OMAR ABDEL MUHDI SAID OMAR UM MODELO DE GOVERNANÇA DE TIC PARA O PROCESSO DE MODERNIZAÇÃO DAS SERVENTIAS EXTRAJUDICIAIS NO BRASIL

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Transcrição:

OMAR ABDEL MUHDI SAID OMAR UM MODELO DE GOVERNANÇA DE TIC PARA O PROCESSO DE MODERNIZAÇÃO DAS SERVENTIAS EXTRAJUDICIAIS NO BRASIL FLORIANÓPOLIS SC 2009

UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA UDESC ESCOLA SUPERIOR DE ADMINISTRAÇÃO E GERÊNCIA - ESAG PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO MESTRADO PROFISSIONAL EM ADMINISTRAÇÃO OMAR ABDEL MUHDI SAID OMAR UM MODELO DE GOVERNANÇA DE TIC PARA O PROCESSO DE MODERNIZAÇÃO DAS SERVENTIAS EXTRAJUDICIAIS NO BRASIL Dissertação apresentada à Universidade do Estado de Santa Catarina como requisito para a obtenção do título de Mestre em Administração. Orientador: Prof. Júlio da Silva Dias, Dr. FLORIANÓPOLIS SC 2009

OMAR ABDEL MUHDI SAID OMAR UM MODELO DE GOVERNANÇA DE TIC PARA O PROCESSO DE MODERNIZAÇÃO DAS SERVENTIAS EXTRAJUDICIAIS NO BRASIL Dissertação aprovada como requisito parcial para a obtenção do grau de Mestre em Administração, no curso de Mestrado Profissional em Administração, do Programa de Pós- Graduação em Administração da Universidade do Estado de Santa Catarina. Banca Examinadora: Orientador: Co-orientador: Prof. Dr. Júlio da Silva Dias Universidade do Estado de Santa Catarina Membro Externo: Prof. Dr. Carlos Roberto De Rolt Universidade do Estado de Santa Catarina Prof. Dr. Mário Dantas Universidade Federal de Santa Catarina Florianópolis - SC, 24/08/2009

À vida, bem maior de todos.

AGRADECIMENTOS Agradeço ao Prof. Júlio Dias, meu orientador, pelo constante apoio, pela orientação dedicada e por ter acreditado no trabalho, mesmo quando muitas vezes tudo parecia estar perdido. Ao Prof. Carlos Roberto De Rolt, por muitas vezes ter mostrado o caminho, através das suas colocações precisas e visão assombrosamente ampla e ao mesmo tempo profunda do tema. Ao Sr. Manuel Matos, pelo apoio, tempo, postura profissional e valiosos insights e contribuições a este trabalho. Ao Sr. Marcelo Brocardo, por ter aberto portas e pelas explicações técnicas sobre as CSEC. À minha família, pela compreensão da ausência e prolongados períodos de reclusão. À Lúcia Rampinelli Jeremias, pelo apoio e motivação constantes, assim como contribuições que enriquecerem o conteúdo deste trabalho. Ao mestrado profissional da UDESC e a todos os seus professores, pela compreensão e paciência, e também pela generosidade em compartilhar conosco o seu saber, tempo e recursos. À todos que contribuíram tanto direta como indiretamente para a realização deste trabalho.

RESUMO / ABSTRACT As serventias extrajudiciais brasileiras estão envolvidas em um processo coletivo de modernização cujo objetivo principal é simplificar e incrementar a eficiência e eficácia da prestação de serviços através do emprego de modelos emergentes de gestão e novas tecnologias de forma a prover os serviços de forma eletrônica. O processo de modernização utiliza intensivamente tecnologias da informação e comunicação (TIC) e, em função disso, a presente dissertação propõe um modelo de governança de TIC, baseado nas melhores práticas padrões da indústria, ITIL e COBIT. O modelo foi produzido para guiar o desenvolvimento, implantação e utilização de TIC pelo processo de modernização. Um estudo dos frameworks ITIL e COBIT foi realizado, assim como a pesquisa da documentação e produção acadêmica existente a cerca do processo de modernização. Um conjunto de entrevistas com os gestores de TIC e CIO s envolvidos no processo, assim como um questionário aplicado às serventias extrajudiciais também foram realizados com o objetivo de determinar o estado atual e nível de maturidade, além de identificar necessidades, em termos de gestão de TIC. Os resultados desta pesquisa compreendem a apresentação dos dados coletados e a proposição de um modelo de governança de TIC desenvolvido e customizado especificamente de acordo com as necessidades do processo de modernização das serventias extrajudiciais brasileiras, em termos de governança de TIC. Além disso, uma abordagem para a implantação do modelo foi desenvolvida com o propósito de mitigar a complexidade e guiar a implantação do modelo proposto. PALAVRAS CHAVE: Governança de TIC; ITIL; COBIT; Modernização das Serventias Extrajudiciais.

