DIREITO AMBIENTAL CONCEITOS INICIAIS



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Disciplina: Gestão e Auditoria Ambiental 10 Período de Direito Material de Apoio DIREITO AMBIENTAL CONCEITOS INICIAIS Nas últimas três décadas, o meio ambiente vem sofrendo constantes alterações que podem influenciar nossas vidas, inclusive sob o ponto de vista econômico. Toda atividade humana tem alguma repercussão sobre o meio em que vivemos, e o acúmulo destes efeitos começou a causar prejuízos visíveis. O texto da Constituição Federal de 1988 prevê, em seu artigo 225, o direito a um meio ambiente ecologicamente equilibrado, prescrevendo uma séria de obrigações ao poder público e às pessoas físicas e jurídicas. Muitos profissionais acreditam que a legislação ambiental é um obstáculo ao desenvolvimento econômico. PRINCIPAIS PRINCÍPIOS DO DIREITO AMBIENTAL Princípio do Direito Humano Fundamental: o meio ambiente pertence a todos. Princípio Democrático: permite o controle por parte dos órgãos públicos e dos cidadãos. Ex: Ação Civil Pública. Princípio da Precaução: busca avaliar os efeitos e a viabilidade da implementação de determinado projeto que possa causar alguma implicação ambiental. Princípio da Prevenção: Sua aplicação se dá nos casos em que os impactos ambientais já são conhecidos, restando certo a obrigatoriedade do licenciamento ambiental e do estudo de impacto ambiental (EIA), estes uns dos principais instrumentos de proteção ao meio ambiente. Princípio da Responsabilidade: pessoa física ou jurídica, responde por suas ações ou omissões em prejuízo do meio ambiente, ficando sujeito a sanções cíveis, penais ou administrativas. Princípio do Poluidor Pagador: obriga quem poluiu a pagar pela poluição causada ou que pode ser causada. DEGRADAÇÃO AMBIENTAL não são todos os reflexos que são objeto de previsão legislativa, apenas os capazes de gerar dano ambiental, potencial ou efetivamente.

não é todo o dano ambiental que demanda responsabilidade jurídica, Detecta-se no Direito Ambiental, três esferas básicas de atuação, quais sejam: a preventiva, a reparatória e a repressiva. no direito ambiental brasileiro, prevalece a regra da responsabilidade objetiva, que prescinde de culpa, ou seja, para pleitear a reparação do dano, basta que o autor demonstre o nexo causal entre a conduta do réu e a lesão ao meio ambiente a ser protegido. A responsabilidade objetiva no direito ambiental age sob a modalidade do risco integral, ou seja, que não admite qualquer excludente de responsabilidade. IMPACTO AMBIENTAL IMPACTO AMBIENTAL é a alteração no meio ou em algum de seus componentes por determinada ação ou atividade. Ele avalia a consequente das ações contra o meio, para possibilitar a prevenção. PLANEJAMENTO E AVALIAÇÃO: Ocorre antes de se colocar em prática um projeto, seja ele público ou privado. Ex: local em que será implementado, qual o ramo de atividade, etc. Visa o desenvolvimento sustentável. Avaliar para planejar permite que desenvolvimento econômico e qualidade de vida possam estar caminhando juntas. ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL (EIA) - propõe que quatro pontos básicos sejam primeiramente entendidos, para que depois se faça um estudo e uma avaliação mais específica. São eles: 1 - Desenvolver uma compreensão daquilo que está sendo proposto, o que será feito e o tipo de material usado. 2 - Compreensão total do ambiente afetado. Que ambiente (biogeofísisco e/ou sócio-econômico) será modificado pela ação. 3 - Prever possíveis impactos no ambiente e quantificar as mudanças, projetando a proposta para o futuro. 4 - Divulgar os resultados do estudo para que possam ser utilizados no processo de tomada de decisão. É imprenscindível que o EIA seja feito por vários profissionais, de diferentes áreas, trabalhando em conjunto. Esta visão multidisciplinar é rica, para que o estudo seja feito de forma completa e de maneira competente, de modo a sanar todas as dúvidas e problemas. RELATÓRIO DE IMPACTO AMBIENTAL (RIMA) - é o relatório que reflete todas as conclusões apresentadas no EIA. Deve ser elaborado de forma

