RODRIGO TOZETTO REDUÇÃO NO TEMPO TRANS-CIRÚRGICO EM CASTRAÇÃO DE CADELAS UTILIZANDO ABRAÇADEIRA DE NYLON

1 UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO RODRIGO TOZETTO REDUÇÃO NO TEMPO TRANS-CIRÚRGICO EM CASTRAÇÃO DE CADELAS UTILIZANDO ABRAÇADEIRA DE NYLON CURITIBA-PR 2009

2 RODRIGO TOZETTO REDUÇÃO NO TEMPO TRANS-CIRÚRGICO EM CASTRAÇÃO DE CADELAS UTILIZANDO ABRAÇADEIRA DE NYLON Monografia apresentada a Universidade Federal Rural do Semi-Árido UFERSA, Departamento de Ciências Animais como requisito para a obtenção do título de Especialista em Clínica Médica de Pequenos Animais. Orientador: Prof. M.Sc. Masahiko Ohi UFPR. CURITIBA-PR 2009

3 Ficha catalográfica preparada pelo setor de classificação e catalogação da Biblioteca Orlando Teixeira da UFERSA T757r Tozetto, Rodrigo. Redução no tempo trans-cirúrgico em castração de cadelas utilizando abraçadeira de nylon / Rodrigo Tozetto. Mossoró, 2009. 20f. Monografia (Especialização em Clínica Médica de Pequenos Animais) Universidade Federal Rural do Semi- Árido. Orientador: Prof. Ms. Masahiko Ohi 1.Cães. 2.Ovário-histerectomia. 3.Abraçadeira nylon 66. I.Título. CDD: 636.7 Bibliotecária: Keina Cristina Santos Sousa e Silva CRB/15 120

4 Dedicatória Dedico este trabalho todos que me auxiliaram em sua conclusão, principalmente a minha noiva Adriane, pelo amor e compreensão, e ainda pela competência na administração da clínica em minha ausência, aos meus pais pela formação e suporte, ao meu filho Luigi que veio para iluminar as nossas vidas.

5 AGRADECIMENTOS A Deus; Aos professores Valéria N.Teixeira e Massahiko Ohi; Aos estagiários Júlio Lasquevski, Edílson Andrade; Aos funcionários envolvidos na coleta dos animais, e da gerência de zoonoses da PMPG, Leandro Inglês e Fabio; Aos animais utilizados no experimento; A Maria Lenir Tia ; Aos meus pacientes e seus proprietários;

6 RESUMO Com o objetivo de avaliar a redução no tempo de cirurgia de castração em cadelas utilizando abraçadeira de nylon 66. Foram selecionadas 800 fêmeas do programa de castrações da Prefeitura Municipal de Ponta Grossa entre Março de 2007 e Dezembro de 2008. As fêmeas foram divididas em 02 grupos sendo o grupo 01 (n=400) formado pelas castradas utilizando o método a ser testado (abraçadeira de nylon), e o grupo 02 (n=400) formado pelas fêmeas castradas pelo método convencional de (OSH) utilizando fio categute para ligadura dos cotos. Estas apresentaram idades de seis meses a 12 anos e tiveram pesos médios de 11,92 e 10,59 quilos respectivamente nos grupos 01 e 02. O tempo médio de redução no tempo de cirurgia foi de 72,52 %, utilizaram-se três vezes menos doses de reforço anestésico, e não foram observadas quaisquer reações adversas ao uso do material (nylon 66 poliamida). Concluiu-se que o método é seguro e rápido e pode ser utilizado por cirurgiões veterinários tanto em cirurgias eletivas quanto em cesariana e piometras. Palavras-chave: Ovário-histerectomia, abraçadeira nylon 66, fêmeas, redução, tempo,castração.

7 ABSTRACT To evaluate the reduction in the time of surgery for ovarian-hysterectomy (OHS) in canine females using nylon cable 66, were selected from 800 females of castration program of the City of Ponta Grossa between March 2007 and December 2008. The females were divided into 02 groups, the group 01 (n1 = 400) formed by castrated females using the method to be tested (OHS nylon cable 66), and group 02 (n2 = 400) formed by females castrated by the conventional method of (OHS) using catgut wire for ligation of stumps. These showed ages of six months to 12 years and had average weights of 11.92 and 10.59 Kg respectively. The mean reduction in the time of surgery was 72.52%, was used three times less reinforcing doses of anesthetic, and was not observed any adverse reactions to the use of the material (nylon 66 polyamide). It was concluded that the method is safe and inexpensive and can be used by veterinary surgeons in both elective surgery and in cesarean and pyometra. Key-words: ovariohysterectomy, nylon cable 66, female, reduction, time.