ABSTRACT Brazil s public delegate services offices are involved in a collective modernization process whose main objective is to simplify and improve the effectiveness and efficiency of the services provision through the use of emerging management models and technologies in order to provide the services electronically. The modernization process relies heavily on Information and Communication Technologies (ICT) and therefore this work proposes an ICT governance model, based on the industry best practices frameworks ITIL and COBIT, produced to guide the development, deployment and the use of ICT by the modernization process. A study of the ICT management frameworks ITIL and COBIT was performed, along with the research of the modernization process documentation and academic resources. A survey with the ICT managers and CIO s involved in the modernization process was also carried out to determine the current level of ICT governance maturity and identify ICT management needs. The results of this work include the presentation of the data collected and the proposition of an ICT governance model developed and customized specifically to address the modernization process ICT governance needs. Moreover, an implementation approach was also developed to mitigate and guide the deployment of the proposed model. PALAVRAS CHAVE: ICT Governance; ITIL; COBIT; public services modernization

LISTA DE FIGURAS Figura 2-1 Relacionamento entre os envolvidos no processo de modernização 28 Figura 2-2 - A Organização virtual web. 33 Figura 2-3 - Modelo de gestão do processo de Modernização dos serviços registrais 37 Figura 2-4 Estrutura da CRSEC 41 Figura 2-5 Componentes da CRSEC 42 Figura 2-6 - Principais domínios do ITIL v.2 55 Figura 2-7 - Processo ITIL 58 Figura 2-8 - Estrutura e ciclo de vida do serviço do ITIL 60 Figura 2-9 - Etapas do ciclo de vida do serviço e CSI 62 Figura 2-10 - Princípio básico de funcionamento do COBIT 64 Figura 2-11 Domínios e processos do COBIT 65 Figura 3-1 Etapas e atividades da pesquisa 71 Figura 4-1 Funcionamento e componentes das CSEC 79 Figura 4-2 Distribuição das bases de dados e uso de aplicações transacionais 82 Figura 4-3 - Fluxo das informações entre a base de dados e aplicação de serviços 83 Figura 4-4 - Alinhamento das TIC à estratégia corporativa, na percepção dos 85 gestores Figura 4-5 Emprego de processos na gestão de TIC, segundo os gestores 86 Figura 4-6 - Adoção de novas soluções de TIC, na percepção dos gestores 87 Figura 4-7 - Uso de padrões nas atualizações de TIC, segundo os gestores 87 Figura 4-8 - Medição/Avaliação dos serviços de TIC, segundo os gestores 88 Figura 4-9 - O uso de SLAs na gestão atual de TIC, de acordo com os gestores 89 Figura 4-10 Gestão atual de TIC na percepção dos gestores 90 Figura 4-11 Relevância dos tópicos de gestão de TIC segundo o gestor estratégico 93 Figura 4-12 Relevância dos critérios de informação segundo o gestor estratégico 94