objetiva e possível de se compreender, ilustrado por mapas, quadros, gráficos, enfim, por todos os recursos de comunicação visual. Deve também respeitar o sigilo industrial (se este for solicitado) e pode ser acessível ao público. Para isso, deve constar no relatório: 1 - Objetivos e justificativas do projeto e sua relação com políticas setoriais e planos governamentais. 2 - Descrição e alternativas tecnológicas do projeto ( matéria prima, fontes de energia, resíduos etc.). 3 - Síntese dos diagnósticos ambientais da área de influência do projeto. 4 - Descrição dos prováveis impactos ambientais da implantação da atividade e dos métodos, técnicas e critérios usados para sua identificação. 5 - Caracterizar a futura qualidade ambiental da área, comparando as diferentes situações da implementação do projeto, bem como a possibilidade da não realização do mesmo. 6 - Descrição do efeito esperado das medidas mitigadoras em relação aos impactos negativos e o grau de alteração esperado. 7 - Programa de acompanhamento e monitoramento dos impactos. APLICAÇÃO DA PENA NO DIREITO AMBIENTAL LEI DE CRIMES AMBIENTAIS N 9605/1998 Na Lei de Crimes Ambientais, o art. 6º define que para a imposição e gradação da pena (a decisão da pena entre o mínimo e máximo previstos pra cada ilícito deve ser observada a gravidade do fato, os antecedentes do infrator e, também, sua situação econômica para os casos de multa. DAS PENALLIDADES ÀS PESSOAS FÍSICAS Além das multas e da prisão em casos excepcionais, as penas mais comuns aplicadas às pessoas físicas são as restritivas de direitos. São elas: Prestação de serviços à comunidade: A execução de tarefa gratuita está circunscrita a três locais: parques, jardins públicos e unidades de conservação. Em se tratando de leis ambientais, a lei não permite a prestação de serviços à comunidade em entidades assistenciais, hospitais, escolas, orfanatos, etc. Interdição temporária de direitos: engloba a proibição do condenado de contratar com o Poder Público, de receber incentivos fiscais ou quaisquer outros benefícios, de participar de licitações (por 5 anos para crime doloso e por 3 anos para culposo). Suspensão parcial ou total de atividades: A suspensão de atividades será aplicada quando houver desobediência à lei ambiental.

Prestação pecuniária: A prestação pecuniária é o pagamento à vitima ou entidade com fim social, de valor fixado pelo juiz, e não será inferior a um salário mínimo nem superior a trezentos e sessenta salários mínimos. Recolhimento domiciliar: No recolhimento domiciliar o condenado deve, sem vigilância, trabalhar ou exercer atividade autorizada, permanecido recolhido nos dias e horários de folga em residência ou moradia habitual, conforme estabelecido em sentença condenatória (art. 8º). DAS PENALIDADES À PESSOA JURÍDICA As penas para pessoas jurídicas (isolada, cumulativa ou alternativamente) são: Multa: pagamento de determinado valor em dinheiro. Interdição temporária de direitos, estabelecimento, obra ou atividade Suspensão parcial ou total de atividades Prestação de serviços à comunidade: custeio de programas e de projetos ambientais, execução de obras de recuperação de áreas degradadas, manutenção de espaços públicos e contribuições a entidades ambientais ou culturais públicas. As atividades são suspensas quando não estiverem obedecendo à leis e regulamentos referentes à proteção do meio ambiente. Por outro lado, as atividades são interditadas quando a obra, estabelecimento ou atividade estiver funcionando sem a devida autorização ou em desacordo com a concedida. O tempo de interdição e de suspensão é definido pelo juiz, não há critérios objetivos na lei. AÇÃO E PROCESSO PENAL O art. 26 define que nas infrações penais previstas na Lei, a ação penal é pública incondicionada. Significa dizer que, para sua instauração, basta a ocorrência do crime. A ação penal é proposta pelo Ministério Público. O art. 27 diz que a proposta de aplicação imediata de pena restritiva de direitos ou multa para crimes ambientais de menor potencial ofensivo (que são julagos pelos Juizados Especiais (Lei 9099/95) somente poderá ser formulada desde que tenha havido prévia composição (restauração) do dano ambiental, com exceção de comprovada impossibilidade. Entretanto, essa transação dependerá da reparação do dano causado e, sendo homologada pelo juiz, não resultará em condenação, reincidência, efeitos cíveis ou maus antecedentes. Também é possível suspender o processo de