8 SUMÁRIO 1.INTRODUÇÃO... 9 2. OBJETIVOS...10 2.1 OBJETIVO GERAL...10 2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS...10 3. REVISÃO DE LITERATURA...11 4. METODOLOGIA...13 5. RESULTADOS E DISCUSSÃO... 16 6. CONCLUSÕES...18 REFERÊNCIAS...19

9 1. INTRODUÇÃO A ováriosalpingohisterectomia (O.S.H) é o método mais seguro e eficaz utilizado para controle de natalidade bem como para tratamento de afecções uterinas como piometra, distocias de parto severas, prolapso uterino. Em parceria com a Gerência de Zoonoses do município de Ponta Grossa- PR, propusemos a castração (O.S.H) de oitocentas fêmeas caninas divididas em dois grupos, utilizando o método tradicional descrito em literatura para a O.S.H, e o procedimento cirúrgico realizado com a utilização de abraçadeira auto-estática de nylon poliamida 66 para a ligadura dos cotos ovarianos e uterino. Para a ligadura de cotos ovarianos e uterino, utilizou-se uma técnica modificada de O.S.H com abraçadeira auto estática de nylon poliamida 66 em substituição a técnica convencional de transfixação dos cotos com fios absorvíveis como o categute simples 2-0. Os tempos trans cirúrgicos, a quantidade de doses de reforço anestésico utilizadas, os custos do procedimento, e a qualidade da recuperação dos pacientes e o acompanhamento destes no pós-operatório foram considerados nesse estudo.

10 2. OBJETIVOS 2.1 OBJETIVO GERAL Avaliar a exeqüibilidade do uso de abraçadeiras de nylon em O.S.H de cadelas considerando o tempo cirúrgico. 2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS Verificar a eficácia da técnica e sua segurança, e ainda se há alguma vantagem para o cirurgião veterinário no emprego da mesma. Avaliar o tempo cirúrgico entre as duas técnicas. Comparar os custos de ambos os procedimentos e as vantagens de sua utilização.

11 3. REVISÃO DE LITERATURA A ovário-histerectomia é o método mais comum e eficiente para controle populacional (SORRIBAS, 2006), além de ser o procedimento cirúrgico eletivo mais realizado na clínica de pequenos animais. Segundo Hedlund (2002) a razão mais comum para realização de uma ovário-histerectomia é a de se evitar crias indesejáveis, prevenir tumores mamários ou anomalias congênitas, prevenção e tratamento da piometra, metrite, neoplasias, cistos, traumatismos, torção uterina, prolapso uterino, subinvolução de locais placentários, prolapso vaginal, hiperplasia vaginal e controle de algumas anormalidades endócrinas e dermatoses. A piometra desenvolve-se com maior freqüência em cadelas do que em gatas (CARREIRA; PIRES, 2006). Num estudo efetuado no Laboratório de Histologia e Anatomia Patológica da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro em que se procedeu a avaliação sistemática de todos os genitais excisados no decurso de intervenções de ovário-histerectomia (de rotina ou por indicação médica) entre os anos de 2000 e 2005, verificou-se que num universo de 400 genitais de cadela observados, 149 apresentavam patologia uterina. Destes, 100 casos foram diagnosticados como sendo piometra, ou seja, 25% das fêmeas. Em gatas, dos 66 casos de genitais excisados sujeitos a avaliação, 14 apresentavam piometra sendo 21,2 % da amostra (CARREIRA; PIRES, 2006). Estas elevadas freqüências de doenças nas quais a ovário-histerectomia tanto é utilizada como cura quanto como prevenção nos leva a raciocinar sobre métodos e manobras que facilitem o processo, torne-o mais rápido e barato possível. Já há alguns anos autores como França (2005), vêm utilizando a abraçadeira de nylon como alternativa para a ligadura de pedículos ovarianos, tendo observado redução no tempo operatório e ausência de reações inflamatórias do tipo corpo estranho. Segundo autores como Kavinski et al. (2002), Miranda (2006), a abraçadeira de nylon resistiu de forma adequada em testes físicos e pode ser utilizada tanto para ligadura de pedículos ovarianos quanto para cerclagem óssea em cães. Conforme pesquisa realizada por Lacalandra et al. (2003), nenhuma complicação hemorrágica ou qualquer outra patologia referente a esse tipo de

