária e Lavoura de Subsistência Atividades ligadas ao abastecimento das áreas açucareiras

União Ibérica (1580 1640) A morte de D. Sebastião em Alcácer Quebir, deixa vago o trono português. Cardeal Dom Henrique, assume, mas morre em 1580 sem deixar herdeiros Felipe II de Espanha, reivindica o trono As duas coroas fundem-se dando origem a União Ibérica

O Governo de Felipe Portugal perdeu muito com a União Ibérica As Guerras pela Espanha, levaram a pique sua Esquadra Naval As riquezas portuguesas foram dilapidadas e suas colônias deixadas a mercê de ataques estrangeiros Porém, os espanhóis mantiveram relativa autonomia para os portugueses.

O caso da Holanda Ex-possessão espanhola, a Holanda passa, com a União Ibérica, a ser inimiga também de Portugal Quebra-se o comércio açucareiro entre Portugal e Holanda A Holanda invade a Bahia e, depois, Pernambuco O conde Maurício de Nassau-Siegen governa o Brasil Holandês Após a trégua dos 10 anos, Nassau implementa um forte projeto de desenvolvimento da colônia, com grande urbanização Depois de sua saída do governo, recomeçam as guerras A mais famosa foi a Batalha dos Guararapes

A Insurreição Pernambucana Entre 1645 e 1654 acontece a Insurreição Pernambucana, que levou a expulsão dos Holandeses. Fatores: Fim da tolerância religiosa Crise produtiva no açúcar Os impactos negativos sobre a Holanda, do Ato de Navegação (1651, de Oliver Cromwell, na Inglaterra)

Economia aurífera No contexto do metalismo mercantilista Jazidas exploradas especialmente no Século XVIII Minas Gerais e Goiás A Coroa de olho no patrimônio IMPOSTOS: Quinto (quinta parte da produção) Capitação (cobrada por escravo na mineração) Finta (baseada na estimativa da produção) Derrama (imposto compulsório)

Diamantes são eternos O rico e raro mineral, antes só encontrado na Índia, é achado na Colônia

A sociedade colonial mineradora Características: Urbana diferente da sociedade rural, do açúcar; Maior mobilidade social; Poder aquisitivo mais alto; Elite com formação intelectual mais sólida

Relação com a Inglaterra Tratado de Methuen ou dos panos e vinhos Isenção fiscal, em Portugal, dos tecidos importados da Inglaterra Redução fiscal, na Inglaterra, dos vinhos importados de Portugal Desvantagem para Portugal

Reformas Pombalinas Marquês de Pombal Homem forte do D. José I Reforçou a presença do Pacto Colonial com uma série de medidas sobre a economia do Império Português Criou companhias monopolistas Criou a Derrama Expulsou os jesuítas e secularizou as missões