forma a permitir a reparação do dano causado, salvo se referido dano for considerado irreparável. Se o laudo de constatação comprovar não ter sido completa a reparação, o prazo de suspensão do processo será prorrogado por um prazo máximo de 4 anos, acrescidos de mais um, havendo suspensão do prazo de prescrição. CONCLUSÃO: A legislação processual penal precisa ser aperfeiçoada para adequar-se às práticas delitivas em favor do meio ambiente. No entanto, pode-se concluir que o sistema processual encontra-se apto a permitir a responsabilização do autor de crimes ambientais, sendo que lacunas podem ser suprimidas pela analogia, além da interpretação extensiva e da aplicação dos princípios gerais de direito, de acordo com o Código de Processo Penal. SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL - ISO 14001

Qualquer que seja o conteúdo específico da política de uma organização, a ISO 14001 requer que: Seja apropriada à natureza, escala e impactos ambientais das atividades, produtos e serviços da organização. Inclua compromisso com melhorias contínuas. Inclua compromisso em cumprir a legislação, as regulamentações e outras exigências relevantes às quais a organização esteja submetida. Forneça um quadro contextual de trabalho para fixar e reavaliar os objetivos e alvos ambientais. Seja documentada, implementada, mantida e comunicada a todos os empregados. Esteja disponível ao público. ESTRATÉGIAS DE GESTÃO AMBIENTAL Comando e controle: conjunto de regulamentos e normas impostos pelo governo que têm por objetivo influenciar diretamente as atitudes do agente impactante, indica padrões a serem cumpridos e as formas de controlar os impactos causados. Econômica: a estratégia econômica visa, ou beneficiar o agente impactante que reduz os impactos, ou punir aquele que causa impactos negativos através de três formas de ação: - Transferências fiscais: Baseiam-se na adoção de algum tipo de recompensa financeira, pela introdução de controle ou tecnologias mais limpas, através de ajudas financeiras como: subsídios, ajuda fiscal, sistema de consignação, incentivo financeiro por conformidade. De outro lado, introduz algum pagamento por uma unidade de poluição gerada, ou impacto negativo, com o objetivo de forçar o agente impactante a buscar mecanismos de redução dos mesmos; serve de exemplo a aplicação de taxas e impostos tendo como base o princípio da responsabilidade ambiental. - Criação de mercados: Permite a compra e venda de direitos de poluição, ou de causar impactos ambientais. Baseia-se na criação de mercados artificiais, onde os agentes podem transacionar produtos, quotas ou licenças, por