12 procedimento foi relatado nas 123 cadelas ovario-histerectomizadas pela referida técnica, em necropsias realizadas em 06 cadelas do experimento mortas por causas naturais, não se observou qualquer tipo de aderência ou anormalidades funcionais devido ao fragmento da abraçadeira deixado nos cotos.

13 4. METODOLOGIA Animais: Fêmeas caninas do serviço de apreensão de animais da Gerência de Zoonoses da Prefeitura Municipal de Ponta Grossa (PMPG), totalizando 800 animais, entre Março de 2007 e Novembro de 2008, as quais foram encaminhadas para a Clínica Veterinária Arcãonjo para castração, após o procedimento cirúrgico estas fêmeas retornam ao Canil Municipal aonde permaneciam abrigadas para a realização do pós-operatório até a remoção das suturas. Todos os animais coletados foram chipados, e receberam imunização contra o vírus da raiva. Abraçadeira de Nylon: Em substituição ao método de ligadura com fios absorvíveis foi utilizado uma técnica para ligar os cotos ovarianos e uterinos na castração com abraçadeira de nylon 66 Poliamida 100 x 2,5 mm, normalmente utilizada para uso doméstico e industrial. Autoclave vertical 22 litros. Utilizada para previamente autoclavar as abraçadeiras de nylon 66 poliamida para preparação cirúrgica a 135ºC por 30 minutos. Grupos Experimentais As fêmeas foram divididas em dois grupos de forma aleatória, sendo sempre divididas em dois grupos quando chegavam a clinica para a castração, quando eventualmente o número de cadelas era ímpar alternavam-se os dias em que em um ou outro grupo era realizavada uma castração a mais. No grupo 01 (n=400) as cadelas foram castradas utilizando a abraçadeira de nylon para ligadura de pedículos ovarianos e útero. No grupo 02 (n=400), as fêmeas submetidas à

14 castração utilizando o método convencional com transfixação de dos pedículos ovarianos e uterino, com fio de sutura categute 2-0. Em ambos os grupos cronometrou-se o tempo trans-cirurgico (da incisão a ultima sutura) e posteriormente acompanhou-se o pós-operatório até a remoção das suturas. Protocolo anestésico Os métodos de anestesia e medicação pré-anestésica foram idênticos para ambos os grupos, que tiveram jejum hídrico - alimentar de quatro a seis horas. Os animais foram pré-medicados com 0,044 mg/kg de Sulfato Atropina via subcutânea, 22.000 UI/kg de penicilina (Shotapen L.A, Virbac) via I.M, em seguida a induziu-se a anestésia com diazepam (1mg/kg) I.V e cloridrato de cetamina (5mg/kg) I.V., e reforço da dose anestésica foi realizado com cloridrato de xilazina (1,1mg/kg) I.V + cloridrato de cetamina (2,0mg/kg) I.V., quando necessário. Procedimento cirúrgico As pacientes foram posicionadas em decúbito dorsal e colocadas em calha cirúrgica correspondente ao seu tamanho, realizou-se incisão da pele na linha média 2 cm abaixo da cicatriz umbilical, a incisão variou de 5 a 8 cm realizada com lâmina de bisturi nº 24, a seguir divulsionou-se o tecido subcutâneo com tesoura romba para a visualização da linha alba, fez-se uma incisão penetrante para o interior da cavidade abdominal com bisturi. Estendeu-se a incisão na linha cranial e caudal a incisão com tesoura de Mayo (FOSSUM, 2002). Com afastador de Farabeuff afastou-se a musculatura abdominal. Localizaram-se então os cornos uterinos os quais foram expostos isoladamente até a visualização do ovário, estirou-se o ligamento suspensor do ovário sem lacerar os vasos, fez-se um orifício no ligamento largo, caudal ao pedículo ovariano, colocou-se uma pinça hemostática no pedículo ovariano, aplicou-se então a abraçadeira. A abraçadeira deve ser posicionada de 1,0 a 1,5 cm do ovário. Se segura o fecho da abraçadeira com os dedos indicador e polegar ou porta agulhas, traciona-se o excedente (MAZAROLLO, 2005). Com este procedimento deixa-se uma rebarba a qual serviu para visualização de uma possível hemorragia (dispensando-se assim o

