Pará Faculdade de Engenharia Civil, Av. Augusto Corrêa, Campus Guamá, Belém-Pa, Brasil, (91) 3201-8088.



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Transcrição:

Análise qualitativa da sinalização, desempenho mecânico e patologias do sistema viário do Campus Universitário de Belém UFPA. Fernando Luiz Rodrigues Nogueira 1 ; Alexandre Ney Rodrigues Brito 2 ; Alan Monteiro Borges 3 ; Wylliam Bessa Santana 4 ; Giullyane Galvão Lima 5. 1 flrn@ufpa.br; 2 alex_ney_brito@hotmail.com; 3 alanborges2@ufpa.br; 4 wyll_santana@hotmail.com; 5 giully_ane@hotmail.com. 1; 2; 3; 4; 5 Universidade Federal do Pará Faculdade de Engenharia Civil, Av. Augusto Corrêa, Campus Guamá, Belém-Pa, Brasil, (91) 3201-8088. RESENHA O sistema viário implantado no interior do Campus Universitário da UFPA Campus Belém desempenha importante função no que se refere a circulação dos usuários motorizados e não-motorizados e acesso as suas diversas dependências. O estudo que se propõe a fazer consiste na coleta de dados relativos à caracterização física e histórica, desempenho funcional e estrutural que possibilite a avaliação das reais condições do pavimento em uso e estabelecer um planejamento relativo a sua manutenção e futuras ampliações que venham se adequar as necessidades de crescimento do Campus. Para a definição de alternativas de restauração e recuperação é necessário o estudo da condição do pavimento existente. Este estudo é precedido por uma avaliação funcional e uma avaliação estrutural. Essas avaliações fornecem dados para análise da condição da superfície do pavimento e de sua estrutura e também para a definição das alternativas de restauração apropriadas. Junto a isso, os meios e formas de sinalização são imprescindíveis para o fornecimento de informações simples e rápidas, pois a transmissão nem sempre é viável, a exemplo das placas de sinalização que emitem de forma rápida e precisa a informação, fazendo com que o receptor entenda a mensagem e saiba como proceder. Deste modo o objetivo deste trabalho é, justamente, analisar a efetividade da sinalização viária da Universidade Federal do Pará, com enfoque no usuário, obedecendo às diretrizes ordenadas no manual brasileiro de sinalização, como as características das vias, a capacidade de legibilidade da sinalização, a padronização, dimensionamento e posicionamento das placas, tanto da quantidade de informação de cada placa quanto da própria quantidade e posicionamento das placas nas vias, a clareza em relação à transmissão da mensagem e ao tempo de reação e tomada de decisão do motorista. Os pontos de sinalização foram mapeados e representados em Auto-cad 2012 PALAVRAS-CHAVE Pavimentação; Sinalização horizontal; Sinalização vertical; Mobilidade. INTRODUÇÃO Segundo BERNUCCI (2007, p.9), o Pavimento é definido como uma estrutura de múltiplas camadas de espessuras finitas, construída sobre a superfície final de terraplenagem, destinado tecnicamente a resistir aos esforços oriundos do tráfego de veículos, às condições do clima e a propiciar aos usuários melhoria nas condições de rolamento, com conforto, economia e segurança. Segundo DNIT (2006, p.95), Pavimento é uma superestrutura constituída por um sistema de camadas de espessuras finitas, assente sobre um semi-espaço considerado teoricamente infinito - a infraestrutura ou terreno de fundação, a qual é designada de subleito. As camadas típicas de um pavimento são identificadas como: Revestimento; Base: Sub-base; Reforço de subleito. O revestimento impermeabiliza e oferece o acabamento final melhorando o conforto e a resistência à derrapagem. A base alivia as tensões nas camadas inferiores distribuindo-