exemplo: mercado de reciclados; mercado de seguros; licenças* negociáveis de poluição, mercado de créditos de seqüestro de carbono. (*) Nota: há 3 tipos principais de licenças negociáveis: 1) Bubbles - quando duas fontes estacionárias de poluição podem se reajustar, compensando o aumento da poluição de uma, pela diminuição da poluição de outra; 2) Offset - programas que permitem a entrada ou expansão de uma firma em zonas geográficas com a interdição de entrada. A nova firma, ou aquela que quer se expandir, compra o direito de poluir de uma firma existente; 3) Quotas programas que estabelecem um nível máximo de poluição ou produção de bens tóxicos e que podem ser comercializados. As estratégias econômicas devem recompensar e incentivar, continuamente, melhorias no campo ambiental, usar os mercados de forma mais efetiva para se atingir os Políticas de gestão ambiental objetivos ambientais, buscar menores custos efetivos para governo e empresas e mudar a ênfase da política e da prática ambiental para prevenção no lugar da correção. Vantagens: requisitos de informação são menores; criam incentivos para inovação; os custos marginais de controle entre firmas são igualados, o que leva à eficiência. Desvantagens: difícil de implementar se o problema ambiental é complexo; a incerteza leva à necessidade de ajuste no tempo, o que é complicado politicamente; pode causar problema político e econômico com transferência de recursos do setor privado para o governo. Auto-regulação: É a estratégia baseada na gestão ambiental sob responsabilidade do próprio agente impactante e controle, pelas forças de mercado, com as seguintes características: - Pressão da opinião pública sobre o agente impactante; - Pressão exercida por companhias de seguro; - Consumismo ambiental; - Acesso privilegiado a financiamentos. Macropolíticas com interface ambiental: São estratégias de desenvolvimento, como: desenvolvimento tecnológico, planejamento energético, planejamento regional e urbano, educação ambiental, etc. 1) Regulamentos e sanções: é o exemplo clássico de comando e controle, em que o Governo estabelece padrões, restringindo a quantidade e a qualidade da poluição ou do uso dos recursos naturais, fiscaliza o cumprimento desses

padrões e aplica sanções pelo descumprimento. Incluem-se nesse tipo os padrões de emissões, o licenciamento ambiental, as restrições ao uso do solo e as multas sobre vazamentos. 2) Taxas, impostos e cobranças pelo uso de um recurso natural ou pela emissão de poluentes. 3) Criação de mercado: o Governo estabelece um sistema de licenças (ou permissões) para o uso de um recurso natural, que são distribuídas ou leiloadas, e fiscaliza o seu cumprimento. Tais licenças podem ser comercializadas a preços de mercado. 4) Intervenção de demanda final: compreende os sistemas de divulgação ao consumidor, que interfere no mercado por meio de escolha e de rotulagem e selos ambientais. 5) Legislação da responsabilização: o poluidor ou o usuário do recurso é obrigado por lei a pagar às partes afetadas por quaisquer danos. 3.1 Tributação e subsídios (taxas, impostos, cobranças e subsídios). Subsídios: todas as formas de assistência financeira explícita a poluidores ou usuários de recursos naturais, como doações, empréstimo subsidiado, isenção de impostos, depreciação acelerada etc. para a proteção do meio ambiente. Taxas de emissão: consistem em pagamentos diretos baseados na medida ou estimativa da quantidade e qualidade de um poluente.. Taxas de uso: consistem em pagamentos pelo custo de serviços coletivos.. Taxas de produto: são aplicadas a produtos que causam poluição quer durante sua fabricação, consumo ou disposição (por exemplo, fertilizantes, pesticidas ou baterias), com o objetivo de modificar os preços relativos e financiar sistemas de coleta.. Impostos: são pagamentos ao governo geral, compulsórios e não retributivos, pelo uso de recursos naturais ou relacionados a poluição. São não retributivos no sentido de que os benefícios providos pelo governo geral aos contribuintes desses impostos normalmente não são proporcionais ao pagamento. O termo governo geral é definido como autoridades supranacionais, a administração central e as agências cujas operações estão sob controle efetivo, os governos estaduais e locais e suas administrações, os serviços de seguridade social e entidades governamentais autônomas, excluindo empresas públicas.. Multas por não-atendimento: são impostas sob a lei civil a poluidores que não cumprem os requisitos e as normas ambientais e de manejo de recursos naturais. Podem ser proporcionais a variáveis selecionadas, como o dano devido ao não-cumprimento, ao lucro relacionado aos custos de (não) cumprimento, etc.

