COLÉGIO XIX DE MARÇO excelência em educação 2012

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QUESTÃO 01 EXPLIQUE o processo político que resultou na abdicação de D. Pedro I em 1831.

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Transcrição:

COLÉGIO XIX DE MARÇO excelência em educação 2012 2ª PROVA PARCIAL DE HISTÓRIA Aluno(a): Nº Ano: 2º Turma: Data: 02/06/2012 Nota: Professor(a): Élida Valor da Prova: 40 pontos Orientações gerais: 1) Número de questões desta prova: 12 2) Valor das questões: Abertas (4): 6,0 pontos cada. Fechadas (8): 2,0 pontos cada. 3) Provas feitas a lápis ou com uso de corretivo não têm direito à revisão. 4) Aluno que usar de meio ilícito na realização desta prova terá nota zerada e conceituação comprometida. 5) Tópicos desta prova: - Revolução Industrial. -Família Real no Brasil. -Independência do Brasil. -Formação do Estado Nacional Brasileiro. -Crise do Primeiro Reinado. -Período Regencial. - II Revolução Industrial. - O Novo Colonialismo. 1ª Questão: O curto texto escrito por D. Pedro, na madrugada do dia 7 de abril de 1831, foi o seguinte: Usando do direito que a Constituição me concede, declaro que hei mui voluntariamente abdicado na pessoa do meu muito amado e prezado filho, o Sr. D. Pedro de Alcântara. Boa Vista, 7 de abril de 1831, décimo da Independência e do Império.[Ass.] D. Pedro I.(SOUSA, Octávio Tarquínio de. A vida de D. Pedro I (Tomo III). Rio de Janeiro: José Olympio Editora, 1972. p. 114.). Apresente e analise os fatores que levaram o imperador a abdicar de seu trono. 2ª Questão: Durante o Período Joanino, foram assinados, em 1810, o Tratado de Comércio e Navegação e o de Aliança e Amizade, significando diretamente para o Brasil: a) o fim da dependência em relação à Inglaterra, reforçando os laços coloniais entre Portugal e sua colônia. b) o início dos acordos entre a colônia e os outros países da Europa. c) a preponderância da Inglaterra nas atividades comerciais no Brasil. d) a formação do Primeiro Reinado, concedendo poderes extensos a D. Pedro I. e) o fim das antigas estruturas coloniais brasileiras, como a produção artesanal e a escravidão indígena. 2ª Prova Parcial/História/Élida/2º/Pág:1

3ª Questão: A transferência da família real portuguesa para o Brasil, em 1808, representou um marco importante em nossa história. Entre as medidas tomadas por D. João, Príncipe Regente do trono português, ocupam lugar de destaque a abertura dos portos e a revogação da legislação colonial que proibia a criação de fábricas no Brasil. Demonstre a importância dessas medidas para o processo de modernização e de desenvolvimento da sociedade brasileira. 4ª Questão: (...) É sabido que a independência desencadeou um momento lusófono e nativista de troca de nomes de batismo. Há casos conhecidos de tupinização de sobrenomes. Como o de um ramo da família pernambucana Galvão, que passou a chamar-se Carapeba. (...) Havia na elite imperial um fascínio pelos astecas, os quais, aparecendo como a sociedade mais civilizada da América pré-colombiana, inspiravam a maneira mais civilizada de declarar-se próamericano. O próprio regente D. Pedro, futuro D. Pedro I, toma o nome de Guatimazin, o último imperador asteca, ao aderir, em 1822, à loja maçônica Grande Oriente do Brasil (...) (...) Os excessos da imagem indígena que se pretendia colar ao Império suscitou, anos mais tarde, uma reação, do historiador, médico, militante homeopata e polígrafo alagoano Mello Moraes, ascendente do poeta Vinícius de Moraes. (...) ALENCASTRO, Luiz Felipe de. Vida Privada e Ordem Privada no Império, In: História da Vida privada no Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 1997. Para análise do trecho dentro de uma perspectiva política, deve-se ressaltar que: a) Demonstra conscientização política e necessidade de se afirmar como um estado independente que buscou através do índio a legitimação do poder da elite brasileira; b) A busca pela valorização indígena e a perseguição ao elemento lusitano está presente na Assembleia Constituinte de 1823 e também na Constituição de 1824, pois tanto o projeto constitucional como a Constituição não concede qualquer direito político aos portugueses; c) Houve uma mobilização popular pela necessidade de se afirmar como brasileiro, pois o voto instituído pela Constituição de 1824 alijava os portugueses e beneficiava a participação dos brasileiros; d) Mostra, politicamente, a figura indígena ganhando importância e que a essa foi dado o direito à cidadania desde o projeto constitucional de 1823; e) A elite brasileira, aliada a D. Pedro, promove o 7 de setembro, tem como interesse claro a retirada do elemento lusitano do poder administrativo e a valorização dos brasileiros pelo projeto constitucional de 1823. 5ª Questão: Joaquim do Amor Divino Rabelo Caneca, réu com os demais líderes da efêmera Confederação do Equador, é chamado a depor perante uma Comissão Militar, presidida pelo brigadeiro Francisco de Lima e Silva. Frei Caneca, acusado de propagar ideias subversivas, será condenado à "pena de morte natural" em dezembro de 1824. O frei carmelita havia elaborado sua própria defesa: 2ª Prova Parcial/História/Élida/2º/Pág:2

