Soluções de pavimentos urbanos para baixo volume de tráfego e cidades pequenas. Prof. Dr. Walter Canales Sant Ana Universidade Estadual do Maranhão
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- William Rafael Bento Bernardes
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1 Soluções de pavimentos urbanos para baixo volume de tráfego e cidades pequenas. Prof. Dr. Walter Canales Sant Ana Universidade Estadual do Maranhão Jun/2012
2 1. Baixo Volume de Tráfego? 2. Por que pavimentar? 3. Soluções Gerais de Pavimentação 4. Detalhando uma Soluções de Pavimentação para Baixo Volume de Tráfego 5. Soluções de Pavimentação para Baixo Volume de Tráfego 6. É menor o custo desta solução? 7. Só o pavimento importa?
3 1. Baixo Volume de Tráfego (BVT)? Bernucci (1995), N = 10 4 a 10 6 P= 10 anos. Preussler, nos dois sentidos da via, sendo até 20% de veículos comerciais. Categoria 1: VDM < 200 Categoria 2 : 200 < VDM < 500 Categoria 3 : 500 < VDM < 700 OECD Tráfego baixo VDM < 400 Tráfego muito baixo VDM < 100 AASHTO VDM < 400 PMSP Tráfego Leve Ruas essencialmente residenciais, não é previsto o tráfego de ônibus, podendo existir ocasionalmente passagens de caminhões e ônibus em número não superior a 20 por dia, por faixa de tráfego, caracterizado por um número "N" típico de 10 5 solicitações do eixo simples padrão (80kN) para o período de projeto de 10 anos.
4 2. Por que pavimentar? Moradores do bairro Zenaide Paiva estão sofrendo com a falta de manutenção das ruas não pavimentadas, buracos e muita lama tem dificultado a vida dos moradores da região. Com a atual situação está impossível o trafego de veículos e até mesmo dos pedestres que ali residem. De acordo com relatos de moradores, esse problema ocasiona ainda o aumento da criminalidade e ausência de serviços públicos naquela região. Feijóonline, maio/2011 Ausência de drenagem atinge 84% dos domicílios Sem pavimentação e infraestrutura de drenagem, a rua onde mora dona Eliete Angelo da Silva, no bairro Nova Cidade, Zona Oeste de Natal, fica completamente alagada em dias de chuva. "Aqui somos esquecidos", resumiu a moradora. A situação é a mesma de 40 anos, quando chegou no local. O cenário retrata bem o perfil levantado pelo Censo Demográfico 2010, do IBGE, e que dimensionou as características urbanísticas do entorno dos domicílios. Em Natal, por exemplo, a falta de bueiros para drenagem de águas das chuvas atinge 84,3% dos domicílios. Tribuna do Norte, jun/2012
5 2. Por que pavimentar? Já no bairro do Rocio onde muitas ruas não são pavimentadas, o que se nota é o mais puro e simples abandono. A foto ao lado ( recente e cedida por um leitor), mostra as condições da Rua João Batista Xavier, repleta de gigantescas poças d águas quando ocorre qualquer chuva. Diário de Iguape, jan/2009 A Prefeitura Municipal de Barro Duro, deu inicio a pavimentação poliédrica em todas as ruas sem pavimentação da cidade de Barro Duro, a meta agora é acabar com as ruas não pavimentadas da cidade, contribuindo assim com a qualidade de vida dos cidadãos barrodurenses. Diário de Barro Duro - PI, jan/2009
6 3. Soluções Gerais de Pavimentação Revestimento asfáltico: CA ou mistura asfáltica descontínua Revestimento asfáltico (intermediária): CA ou PMQ Base: solo-brita com cimento Sub-base: solo-brita Vias de tráfego pesado Reforço do subleito: solo laterítico Subleito Revestimento asfáltico: CA ou SMA Vias de tráfego pesado Base: Brita Graduada Tratada com Cimento Sub-base: Brita Graduada Simples Reforço do subleito: solo melhorado Subleito Fonte: Programa Proasfalto
7 3. Soluções Gerais de Pavimentação Revestimento asfáltico: areia asfalto a quente Base: laterita Reforço do subleito: laterita Vias de médio ou baixo volume de tráfego Subleito Vias de baixo volume de tráfego Revestimento asfáltico: tratamento superficial Base: laterita Reforço do subleito: solo melhorado Subleito Fonte: Programa Proasfalto