. Royalties e outras formas de compensação pela exploração de recursos naturais: é um valor pago pelo empreendedor ao proprietário do recurso natural pelo direito de explorar e comercializar esse recurso; é uma compensação pelas externalidades geradas por essa exploração, incluindo a exaustão desses recursos. O ICMS ecológico, já aplicado em alguns Estados brasileiros, é outro exemplo de sucesso. O ICMS ecológico consiste na inclusão de critérios ambientais na repartição, aos Municípios, de recursos provenientes do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). Entre tais critérios, definidos em leis estaduais, figuram a conservação de espaços protegidos, iniciativas de saneamento e outras caracterizadas no conceito mais amplo do desenvolvimento sustentável. Os bons resultados são incontestáveis: o aumento da superfície de áreas protegidas, no Paraná, foi de 142,82%, até 1999, e em Minas Gerais, de 48%, até 1998. No que concerne à experiência mineira de estender o incentivo fiscal também para o saneamento básico, dos 16 milhões de habitantes do Estado, 3 milhões passaram a contar com disposição final adequada de lixo, com aterros sanitários e usinas de compostagem. Além desses exemplos, devem ser lembrados a inserção de parâmetros ecológicos na cobrança do ITR, a contribuição de intervenção no domínio econômico sobre a importação e a comercialização de petróleo e seus derivados, gás natural e seus derivados e álcool combustível (CIDE combustíveis), e o pagamento de royalties ou compensação financeira pela exploração de petróleo e gás natural e pela utilização de recursos hídricos para a geração de energia elétrica. Nos Estados Unidos, os fundos também se tornaram disponíveis por meio de isenção (parcial) de sanções impostas pela violação de leis ambientais. As sanções são reduzidas se o infrator conduz projetos suplementares em benefício do meio ambiente. ISO 14.001:2004 - SISTEMA DA GESTÃO AMBIENTAL Abaixo são apresentadas as principais normas que constituem a ISO série 14000: 14001 - SGA Requisitos com orientações para uso;

14004 - SGA - Diretrizes gerais sobre princípios, sistemas e técnicas de apoio; 14020 - Rotulagem ambiental - Princípios básicos; 14021 - Rotulagem ambiental - Termos e definições para aplicação específica; 14022 - Rotulagem ambiental - Simbologia para os rótulos; 14023 - Rotulagem ambiental - Testes e metodologias de verificação; 14031 - Avaliação da performance ambiental do sistema de gerenciamento; 14032 - Avaliação da performance ambiental dos sistema de operação; 14040 - Análise do ciclo de vida - Princípios gerais e prática; 14041 - Análise do ciclo de vida - Inventário; 14042 - Análise do ciclo de vida - Análise dos impactos; 14043 - Análise do ciclo de vida - Mitigação dos impactos; 14050 - Termos e definições; 14060 - Diretrizes de inclusão dos aspectos ambientais nas normas de produto; 14070 - Diretrizes para o estabelecimento de impostos ambientais. De grande importância é destacar a norma NBR ISO 19011:2002, a qual tem como objetivo fornecer orientações sobre os princípios de auditoria, gestão de programas de auditoria, realização de auditorias de sistema de gestão de qualidade e ambiental, e também orienta sobre a competência de auditores de sistema de auditores de sistema de gestão da qualidade ambiental. (NBR ISO 19011, 2002). 1. O que é? A ISO 14001:2004 é uma norma internacional, que estabelece as melhores práticas a serem adotadas na condução do Sistema da Gestão Ambiental da sua empresa. Trata-se de um modelo reconhecido em todo o mundo, permite estabelecer através de procedimentos operacionais e de monitoramento devidamente planejados, ações para promover a melhoria do desempenho ambiental e de atitudes voltadas para a prevenção da poluição gerada realização de seus produtos e serviços, assim como das atividades associadas a estes. 2. Quem se beneficia? A ISO 14001:2004 traz benefícios não somente para a empresa que implementa o Sistema da Gestão, mas também para Clientes,