" Já publicou ou propagou ideias ou escritos subversivos da boa ordem? Fui redator do periódico Thyphis Pernambucano, que contém as ideias que propaguei, aliás as mesmas de outros periódicos até da Corte. Como nunca fui chamado ao tribunal dos Jurados, me regulo pela lei que então existia sobre os abusos de liberdade de imprensa. Toda vez que atacava os desmandos públicos, dirigia-me ao ministério apenas. Em seus escritos disseminou ideias tendentes a promover a desunião das províncias e o ataque à integridade do Império? Me parece que nunca manifestei nenhuma ideia dessa natureza em meus escritos. Se alguma proposição existir d onde isso se possa coligir, só a mim compete interpretá-la. Contribuiu para não aceitar o Projeto de Constituição oferecido por Sua Majestade Imperial aos povos desta província? Chamado pela Câmara para dar meu parecer sobre essa matéria, meu voto foi que não se aceitasse tal projeto. Em tudo mais remeto ao dito no meu voto, que consta dos livros da Câmara e corre impresso. (Marco Morel. Frei Caneca: entre Marília e a pátria. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2000.) Nas passagens acima, selecionadas do interrogatório a que foi submetido Frei Caneca, fica caracterizado o movimento de 1824 em Pernambuco. A esse respeito, considere as afirmativas a seguir: I. Essas "ideias ou escritos subversivos", em particular os artigos de "Thyphis Pernambuco", atacavam o regime monárquico constitucional e defendiam a instituição de uma república federalista; II. Os líderes do movimento aboliram a escravidão e apoiaram-se em batalhões constituídos por mercenários portugueses, ameaçando, assim, a "boa ordem" social; III. O movimento foi marcado pela proclamação da independência de Pernambuco e pela organização da Confederação do Equador, atacando, assim, a "integridade do Império"; IV. O Projeto de Constituição "oferecido" pelo Imperador é combatido, sobretudo, por instituir uma profunda centralização política em prejuízo da autonomia das províncias. Assinale: a) se somente a afirmativa III estiver correta; b) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas; c) se somente as afirmativas II e IV estiverem corretas; d) se somente as afirmativas I, III e IV estiverem corretas; e) se todas as afirmativas estiverem corretas. 6ª Questão: Na Europa, até o século XVIII, o passado era o modelo para o presente e para o futuro. O velho representava a sabedoria, não apenas em termos de uma longa experiência, mas também da memória de como eram as coisas, como eram feitas e, portanto, de como deveriam ser feitas. Atualmente a experiência acumulada não é mais considerada tão relevante. Desde o início da Revolução Industrial, a novidade trazida por cada geração é muito mais marcante do que sua semelhança com o que havia antes. (Adaptado de Eric Hobsbawm, O que a história tem a dizer-nos sobre a sociedade contemporânea?, em: Sobre História. São Paulo: Companhia das Letras, 1998, p. 37-38.) a) Segundo o texto, como a Revolução Industrial transformou nossa atitude em relação ao passado? 2ª Prova Parcial/História/Élida/2º/Pág:3

b) De que maneiras a Revolução Industrial dos séculos XVIII e XIX alterou o sistema de produção? c) Analise as consequências sociais deste processo. 7ª Questão: Leia, com atenção, o fragmento abaixo: Constituição do Império do Brasil Título V, Cap. 1 Do Poder Moderador. Art. 98. O poder moderador é a chave de toda a organização política e é delegado privativamente ao imperador, como chefe supremo da nação, e seu primeiro representante, para que incessantemente vele sobre a manutenção da independência, equilíbrio e harmonia dos mais poderes políticos. Com base na citação acima e em seus conhecimentos, assinale a opção correta: a) O Império Brasileiro foi original ao adotar uma estrutura política com quatro poderes executivo, legislativo, judiciário e moderador, diferente da clássica divisão de Montesquieu em três poderes. b) O poder moderador era também chamado de poder neutro, pois não poderia interferir nas decisões, ações e nomeações dos demais poderes. c) O quarto poder era exercido pelo Imperador, pelos senadores e pelo ministério, que conjuntamente definiam as diretrizes políticas do Brasil como os tratados de paz e a declaração de guerra. d) O poder moderador, criado na Constituição de 1824, foi transformado, no início da República, em poder executivo conservador, exercido pelo presidente. e) O poder moderador instituía, no Brasil, o sistema parlamentar, pois o monarca, além de ser o chefe supremo da Nação, era também o seu primeiro ministro. 8ª Questão: Sobre o Processo de Independência do Brasil, responda às questões: a) O processo de Independência política do Brasil garantiu o rompimento das antigas estruturas econômico-sociais do período colonial? Explique. 2ª Prova Parcial/História/Élida/2º/Pág:4