15 uso de uma segunda pinça hemostática) antes de ser seccionada deixando-se em torno de 0,3 cm de sobra como forma de segurança, esse procedimento é realizado em ambos os pedículos ovarianos. O corpo uterino é ligado com a abraçadeira de nylon diretamente sobre a cervix, a fim de se evitar deslocamentos. Transecciona-se então o corpo uterino observando a presença de hemorragia, recoloca-se o coto uterino no interior da cavidade. Fecha-se então a parede abdominal em dois planos. Técnica Tradicional No grupo 02 foi utilizada a transfixação e ligadura em oito com fio absorvível categute 2-0 para ligar os cotos ovarianos e uterino, utilizando-se também a técnica de três pinças hemostáticas para a realização da ligadura do pedículo ovariano, e duas pinças hemostáticas para a ligadura do pedículo ovariano. Os demais procedimentos utilizados são semelhantes a técnica descrita acima. Avaliação do tempo trans-operatório: O tempo gasto em ambos os grupos, foi aferido com cronômetro sendo comparados os tempos trans-cirúrgicos desde o inicio da incisão até a última sutura nos grupos 01 e 02. As idades das fêmeas operadas variaram de 6 meses a 12 anos, o número de fêmeas operadas foi de 800, sendo o grupo 01 formado pelas fêmeas operadas com a técnica da abraçadeira de nylon com amostra de 400 indivíduos e o grupo 02 formado pelas fêmeas operadas pelo método convencional com 400 indivíduos.

16 5. RESULTADOS E DISCUSSÃO O tempo trans-cirurgico em ambos os grupos foi aferido contado do início da incisão de pele até a última sutura (sem levar em conta o tempo de medicação pré-anestésica, indução e preparação). No grupo 01 com um número de amostras n=400 indivíduos, a média de tempo trans-cirúrgico foi de 08:37min com desvio padrão de 0,1933, a idade média das cadelas do grupo 01 foi de 3,5 anos, e o peso médio 11,991 kg. No grupo 02 com amostra de n=400 indivíduos a média de tempo foi de 14:44min; com desvio padrão de 1,1732, a média de idade dos indivíduos foi de 3,3 anos, e o peso médio 10,59 kg. Com base nos dados coletados houve uma redução de 72,52 % no tempo trans-operatório. Miranda (2006) submeteu a abraçadeira de nylon 100 x 2,5 mm a testes físicos para avaliação de suas propriedades após autoclavagem a 135º C e encontrou valores de resistência de 8,09 a 9,21 kg, semelhantes aos valores declarados de resistência pelo fabricante que são de 8,1 kg sem o emprego de métodos físicos para a esterilização. O mesmo autor estudou a deformação do sistema de travas quando utilizados métodos de calor para esterilização e não encontrou alterações dignas de nota quanto à perda de resistência do material. Em 68,2 % das intervenções do grupo 02 foi necessário reforço da dose anestésica devido ao tempo mais prolongado de trans-operatório utilizando-se a ligadura com fio categute, contra 19,3 % de reforços no grupo 01, sendo utilizado em média 03 vezes mais anestésico no grupo 02. O custo médio de uma abraçadeira de nylon é de R$ 0,01 (um centavo de real), sendo gasto, portanto R$ 0,03 (três centavos de real) para a ligadura dos cotos ovarianos e uterino por cadela no grupo 01 contra R$ 2,50 (dois reais e cinqüenta centavos) o preço de um fio categute 2-0 agulhado no grupo 02. O custo para a realização das 400 cirurgias do grupo 01 usando abraçadeira foi de R$ 12,00 (doze reais) para a ligadura dos cotos ovarianos e uterino, e do grupo 02 utilizando categute foi de R$ 1.000,00 (Hum mil reais). Das 400 cadelas castradas pelo método da abraçadeira (grupo 01) o índice de complicações hemorrágicas durante a cirurgia assim como reações posteriores devido a aderências ou infecções foi zero, enquanto que no grupo 02