colaboradores internos, fornecedores, investidores, vizinhos e a sociedade de uma forma geral, enfim, todas as partes interessadas. Os maiores benefícios são: melhor organização da empresa em relação ao tratamento do meio-ambiente; maior conhecimento preventivo da legislação pertinente, o que resulta em atuação antecipada e maior planejamento para atendimento, disciplina na execução das tarefas; estabelecimento de indicadores ambientais; ações preventivas constantes; melhor controle das emissões/resíduos gerados, visando desenvolver maior foco na origem dos mesmos; redução dos custos operacionais com a diminuição dos desperdícios; planos de melhorias com objetivos e metas ambientais; compromissos; e trabalho em equipe. 3. Quais as vantagens competitivas? A ISO 14001:2004 traz, como grande vantagem, a imagem da empresa junto aos Clientes, órgãos públicos e a Sociedade, não restrito somente ao mercado nacional e internacional, mas também demonstrando o compromisso ambiental e o que resulta em um grande diferencial estratégico com relação ao cuidado e preservação do meio-ambiente. O que podemos constatar atualmente com grande tendência de evolução, é a disposição crescente dos Consumidores e Clientes em adquirir produtos ou serviços de empresas ambientalmente corretas, ou seja, pró-ativas em relação à preservação do meio ambiente e no controle dos seus impactos ambientais. Sendo consideradas pelo mercado, como exemplo e referência. 4. Que fatores devem ser considerados para a implantação de um Sistema Gestão Ambiental (SGA) conforme a norma ISO 14001? A quantidade de aspectos ambientais significativos. A amplitude dos impactos ambientais considerados significativos. É muito importante, também, identificar o grau de adequação da empresa à legislação ambiental existente antes da implantação do SGA. 5. Quanto tempo demora a implantar um SGA conforme a ISO 14001? Além da preparação dos documentos relativos aos aspectos ambientais, devem-se considerar os investimentos e o tempo de instalação dos equipamentos para tratamento dos diversos tipos de efluentes ou para a adequação à legislação ambiental.

6. Quais os objetivos da ISO 14001? Definir a política ambiental da empresa e seu escopo. Atingir as metas estabelecidas na política ambiental referentes aos aspectos ambientais mais significativos. Propiciar a melhoria contínua do SGA através do aprimoramento dos processos que geram impactos ambientais. Cumprir os requisitos ambientais estabelecidos por entidades reguladoras. 7. Quais as principais vantagens de ter um SGA implantado conforme a ISO 14001? Eliminar custos de multas decorrentes do não cumprimento da legislação ambiental. Melhorar a imagem da empresa perante a comunidade local. Melhorar a imagem da empresa perante a comunidade internacional, quebrando barreiras para a exportação. Reduzir perdas de materiais, energia e de outros recursos. 8. Quais são as principais dificuldades da implantação? Realizar os investimentos e a instalação de equipamentos para adequar os impactos ambientais aos requisitos da legislação ambiental. Implantar sistemáticas para monitoramento e medição dos aspectos ambientais significativos. Preparar medidas para atender as contingências emergenciais. Capacitar representantes e profissionais responsáveis pelos processos que apresentam impactos ambientais mais significativos. Os principais estágios do Sistema de Gestão Ambiental (SGA) definidos pela NBR ISO 14.001 são: Comprometimento e política - a administração estabelece a política ambiental da empresa, que deve ser apropriada à natureza e escala dos impactos, comprometer-se com a melhoria contínua e com o atendimento à legislação, garantir o monitoramento e a comunicação com empregados e fornecedores e que esteja disponível ao público. Planejamento - a empresa define as atividades necessárias para a adequação ambiental através da identificação dos aspectos e impactos ambientais em relação aos requisitos legais, estabelece os objetivos, avalia alternativas, define

