A FORMAÇÃO TERRITORIAL BRASILEIRA: UMA ABORDAGEM HISTÓRICA.
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- Carlos Fialho Almada
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1 A FORMAÇÃO TERRITORIAL BRASILEIRA: UMA ABORDAGEM HISTÓRICA.
2 A UNIÃO IBÉRICA (1580 A 1640)
3 OS DESDOBRAMENTOS DA UNIÃO IBÉRICA Juramento de Tomar Perda de Valor da Linha de Tordesilhas Intensificação das expedições ao interior Expansão da pecuária Invasões estrangeiras Perda da maior parte da esquadra lusa
4 A RESTAURAÇÃO MONÁRQUICA PORTUGUESA
5 AS INVASÕES ESTRANGEIRAS
6 AS INVASÕES FRANCESAS BAÍA DA GUANABARA (1555 A 1567) FRANÇA ANTÁRTICA Eram calvinistas huguenotes Líder: Nicolau Durand de Villegaignon. Eram aliados da Confederação dos Tamoios Motivo: fuga de conflitos religiosos.
7 AS INVASÕES FRANCESAS MARANHÃO (1612 A 1615) FRANÇA EQUINOCIAL Líder: Daniel de La Touche Fundaram o Forte de São Luís (originou a cidade de São Luís) Motivo: interesses econômicos (drogas do sertão) Expulsos do Brasil, fundaram a Guiana Francesas
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10 Embargo Espanhol Fundação da Companhia das Índias Orientais 1602 Trégua dos 12 anos (1609 a 1621) Companhia das Índias Ocidentais 1621 (WIC) Invasão Holandesa ao Brasil
11 Jornada dos Vassalos
12 ARRAIAL DO BOM JESUS
13 Os holandeses invadem a Bahia (1 ano) e depois Pernambuco (24 anos) = Nova Holanda Matias de Albuquerque foi o grande defensor português. Felipe Camarão, índio líder da tribo potiguar e herói na luta pela expulsão dos holandeses do Brasil. Domingos Fernandes Calabar foi o delator da localização do Arraial do Bom Jesus. Acabou morto por Matias de Albuquerque.
14 ABRIU LINHAS DE CRÉDITO, CONCEDEU LIBERDADE RELIGIOSA, CRIOU O CONSELHO DOS ESCABINOS, INVESTIU EM INFRAESTRUTURA, CRIOU A CIDADE MAURÍCIA.
15 Frans Post
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21 "Batalha dos Guararapes", por Victor Meirelles de Lima.
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23 Contexto de decadência econômica de São Vicente. São Vicente ficou fora do eixo econômico (litoral nordestino).
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25 BANDEIRANTE LEGÍTIMO E O EMBOABA.
26 Tipos de Bandeiras Apresamento ou Preamento: captura de índios Prospecção ou Prospectora: busca de metais preciosos Sertanismo de Contrato: captura ou extermínio de escravos fugitivos ou índios. Ex: Borba Gato, Raposo Tavares, Fernão Dias, Domingos Jorge Velho.
27 Monções: expedições de abastecimento do interior (geralmente fluviais).
28 A Bota dos Padres Fora
29 TRATADOS DO SÉCULO XVIII TRATADO DE METHUEN 1703 TAMBÉM CONHECIDO COMO TRATADO DOS PANOS E VINHOS. A exploração aurífera do século XVIII deixou buracos no Brasil, igrejas em Portugal e indústrias na Inglaterra.
30 TRATADO DE MADRI DE 1750 Uti possidetis, ita possideatis (quem colonizou a terra tem direito a ela) Sacramento (atual Uruguai): deveria passar para o domínio espanhol. Sete Povos das Missões: deveria passar para o domínio luso. Acabou Oficialmente com o Tratado de Tordesilhas.
