Universidade do Estado de Mato Grosso Engenharia Civil Estradas II
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- Cláudio Lemos Beltrão
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1 Universidade do Estado de Mato Grosso Engenharia Civil Estradas II Especificações dos Materiais Ana Elza Dalla Roza e Lucas Ribeiro anaelza00@hotmail.com - luccasrsantos@gmail.com
2 Emprego dos materiais Tipos Ensaios Especificações Ana Elza Dalla Roza e Lucas Ribeiro 2
3 Pavimentação Rodoviária É a aplicação mais comum dos materiais betuminosos na engenharia civil (>90%), na forma de misturas betuminosas e serviços correlatos. 3
4 Emprego dos Materiais Betuminosos Mistura Betuminosa Funções do Ligante Aglutinante, proporcionando ligação íntima entre os agregados, tornando a mistura capaz de resistir à ação mecânica de desagregação produzida pelos veículos. Impermeabilizante, garante a vedação eficaz contra a penetração das águas de chuvas e evita a variação de umidade dos materiais da estrutura do pavimento. 4
5 Emprego dos Materiais Betuminosos Mistura Betuminosa Funções do Agregado Suportar e transmitir a carga dos veículos. Resistir ao desgaste. 5
6 Emprego dos Materiais Betuminosos Vantagens dos pavimentos asfálticos Flexibilidade deformam-se sob a ação das cargas. Adaptação a recalques do subleito. Rapidez de execução e colocação em tráfego. Rapidez nos reparos 6
7 Emprego dos Materiais Betuminosos Utilização dos materiais betuminosos Revestimentos Tratamento superficial Concreto betuminoso/asfáltico usinado a quente (CBUQ) Pré-misturados a frio Bases Macadame Betuminoso 7
8 Tipos Materiais Betuminosos Substâncias que contêm betume ou das quais ele pode ser derivado. 8
9 Tipos BETUME Hidrocarboneto, ou mistura de origem natural ou artificial, que é completamente solúvel em bissulfeto de carbono: CS2 Betume Asfalto Alcatrões 9
10 Tipos ASFALTOS Betumes de petróleo que ocorrem na natureza, puros ou associados a outros minerais, ou obtidos pela refinação do petróleo bruto. 10
11 Tipos Alcatrões Betumes de produzidos pela destilação destrutiva de matérias, tais como: carvões mineral e vegetal, madeira, etc. 11
12 Asfaltos Asfalto Natural de Petróleo Lacunar Asfaltite Rocha asfáltica 12
13 Asfaltos Asfalto artificial de petróleo CAP: Cimento asfáltico de Petróleo Especificações Brasileiras: Classificação por penetração: CAP 30/45, CAP 50/60, CAP 85/100, CAP 150/200 Classificação por viscosidade: CAP 7, CAP 20, CAP 55 13
14 Asfaltos diluídos - AD CAP AD Diluente Diluente Gasolina Querosene Óleo diesel Asfalto Diluído AD de cura rápida (CR) AD de cura média (CM) AD de cura lenta (CL) 14
15 Asfaltos diluídos - AD Diluente Asfalto Diluído Gasolina AD de cura rápida (CR) Querosene AD de cura média (CM) Óleo diesel AD de cura lenta (CL) Tipo Asfalto Diluente 30 52% 48% 70 63% 37% % 30% % 18% % 14% 15
16 Classificação dos Asfaltos Diluídos Cura rápida CR 70, CR 250, CR 800, CR 3000 Cura média CM 30, CM 70, CM 250, CM 800, CM 3000 Cura Lenta Os asfaltos diluídos de cura lenta não são produzidos no Brasil. 16
17 Classificação dos Asfaltos Diluídos Cura rápida CR 70, CR 250, CR 800, CR 3000 Cura média CM 30, CM 70, CM 250, CM 800, CM 3000 Cura Lenta Os asfaltos diluídos de cura lenta não são produzidos no Brasil. 17
18 Emulsões Asfálticas Mistura asfalto + água. Mistura asfalto + água + agitação Mistura asfalto + água + agitação + repouso 18
19 Emulsões Asfálticas Mistura asfalto + água. Mistura asfalto + água + agitação Mistura asfalto + água + agitação + repouso Adição de emulsificante Mistura asfalto + água + emulsificante+ agitação + repouso 19
20 Emulsões Asfálticas Emulsificador: 0,2 a 1% Asfalto: 60 a 70% Água CAP Emulsão Emulsificador Mistura 20
21 Emulsões Asfálticas de Petróleo Emulsificador: De acordo com suas propriedades químicas e estrutura molecular, tem-se emulsões com características físico-químicas particulares, pois ele age nos seguintes fatores: Reduz a tensão interfacial Entre as duas fases (asfalto e água) Estabiliza a emulsão: Fixando-se na periferia dos glóbulos dispersos de asfalto, impede sua aglomeração (coalescência), o que provocaria a ruptura da emulsão. 21
22 Classificação das Emulsões Asfálticas Quanto ao tipo da carga das partículas: Catiônicas Aniônicas Bi-iônicas Mais utilizadas no Brasil Quanto ao tempo de ruptura Rápida (RR: 1C, 2C, MC) - 4minutos Média (RM: 1C, 2C) 2 horas Lenta (RL: 1C) 4 horas 22
23 Características das Emulsões Asfálticas Asfalto Fase dispersa Água Fase contínua Cor Marrom Negra na ruptura 23
24 Alcatrões Vegetais ou minerais, obtido por destilação destrutiva de: Carvão mineral Carvão vegetal Madeira DNER Classificação de AP1 até AP12 Constituintes mais voláteis Maior oxidação Menor vida útil da mistura 24
25 25
26 Classificação de acordo com Penetração 26
27 Classificação de acordo com Penetração 27
28 Fatores que influem na escolha do revestimento Custo Características físicas Cor Aparência Geral Pó Facilidade de Limpeza e segurança 28
29 Exercício Na execução de uma avenida em Sinop foi feito a limpeza da base (varredura) e executada a imprimação com material asfáltico, que necessita ser deixado em repouso por cerca de 24 horas, no outro dia foi observado que não seria possível executar o revestimento, pois faltava agregado graúdo, a prefeitura da cidade impôs que a avenida fosse liberada para o tráfego imediatamente. Passados 2 dias, foi possível adquirir os agregados, o revestimento utilizado foi o TSD com capa selante e logo após o término dos serviços a pista foi liberada: Classifique os materiais asfálticos de acordo com o tempo de ruptura. Qual seria a solução para liberar o tráfego logo após a imprimação sem que haja danos aos serviços executados? 29
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