as,além de permitir a drenagem da água que se infiltra (por meio de drenos) e resistir às deformações. A sub-base tem as mesmas funções da base e a complementa, reduz a espessura e promove economia. As camadas da estrutura repousam sobre o subleito, ou seja, a plataforma da estrada terminada após a conclusão dos serviços de cortes e aterros. A Figura.1 mostra todas as camadas do pavimento asfáltico no campo. Figura 1 Camadas de um pavimento. Fonte: (BERNUCCI, 2008) Dependendo da intensidade e peso dos veículos no tráfego e dos materiais disponíveis na região onde será executado o pavimento rodoviário, pode-se suprimir algumas das camadas descritas acima. Os pavimentos são classificados em: Rígidos (concreto-cimento) Flexíveis (asfálticos) Semi-rígido (base cimentada revestida por uma camada asfáltica). Os pavimentos rígidos são aqueles que utilizam na sua camada de revestimento, placa de concreto de cimento Portland que podem ser armadas com barras de aço ou não. Nos pavimentos asfálticos, as camadas de base, sub-base e reforço do subleito são de grande importância estrutural, pois estas camadas têm a função de limitar as tensões e deformações na estrutura do pavimento, por meio da combinação de materiais e espessuras das camadas constituintes. É este o objetivo da mecânica dos pavimentos. Os pavimentos flexíveis têm seu revestimento composto por uma mistura constituída basicamente de agregados e ligantes asfálticos que será tratado na pesquisa e terá seu detalhamento específico.quando uma das camadas subjacentes à camada betuminosa for cimentada, classifica-se como pavimento semi-rígido. Alguns aspectos devem ser avaliados para definição do tipo de pavimento asfáltico. Os pavimentos asfálticos são aqueles em que o revestimento é composto por uma mistura constituída basicamente de agregados e ligantes. Todas as camadas do pavimento sofrem deformação elástica significativa sob o carregamento aplicado e as cargas se distribuem parcelas aproximadamente equivalentes entre as camadas. O CBR é um ensaio tecnológico comparativo, que consiste em obter uma relação entre os solos constituintes do subleito e um de pedra britada de granulometria determinada, que,como se sabe comporta bem como subleito nos casos de pavimentos flexíveis. O elemento de compactação e identificação é um índice obtido pelo Ensaio de Suporte Califórnia, que determina a capacidade de resistência mecânica do solo, segundo NOGUEIRA (1980). Aspectos da sinalização no Campus Universitário de Belém A sinalização permanente, composta em especial por sinais em placas e painéis, marcas viárias e dispositivos auxiliares, constitui-se num sistema de dispositivos fixos de controle de tráfego que, ao serem implantados nas vias, ordenam, advertem e orientam os seus usuários (DNIT 743/2010).

Neste contexto a sinalização passa por um crescente papel ganhando importância e relevância para o corpo de pessoas que utilizam as vias do campus da Universidade Federal do Pará. Figura 2 Siga em frente ; Pare e Dê a preferência - Placas de regulamentação. (Fonte: Manual de Sinalização viária do DNIT) Figura 3 Interseção em círculo - Placa de advertência (Fonte: Manual de Sinalização viária do DNIT) Assim, pretende-se analisar a efetividade da sinalização viária do Campus Belém da Universidade Federal do Pará, com enfoque no usuário, obedecendo as diretrizes ordenadas no manual brasileiro de sinalização, como as características das vias, a capacidade de visualização e a legibilidade da sinalização tanto vertical como horizontal, a padronização, dimensionamento e posicionamento tanto dos elementos visuais que compõem as placas quanto das próprias placas, tanto da quantidade de informação de cada placa quanto da própria quantidade e posicionamento das placas ao longo da via, a clareza em relação à transmissão da mensagem e ao tempo de reação e tomada de decisão do motorista. A seguir apresentamos o levantamento realizado, no período de julho a agosto de 2012, da sinalização horizontal e vertical existente na via no setor Básico, Profissional e Saúde do Campus. Toda a sinalização foi mapeada e produzida no Auto Cad 2012. Defeitos de superfície de pavimento Conforme BERNUCCI(2007, p.403), do ponto de vista do usuário, o estado da superfície do pavimento é o mais importante, pois os defeitos ou irregularidades nessa superfície são percebidos, pois afetam o seu conforto e segurança. Quando o conforto é prejudicado, significa que os veículos sofrem avarias com mais frequência e tem como consequências