as metas e elabora os Programas de Gestão Ambiental (PGA), que são necessários para o alcance dos objetivos e metas ambientais que visam apoiar o cumprimento. Implementação - a empresa inicia o desenvolvimento do plano de ação, estabelecendo responsabilidades, procedimentos operacionais, desenvolvendo treinamentos, comunicação, documentação, controles operacionais e um plano de emergência. Avaliação - a empresa avalia através do monitoramento e medições dos indicadores ambientais que evidenciem que as metas estão sendo alcançadas. Deve ainda ser estabelecido um procedimento para registros das nãoconformidades e das respectivas ações corretivas e preventivas. Todo esse processo deve ser avaliado através de um programa de auditorias capaz de identificar se o SGA encontra-se em conformidade com o planejado para propor as readequações necessárias e melhorias necessárias e para informar a administração. Revisão - a alta administração da empresa deverá analisar criticamente o SGA, definindo as modificações necessárias à sua otimização e efetividade verificando se as metas ambientais propostas estão sendo alcançadas e se os PGAs estão sendo efetivamente implementados. O estágio de revisão conclui o ciclo de melhoria contínua. AUDITORIA AMBIENTAL Com o aumento das atenções em relação as questões ambientais, a Auditoria Ambiental antecipadamente, deve apresentar as soluções para as mudanças significativas que poderão afetar a imagem da empresa de uma forma negativa, sobretudo aquelas relacionadas ao mau andamento e desempenho do Sistema de Gestão Ambiental. Um papel muito importante no processo de averiguação continuado do Sistema de Gestão Ambiental é exercido pela Auditoria Ambiental, pois tem o trabalho de salvaguardar a imagem da empresa, pois possibilita com antecedência evitar possíveis danos que poderiam ser causados ao meio ambiente e ao mercado consumidor. A auditoria ambiental na visão de muitas organizações, não passa de uma perspectiva de atendimento legal e de uma abordagem estritamente técnica. Porém seu impacto de utilização vai muito além de um atendimento

legal, pois caracteriza uma preocupação incessante pela busca de melhores alternativas relacionadas aos insumos e produtos que se revelem menos agressivos ao meio ambiente. A grande vantagem das auditorias ambientais é que estas permitem que as empresas tenham maior cuidado com o processo de produção, identificando áreas de risco, apontando vantagens e desvantagens e encorajando melhorias continuas. Neste sentido as auditorias induzem ao uso de tecnologias limpas, a utilização prudente dos recursos disponíveis (matéria prima), lixo industrial e a identificação de perigos e riscos potenciais, ou seja, buscar uma harmonização entre natureza e meio ambiente. Conceito A auditoria ambiental pode ser definida como: um exame e/ou avaliação independente, relacionada a um determinado assunto, realizada por especialista no objeto de exame, que faça uso de julgamento profissional e comunique o resultado aos interessados (clientes). Ela pode ser restrita aos resultados de um dado domínio, ou mais ampla, abrangendo os aspectos operacionais, de decisão e de controle. È um instrumento de gestão que compreende uma avaliação sistemática, documentada, periódica e objetiva sobre a organização, a gestão e os equipamentos ambientais, visando auxiliar e resguardar o meio ambiente, facilitando a gestão do controle das práticas ambientais e avaliando a compatibilidade com as demais políticas da empresa. Tipos de Auditoria É possível estabelecer uma classificação relacionada às principais aplicações da auditoria ambiental: Auditoria privada utilizada como instrumento de uso interno das empresas; denominadas auditorias internas ou auditoria de primeira parte. Auditoria privada utilizada como instrumento de uso externo por terceiros interessados no desempenho ou nas condições ambientais das empresas e propriedades, tais como: investidores, compradores, instituições financeiras ou de seguros e a comunidade afetada por determinado empreendimento ou atividade. A auditoria externa é realizada, necessariamente, por auditores independentes externos à organização, sendo seus resultados avaliados por terceiros, como