Figura 5-1 - Modelo de governança de TIC e o processo de modernização 104 Figura 5-2 - Portfólio e catálogo de serviços ITIL, dispostos através do ciclo de vida 106 do serviço. Figura 5-3 - Funções lógicas de TIC do ITIL 110 Figura 5-4 - Fluxo do processo de gestão de mudanças 118 Figura 5-5 certificação da obtenção de utilidade e garantia para obtenção de valor. 120 Figura 5-6 - Fluxo do processo de gestão e validação de testes do ITIL. 121 Figura 5-7 - Fluxograma detalhado de realização de testes do processo de gestão de 122 testes e validação Figura 5-8 - Interações chave entre os processos de gestão de mudanças e gestão da 125 configuração Figura 5-9 - Procedimentos para coleta de dados de monitoramento 130 Figura 5-10 - O uso de SLAs, OLAs e contratos pelo modelo de governança de TIC 133 Figura 5-11 - O processo de gestão de níveis de serviço do modelo de governança 134 de TIC Figura 5-12 - Procedimentos e base de dados de gestão dos contratos de 137 fornecedores Figura 5-13 - A função de service desk do modelo de governança de TIC 139 Figura 5-14 - Fluxograma de execução do processo de gestão de incidentes 144 Figura 5-15 - Fluxograma de execução do processo de gestão de problemas 147

LISTA DE QUADROS Quadro 2-1 - Princípios da CRSEC 38 Quadro 2-2 Critérios de Informação COBIT 67 Quadro 2-3 Modelo de maturidade do COBIT 68 Quadro 3-1 - Tópicos de gestão de TIC X processos COBIT 75 Quadro 4-1 - Processos COBIT X critérios de informação 95 Quadro 4-2 Processos COBIT mais relevantes 97 Quadro 5-1 - Objetivos de controle COBIT e tópicos ITIL do modelo de governança 98 de TIC Quadro 5-2 - Exemplo de catálogo de serviços 107

LISTA DE TABELAS Tabela 4-1 Tópicos X Processos COBIT, por relevância segundo o gestor estratégico Tabela 4-2 Processos primários COBIT dos critérios de informação mais relevantes para o gestor estratégico 93 96 Tabela 5-1 - Processos COBIT do modelo de governança de TIC 98 Tabela 5-2 - Processos ITIL do modelo de governança de TIC 103 Tabela 5-3 - Funções ITIL do modelo de governança de TIC 103 Tabela 5-4 - Os 7 Rs da mudança 117 Tabela 5-5 - Considerações do modelo de gestão das implementações e releases 118 Tabela 5-6 - Perguntas comuns do plano de implementação 123

LISTA DE ABREVIATURAS AC ACT AR ARISP ARPEN CAB CDT CI CIO CMDB CMS CMM CMMI CO COBIT COSO CNB CNSEC CRSEC CSEC Autoridade Certificadora Autoridade de Carimbo de Tempo Autoridade de Registro Associação do Registradores Imobiliários de São Paulo Associação dos Registradores de Pessoas Naturais do Estado de São Paulo Change Advisory committee ou Comitê de aprovação de mudanças Centro de Estudos e Distribuição de Títulos e Documentos Configuration Item ou Item de configuração Chief Information Officer Configuration Management Data Base ou banco de dados de gestão da configuração Configuration Management System ou sistema de gestão da configuração Capability Maturity Model Capability Maturity Model Integration Control Objective ou objetivo de controle Control Objectives for Information Technology Committee of Sponsoring Organizations of the Treadway Commission Colégio Notarial do Brasil Central Notarial de Serviços Eletrônicos Compartilhados Central Registral de Serviços Eletrônicos Compartilhados Centrais de Serviços Eletrônicos Compartilhados

DBA ECAB ERP IRIB ISACA IT ITIL LABGES LABSEC OGC OLA PSDE PSS-CD PSS-CT PST RFC ROI SCD SLA SLR SNMP SNR SOX Database Administrator ou Administrador de banco de dados Emergency Change Advisory committee ou Comitê de aprovação de mudanças emergenciais Enterprise Resource Planning ou Software de gestão empresarial Instituto de Registro Imobiliário do Brasil Information Systems Audit and Control Association Instalação Técnica Information Technology Infrastructure Library Laboratório de Tecnologias de Gestão Laboratório da Segurança em Computação Office of Government Commerce Operational Level Agreement ou Acordo de nível operacional Prestador de Serviços de Documento Eletrônico Prestador de Serviço de Suporte Certificado Digital Prestador de Serviço de Suporte Carimbo de Tempo Prestador de Serviço de Suporte Técnico Credenciado Request For Change ou Requisição de mudança Return Over Investment ou retorno sobre o investimento Supplier and Contract Database ou base de dados de fornecedores e contratos Service Level Agreement ou Acordo de nível de serviço Service Level Requirements ou Requisitos do nível de serviço Simple Network Monitoring Protocol ou protocolo de monitoramento de redes Serviços Notariais e de Registro Sarbanes-Oxley