maiores custos operacionais, relacionados à reposição de peças, aumento do consumo de combustível e desgastes dos pneus com o tempo de viagem, entre outros itens. Quando é atingido o limite de vida útil do pavimento, os defeitos referentes à perda de propriedades físicas e químicas dos agregados e dos ligantes betuminosos são chamados defeitos de superfície. O levantamento dos defeitos de superfície tem por finalidade avaliar o estado de conservação dos pavimentos asfálticos, permitindo um diagnóstico da situação funcional, com isso permite estabelecer soluções tecnicamente adequadas, indicando as melhores alternativas para a manutenção ou restauração do pavimento. Os defeitos podem ser associados em duas classes: estrutural e funcional. Um defeito de classe estrutural está associado à diminuição da capacidade do pavimento no suporte de cargas, em perder sua integridade estrutural. Os defeitos de classe funcional estão relacionados às condições de segurança e trafegabilidade do pavimento em termos de rolamento (DNIT, 2006). Os defeitos de superfície, que são defeitos da classe funcional, podem ser identificados a olho nu e classificados segundo uma terminologia normatizada (DNIT005/2003-TER-DNIT, 2003). Os defeitos de superfície aparecem precocemente (devido a erros ou inadequações) oua médio ou longo prazo (devido à utilização pelo tráfego e efeitos das intempéries).

A ação do tráfego (carga por eixo, tipo de rodagem, pressão de enchimento dos pneus e tipo de suspensão) e as solicitações climáticas (variação de temperatura e teor de umidade) são as principais causas para a deterioração do pavimento. Esses danos ocasionam constantes atividades de manutenção e reabilitação dos pavimentos deteriorados. As trincas e outras fraturas no pavimento podem evoluir rapidamente e causar sérios problemas, se não forem prontamente seladas, segundo YOSHIZANE (2005), principalmente devido ao intemperismo ambiental, ciclo de chuva e sol. A água ao penetrar no pavimento por infiltração, seja pelas fissuras ou por capilaridade,pode prejudicar as camadas diminuindo a sua resistência aos esforços oriundos do tráfego, lixiviando e carregando as partículas dos materiais das camadas da base e de sub-base. A classificação dos defeitos encontrados na via está de acordo coma apresentada pela Norma DNIT 005/2003-TER: Defeitos nos pavimentos flexíveis e semi-rígidos: terminologia. A deterioração do remendo é um tipo de defeito caracterizado pelo preenchimento de panelas ou de qualquer outro orifício ou depressão com massa asfáltica. A seguir apresenta-se o Quadro -Anexo A- resumo dos defeitos Codificação e Classificação (DNIT005/2003-TER-DNIT, 2003). Anexo A (normativo) Quadro resumo dos defeitos Codificação e Classificação FENDAS CODIFICAÇÃO CLASSE DAS FENDAS Trincas no revestimento geradas por deformação permanente excessiva e/ou decorrentes do fenômeno de fadiga Trincas no revestimento não atribuídas ao fenômeno de fadiga Trincas Isoladas Trincas Interligadas Trincas isoladas Trincas interligadas Fissuras F1 - - - Transversais Curtas TTC FC-1 FC-2 FC-3 Longas TTL FC-1 FC-2 FC-3 Longitudinais Curtas TLC FC-1 FC-2 FC-3 Longas TLL FC-1 FC-2 FC-3 Sem erosão acentuada nas bordas da Jacaré trinca. Com erosão acentuadanas bordas da trinca. Devido à retração térmica ou dissecação dabase (solocimento) ou do revestimento Bloco Sem erosão acentuada nas bordas da trinca. Com erosão acentuadanas bordas da trinca. J JE - FC-2 - - - FC-3 TRR FC-1 FC-2 FC-3 TB - FC-2 - TBE - - FC-3 OUTROSDEFEITOS Local Devido à fluência plástica de uma ou mais Afundamento Plástico camadas do pavimento ou do subleito Da trilha Devido à fluência plástica de uma ou mais camadas do pavimento ou do subleito Local Devido à consolidação diferencial ocorrente Afundamento De emcamadas do pavimento ou do subleito Consolidação Da trilha Devido à consolidação diferencial ocorrente emcamadas do pavimento ou do subleito Ondulação/Corrugação- Ondulações transversais causadas por instabilidade da mistura betuminosa constituinte do revestimento ou da base. Escorregamento (do revestimento betuminoso) Exsudação do ligante betuminoso no revestimento Desgaste acentuado na superfície do revestimento CODIFICAÇÃO ALP ATP ALC ATC O E EX D