17 (método convencional) ocorreram em 05 intervenções hemorragias decorrentes de frouxidão em ligadura de cotos ovarianos, mesmo após inspeção meticulosa dos cotos. A Clínica Arcãonjo adotou duas fêmeas nas quais foi empregado o método de castração do grupo 01, e vem acompanhando as mesmas (desde 04/2007) sem nenhuma constatação de alterações inclusive tendo realizado dois exames de ecografia nestes animais sem constatação de aderência ou inflamação. Todas as fêmeas castradas por ambos os métodos foram chipadas e imunizadas com vacina anti-rábica, com acompanhamento posterior tanto pela Gerência de Zoonoses quanto para fins de continuidade do experimento. Tivemos a oportunidade de necropsiar 02 animais, um morto por atropelamento e outro de causas naturais nos quais se utilizou da técnica da abraçadeira, e constatamos a ausência de aderência em órgãos internos, e nenhum processo inflamatório decorrente do material deixado na cavidade, sendo este inerte e não gerando nenhum tipo de complicação.

18 6. CONCLUSÕES Observou-se que o uso da técnica reduziu em 72,52 % o tempo de cirurgia, sendo uma vantagem considerável principalmente neste caso específico em que eram realizadas em média 10 a 15 cirurgias por dia de campanha, portanto reduzindo o tempo para efetuar os procedimentos. Com a redução no tempo de cirurgia consequentemente houve um decréscimo na utilização de doses de reforço para a manutenção do plano anestésico de até três vezes, com uma economia no uso de anestésicos, e aumento na segurança do procedimento uma vez que reforços na dose anestésica podem gerar complicações. O custo da abraçadeira justifica o uso da técnica, mesmo quando se leva em consideração a necessidade de uma autoclave, pois para clínicas que possuem uma casuística cirúrgica média a aquisição é justificada. A segurança do procedimento foi comprovada 400 cirurgias realizadas sem nenhum tipo de complicação trans e pós-cirurgica. A técnica é recomendada tanto pra cirurgias eletivas, quanto para piometra e cesariana.

19 REFERÊNCIAS AIUDI, G., CAIRA.M., NICASSIO, M.,FOSCHI, G.,LACALANDRA, G.M. Ovariohysterectomy in the Bitch Using Selfblocking Polyamide 66-Nylon- Bands, 28 th World Congress of the W.S.A.V.A, Oct. 2003, Bangkok, Tahyland. CARREIRA, R.P, PIRES, M.A. Hiperplasia quistica do endométrio em cadelas. Revista Portuguesa de Ciências Veterinárias, v. 18, n. 100, p. 1-14, 2006. FOSSUM, THERESA W. Cirurgia de pequenos animais. 1 ed. São Paulo:Roca 2002. FRANÇA, R. O. Ovariectomia e orquiectomia em eqüinos: uso da abraçadeira de náilon na hemostasia preventiva em comparação ao categute e emasculador. Dissertação Mestrado em Ciência Animal. Goiás: UFG, 2005. HEDLUND, CHERYL S. Cirurgia dos Sistemas Reprodutivo e Genital. In Fossum, Theresa W. Cirurgia de Pequenos Animais. 1.ed. São Paulo: Roca, 2002, p. 571-581. KAVINSKI L.C.; PRESOTTO E.J.; SILVA E.G. Avaliação da fita de poliamida sintética (náilon) na redução de fraturas em cães e gatos. In: Anais do XXIII Congresso Brasileiro da ANCLIVEPA. 1 CD-ROM. Brasília:, 2002. MAZAROLLO, ALCEU L. Utilização de abraçadeira de nylon em ligadura do pedículo ovariano em cadelas. Trabalho de conclusão para obtenção do título de especialista em clínica e cirurgia de pequenos animais. Curitiba-PR: Sociedade Paranaense de Medicina Veterinária, 2005 MIRANDA, A.H, SILVA, L.A, TAVARES, G.A, AMARAL, A.V. C, MIRANDA, H.G de. Abraçadeira de Náilon: Resistência a tração em testes físicos e seu emprego como cerclagem no fêmur de cães. Ciência Animal Brasileira, v. 7, n. 3, p. 299-307, jul./set. 2006.

20 SORRIBAS, CARLOS E. Atlas de Reprodução Canina. 1.ed. São Paulo: Interbook Ltda, 2006, p 135-171.