Estruturas de Concreto Armado

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III - OBJETIVOS ESPECÍFICOS Estudar os elementos estruturais fundamentais lineares e de superfície submetidos a esforços normais e tangenciais, frente aos critérios de segurança adotados pelas Normas Brasileiras. Estudo do dimensionamento, verificação e detalhamento desses elementos, considerados os estados limites últimos e de utilização. Capacitar o aluno para desenvolver projetos estruturais correntes. Preparar o aluno para estudos de estruturas em concreto protendido.

IV - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Edifícios sem vigas: punção. Propriedades dos materiais componentes do concreto. Critérios de segurança. Valores característicos e de cálculo. Solicitações normais flexão simples. Princípios de estruturação. Flexão normal composta. Projeto de lajes, pilares curtos e esbeltos, vigas e arcabouço estrutural de edifícios. Flexão composta oblíqua. V - ESTRATÉGIA DE TRABALHO Recursos Audiovisuais. Visitas Técnicas. VI - AVALIAÇÃO O desempenho do aluno seráavaliado de acordo com o regulamento vigente na Universidade.

VII - BIBLIOGRAFIA Básica LEONHARDT, E. F. Construções de Concreto,Volumes 1, 2, 3, 4, 5 e 6, Editora Interciência, Rio de Janeiro,1990. PFEIL, W. Concreto Armado. Editora LTC, Rio de Janeiro, 2000. ROCHA, A. M.da, Novo Curso Prático de Concreto Armado,Editora Científica, Rio de Janeiro, 2000. CLIMACO, JOÃO CARLOS T. S. Estruturas de Concreto Armado, Editora Universidade de Brasília, Finatec, 2006. GRAZIANO, F. P. Projeto e Execução de Estruturas de Concreto Armado, Editora O Nome da Rosa, 2005. CARVALHO, R. C. e FILHO J. R. F. Cálculo e Detalhamento de Estruturas Usuais de Concreto Armado,Segundo a NBR: 6118/2003, Editora EDUFSCAR, 2007.

Complementar ARAÚJO, JoséM. Curso de Concreto Armado, Volumes 1, 2, 3 e 4, 3ª Edição, Editora Dunas, Rio Grande, 2010. BOTELHO, MANOEL H. C. Concreto Armado, Eu te Amo, Volumes 1 e 2, 4aEdição, Editora Edgard Blucher, São Paulo, 2006 -Normas: 6.118/2003 e 14.931/2003. FUSCO, P.B. Técnica de Armar Estruturas de Concreto Armado, Editora Guanabara Dois, 1995. BEER, F. P.; JOHNSTON, E. R; Resistência dos Materiais,São Paulo: McGraw Hill, 1996-2010. BRANCO, C. A. G. de M. Mecânica dos Materiais, Editora Calouste- Gulbelkian, Lisboa, 1995. MONTOYA, Jimenez et alli. Hormigón Armado, Barcelona: G.Gilli, 1994.

SUSSEKIND, JoséCarlos. Curso de Concreto Armado,Porto Alegre: Globo, 1983. REBELLO, YOPANAN C. P. Estruturas de Aço, Concreto e Madeira, Zigurate Editora, São Paulo, 2005. GIONGO, J. S.; Silva, C. R. Modelos de Bielas e Tirantes Aplicados a Estruturas de Concreto Armado, Editora EESC/USP, São Carlos, São Paulo, 2000. Apoio Norma ABNT NBR 6118; Norma ABNT NBR 6120; PINHEIRO, LibânioM. Apostila Fundamentos do Concreto e Projeto de Edifícios, USP São Carlos. Em: http://www.set.eesc.usp.br/mdidatico/concreto/textos/

Formas fundamentais dos Elementos Estruturais Elementos lineares: vigas, pilares e tirantes; Elementos de superfície: chapas (viga-parede), cascas e placas (lajes); Elementos de volume:blocos de fundação, sapatas e barragens. Lineares

Superfície

Volume Vínculos Os elementos estruturais mais os vínculos devem formar um conjunto estável, sendo os vínculos responsáveis por restringir os graus de liberdade de movimento da estrutura.

Apoio do 1ºgênero Apoio do 2ºgênero

Apoio do 3ºgênero ou engaste Tipos de Cargas Aplicadas Carregamento:qualquer influência que causa forças ou deformações em uma estrutura. Tipos de carregamentos: Concentrado; Distribuído por metro (linear); Distribuído por metro quadrado (superfície).

Carregamento concentrado Representa uma força aplicada em um único ponto da estrutura. Esta ação pode ser representada por uma força porque a ação que atua na estrutura (viga, laje, pilar, etc.) o faz em uma pequena área em relação ao elemento. Fazendo uma analogia, podemos dizer que uma bacia cheia de água sobre uma mesa exerce uma força concentrada sobre o tampo desta mesa.

Agora, esta mesma bacia cheia de água sobre um banquinho não exerce uma força concentrada no meio do banquinho, émais apropriada a representação de carga distribuída sobre a área. Portanto, um carregamento concentrado éa representação de uma ação sobre uma área reduzida. UNIDADE: kn, tfe kgf.

Carregamento linear/m Representa uma força distribuída sobre uma linha da estrutura. Esta ação não pode ser representada apenas por uma força concentrada porque a ação atua ao longo de uma direção sobre o elemento (viga, laje, pilar, etc.). Fazendo uma analogia com nosso cotidiano, podemos dizer que se colocássemos uma série de livros sobre a mesma mesa anterior ao longo do comprimento bem no meio da mesa, os livros exerceriam uma força (seus pesos) distribuída ao longo do comprimento. Portanto, um carregamento distribuído por metro éa representação de uma ação sobre uma linha contínua. UNIDADE: kn/m, tf/m, kgf/m.

Carregamento distribuído na superfície/m² Representa uma força distribuída sobre área substancial da estrutura. Analogia: Se colocássemos um tampo de granito ou mármore sobre uma mesa, ocupando quase toda a área da mesa, o peso do tampo exerceria uma força distribuída sobre a área de contato.

Portanto, um carregamento distribuído por metro quadrado éa representação de uma ação sobre uma área. UNIDADE: kn/m2,kgf/m2,tf/m2.

Peso-próprio Os elementos estruturais têm o peso que deve ser considerado na definição dos carregamentos atuantes em uma estrutura. Este peso, definido como peso-próprio éfunção do peso específico do material em questão. Mais pesos específicos na NBR 6120 - Cargas para o cálculo de estruturas de edificações

Peso específico

Peso-próprio de lajes

Peso-próprio de vigas

Peso-próprio de pilares

Peso-próprio de alvenarias