Panelas ou buracos decorrentes da desagregação do revestimento e às vezes de camadas P inferiores Remendos Remendo superficial RS Remendo profundo RP NOTA 1: Classe das trincas isoladas FC-1: são trincas com abertura superior à das fissuras e menores que 1,0mm. FC-2: são trincas com abertura superior a 1,0mm e sem erosão nas bordas. FC-3: são trincas com abertura superior a 1,0mm e com erosão nas bordas. NOTA 2: Classe das trincas interligadas As trincas interligadas são classificadas como FC-3 e FC-2 caso apresentem ou não erosão nas bordas. DIAGNÓSTICO, PROPOSIÇÕES E RESULTADOS O Campus Belém da Universidade Federal é dividido em quatro setores: Setor Campus Básico; Setor Campus Profissional; Setor Campus Saúde; Setor Parque de Ciência e Tecnologia (PCT Guamá) os quais foram analisados de forma qualitativa tanto no ponto de vista da sinalização como do ponto de vista da situação de conservação de seu pavimento asfáltico assim como as patologias que vieram a ser observadas. Os quatro Campus reunidos possuem uma área de aproximadamente 1.625.706 m²,compreende os espaços de várias salas de aulas, faculdades e institutos, além do prédio da reitoria e do centro de convenções Benedito Nunes e Hospital Universitário Betina Ferro. A sinalização através de placas está presente em todas as vias do campus básico, ela encontra-se em bom estado de conservação, nota-se que as mesmas foram instaladas a pouco tempo, porém duas dessas placas, uma de pare localizada no estacionamento principal encontra-se arrancada sendo que a mesma se mantêm escorada em uma árvore. Outra localiza no estacionamento da faculdade de ciências biológicas também se encontra arrancada e está encostada em um pilar. As placas estão presentes desde a entrada do campus básico, possuem uma boa capacidade de visualização ao longo de todas as vias, estão bem localizadas e de fácil leitura. Pode-se notar facilmente que a velocidade de operação na via é de 40 Km/h. Análise qualitativa da sinalização vertical e horizontal A sinalização horizontal através de faixas no piso asfaltico encontra-se com um problema na via próxima à orla, neste local visualiza-se que uma nova sinalização fora colocada em substituição de uma antiga sinalização horizontal. Porém, a sinalização antiga não foi devidamente apagada o que gera um conflito de informações, pois as duas sinalizações sobrepostas tendem a confundir o usuário que trafega por aquele local. Os estacionamentos encontram-se bem localizados, existem próximos ao segundo portão este sendo considerado o estacionamento principal do campus básico, no estacionamento principal as demarcações de vagas estão bem nítidas, as vagas destinadas a portadores de deficiência física estão bem localizados e são facilmente identificados. Outros estacionamentos servem aos usuários dos seguintes locais: blocos de sala de aula, setor vadião, reitoria, centro de ciências biológicas e ao de geociências, estes se encontram bem sinalizados. Faltando apenas a sinalização para deficientes físicos. Existe uma faixa de pedestres localizada em frente ao restaurante universitário que é utilizado principalmente pelos alunos que estudam nos blocos de aulas que fica nas proximidades do restaurante, essa faixa é utilizada em maior volume no intervalo entre 12 e 14 horas, horário que é servido o almoço no restaurante. Outra faixa de pedestres localizase em frente ao prédio do centro de recreação do vadião, que liga o referido prédio ao edifício onde se localiza a reitoria, na primeira faixa de pedestres nota-se que a mesma está bem sinalizada, com as placas de sinalização de travessia de pedestre bastante visível. Porém na segunda faixa de pedestres citada não existe sinalização vertical que facilite a identificação de travessia. Análise qualitativa das patologias asfálticas Basicamente, todas as patologias descritas no anexo A deste trabalho foram encontradas no sistema viário do Campus Belém da UFPA.