organização de certificação, também conhecida como auditoria de segunda parte. Auditoria pública utilizada como instrumento de ações de controle pelo poder público, auditoria de terceira parte. Essa categoria é realizada pelas empresas, mas são conduzidas e determinadas por órgãos públicos que estabelecem os critérios e forma de sua execução. A auditoria pode se caracterizada também pela sua complexidade e conteúdo, sendo ela detalhada ou simplificada. A periodicidade pode diferenciar a auditoria se ela é permanente, cíclica ou descontinua. A quadro 1, refere o tipo de auditoria com a sua capacidade de avaliação. Quadro 1: Tipo da auditoria e sua proposta de avaliação:.

Vantagens Entre as vantagens da Auditoria Ambiental podem citar as seguintes: Identificação de passivos ambientais existentes potenciais; Minimização de conflitos com órgãos ambientais; Uniformização de práticas e procedimentos nas diversas unidades operacionais da empresa; Priorização de investimentos para eliminação das não conformidades mais graves; Avaliação de passivos ambientais da empresa; Redução de custos pelo controle de perdas de matéria-prima, minimização de resíduos e conservação de energia; Melhor posicionamento e imagem da empresa em mercados com fortes requisitos ambientais. Desvantagens Necessidade de recursos adicionais para financiar o programa de auditoria; Possibilidade de gastos inesperados com a correção de nãoconformidades detectadas pela auditoria ambiental; Indicação de falsa segurança quanto aos riscos ambientais, no caso de auditorias realizadas por auditores inexperientes e/ou não concluídas; Possibilidade de pressão de órgãos governamentais e grupos ambientais para apresentação dos resultados da auditoria. NBR ISO 19011:2002 Diretrizes para auditorias de sistema de gestão ambiental da qualidade e/ou ambiental sabendo da importância de auditorias como uma ferramenta de gestão para monitorar e verificar a eficácia da implementação da política da qualidade e/ou ambiental de uma organização, a norma NBR ISO 19011:2002 fornece orientações sobre a gestão de programas de auditoria, sobre a realização de auditorias internas ou externas. Auditorias têm uma parte essencial nas atividades de avaliação da conformidade, tais como certificação/registro externo e avaliação e acompanhamento da cadeia de fornecedores. Sua aplicação visa atingir um grande numero de usuários potenciais, incluindo auditores, organizações que implementam sistema de gestão da qualidade e/ou ambiental, organizações que precisam realizar auditoras de sistema de gestão

por razoes contratuais e organizações envolvidas em certificação ou treinamento de auditor, em certificação/registro de sistemas de gestão, em credenciamento ou em padronização na área de avaliação da conformidade. Visão geral das atividades típicas de auditoria, adaptado (NBR ISO 19011, 2002). Iniciar a auditoria Designar o líder da equipe da auditoria; Definir objetivos, escopo e critério da auditoria; Determinar a viabilidade da auditoria; Selecionar a equipe da auditoria; Estabelecer contato inicial com o auditado. Análise crítica de documentos Analisar criticamente documentos pertinentes ao sistema de gestão, incluindo registros, e determinar sua adequação com respeito ao critério da auditoria. Preparo das atividades da auditoria no local Preparar o plano de auditoria; Designar trabalho para a equipe de auditoria; Preparar documentos de trabalho. Conduzir as atividades da auditoria no local Conduzir a reunião de abertura; Comunicação durante a auditoria; Funções e responsabilidades de guias e observadores; Coletar e verificar informações; Gerar constatações da auditoria; Preparar conclusões da auditoria; Conduzir a reunião de encerramento. Preparar, aprovar e distribuir o relatório da auditoria Preparar o relatório de auditoria; Aprovar e distribuir o relatório de auditoria. Concluir a auditoria Concluir todas as atividades descritas no plano forem finalizadas; Após o relatório de auditoria aprovado for distribuído. Conduzir ações de acompanhamento de auditoria Quando ocorrer necessidade de ações corretivas, preventivas ou de melhoria, se aplicável.