SPOC SRP TCO TIC UDESC UML Single Point Of Contact ou ponto único de contato Serventias de Registro Público Total Cost of Ownership ou custo total de propriedade Tecnologia da Informação e Comunicação Universidade do Estado de Santa Catarina Unified Modeling Language ou Linguagem de modelagem unificada

SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO 17 1.1 TEMA E PROBLEMA DE PESQUISA 17 1.2 OBJETIVOS 20 1.2.1 Objetivo Geral 20 1.2.2 Objetivos específicos 20 1.3 JUSTIFICATIVA 21 1.4 ESTRUTURA DO TRABALHO 23 2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 25 2.1 AS SERVENTIAS EXTRAJUDICIAIS NO BRASIL 25 2.2 O PROCESSO DE MODERNIZAÇÃO DAS SERVENTIAS EXTRAJUDICIAIS 27 2.2.1 Organizações Virtuais 28 2.2.2 Serviços compartilhados 34 2.3 AS CENTRAIS DE SERVIÇOS ELETRÔNICOS COMPARTILHADOS 35 2.3.1 A CRSEC 36 2.3.2 Estrutura da CRSEC 39 2.4 GOVERNANÇA CORPORATIVA 43 2.4.1 COSO 45 2.4.2 Os Marcos regulatórios Sarbanes-Oxley e Basiléia II 46 2.4.3 Governança de TIC 47 2.5 AS TIC E A VANTAGEM COMPETITIVA 51 2.6 ITIL 53 2.6.1 Histórico e versões 53 2.6.2 Conceitos básicos 55 2.6.3 Estrutura do ITIL versão 3 59 2.7 COBIT 62 2.7.1 Estrutura 64 2.7.2 Os objetivos de controle COBIT 66 2.7.3 Os critérios de Informação COBIT 67 2.7.4 O modelo de maturidade COBIT 68 3 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS 70 4 APRESENTAÇÃO, ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DOS DADOS 78

4.1 FUNCIONAMENTO EMPÍRICO DAS CSEC 78 4.2 ESTADO ATUAL DA GOVERNANÇA DE TIC 84 4.3 A GOVERNANÇA DE TIC NA PERCEPÇÃO DO GESTOR ESTRATÉGICO 91 5 MODELO DE GOVERNANÇA DE TIC PROPOSTO 98 5.1 GESTÃO CORPORATIVA DE TIC 104 5.1.1 Planejamento estratégico de TIC 105 5.1.2 Funções de TIc 108 5.1.3 Gestão dos recursos de TIC 112 5.1.4 Gestão de mudanças 115 5.1.5 Gestão da segurança da informação e continuidade dos serviços de TIC 125 5.1.6 Monitoramento e avliação dos serviços e ativos de TIC 128 5.1.7 Treinamento dos clientes (internos e externos) 130 5.2 GESTÃO DOS FORNECEDORES E PARCEIROS 131 5.2.1 Definir e gerenciar os níveis de serviço (DS1) 132 5.2.2 Adquirir e manter software aplicativo (AI2) 135 5.2.3 Obter recursos de TI (AI5) e gerenciar serviços de terceiros (DS2) 136 5.3 CENTRO DE RESPOSTAS A INCIDENTES DO DOCUMENTO ELETRÔNICO 138 5.3.1 A função de service-desk 138 5.3.2 Gestão de incidentes e requisições do usuário 142 5.3.3 Gestão de problemas 145 5.3.4 Gestão de eventos 148 5.4 RECOMENDAÇÕES DE GESTÃO DE TIC ÀS SERVENTIAS EXTRAJUDICIAIS 149 6 CONCLUSÕES 152 6.1 TRABALHOS FUTUROS 154 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 156 ANEXOS 164