A seguir as técnicas sugeridas para a correção deles. Técnicas de reabilitação de pavimento asfáltico Segundo ROCHA (2009), todo pavimento com a proximidade do fim da sua vida útil necessita de manutenção e reparos mais frequentes. É necessário diagnosticar as patologias dos pavimentos, para adotarem-se procedimentos para sua restauração, reparos e manutenção. Com isso tem-se que determinar quais os defeitos e suas prováveis causas, determinar medidas esoluções tecnológicas e verificar qual dessas medidas é a mais viável, atendendo critérios econômicos e de projeto. As atividades de manutenção de pavimentos asfálticos consistem geralmente na execução de remendos, selagem de trincas e aplicação de capas selantes. A identificação e reparo das patologias nas fases iniciais implicam em grande eficiência dos serviços de manutenção, pois evitam a evolução dos defeitos e em consequência o aumento dos custos de operação dos veículos e os custos de manutenção ou reabilitação do pavimento, segundo ODA (2003). Apresenta-se a seguir alguns procedimentos para recuperaçãorecomendadas para o sistema viário do Campus Universitário do Guamá, objeto deste estudo. Nas recuperações de trincas podemos utilizar as técnicas de capa selante, tratamentosuperficial, lama asfáltica e micro revestimento asfáltico. Segundo YOSHIZANE (2005, p.8), Capa selante é a atividade que consiste na aplicação apenas de ligante asfáltico ou de ligante com agregados, continuamente sobre a superfície do pavimento, com a finalidade de rejuvenescer o revestimento asfáltico, restabelecer o coeficiente de atrito pneu-pavimento, selar trincas com pequena abertura, impedir a entrada de água na estrutura do pavimento e retardar o desgaste causado por intemperismo. Segundo BERNUCCI (2008, p.191) O Tratamento Superficial consiste em aplicação de ligantes asfálticos e agregados (Figura 4) sem mistura prévia, na pista, com posterior compactação que promove o recobrimento parcial e a adesão entre agregados e ligantes. O tratamento superficial pode ser: Simples, Duplo ou Triplo. O tratamento conforme a seguinte sequência: ligante é colocado primeiro e o agregado depois. Figura 5.1 -Aplicação de ligante Figura Figura 4 - Distribuição de agregados Fonte: (BERNUCCI, 2008)Fonte: (BERNUCCI, 2008) O tratamento superficial apresenta as seguintes funções: proporciona uma camada de rolamento de pequena espessura, porém, de altaresistência ao desgaste; impermeabiliza o pavimento e protege a infraestrutura do pavimento; proporciona um revestimento antiderrapante; proporciona um revestimento de alta flexibilidade que possa acompanhar deformações relativamente grandes da infraestrutura. Segundo BERNUCCI (2008, p.185), as lamas asfálticas consistem basicamente de uma associação, em consistência fluida, de agregados minerais, material de enchimento ou fíler, emulsão asfáltica e água, uniformemente misturadas e espalhadas no local da obra, à temperatura ambiente.

