O Regime Próprio da Previdência Social do RS

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Transcrição:

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RS FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO, CONTABILIDADE E ECONOMIA SINDICATO DAS EMPRESAS DE SERVIÇOS CONTÁBEIS DO RS Convênio FACE/PUCRS e SESCON-RS Relatório 17 O Regime Próprio da Previdência Social do RS Gustavo Inácio de Moraes Milton Andre Stella Pedro Tonon Zuanazzi Pedro Henrique Cabral Agosto de 2015

Introdução Atualmente, há dois fundos do Regime Próprio de Previdência Social (RPPS) do Estado do RS: o Fundo Financeiro (de repartição simples), que atende os servidores que ingressaram até o ano de 2011, e o Fundoprev, que foi criado em 2011 sob a natureza de ser um fundo de capitalização. A diferença é simples: enquanto a repartição simples possui a característica de uma geração (ativos) sustentar a anterior (inativos), não havendo o acumulo inicial de dinheiro, a capitalização possui a característica de poupar as receitas iniciais, através dos aportes ao longo da vida e dos rendimentos obtidos no período, para pagar as aposentadorias futuras. Ao mesmo tempo em que a criação do Fundoprev aparenta ser positiva no longo prazo, ela é acompanhada de alguns problemas. 1) Seu sucesso depende da boa gestão do fundo (bons rendimentos), pois caso falte dinheiro, conforme sua lei de criação, o Estado irá arcar com o montante faltante. 2) Conforme os novos servidores ingressam somente no Fundoprev, o Fundo de repartição simples sofre uma limitação de suas receitas (sem novos entrantes), ao passo que suas despesas continuam crescendo devido à aposentadoria dos antigos servidores, o que encaminha para um déficit sem precedentes. Ambos os fundos recolhem, tanto de ativos quanto de inativos e pensionistas, uma alíquota dos segurados de 13,25% da renda (valor determinado como máximo pela justiça), enquanto que o estado adiciona 26,5% no caso da repartição simples e 13,25% no caso do Fundoprev. 2

Evolução Histórica e Projeções Embora as receitas do RPPS tenham aumentado, a preços constantes, de R$ 1,049 bi para R$ 3,765 bi entre 2007 e 2014, as despesas cresceram de R$ 5,127 bi para R$ 11,020 bi no mesmo período, acarretando em um aumento do déficit de R$ 4,079 bi para R$ 7,255 bi. Gráfico 1 12.500 10.000 7.500 5.000 2.500 Regime Próprio de Previdência Social (RPPS) (Em R$ milhões deflacionados pelo IGP-DI de 2014) 5.127 5.531 1.049 1.191 6.059 6.826 7.639 8.567 2.121 2.007 2.415 2.405 9.749 3.244 11.020 3.765 0-2.500 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014-5.000-7.500-10.000-4.079-4.340-3.938-4.818-5.224-6.162-6.505-7.255 Receitas Despesas Previdenciárias Resultado Previdenciário Fonte: RREO do Rio Grande do Sul A situação é ainda mais complicada se retirarmos das receitas a contribuição patronal, deixando somente os valores de contribuição dos servidores. Assim, alguns autores utilizam o conceito de Insuficiência de Recursos, que é a despesa da previdência menos a contribuição dos servidores. A preços constantes, é possível verificar que a contribuição dos servidores aumentou em um pouco mais de 400 milhões de reais apenas (passou de R$ 0,874 bi para R$ 1,276 bi), representando um crescimento muito baixo frente às despesas, fazendo a Insuficiência de recursos saltar de R$ 6,756 bi para R$ 9,744 bi no período. 3

Regime Próprio de Previdência Social (RPPS) (Em R$ milhões deflacionados pelo IGP-DI de 2014) 12.500 11.020 10.000 7.500 5.000 5.127 3.765 2.500 0-2.500 1.049 1.276 874 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014-5.000-4.079-7.255-7.500-10.000-6.756 Receitas Despesas Previdenciárias -9.744 Resultado Previdenciário Contribuições do Segurado Insuficiência de Recursos Fonte dos dados Brutos: Sefaz/RS É importante ressaltar que essa insuficiência de recursos, de aproximadamente R$ 9,7 bilhões, representa em torno de 31% da Receita corrente líquida do RS em 2014, e se considerarmos o Déficit de R$ 7,3 bi, sua magnitude é de aproximadamente 23% da RCL 1. Abaixo consta a projeção para os gastos da previdência de 2015 a 2085, realizada por uma consultoria contratada do Banco do Brasil que atende o Estado do RS. Por essa projeção, o cenário do fundo financeiro (repartição simples) pioraria até 2025, com um déficit de R$ 9,6 bi, e depois passaria por um gradual processo de redução se aproximado de zero em 2085. Isso ocorre porque não há mais entrantes nesse fundo, e no longo prazo não haverá mais nenhum inativo. 1 A Receita Corrente Líquita prevista para 2014 no RREO do 6º bimestre era de R$ 31.476.857.945,13 4