8 4. Soluções de Pavimentação para Baixo Volume de Tráfego Pavimento de Baixo-Custo é aquele projetado para um tráfego limitado, onde se maximiza o uso de materiais locais com emprego de tecnologias que traduzam a experiência obtida na região abrangente, ou, em regiões com condições gerais semelhantes, de modo a se obter um resultado técnico e economicamente satisfatório (Santana, 93). SOLO EMULSÃO TRATAMENTO ANTI-PÓ MICRORREVESTIMENTO ASFÁLTICO CAPE SEAL
9 5. DOSAGEM SOLO-EMULSÃO SOLO EMULSÃO 10 min 1 hora sem emulsão com emulsão sem emulsão 2 horas com emulsão sem emulsão com emulsão
10 5. DOSAGEM SOLO-EMULSÃO WTAT RESISTÊNCIA AO DESGASTE DO SOLO EMULSÃO 8% água 0% emulsão 8% água 4,5% emulsão + capa selante SOLO TIPO 1 sem emulsão com emulsão 10% água 0% emulsão 10% água 4,5% emulsão EQUIPTO WTAT SOLO TIPO 2
11 5. DOSAGEM SOLO-EMULSÃO Resultados do ensaio WTAT adaptado conforme Duque Neto (2004) Teor de emulsão 0% 4,5% 4,5% + capa Parâmetro PA DP VIS PA DP VIS PA DP VIS Solo ,5 >50 0,4 0,35 <10 0,1 0,5 Ok Conceito Péssimo Muito Bom Muito Bom Solo , ,3 1,07 <10 0,6 0,5 Ok Conceito Ruim Muito Bom Muito Bom
12 7. TRECHOS EXPERIMENTAIS ETAPAS CONSTRUTIVAS Umedecimento da base compactada
13 7. TRECHOS EXPERIMENTAIS ETAPAS CONSTRUTIVAS Escarificação de 5cm
14 7. TRECHOS EXPERIMENTAIS ETAPAS CONSTRUTIVAS Aplicação de água
15 7. TRECHOS EXPERIMENTAIS ETAPAS CONSTRUTIVAS Homogeneização com grade de discos
16 7. TRECHOS EXPERIMENTAIS ETAPAS CONSTRUTIVAS Aplicação da emulsão
17 7. TRECHOS EXPERIMENTAIS ETAPAS CONSTRUTIVAS Homogeneização da mistura com emulsão
18 7. TRECHOS EXPERIMENTAIS ETAPAS CONSTRUTIVAS Regularização anterior à compactação
19 7. TRECHOS EXPERIMENTAIS ETAPAS CONSTRUTIVAS Compactação do solo-emulsão
20 7. TRECHOS EXPERIMENTAIS ETAPAS CONSTRUTIVAS Após a compactação Capa selante provisória Trecho 2 Capa selante definitiva Trecho 1
21 7. TRECHOS EXPERIMENTAIS 5 meses depois... 6 meses depois Trecho 2
22 7. TRECHOS EXPERIMENTAIS 6 meses depois... 6 meses depois Trecho 1
23 4. Soluções de Pavimentação para Baixo Volume de Tráfego Tratamento Anti-pó Tráfego de 300 a 500 veíc/dia Vida útil: 3 a 5 anos, qdo é necessária outra camada Agregado: pó de pedra, areia de rio ou natural Ligante: emulsão asfáltica ou a base de óleo de xisto Base: deve ser imprimada e obedecer à requisitos granulométricos, suporte, expansão e consistência A espessura resultante é de 4mm por camada
24 Tratamento Anti-pó Fotos: Francisco da Silva Duque Neto
25 4. Soluções de Pavimentação para Baixo Volume de Tráfego Microrrevestimento asfáltico Microrrevestimento asfáltico a frio consiste na associação de agregado, material de enchimento (filer), emulsão asfáltica modificada por polímero, água e aditivos se necessário, apresentando consistência fluida.
26 Microrrevestimento asfáltico
27 4. Soluções de Pavimentação para Baixo Volume de Tráfego CAPE SEAL Microrrevestimento asfáltico + Tratamento superficial simples. Impermeabilização e Flexibilidade
28 5. Esta solução de baixo custo é a mais barata?
29 5. Esta solução de baixo custo é a mais barata? CAUQ = 100 AAUQ = 60,4 TSD = 52,1 CAPE SEAL = 50,1 MICRO = 33,6 TSS = 16,5 CAPA SELANTE C/ PEDRISCO = 14,2 TAP = 11,3 CAPA SELANTE C/ AREIA = 8,4 P R E Ç O
30 5. Esta solução de baixo custo é a mais barata? F I CAPA SELANTE C/ AREIA = 8,4 S TAP = 11,3 CAPA SELANTE C/ PEDRISCO = 14,2 C TSS = 16,5 A MICRO = 33,6 L CAPE SEAL = 50,1 TSD = 52,1 I AAUQ = 60,4 Z CAUQ = 100 A Ç Ã O
31 6. Só o pavimento importa? GEOMETRIA Declividade Transversal
32 6. Só o pavimento importa? DRENAGEM SUPERFICIAL
33 6. Só o pavimento importa? FISCALIZAÇÃO
34 6. Só o pavimento importa? CONSERVAÇÃO/MANUTENÇÃO
35 Agradecimentos À ABPv À Rede Asfalto À Petrobrás À UEMA Contatos: Universidade Estadual do Maranhão Tel: (98) Muito Obrigado!
Ensaios Geotécnicos Material do subleito os ensaios estão apresentados no quadro 01
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