A lama asfáltica tem sua aplicação principal em manutenção de pavimentos (Figura 5), especialmente nos revestimentos com desgaste superficial e pequeno grau de trincamento, sendo esse caso um elemento de impermeabilização e rejuvenescimento da condição funcional do pavimento. Este método de recuperação apresenta-se como uma das alternativas para selagem de trincas ou para rejuvenescimento do asfalto, melhorando o estado funcional do pavimento. Figura 5 -Aplicação de lama asfáltica. Fonte: (BERNUCCI, 2008) Ainda BERNUCCI (2008, p.186), relata que omicro revestimento asfáltico é uma técnica que pode ser considerada uma evolução das lamas asfálticas, pois usa o mesmo princípio e concepção, porém utiliza emulsões modificadas com polímero para aumentar a sua vida útil. É uma mistura a frio processada em usina móvel especial, de agregados minerais, fíler, água e emulsão com polímero, e eventualmente adição de fibras (ABNT NBR 14948/2003). No tratamento dos afundamentos plásticos, sugere-se a utilização de duas técnicas:recapeamento e fresagem. Segundo BERNUCCI (2008, p.468), quando existe o comprometimento estrutural do pavimento ou perspectiva de aumento de tráfego, as alternativas de restauração ou reforço compreendem aquelas que restabelecem ou incrementam sua capacidade estrutural por meio da incorporação de novas camadas(recapeamento) à estrutura e/ou tratamento de camadas existentes (reciclagem, por exemplo). Os tipos de revestimentos utilizados como recapeamento (Figura 6) são o concreto asfáltico, o SMA (como camada de rolamento para resistir a deformações permanentes em vias de tráfego pesado), misturas descontínuas e o pré-misturado a quente. Figura 6 - Processo de recapeamento. Fonte: (BERNUCCI, 2008) Conforme ODA (2003), Na execução de remendos em condições climáticas desfavoráveis e em se tratando de remendos emergenciais, é recomendado o uso de pré-misturados a frio (PMF). No caso de reparos permanentes é recomendado o uso de CBUQ. O remendo profundo exige que haja a recuperação das camadas de sustentação do pavimento (base, sub-base ou subleito). Isso ocorre porque o buraco está numa condição de grande degradação atingindo outras camadas.

Figura 7 Execução, compactação e acabamento do remendo da superfície com PMF. Fonte: (ODA, 2003) O remendo é executado com um corte reto no revestimento, formando 90º com a superfície (Figura 7), evitando o escorregamento do revestimento, imprimando-o não só no local remendado, mas ao redor para garantir selagem de possíveis trincas. Aplicando o CONCLUSÕES Diversas observações in loco foram feitas com relação ao estado de serventia, defeitos de superfície, falta de manutenção ou má execução prejudicando o conforto e a segurança da via. Um estudo mais aprofundado das patologias deverá ser feito posteriormente, para obter mais informações técnicas, incluindo a realização de ensaios com corpos-de-prova extraídos do pavimento e das camadas subjacentes, medições e levantamentos com aparelhos específicos. Acredita-se que possa haver problemas estruturais em alguns trechos, principalmente onde há afundamentos, sendo que muitas vezes a manutenção realizada pelo órgão responsável, não soluciona o problema por completo, existente nas vias do Campus. Da necessidade de caracterizar as vias localizadas dentro do Campus Belém da Universidade Federal do Pará e seus impactos sobre os usuários, foram feitas análises funcionais de toda a sinalização viária horizontal e vertical usando como fator de comparação às normas descriminadas nos manuais do DNIT e DENATRAN. Foi realizado em mapeamento de toda a sinalização e vertical no período de julho e agosto de 2012 e posteriormente representado em Auto-cad. Após esse levantamento podemos perceber que as vias do campus Belém da Universidade Federal do Pará encontram-se com a pavimentação asfaltica em bom estado de conservação. Percebe-se que a sinalização viária vertical e horizontal encontra-se presente ao longo de praticamente todo o campus, em bom uso tendo-se respeitado a capacidade de visualização, legibilidade, padronização, dimensionamento e posicionamento das referidas sinalizações. Porém, para melhor se adequar às diretrizes do DNIT e DENATRAN e melhorar ainda mais a sinalização, algumas providências apresentadas a seguir devem ser tomadas, como por exemplo: Recolocar as placas de sinalização que se encontram retiradas de seus locais de origem, uma localizada no estacionamento de ciências biológicas e outra no estacionamento principal do setor básico; Apagar sinalização horizontal anterior na que está presente próxima à margem do rio Guamá, a fim de evitar possíveis complicações para os usuários que por ali trafegam; Identificar e sinalizar com placas de estacionamento regulamentado os estacionamentos onde não há esta sinalização; Sinalizar com placas a faixa de travessia de pedestres localizada próxima ao setor de recreação do vadião. Implantar uma ciclofaixa no campus profissional e no campus saúde, para que haja um corredor cicloviário que abranja todo o campus da UFPA interligando o setor básico ao Parque de Ciência e Tecnologia (PCT); Substituir as placas de sinalização vertical deterioradas, localizadas na via às margens do rio Guamá.