Projeção para o déficit do Fundo Financeiro do Regime Próprio de Previdência Social (RPPS) 2015 2020 2025 2030 2035 2040 2045 2050 2055 2060 2065 2070 2075 2080 2085-1.483-830 -409-170 -56-2.400-3.577-4.980-6.530-8.024-8.028-9.209-9.613-9.553-9.048 Fonte: Sefaz-RS/RREO_6_bim_2014. *Inflação anual projetada: 5,37%. Em contrapartida, o Fundoprev hoje é superavitário, pois devido à sua breve existência praticamente não possui inativos. No entanto, as projeções são que o fundo passe a ser deficitário a partir de 2055, o que não será problema caso a sua gestão seja bem executada até essa data, fazendo com que as receitas geradas até lá sejam suficientes para pagar os futuros déficits. Projeção para o déficit do Fundoprev do Regime Próprio de Previdência Social (RPPS) 2015 2020 2025 2030 2035 2040 2045 2050 2055 2060 2065 2070 2075 2080 2085 204 453 791 1.174 1.609 2.088 2.407 1.396-38 -1.498-3.089-4.349-5.162-4.882-5.132 Fonte: Sefaz-RS/RREO_6_bim_2014. *Inflação anual projetada: 5,37%. 5

Por fim, o Gráfico abaixo apresenta a projeção dos somatórios do Fundo Financeiro e do Fundoprev. O déficit seria mais acentuado em torno de 2025, se reduziria bastante até 2050 e teria um novo crescimento com a inatividade dos servidores vinculados ao Fundoprev. Projeção para o déficit do somatório dos planos previdenciário e financeiro do Regime Próprio de Previdência Social (RPPS) 2015 2020 2025 2030 2035 2040 2045 2050 2055 2060 2065 2070 2075 2080 2085-3.584-3.616-3.898-4.123-4.572-5.178-5.052-5.189-5.571-5.940-7.439-7.820-8.379-8.756-8.822 Fonte: Sefaz-RS/RREO_6_bim_2014. *Inflação anual projetada: 5,37%. No quadro abaixo constam todos os vínculos de servidores e empregados do Estado do RS da Administração direta, incluindo estatutários e celetistas. Havia, em dezembro de 2014, 147.622 vínculos de inativos ligados ao RS (estatutários) frente a 163.751 vínculos de ativos (entre os ativos estão incluídos servidores Celetistas). O Poder Executivo concentra 93,49% dos vínculos e 80,75% do total de vantagens da administração direta, sendo o maior gasto com a secretaria da Educação, que representa 63,33% dos vínculos do Estado (197,2 mil servidores, sendo 99,6 mil ativos e 97,6 mil inativos) e 37,80% das vantagens. A segunda maior despesa é a Brigada Militar, que representa 14,42% dos vínculos e 16,87% das vantagens, seguida pelo judiciário que representa 4,23% dos vínculos e 11,35% das vantagens. Se somarmos toda a Secretaria da Segurança Pública, temos que ela representa 20,5% dos vínculos e 26,86% das vantagens. 6

Se analisarmos as maiores despesas somente com inativos, a participação da Secretaria da Educação aumenta para 42,19% (~ R$ 292 milhões) e a participação da Segurança Pública aumenta para 27,14% (~ R$ 188 milhões). Vínculos e Total de Vantagens com Ativos, Inativos e Pensionistas, por poder/função, Administração Direta, Dezembro de 2014 Fonte: Sefaz/RS - Boletim Informativo de Pessoal 7

Na Administração Indireta a maior parte dos vínculos de Fundações e de Empresas de Economia Mistas são de Celetistas (exceções são a CEEE, a Corsan e a CESA). Em contrapartida, as autarquias possuem 4.888 vinculos de Inativos (estatutários ligados ao estado) e 3.717 vinculos de Inativos. É preciso ter atenção com as pensões. Embora elas estejam em sua ampla maioria contabilizadas para o IPERGS, elas são provenientes de todas as áreas do Estado, que não são identificadas pela Secretaria da Fazenda. Servidores e Empregados da Administração Indireta - Número de Vínculos Fonte: Sefaz/RS - Boletim Informativo de Pessoal 8

Na Tabela abaixo é possível verificar a série histórica de servidores do Estado excetuados os celetistas de empresas públicas e de sociedades de economia mistas. Enquanto o número de ativos do Estado decresceu de 183.762 para 173.573 (mesmo tendo a população gaucha aumentado), o número de inativos aumentou de 117.075 para 151.556 entre 2002 e 2014. Em 2014, há 198.438 vínculos de inativos e pensionistas frente a 173.573 vínculos de ativos. Desde o ano de 2007 o RS possui mais Inativos e Pensionistas do que Ativos. Série Histórica de Servidores do Estado - Número De Vínculos Administração direta e indireta (exceto celetistas de empresas públicas e sociedades de economia mista) 1) Referente às pensões vitalícias e às especiais. 2) Referente às pensões por morte recebidas do IPERGS pelos dependentes de servidores filiados ao Regime Próprio de Previdência Social. 3) Não estão incluídos os empregados das chamadas Estatais - empregados celetistas de empresas públicas e sociedades de economia mista. Fonte: Sefaz/RS - Boletim Informativo de Pessoal 9