b) Explique o que foi a Revolução do Porto, iniciada em 1820, e aponte suas consequências para a porção americana do Império Português. 9ª Questão: A partir da segunda metade do século XIX, as potências europeias começaram a disputar áreas coloniais na África, na Ásia e na Oceania. Seus objetivos eram a busca por fontes de matérias-primas, mercado consumidor, mão de obra e oportunidades de investimento. As justificativas morais para essa colonização, no entanto, estavam relacionadas com o que se chamava de darwinismo social, cujo significado é: a) O homem branco tinha a tarefa de cristianizar as populações pagãs de outros continentes, resgatando-as de religiões animistas e de práticas antropofágicas. b) O homem branco de origem europeia estava imbuído de uma missão civilizadora, através da qual deveria levar para seus irmãos de outras cores, incapazes de fazer isso por si mesmos, as vantagens da civilização e do progresso, resgatando-os da barbárie e do atraso aos quais estavam submetidos. c) Os colonizadores europeus tinham a tarefa de ensinar os princípios fundamentais da democracia, ensinando aos povos colonizados o processo de governo democrático, permitindo-lhes se afastar de governos tirânicos e autocratas. d) A colonização tinha como tarefa repassar aos povos colonizados os fundamentos da economia capitalista, para que eles mesmos pudessem gerenciar as riquezas de seus territórios e, com isso, possibilitar o desenvolvimento social de seu país. e) Estudar, segundo uma perspectiva antropológica, a organização das sociedades colonizadas, conhecer seus princípios religiosos, políticos, culturais e sociais, com o objetivo de ajudar a preservá-los. 10ª Questão: Em relação ao cenário socioeconômico e político do Brasil, no Período Regencial, é correto afirmar: a) O Período Regencial destacou-se no plano nacional, como uma fase de estabilidade política e de avanços no plano social. b) O Ato Adicional de 1834 extinguiu as câmaras municipais e adotou o federalismo com base no voto universal. c) A Guarda Nacional, criada nesse período, foi utilizada para desarticular o tráfico de escravos africanos direcionados para a região do café. d) A Sabinada, um dos poucos levantes provinciais do período, ocorreu no Pará e defendia o fortalecimento do Poder Moderador e do regime unitário como alternativa para a manutenção da ordem. e) O quadro político do período apresentou algumas tendências, dentre as quais se destaca a restauradora, que pretendia a volta de D. Pedro I, e a dos liberais exaltados, que defendia a descentralização do poder. 11ª Questão: Ao proclamarem a sua independência, as colônias espanholas da América optaram pelo regime republicano, seguindo o modelo norte-americano. 2ª Prova Parcial/História/Élida/2º/Pág:5

O Brasil optou pelo regime monárquico: a) pela grande popularidade desse sistema de governo entre os brasileiros; b) porque a república traria forçosamente a abolição da escravidão, como ocorrera quando da proclamação da independência dos Estados Unidos; c) como consequência do processo político desencadeado pela instalação da corte portuguesa na colônia; d) pelo fascínio que a pompa e o luxo da corte monárquica exerciam sobre os colonos; e) em oposição ao regime republicano português implantado pelas Cortes. 12ª Questão: Observe com atenção: (Miguel Paiva e Lilia Moritz Schwarcz. Dá Colônia ao Império. São Paulo: Brasiliense, S/d p.84). Na visão do cartunista, a independência do Brasil, ocorrida em 1822: a) Foi resultado das manifestações populares ocorridas nas ruas das principais cidades do país. b) Resultou dos interesses dos intelectuais que participara das conjurações e revoltas. c) Decorreu da visão humanitária dos ingleses em relação à exploração da colônia d) Representou um negocio comercial favorável aos interesses dos ingleses. e) Não passou de uma encenação, já que os portugueses continuaram explorando o país. Boa prova!! 2ª Prova Parcial/História/Élida/2º/Pág:6