Podar as árvores que obstruem a visualização da sinalização vertical, para que as placas possam ficar visíveis; Substituir as placas de sinalização vertical deterioradas; Sinalizar a respeito da velocidade máxima na via; Implantar uma sinalização horizontal ao longo de toda a extensão do setor saúde; Recolocar as placas de sinalização que se encontram retiradas de seus locais de origem; Nos estacionamentos, sinalizar as vagas destinadas a portadores de deficiência física. Sugere-se em uma outra etapa a realização de sondagens nos trechos considerados críticos com coleta de amostras das camadas que compõe o pavimento, realização de ensaios geotécnicos para conhecimento das característica físicas dos materiais, ensaios de compactação e CBR, contagem do tráfego de veículos que circulam nas vias e restauração do sistema de drenagem em alguns pontos em que se apresentam danificados ou ineficientes. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS DNIT, MT. Manual de Gerencia de Pavimentos. IPR 745. RJ. 2011. DNIT,Defeitos nos pavimentos flexíveis e semi-rígidos. Terminologia - NORMA DNIT 005/IPR.RJ. 2003. DNIT, Manual de Pavimentação, IPR 719, Rio de Janeiro, Brasil, 2006. DNIT, Manual de Restauração de Pavimentos Asfálticos, IPR 720, R.J., 2006. DNIT, Manual de sinalização rodoviária, IPR 743. 3 Edição, 2010. BERNUCCI, L.B. ; Motta, L.M.G.; Ceratti, J.A.P.; Soares, J.B. Pavimentação Asfaltica. Formação Básica para Engenheiros. 1 a Edição. Rio de Janeiro. Petrobras/ABEDA. 2008. VISCONTI,Tobias S. O Sistema Gerencial de Pavimentos do DNER. DAT/IPR. 2000. SENÇO, W. Manual de Técnicas de Pavimentação. Vol. 1 e 2. RJ. 2003. ODA, Sandra et al, Defeitos e Atividades de Manutenção e Reabilitação em Pavimentos Asfálticos, Universidade de São Paulo, Escola de Engenharia de São Carlos, Departamento de Transportes, São Carlos, Brasil, 2003. YOSHIZANE, Prof. Hiroshi Paulo. Defeitos, Manutenção e Reabilitação de Pavimento Asfáltico. Universidade Estadual de Campinas, Centro Superior de Educação Tecnológica CESET, Limeira, 2005. ROCHA, R.S e Costa, E.A.L. Patologias de Pavimentos Asfálticos e Suas Recuperações. Estudo de Caso da Av. Pinto de Aguiar. Universidade Católica de Salvador. BA. 2009. NOGUEIRA, Cyro Baptista. Pavimentação Tomo I Ensaios Fundamentais para a Pavimentação Dimensionamentos dos Pavimentos Flexíveis, 1980. Conselho Nacional de Trânsito. Sinalização horizontal. Manual Brasileiro de sinalização de trânsito. Brasília, DF, 2007.