31 SACRAMENTO: DOMÍNIO LUSO. SETE POVOS: DOMÍNIO ESPANHOL.
32 TRATADO DE MADRI 1750 SACRAMENTO: ESPANHA SETE POVOS: PORTUGAL TRATADO DE EL PARDO 1761 SACRAMENTO:PORTUGAL SETE POVOS:ESPANHA TRATADO DE SANTO ILDEFONSO 1777 SACRAMENTO:ESPANHA SETE POVOS:ESPANHA TRATADO DE BADAJÓZ 1801 REAFIRMA A PROPOSTA DE MADRI
33 GUERRAS GUARANÍTICAS Os jesuítas espanhóis de Sete Povos das Missões não aceitaram entregar suas reduções (o mesmo que missões) aos portugueses e iniciaram uma violenta guerra contra as determinações do Tratado de Madri.
34 OUTROS TRATADOS TRATADO DE LISBOA TRATADOS DE UTRECHT
35 Tratado de Lisboa (1681) Foi motivado pela anexação espanhola da Colônia do Sacramento. Portugal, apoiado pela Inglaterra, obtém a devolução da Colônia (1681).
36 1º Tratado de Utrecht (1713): firmado entre a França (Luís XIV) e Portugal (D. João V). Estabeleceu os limites entre o Brasil e a Guiana Francesa, garantindo domínio luso sobre o Amapá (Terra do Cabo Norte), tendo como divisa o rio Oiapoque.
37 2º Tratado de Utrecht (1715): Foi firmado entre Portugal e Espanha. A Colônia do Sacramento era devolvida pela segunda vez a Portugal, porque os espanhóis haviam atacado e retomado aquela Colônia. Os colonos espanhóis protestaram contra a devolução e fundam Montevidéu, junto à Colônia do Sacramento, provocando novos choques na região.
38 A DIVISÃO SOCIAL DO CICLO DA CANA SENHORES ESCRAVOS Agregados: eram trabalhadores livres, como carpinteiros, ferreiros, artesãos, boiadeiros, mestres de engenho, comerciantes, feitores, clérigos. Não constavam como classe nesta pirâmide.
39 A SOCIEDADE DO CICLO DA CANA bipolar (sem mobilidade social estratificada e estamental) rural; patriarcal; aristocrática; escravista; não há desenvolvimento de mercado interno; baixo índice populacional.
40 TIPOS DE ENGENHOS: Engenhocas (produção de cachaça), Trapiches (usavam tração animal) e Engenhos Reais (usavam roda d água)
41 PIRÂMIDE SOCIAL DO CICLO DA MINERAÇÃO Senhores Homens Livres Escravos
42 CICLO DA MINERAÇÃO DESENVOLVIMENTO DO MERCADO INTERNO DESENVOLVIMENTO DOS NÚCLEOS URBANOS DESENVOLVIMENTO DA MOBILIDADE SOCIAL SURGIMENTO DOS HOMENS LIVRES: COMERCIANTES, RELIGIOSOS, ARTESÃOS, CARPINTEIROS, FERREIROS, MARCENEIROS, MÉDICOS, ADVOGADOS.
43 REGISTROS SOCIAIS DE CUNHO HISTÓRICO.
44 A PECUÁRIA Foi desenvolvida inicialmente no interior do Nordeste, era voltada para o mercado interno, o pagamento era in natura e geralmente utilizava mão de obra de índios ou mestiços.
45 AS DROGAS DO SERTÃO Eram exploradas principalmente pelos jesuítas no vale amazônico e com utilização da mão-de-obra indígena. Eram artigos de luxo comercializados no mercado externo.
46 TABACO: UTILIZADO COMO MOEDA NA COMPRA DE ESCRAVOS ALGODÃO: A PARTIR DO SÉCULO XIX GANHA O MERCADO EXTERNO.
47 BRECHA CAMPONESA: Esse termo se refere ao costume que alguns senhores de engenho tinham em liberar alguns lotes de sua propriedade para que os escravos pudessem realiza a produção de gêneros agrícolas voltados para o próprio consumo e até mesmo a venda no mercado interno.
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